Volume 1

Capítulo 5.4: Os normies querem um Campeonato

Com os olhos fechados eu escutei um estrondo na mesa e me assustei, quando eu abri os meus olhos Anna estava levantada com suas duas mãos sobre a mesa, seu rosto estava extremamente corado e ela estava puta.

— Vamos lá, vai ser rapidinho! — Anna começou a caminhar na minha direção.

— Anna, não! Vocês não acham melhor eu só esquecer que essa conversa aconteceu?

— Não, vai Arthur! deixa de ser chato, vai ser rapidinho.

Deixa de ser chato, como é que é?! Sai você décima de mim garota!

Anna e eu estávamos em uma luta de dedos entrelaçados e braços para o alto, eu empurrava Anna para longe e ela empurrava de volta.

Droga de onde ela tirou essa força nos braços?

— Vamos lá Arthur, essa vai ser a sua única oportunidade de ter uma princesa como Lucy grudada no seu pescoço. — Anna se jogou em cima do meu ombro e começou a cochichar no meu ouvido, sua voz era suave como o mar.

Nesse momento, eu olhei para Lucy com meu rosto corado.

— Olha só para ela, sentadinha ali, assim como um lobo só esperando para atacar.

As bochechas de Lucy estavam rosadas e seus olhos estavam afiados. Provavelmente ela estava tentando decifrar o que Anna estava cochichando no meu ouvido, naquele momento Lucy parecia uma boneca comportada.

— Viu?! — Anna voltou o seu corpo para frente e estávamos muito próximos, eu conseguia sentir sua respiração e ouvir um pouco do seu coração. Eu paralisei olhando para ela, e então inadvertidamente, eu olhei para os finos lábios morenos de Anna e suspirei.

Então ela percebeu, eu percebi, e Anna tirou o seu corpo de cima de mim como se estivesse desviando de um tiro a queima roupa, em seguida com uma das mãos na boca ela deu um soco extremamente pesado no meu braço.

— Aí!!

— Se controle.

Mas eu estou me controlando, droga!

Eu coloquei a minha mão no meu braço acertado e me curvei de dor, eu estava mostrando uma expressão de escárnio para Anna. Depois de tudo eu olhei para Lucy, meio de canto de olho e ela ainda estava lá, quieta, observando.

— Uhg... — Eu limpei a minha garganta, e arrumando o meu uniforme, me endireitei na cadeira e puxei ela para frente. Sim! Agora eu estava pronto.

Anna olhou para Lucy, então a boneca se levantou e começou a caminhar até mim.

— Feche os olhos — sussurrou Anna.

— Ehhhh!! — Incitei Anna olhando para ela com uma expressão de delinquente.

— Hm, feche os olhos se você não quiser morrer — ela disse com uma expressão gentil no rosto. Eu apenas engoli seco e baixei minha cabeça.

Eu sentia as duas se aproximando de mim aos poucos, Anna e Lucy colocaram os seus dedos na minha nuca e foram subindo. Eu sentia os seus dedos separando os fios do meu cabelo do centro. As garotas se aproximaram do meu cabelo, e então estava quase acabando, quando eu senti a respiração de Lucy e Anna em mim, juntei minhas duas mãos e comecei a orar.

Deus, eu nunca te pedi nada, apenas me dê o controle de não ficar duro, por favor...

— Eu estou fedendo? — Eu perguntei. Ultimamente muitas pessoas andam me cheirando.

— Pelo contrário... — falou Anna.

— Você está muito cheiroso. — Completou Lucy.

— Mas...

— É um cheiro de mulher.

— EHHHH!!!

Eu incitei Lucy e Anna, virando para olhá-las, mas elas estavam fazendo uma expressão de deboche bem assustadora, elas estavam me olhando como se eu fosse um Putelo que ficasse com todas.

— Eh, vocês estão brincando, não estão? — Me levantei e comecei a me cheirar desesperadamente.

— Não é você, é o seu cabelo — Lucy falou com extremo desprezo em sua voz.

— É?! — Eu olhei para Lucy e ela estava me olhando com um olhar de desconfiança.

— Por favor, não me olhei assim. Por que você está me olhando assim?

— Eu não sei, me diz você — Lucy falou, com indiferença. O olhar de Lucy estava perfurando a minha alma, por favor Lucy pare.

— O que foi? — Olhei para Anna e ela estava extremamente séria. Anna estava na clássica posição de pensadora, ela estava olhando para o meu cabelo mexendo sua cabeça de um lado para o outro, acho que ela estava tentando decidir como iria me ofender.

— Hm, você trocou o seu shampoo recentemente? — Anna perguntou.

— Sim! Mas... como você chegou nessa conclusão?

— Calado. Aí está o problema, você está usando um... Shampoo feminino. — Anna rodopiou no próprio eixo e me apresentou sua conclusão com um sinal de positivo bem na minha cara.

— O que!! Isso é impossível.

— Ahh, deve ser isso mesmo — Lucy falou, eu olhei para ela e Lucy ainda estava fazendo aquela expressão de deboche, só que agora ela piscava os olhos para mim.

POR FAVOR LUCY!! PARE!!!

— Se você não acredita, sinta por você mesmo.

O que?

Com “o que” ainda em minha mente, Anna foi até o centro da sala e jogou o seu cabelo negro para trás. Lucy deu uma última olha em mim e se dirigiu ao centro da sala fazendo o mesmo movimento que Anna. Agora eu estava vendo as costas das duas e algumas coisas a mais. Por alguma conspiração do destino as duas tinham a mesma altura e de costas até parecem irmãs de pais diferentes, apesar de Anna parecer um pouco maior atrás.

Eu respirei fundo e soltei o ar dos meus pulmões.

Então comecei a caminhar até às garotas. Eu me inclinei para frente e comecei a colocar os meus dedos sobre o cabelo de Anna, os meus dedos correram pelas mechas pretas de seu cabelo até checarem em seu pescoço, eu afastei as mechas de escuridão e aproximei o meu nariz do seu pescoço, quando eu senti a fragrância Anna tremeu.

A fragrância era suave como o vento, era como se eu me sentisse suave e Leve.

Fui até Lucy e fiz o mesmo processo, escorreguei os meus dedos pelo mar de fogo até que chegassem em seu pescoço, depois afastei as mechas brilhantes até o seu ombro e comecei a me aproximei lentamente, quando meu nariz chegou em uma distância do seu pescoço Lucy estremeceu, eu podia ver suas orelhas ficando vermelhas e brilhantes. Quando eu senti o aroma da fragrância, ela era leve, assim como a de Anna, mas tinha algo diferente. Eu senti o cheiro de Lucy novamente, Lucy apenas fechou os olhos.

O cheiro que eu sentia em Lucy era mais forte, ele era mais denso, mais incorporado. Espera um pouco... Isso é pérola Negra? Esse é um cheiro que estou acostumado a sentir.

Eu voltei ao pescoço de Anna para sentir o aroma novamente, e esse é “Pérolas Negras”. Para um amador a diferença pode ser apenas de dois SS, mas para o meu perfume feminino favorito, eu sei bem a diferença. Anna gosta de um estilo mais leve e clássico, a era antiga da pérola Negra. Já Lucy gosta de um estilo mais presencial um aroma mais forte e presente, um que faça as pessoas se lembrarei de você, a era mais atual das pérolas Negras.

Como eu disse antes... Sendo eu o único homem da minha casa, eu convivo com diversões aromas, então eu costumo apreciar os que eu gosto.

— Pérolas Negras... — Eu deixei um dos meus pensamentos escapar.

— Ei... Esse não é o nosso Shampoo, é o nosso perfume e... Ninguém disse que você podia provar duas vezes.

Quando Anna falou, eu abri os meus olhos lentamente e quando estavam completamente abertos, Anna e Lucy estavam olhando por cima de seus ombros para mim, os olhos delas brilhavam como diamantes, seus rostos estavam levemente corados.

Eu ouvia a respiração irregular delas e elas ouviam a minha. O meu coração disparou, meu coração... estava tocando uma música tão alta que se parecemos de respirar... Elas escutariam os meus verdadeiros sentimentos... Essas mulheres.

Eu fiquei sem fôlego diante delas.

Então, aporta da biblioteca se abriu e do além porta, fios dourados estavam invadindo a sala e a presença de um carrasco surgia junto.

Beatriz Sensei!

Eu paralisei. Beatriz estava entrando pela porta e olhava diretamente para nós, ou melhor, ela olhava para mim. Vendo a posição perigosa em que eu estava, Beatriz apenas soltou um suspiro.

— Arthur...

— Hiii!! — ela falou e eu estremeci.

— Eu confiei em você.

— Espera, não é o que você está pensando — Beatriz falava calmamente enquanto desabotoava as mangas de sua camisa social, e isso me assustava para caralho.

— Eu confiei essas belas garotas a você, eu nunca disse que você poderia se aproveitar delas.

— Espera, eu não me aproveitei, Ha-ha. Você acha mesmo que um ninguém como eu poderia mexer com duas garotas como elas?

— Hm, isso é verdade... — Com essas palavras Beatriz ficou desinteressada em mim.

Nossa isso foi tão fácil, eu não sabia que Beatriz-sensei tinha tão pouca fé em mim, agora eu estou seriamente triste.

— Ah! — Beatriz se virou para confirmar com as garotas, mas infelizmente, ela testemunhou uma cena um tanto duvidosa.

As garotas estão com suas cabeças baixas e seus rostos corados e para piorar, seus olhos estavam brilhando de ciúmes.

Espera... Eu mexi com elas? Isso realmente mexeu com elas?

Eu fiquei atônito, eu não sabia o que dizer, mas acho que a resposta estava no rosto delas e eu não conseguia enxergar.

Beatriz voltou sua atenção para mim.

— Tudo bem, eu aceito ser punido. — Eu disse com a minha cabeça baixa e braços juntos do corpo.

— Arthur... Eu vou te transformar em um ninguém — dito isso, Beatriz-sensei assumiu uma posição de luta selvagem e eu... Eu apenas absorvi a sua selvageria.

Saindo do colégio com muitas dores no pescoço e no corpo, eu havia sido punido. Por quê?

O porquê eu não sei, mas de uma coisa eu sei, aquelas garotas estavam estranhas. Eu não mexi com elas, o coração delas não acelerou como o meu.

Um rosto corado não significa paixão, um coração acelerado não significa amor.

Elas estavam mentindo? Eu não sei dizer, mas já vi o que uma garota moderna é capais de fazer, ocultar seus próprios sentimentos, deturpar a sua mente, enganar o seu coração e manipular os seus sentimentos mais profundos.

Eu já senti na pele o que isso significa.

Voltando para casa, essa certa pessoa me mandou mensagem pelo ZIPER, um app de mensagens um tanto quanto desagradável, quando se têm muitos contatos. Eu entrei no seu número e cheguei o DDD. Eu queria saber se não era um Spam de alguma operadora telefônica, ou um presidiário pedindo resgate, as vesses isso acontece, mas esse não era o caso.

Eu não conseguia ver a foto do perfil até que respondesse a mensagem, normalmente eu apenas bloquearia o número e o ignoraria completamente, mas por algum motivo... Eu respondi.

[Olá]

{Oi} — respondi.

...

Um silêncio aconteceu em seguida.

[Esse é o número do “Arthur Miguel William Sarkt”?]

O meu nome completo! Poucas pessoas sabem o meu nome completo e com poucas, eu estou querendo dizer estritamente membros da minha família, nem mesmo Beatriz-Sensei deve saber, o nome é tão grande que foi pedido para ser encurtado na lista de chamada do colégio, apenas Arthur William foi incluído.

{Sim, esse sou eu. Mas quem está perguntando?}

[Ah! ainda bem, eu apenas errei o seu número três vezes, Ha-ha-ha]

Eu cheguei em casa e me sentei no sofá largando aminha bolsa no chão, e olhando as mensagens mais uma vês, eu apenas levantei a minha sobrancelha com desconfiança quando fiz.

[Podemos nos encontrar?]

[Eu queria ver você de novo.]

Lendo a mensagem de novo, eu ri cinicamente. Quem é você droga... E por que está sendo tão caloroso? Não a nada de engraçado e por que você não respondeu a minha pergunta?

De qualquer forma eu preciso me arrumar.

Me levantei e fui tomar um banho, daqui alguns minutos eu precisaria estar no meu treino de boxe, mas as mensagens continuaram.

[Podemos nos encontrar???]

{Eu queria ver você de novo????]

{Quem está falando?}

{Como você sabe o meu nome?}

Eu me vestir esperando a resposta, então coloquei uma Camiseta Azul Capri e um Short compressão 2 em 1 preto, e por fim um tênis e um boné, ambos pretos. Saindo de casa às duas em ponto e chegando no treino as duas e vinte. Comecei o meu aquecimento com a Corda e depois organizei as Ataduras nas mãos, as Luvas foram postas em seguida e enquanto eu treinava no saco de Boxe, as mensagens continuavam na minha cabeça.

[Ha-ha-ha.]

[Você não se lembra de mim?]

[Miguel eu não mudei tanto assim.]

“Miguel” só a minha mãe me chama assim.

Eu senti um frio no estômago, quando o indivíduo disse o meu segundo nome, imediatamente subi os meus olhos para o canto direito do ZIPER e cliquei em aceitar, aceitando o número, a foto finalmente tinha aparecido.

Eu fiquei paralisado e assustado. A pessoa era uma garota de cabelos loiros longos, seus olhos eram brilhantes esferas caramelo e seus lábios eram um morango bem vermelho, ela tinha um metro e cinquenta e amava frutas cítricas, seu gosto musical era Rok e Pop e sua cor favorita era o vermelho.

Você pode pensar como eu sei de todas essas coisas, o motivo é que essa garota loira dos olhos caramelo é a minha ex-namorada, Jhennneffer Beatriz a garota que destruiu a minha confiança nas pessoas.

Havia se passado três meses desde que nós estávamos separamos.

Uma lágrima escorregou pelo meu rosto paralisado, eu a sequei rapidamente com uma das luvas, então com as mensagens ainda em minha mente, eu estreitei os meus dentes de raiva e naquele momento, eu não estava mais treinando, agora estava apenas descontando a minha raiva e rancor no saco de Boxe, eu estava apenas o socando com todas as minhas forças, eu estava despejando tudo que eu sentia naquilo.

{O que você quer?}

{Como você conseguiu o meu número?}

[Ah, o seu número, ha-ha-ha.]

[Adivinha...]

[Foi por aproximação!]

Mentira não existe essa coisa de aproximação e eu troquei o meu número de telefone e celular, isso é impossível. E para piorar ela está fazendo como sempre fez, ignorando as mensagens importantes e respondem só as que ela quer.

Responda as minhas perguntas corretamente, DROGA!!

{Não existe isso de aproximação, como você conseguiu???}

[Hm.]

[Tá bom, você me pegou.]

[Eu peguei com a sua mãe]

Eu entrei em choque.

[Eu me encontrei com ela em uma estação de trem por acaso.]

Minha mãe não sabe que nossa relação foi um erro, por isso, deve ter entregado o número inocentemente. Eu não consigo nem acreditar que ela se encontrou com a minha mãe, eu apenas estava com vontade de gritar.

{Eu não quero me encontrar com você.}

{Apenas esqueça que tivemos essa conversa.}

JAB!

ESQUIVA!

CRUZADO!

ESQUIVA! – ESQUIVA!

Eu estava treinando golpes com o meu instrutor, mas aquelas mensagens não saiam da minha cabeça.

[Por favor eu quero conversar com você.]

Quanto mais eu me lembrava das mensagens, mais o meu treinador aumentava o ritmo e mais inconsistente eu ficava.

ESQUIVA!

CRUZADO!

JAB!

ESQUIVA! – ESQUIVA!

JAB!

{Eu não quero conversar com você.}

[Por favor Arthur, eu quero me desculpar com você.]

{Eu não quero as suas desculpas.}

JAB!

ESQUIVA

STOP!

Eu estava em um transe, a cada comando dado eu lançava um golpe descontrolado, a cada sequência de três, eu errava dóis e a cada sequência de quatro eu errava três. Meu treinador segurou as minhas mãos juntas para baixo, então eu parei com a minha cabeça baixa, eu estava perdido nos meus pensamentos.

O treinador me olhava com seriedade.

— Hm, você não está aqui hoje... Sua mente está em outro lugar. Nós terminamos por aqui. Vá correr um pouco, isso vai te fazer bem.

Meu treinador soltou minhas mãos, então eu me afastei com um passo para trás, acenei com a cabeça e desci do tapete de treino. Eu organizei minhas bandagens e guardei elas no armário junto com minhas luvas, pequei os meus tênis e os calcei, coloquei o meu boné em minha cabeça e sai da academia.

As mensagens continuavam na minha cabeça, então como meu treinador pediu, eu comecei a correr.

[Por favor, eu quero me desculpar da maneira certa com você.]

{Não precisa, você já falou tudo que tinha para falar naquele dia...}

{Você lembra, não é??}

{“Eu não amo você”, foi o que você disse.}

{Não a nada mais certo que isso.}

[Eu sei mais...]

[Arthur, talvez eu tenha me enganado...]

Finas gotas de chuva começaram cair do  céu, enquanto estreitava os meus dentes com angústia e aumentava a velocidade da minha corrida, eu podia sentir as pequenas gotas escorrendo pelo meu rosto, a sensação era gelada, mas eu não me importava, porque eu gosto dessa sensação, fria e suave.

Por que ela disse isso? Eu não sei.

O que ela quer dizer com “talvez eu tenha me enganado” Eu não sei...

Ela está apenas tentando destorcer a minha mente e confundir os meus sentimentos.

As mensagens continuaram.

[Talvez eu tenha errado, sobre o que eu sinto por você.]

[Já se passou um mês que estamos separados e eu só penso em você.]

Já se passaram três meses desde que estamos separados e, eu não sei o que eu sinto por você.

Eu estreitei ainda mais os meus dentes e acelerei ainda mais a minha corrida, os pingos de chova gelada, agora se chocavam violentamente conta o meu rosto. Eu estava com raiva, ódio e rancor, era esses sentimentos que eu deveria mostrar para ela? Era isso que eu realmente sentia?

Eu queria gritar.

[Por favor Arthur, vamos nos ver.]

[Eu quero ver você.]

[Eu quero ter você.]

[Eu quero amar você de novo...]

Correndo na chova com as gotas gélidas no meu rosto, dentes serrados, punhos fechados, minhas lágrimas se misturavam com as gotas da chova. Então eu gritei, eu gritei com todas as minhas forças, eu queria que o mundo ouvisse minha dor, eu queria que todos ouvissem a minha dor... a dor que eu mesmo não sabia que tinha.


 

Autor: Não se preocupem amigos, é uma chave aleatória

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