Masmorra do Desejo Brasileira

Autor(a): Alonso Allen & Zunnichi


Volume Único

Capítulo 23: Na Boca do Inferno

 

Os aventureiros adentraram pela porta da frente, recepcionados por um par de guardas de armadura negra. Alexsander deu um passo em frente e revelou seu pergaminho surrado com a permissão para a entrada.

— Esperem um momento — disse um dos guardas, pondo um par de luvas de pedra no canto da entrada.

As mãos dele entraram por um buraco atrás de si, que ficaram completamente submersas em lava. Do outro lado, ele encostou num botão escondido por essa torrente vermelha, e as portas abriram. Um ar quente atingiu todos, era pior que o deserto onde atravessaram por dias.

Alexsander acenou com a cabeça e o time adentrou a masmorra. Adereços metálicos e peças de vidro fosco davam vistas surreais de dentro do vulcão, com uma piscina de magma abaixo de seus pés e bolhas de vento quente.

Ariollo não estava à vista, tendo pego um caminho completamente diferente quando os outros se depararam com a entrada. De qualquer forma, eles preferiram não se meter nos assuntos daquele senhor, pois já bastava a cota de estranhezas que viram mais cedo.

De qualquer forma, a estrutura da masmorra não se alterou. Os corredores feitos de vidro fosco continuaram, por vezes alargando e por outras se transformando num largo labirinto de paredes duras e escuras. 

As armadilhas também ficaram progressivamente mais difíceis conforme eles andaram pela masmorra, e para o desprazer de Minerva, era ainda mais complicado decifrá-las. Quando uma linha aparecia no caminho, não sabia definir se aquilo acionaria uma bola de fogo vinda do teto ou um chão falso, o que o obrigou a se jogar em situações cada vez mais perigosas.

Uma vez, até, ele quase caiu dentro da piscina de lava para tomar um agradável banho de fogo. Sorte a sua que Alexsander e Lohan — este por sinal era o que achava mais estranho ser tão forte — o seguraram antes que despencasse para a morte.

Após muito andarem pelos corredores, depararam-se com uma pequena sala onde o calor se apaziguava e havia quarto o bastante para se sentarem um pouco. Todos estavam suados, especialmente o líder, que ainda usava aquela roupa larga e espalhafatosa de nobre.

Se duvidasse, daria para cozir comida dentro naquele traje. Enquanto os demais descansavam, seus olhos pararam em Barbara. Ela não interagia com os demais, na verdade, parecia atenta a outra coisa, andando em direção ao canto da sala.

— Ei, o que você tá fazendo aí? — perguntou, o pescoço girando quase igual a uma criatura possessa.

— Nada, só vi uma coisa interessante aqui e… 

Uma estranha onda de poder irradiou daquele canto que Barbara mexia. O corpo dela foi tomado por um brilho repentino, que rasgou suas roupas em pedaços e causou um grandíssimo estardalhaço em todos na equipe, em especial Minerva, que não soube como reagir a repentina mudança de aparência da necromante.

A pele dela ficou exposta, seu manto negro se transformou em fiapos que mal cobriam alguma coisa, ocasionando numa gargalhada extremamente sádica de Alice. 

— HAHAHAHAHA! Olha pra ela!!

Inesperado tanto da parte de Alice quanto por todos, imediatamente Alexsander interveio usando seu manto para esconder a vista, também ficando de costas para que Minerva parasse de comê-la com os olhos. Enquanto isso, uma elfa confusa ficou estirada no chão, observando aquilo num misto de curiosidade e dúvida.

— Me dê isso logo! — Barbara puxou a capa para se cobrir completamente, as bochechas se coraram e sua vergonha nunca foi tão grande. — Pare de me olhar e de rir, sua freira impura maldita! 

Alice não conseguia parar, pela primeira vez tendo entrado numa crise de riso forte. Chegou a ser algo muito fora de sua personalidade, mas poderia ser que sua dose de raiva extra para como a necromante fez com que mudasse um pouco suas atitudes. Jogado no canto da sala, ela avistou aquela coisa novamente, um novo manto que serveria para esconder suas vergonhas.

 

————————————————————

Manto Sombrio de Nekroth

 

Uma criação única e poderosa, tecida por arquimagos sombrios a mando do Lorde dos Mortos. 

Aumenta +10 pontos de inteligência

 

Subserviência Sombria 

Esta habilidade permite ao usuário um controle rígido sobre mortos-vivos menores. Ao ativar um selo mágico incorporado ao manto, o necromante pode comandar livremente zumbis e esqueletos de baixa estirpe ao seu redor. Este controle é limitado a criaturas de menor poder, mas oferece ao usuário uma horda móvel e obediente.

————————————————————

 

Ela o vestiu aproveitando a barreira entre os demais, o tecido era negro como a noite e um capuz pendia para trás, junto de listras douradas que corriam pelos braços e barras da vestimenta. Era agradável e leve, um pouco menos expositor que seu traje anterior.

————————————————————

A entidade Lorde dos Mortos-Vivos Nekroth lhe enviou uma mensagem.

Para uma serva comprometida. Despida de santidade, em profanação agora vestida.

————————————————————

 

“Poderia ter sido um pouco menos caótico… ainda assim, obrigada, ô divindade dos mortos-vivos!”

Um pouco mais confiante de si, ela tirou a barreira do meio e revelou sua nova armadura, agora tão nova quanto ela mesma. Alice fez uma carranca feia e bufou, seus olhos brilharam numa reação sublime de ira em direção ao necromante.

— É ainda pior que a anterior…

— Só não pior que sua armadura da qual não demonstra nada de sua feminilidade, Alice — provocou, lançando um enorme sorriso debochado. — Está usando isso há tanto tempo que deve ter esquecido as medidas do próprio corpo!

— O-o que?! Como você ousa…!

— Ora, nem tente contra-argumentar. É claro que você não entenderia, nem mesmo se passasse milhares de anos presa dentro dessa armadura.

Outra tempestade de raiva. Duas mulheres estavam prestes a trocar bofetadas, e como Minerva ficou um pouco imerso nesse caos, ele não prestou atenção em Lohan e Alexsander afastando-se do grupo com um pequeno conjunto de gizes nos dedos.

Eles desenharam um breve mapa de onde passaram, e a elfinha fez seu cérebro quebrar para desvendar onde deveriam ir. As outras masmorras possuíam diversos monstros e criaturas por aí, mas esse não tinha nada além de armadilhas. 

Até uma antiga cidade dos anões coberta em gelo foi capaz de abrigar monstros e máquinas para protegê-la, diferente desse lugar, que não entregava sua história e muito menos uma forma de chegarem à sala do chefe. 

— O que você acha? — Lohan jogou a pergunta ao líder.

— Para ter tantas armadilhas, alguma coisa deve estar sendo protegida. Se também julgarmos a velhice de algumas delas, pode-se dizer que ninguém visita esse lugar há bastante tempo, e duvido muito que os guardas e funcionários que cuidam desses monumentos renovariam as armadilhas para matar novos aventureiros.

— Concordo, no entanto isso é um mistério. Sinto que estamos andando sem muito destino aparente, como se a masmorra não tivesse sido criada para pessoas se aventurarem.

Criada para pessoas se aventurarem… As palavras ressoaram na cabeça de Alexsander, que voltou a analisar a planta da masmorra. De acordo com as experiências anteriores, não fazia o menor sentido. A primeira masmorra era uma teia de túneis e cavernas, a segunda uma cidade antiga, e agora eles estavam num tipo de estrutura com vários caminhos diferentes.

Por curiosidade, o guerreiro ergueu sua mão e deu uma pequena batida na parede de vidro. Sentiu o punho tremendo com o impacto leve, parecia que aquilo absorvia extremamente bem seus socos. Ele tirou a espada da bainha e estufou o peito, cravando os olhos na parede.

— O que você tá pensando em fazer? — indagou o mago, preocupado na pressão que Alexsander colocava no cabo da espada.

— Um pequeno teste, só isso. 

A lâmina bateu contra o vidro, espatifando-o em pedaços. Uma torrente de vento acariciou seu rosto, mas ele não se importou, colocando sua cabeça para fora e comprovando seu medo.

— Como imaginei, estamos sendo enganados!

Os demais foram olhar o que aconteceu, e assim viram que na realidade os diversos corredores estavam girando em sincronia ao redor de algum ponto central, embaralhando-se entre si e se remexendo. Por isso que o local era tão confuso.

Como forma de resolver, Alexsander saiu de dentro daquele lugar e subiu no teto do corredor, onde pôde avistar um ponto incandescente na distância. Era uma farol enorme, lançando uma ventania de calor forte para cima. Os aventureiros seguiram em sua direção, ficando cada vez mais pasmos com o tamanho da obra.

Após subirem as escadarias espirais ao longo da caldeira, os aventureiros se depararam com uma larga arena circular, com barras de ferro que iam muito além da proteção lateral do topo. No centro do lugar, lava borbulhava, e assim que a primeira pessoa colocou os pés ali, o líquido se remexeu e começou a tomar forma.

Todos se colocaram a postos, mas a decepção veio quando se depararam com uma figura humanoide formada de rochas. Dois chifres espiralaram para fora de sua cabeça quando sua forma terminou de se completar, e junto disso um par de olhos dourados cresceu no espaço oco das pupilas.

Como um certo alguém já estava há muito tempo tendo que lidar com aparições monstruosas e criaturas que mudavam repentinamente de forma, Alexsander foi o primeiro agir. Sua espada atingiu o corpo da criatura em cheio logo depois de tomar sua forma completa, perfurando o peito numa estocada limpa, uma pena que a arma sequer perfurou o peitoral de rocha direito.

Ele tentou puxar de volta, mas a regeneração da criatura fincou sua espada no lugar, sendo assim contra-atacado por um soco explosivo que o levou voando metros para trás. Se não tivesse colocado o escudo na frente a tempo, seu peito e com certeza seus braços estariam queimados ao invés de dormentes agora.

— Minerva, atributos!

Círculos mágicos rodearam os olhos do ladino, o chefe foi mantido num estado de ocupado por um momento com as investidas de Lohan e Alexsander, um atacando com sua espada mágica e o outro defendendo com o escudo.

— Efe, erre, eme altas! O resto é baixo!

Aquele foi um código criado pelo grupo há pouco tempo, usando as siglas dos atributos ao invés de se referir a palavra completa. Isso serviu para designar o comportamento de cada um dos integrantes, ou seja, Alice poderia se aproximar mais sem medo de ser atacada, enquanto Minerva tinha a chance de atacar sem medo de ser atingido de volta.

Um grito ecoou de dentro do elemental de lava, o som estridentes mexeu com os ouvidos de cada um dos integrantes, que ficaram atordoados por um momento. Vendo que o guerreiro era o menor dos problemas, o monstro disparou na direção de Lohan, aparentemente o mais frágil de todos.

Uma mão esquelética puxou o maguinho para longe, obrigando Barbara a erguer um muro de ossos para não ser pego naquela investida louca. A demora para atravessar a parede de ossos deu tempo para que os demais recobrassem parte de seus sentidos, e Alice, com o uso de sua benção, aumentou os pontos de força de Minerva para que ele fosse capaz de abrir duas fendas nas costas do elemental.

Aquilo não adiantou muito, pois isso não o fez vacilar, pelo contrário, só aumentou exponencialmente sua ira. O ladino pensou que poderia desviar de qualquer coisa, menos uma pedra de fogo atirada direto das mãos do inimigo, que o acertou no meio da barriga e fez sangue subir pela sua boca. 

Isso o nocauteou, e as coisas passaram a desandar a partir daí. Mesmo que Alexsander pudesse em parte manter algum ritmo por conta de seu escudo, o calor e as pancadas estavam ferindo seus braços. A dormência se tornou real, e um deles, que ainda possuía a cicatriz no ombro, parecia que cairia no próximo golpe.

— Acordem o Minerva, depressa! — gritou, dando um salto para lutarem rumo a outra direção.

Alice gritou por Lohan e arremessou uma poção de cura em sua direção, também invocando bençãos para aumentar sua destreza e chegar o mais perto possível do chefe. A elfinha se ajoelhou e abriu a boca do amigo, forçando-o a engolir o líquido vermelho por inteiro. Segundos depois, um sinal de vida, o maldito começou a cuspir a poção de volta.

— Tem gosto de merda… Ah, porra! — Ele se levantou de uma vez, enfim relembrando onde estava. — Esse maldito não toma dano, por acaso?! Se nem conseguimos dar dano direito, como que vamos matar esse maldito?!

— Eu não faço ideia… Espere, a Alice recebeu uma habilidade de roubo, certo? 

— Sim, ela recebeu, mas aquele cara peladão não tem nada para ser roubado! 

— Seu idiota, é claro que tem!

Lohan correu na direção da clériga, cujo corpo suado invocava mais curas ao seu fiel guerreiro que não vacilava em nenhum momento. O ar quente ao seu redor piorava sua concentração, mas quando o mago chegou perto e explicou seu plano que um raio de esperança a fez apertar o cajado com mais força de novo e erguer as mãos.

Ela sabia que era uma atitude errada, mas precisava fazer aquilo.

— Roubar!

Uma fumaça emergiu de sua mão, que agora possuía uma pedra incandescente que ela soltou por causa do quão quente estava. O elemental agora possuía um furo no peito, a lava que corria pelas rachaduras de seu corpo tinha diminuído, e a força de seus golpes diminuiu de uma hora para a outra repentinamente.

— Eu sabia, era um golem! — gritou Lohan, erguendo sua espada peixe-espada para o alto e a iluminando com cargas de mana. — Ele está enfraquecido, mirem no peito!

Minerva e Alexsander escutaram e o alvo de suas lâminas se voltaram ao centro. Mesmo com esse novo plano, no entanto, a luta seguia seu passo monótono de antes, em que o golem tinha a vantagem por causa de seus atributos absurdos.

Enquanto Alice proporcionava bênçãos e curas para mantê-los ativos, Barbara era a única imóvel e sem reação, mas a mana brilhava por cima de seu manto. Ela não fez nada na luta, no entanto, sua concentração ia para as profundezas do vulcão.

Existia uma criatura morta lá, esperando pacientemente por um impulso de mana. Com uma respirada longa e firme, toda a sua fonte absurda de magia inundou o corpo dessa criatura. Um terremoto tomou conta da caldeira, uma longa linha de ossos se ergueu acima da altura da lava e passou ao lado de Barbara.

Esse longo espinho perfurou diretamente o ponto fraco do chefe e o empalou, antes de puxá-lo para o fundo do lago de lava e seus pedaços voarem no ar. A necromante soltou um longo suspiro, seu corpo doía pelo esforço titânico de ter renascido um ser tão assustador e ancestral. Ela também com certeza não responderia que ser era aquele, seria muito melhor que sua existência ficasse guardada nos confins de sua memória.

Minerva observou o golem se despedaçar diante de seus olhos. Os pedaços de rocha incandescente se apagaram, transformando a criatura numa estátua de obsidiana que em pouco tempo perdeu sua forma ao vento, e ele não fez quase nada quanto a isso.

Ver o monstro desaparecer, sendo que não havia nem sequer suado ou chegado perto de causar dano, mexeu profundamente em seu coração. Ele se sentiu inútil, um nada, alguém que estava lá para meramente atrapalhar os outros. No continente passado, foi assim, e dessa vez aconteceu de novo. Quando ação de verdade estava prestes a ocorrer, ele não era capaz de fazer nada a respeito, só observar e tirar lasquinhas de dano nos inimigos.

Havia uma lacuna entre ele e Lohan. O elfo se tornou tão forte em pouco tempo, mudou tanto que mal dava para acreditar que era realmente seu amigo, agradou as entidades de tantas formas e recebeu diversos favores, enquanto ele estava ali, frustrado, se sentindo deixado de lado por tudo e todos.

“Eu não recebi equipamentos fodas, mal ganhei habilidades… para que eu sirvo?”

Uma pisada forte ecoou do seu lado. Alexsander apareceu, seu corpo suado e a espada quente entre os dedos indicava como fora difícil a luta. Mesmo ofegando, ele não perdeu a compostura e limpou o rosto com a própria capa, antes de encarar profundamente os olhos do ladino.

— Está tudo bem, Minerva?

— Está sim, brutamonte. — Seu lado piadista não sumia, mas logo um sorriso surgiu em seu rosto e ele desconversou para tirar as mágoas. — Finalmente esse bichão caiu, eu, hein! Barbara tava realmente demorando para fazer algo de útil para a equipe.

— Se você bem lembra, eu invoquei um monstro que quase deu cabo do inseto gigante — respondeu a necromante, com o maior tom de desgosto. — Fique na sua e não reclame, inútil.

— Quem que é inútil aqui, ô maldita?! — Uma veia saltou do rosto de Minerva, agora seu corpo queria ir na direção dela e matá-la ali mesmo.

Os dois entraram numa nova discussão, enquanto o líder fixou seu olhar em Ariollo, o principal alvo do golem. O velho ia para um lugar isolado, além da arena do chefe, num compartimento mais isolado. Alexsander o seguiu sem alertar os demais, sua mente pendia entre diversas dúvidas que gostaria de soltar, mas ocultou elas para si.

No tal compartimento, ele avistou um rapaz parede, de cabeça baixa e com longos fios prateados descendo para os lados, seu corpo estava preso por correntes de gelo que não derreteram mesmo dentro do vulcão. Ariollo pegou um pedaço afiado de ferro caído, fincando a lâmina no peito do jovem, que morreu pacificamente pelas suas mãos.

— O que você fez? — perguntou Alexsander, tendo visto tudo.

— Oh, é você, cérebro de músculo — provocou de volta, largando a barra para outro lugar. — Eu só fiz o que precisava ser feito, e agora que está, vou embora. Nada mais simples que isso.

— Ainda não faz sentido. Por que você o matou?

— Porque precisava, apenas. Deixe de perguntar as coisas e siga em frente, muitas coisas acontecem não porque queremos ou não por um motivo específico, os motivos dos outros são próprios e nada mais.

O líder se viu numa posição de questioná-lo mais ainda, porém não o fez. A presença de Ariollo, por algum motivo, não lhe dava razão para ir além, e assim os dois se separaram para sempre. O velho foi embora no meio dos escombros para nunca mais ser visto, enquanto Alexsander ficou olhando o lado de dentro da sala, os olhos travados no cadáver preso por correntes e o sangue escorrendo.

Respirou fundo e deu as costas, o restante da equipe estava completamente bem e os demais mortos-vivos de Barbara tinham sido desfeitos àquela altura. A marca da masmorra foi adquirida, o peito de Alexsander queimou ao adquirí-la. Foram tão longe, agora faltava uma última masmorra.

No entanto, antes deles terem a chance de pensar no próximo passo, o chão tremeu. Três enormes pilares de luz se ergueram em direção ao céu, um brilho ofuscante quase cegou os cinco aventureiros.

Segundos depois, o brilho parou e agora havia um buraco entre as nuvens. Uma larga sombra tomou o lugar do sol, dando a vista de uma gigantesca fortaleza flutuando no topo do céu. Sua muralha branca e torres sombrias ocultavam o maior segredo do mundo, enquanto a aura mística que foi formada acima de suas cabeças indicava o último ponto da jornada: o castelo no céu.

 

☆ ☆ ★ ☆ ☆

Quer se tornar um patrocinador e interferir no rumo da obra?

Acesse o discord do projeto e apadrinhe seu personagem favorito.

Você pode participar até sem gastar nada!

https://discord.gg/GgJRampnv8 



Comentários