Volume 3
Capítulo 118: O poder da puberdade
Uji segurava o cabo da vassoura com firmeza, os olhos fixos em Prya. Ele sabia que a lâmina improvisada mal se comparava ao Death Saber dela, mas era tudo o que tinha em mãos naquele momento.
Ele avançou, os pés deslizando suavemente no chão como um verdadeiro samurai. O cabo de vassoura desceu em um arco perfeito, mirando o ombro de Prya. Mas antes que a madeira pudesse atingi-la, Prya ergueu o Death Saber, um brilho vermelho intenso preenchendo o ar ao redor.
― Isso é tudo o que você tem? ― zombou ela, bloqueando o ataque de Uji e, com um giro rápido, partindo o cabo de vassoura em dois.
Uji recuou, ofegante, encarando os pedaços quebrados em suas mãos. Um sorriso zombeteiro surgiu em seu rosto, tentando disfarçar o nervosismo.
― Que nada! Ainda tenho é muita coisa para mostrar... Só não sei se você vai aguentar quando eu revelar ― retrucou, balançando os pedaços de madeira como se fossem duas espadas curtas.
Prya estreitou os olhos, irritada com a provocação. Sem perder tempo, avançou com o Death Saber em um corte vertical, mas Uji desviou habilmente para o lado, contra-atacando com um dos pedaços de madeira em um rápido movimento lateral. Ela se esquivou, porém cada golpe desferido por ele a mantinha alerta.
Enquanto isso, Cassie estava cercada pelos clones de Kenia, Moara e Vicente. Ela respirou fundo, os olhos brilhando ao se concentrar em sua dança. Os véus de sua tiara começaram a se dividir e flutuar ao seu redor, movendo-se como serpentes prontas para atacar.
― Cassim! ― bradou Cassie.
Os 40 véus avançaram rapidamente, como uma horda de bandidos atacando em um saque ráído. Os véus atacavam, um a um, os clones corriam e pulavam, tentando desviar e se aproximar, mas Kenia e Vicente foram atingidos, contudo o clone de Moara continuava a driblar os ataques ferozes dos véus e avançar.
O clone de Moara conseguiu se aproximar de Cassie, se preparando para revidar com um golpe devastador.
― Gaia Punch! ― gritou o clone, socando com força o ar à sua frente.
Cassie viu o golpe vindo e ativou sua defesa mais uma vez.
― Fecha-te, Sésamo! ― exclamou, erguendo os véus ao seu redor. O golpe foi repelido, e, num segundo movimento rápido, ela ordenou ― Abra-te Sésamo!
Os véus foram lançados para frente, como chicotes dançantes, empurrando o clone de Moara para longe.
Não muito longe dali, o clone de Vicente começou a vacilar. Sua forma tremia, como se estivesse perdendo a energia que o mantinha ativo, até se desfazer em várias folhas de papel ao vento.
― Ei, Gatinha! ― gritou Uji. ― O Poeta Fantasma tá ficando sem forças!
Cassie abriu um sorriso determinado. ― Hora perfeita para encerrar isso ― murmurou.
Ela começou a dançar, intensificando os movimentos com o comando: ― Morjana!
Os véus se moveram com mais ferocidade, absorvendo o suor de Cassie e liberando um óleo quente que queimava tudo ao toque. O clone de Kênia e de Moara tentavam se esquivar, mas cada movimento de Cassie fazia os véus se aproximarem mais e mais até ela conseguir acertar o clone da transmorfa, destruindo-a facilmente. Os Véus se voltaramo totalmente contra o clone de Moara, mas o clone saltou entre eles.
— Gaia Wall! — rugiu, erguendo um paredão de terra para se proteger.
Os véus de Cassie colidiram contra a parede de terra, mas, ao resvalarem, o óleo quente respingou em Moara, e uma parte de seu corpo começou a transformar-se em papel, soltando faíscas conforme o calor aumentava.
Prya aproveitou o foco de Cassie e ergueu a mão, a palma brilhando com um feixe de energia avermelhado. ― Red Wave!
O raio laser foi disparado em direção a Cassie, mas, no último instante, Uji lançou-se à frente, empurrando Prya com uma ombrada. O feixe desviou, atingindo um local aleatório, deixando um rastro queimado no chão.
Prya, irritada, olhou para Uji, que estava agora ao seu lado no chão. Ela agarrou o Death Saber e, com um movimento preciso, cortou a panturrilha direita do samurai, que gritou em agonia.
— Não vai fugir dessa vez, samurai — sussurrou ela, com um sorriso vitorioso.
Cassie observava a situação, mas foi impedida de ajudar quando Kenia saltou à sua frente, os olhos brilhando com determinação. Ela desferiu uma série de chutes poderosos, cada um com precisão e força brutais. Cassie, sem escolha, recuou para sua defesa.
— Fecha-te, Sésamo! — disse, enquanto os véus formavam a redoma protetora. Mas, a cada golpe de Kenia, o espaço ao redor de Cassie diminuía, os véus se comprimindo em torno dela.
Enquanto isso, o tapete de Cassie surgiu por baixo de Uji, que agora estava ferido, e o ergueu rapidamente, escapando do alcance de Prya, que atingiu apenas o vento.
Kenia continuava seus chutes, cada vez mais rápidos e ferozes, enquanto a redoma de Cassie ia se comprimindo, deixando pouco espaço para ela se mover. Prya, do chão, ergueu a mão em direção a Uji, disparando vários Crimson Beams, tentando acertá-lo enquanto ele voava descontrolado no tapete.
— Que noite, hein? Espero que o maldito do Baan esteja tendo uma noite tão agitada quanto a minha — murmurou Uji, desviando dos raios e se segurando firme.
Enquanto as batalhas no jardim da universidade seguiam intensas, Baan estava deitado, exausto e ofegante, no quarto da professora Kassandra. Seus olhos pesados refletiam o cansaço, mas a mulher ao seu lado não parecia nada abatida, pelo contrário, estava cheia de energia. Kassandra, com um sorriso malicioso, olhou para ele e perguntou:
— Então, o que achou da minha... elasticidade?
Baan respirou fundo, ainda processando tudo o que tinha acontecido, e respondeu, com um leve tom de surpresa:
— Confesso que fiquei espantado com certos... movimentos. Não achei que fossem humanamente possíveis.
Kassandra riu com um brilho travesso nos olhos, inclinando-se ligeiramente na cama.
— Pois tenho uma ideia para o segundo round. — E levantou-se, indo até uma escrivaninha próxima.
Baan a observou, com uma expressão de confusão e cansaço.
"Segundo round?", pensou, alarmado. "O que ela quer dizer com isso?"
— O que tanto procura? — Baan questionou, ao vê-la vasculhando a gaveta.
Ela se virou para ele, segurando uma expressão enigmática.
— Algemas inibidoras de magia. — Ela sorriu, pegando uma pequena caixa. — Tenho uma... brincadeirinha em mente para nós.
— Ei, espera aí! — Baan arregalou os olhos, a preocupação ganhando espaço em seu rosto. — Isso não parece seguro.
— Deixa de ser retrógrado. — Kassandra riu, desdenhosa. — Ah, achei a caixa! — Ao abri-la, ela franziu o cenho. — Ué... vazia? Cadê minhas algemas? Será que as perdi?
Ela jogou a caixa para o lado e, sem hesitar, pressionou um botão escondido na parede, que se abriu revelando uma série de armas rúnicas de diversos tamanhos e formatos. Kassandra lançou-lhe um olhar malicioso.
— Deixa pra lá. Equipamento é o que não falta para a gente brincar... professor.
Baan tentou sorrir, mas sua expressão não escondia totalmente o nervosismo.
Retornando ao campo de batalha, onde o poder do Poeta Fantasma acabava gradualmente. Cassie, usando seus véus em um abraço protetor, lutava para manter sua defesa, enquanto Kenia, com sua força surpreendente, desferia chutes e saltos intensos na barreira. O tecido místico envolvia Cassie e pressionava seu corpo, lentamente sufocando-a enquanto o clone de Moara se desintegrava em uma chuva de papel mágico, reduzindo mais um oponente no campo de batalha.
Nesse meio tempo, o tapete místico passava por cima do Poeta Fantasma, dando a Uji a oportunidade que ele esperava. De um salto preciso, ele atacou de cima, cortando o ar com sua técnica Hachikisu (Bico do Beija-Flor), até que a lâmina elétrica formou-se na ponta de seus dedos, desferindo um golpe certeiro no braço do vilão. Com o impacto, o braço do Poeta se separou e o livro verde caiu de sua mão, despencando em direção ao chão.
Uji estendeu a mão ágil e agarrou o livro, mas o Poeta Fantasma, em um movimento desesperado e com a mão que restava, segurou o livro firmemente, iniciando uma disputa feroz pela posse do objeto. Ambos se encararam, cada um buscando forças para dominar o outro.
― E agora, seu fantasma de meia tijela? ― zombou Uji, com um sorriso debochado nos lábios. ― Por que tá tão preocupado em perder o seu precioso livro? Tem alguma senha de cofre nele?
Prya observava a cena de longe, calculando cada segundo, mas hesitava. Seus dedos brilhavam, prontos para lançar o Crinsom Beam, mas a proximidade do livro e a possibilidade de errar o alvo a fizeram recuar. Ela, então, correu na direção de Uji, invocando seu Death Saber, a lâmina vermelha vibrante surgindo de seu cabo rúnico.
O Poeta Fantasma, no entanto, não se deu por vencido. O braço cortado começou a se recompor em uma mescla de energia etérea, reformando-se de forma assustadora. Aproveitando-se da distração de Uji, ele puxou de seu bolso uma adaga escura, cuja lâmina irradiava um brilho que parecia drenar o próprio ar ao redor.
Uji, percebendo o perigo iminente, recuou com um salto ágil, mas ao soltar o livro, conseguiu segurar uma das páginas, que imediatamente começou a brilhar com um poder latente. Ele abaixou o olhar para a página e, para sua surpresa, viu ali a imagem de Kenia, aprisionada entre grades de papel.
Enquanto isso, os véus de Cassie já tinham se apertado ao ponto de limitar seus movimentos e respiração. Em um último esforço, Kenia golpeou o tecido mágico com chutes poderosos. O clone dela, agora sem a força de sustentação do Poeta, começou a se desmaterializar em partículas de papel, e no mesmo instante, a verdadeira Kenia começou a reaparecer, surgindo nos braços de Uji.
Surpresa e aliviada, Kenia olhou para seu salvador, ainda ofegante.
― Quem... Quem é você? ― perguntou, seus olhos brilhando com um misto de gratidão e choque.
― Sou seu cavaleiro branco ― respondeu Uji com um sorriso travesso.
Emocionada, Kenia o abraçou com força, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto agradecia repetidamente, sem se conter. Uji, ainda com um sorriso desdenhoso, lançou um olhar frio para o Poeta Fantasma, que ficou atordoado com o desfecho inesperado.
Prya, ao lado do vilão, estava paralisada, observando a cena, surpresa e sem palavras.
Cassie, por sua vez, respirou fundo e abriu os véus, e o tapete místico a envolveu rapidamente, transportando-a até onde Uji e Kenia estavam. Assim que todos se reuniram, o tapete os levou de volta até o ponto onde Rufus e o restante do grupo aguardavam ansiosamente.
Inconformado, o Poeta Fantasma ergueu as mãos e invocou o clone de Moara novamente, e em um comando áspero, ordenou que tanto o clone quanto Prya capturassem o grupo.
Cassie deu um passo à frente e ativou sua segunda habilidade, Segundo Conto: O Véu Pescador e o Gênio. Em uma dança envolvente, seus véus se dividiram, com uma parte deslizando como uma sombra traiçoeira pelo chão, e a outra se elevando como serpentes encantadas pelo ar.
Uji, confuso com a postura dos aliados, notou que todos estavam de olhos fechados.
― O que tá acontecendo? Por que vocês estão com os olhos fechados?
Rufus, sem desviar a atenção, respondeu:
― Foi a Cassie que pediu...
Uji riu e acenou para que abrissem os olhos.
Assim que abriram, ficaram boquiabertos com a dança fascinante de Cassie. Os movimentos dela eram hipnóticos, cada giro e balanço dos véus prendia seus olhares. Kreik e Joabe, atônitos, mal conseguiam piscar, totalmente enfeitiçados pelo espetáculo.
Uji, percebendo a reação dos amigos, se aproximou, pousando uma mão no ombro de cada um.
― Cuidado, galera, ou a baba de vocês vai fazer a garota escorregar ― brincou, com um sorriso malicioso.
Envergonhados, Kreik e Joabe tentaram disfarçar, trocando olhares evasivos, mas Uji apenas deu uma risada enquanto falava:
― Não se preocupem, isso é o poder da puberdade!
― VAI A MERDA, UJI! ― Ambos repreenderam o amigo em um coro nervoso, mas suas bochechas coradas denunciavam o quanto estavam envergonhados.
Cassie ainda realizava a dança do “Segundo Conto: O Véu Pescador e o Gênio”, os véus se movimentando com graça e intensidade. O véu que deslizava pelo chão havia criado uma superfície escorregadia que os vilões mal conseguiam atravessar, expandindo-se de acordo com os movimentos de pés da dança da jovem maga.
Ao mesmo tempo, guiados pelos movimentos de mãos, o véu superior flutuava no ar, espalhando pequenas garrafas mágicas que explodiam com rajadas de vento cortante ao tocarem o véu anterior. Prya e o clone de Moara tentaram desviar, mas foram pegas, no véu inferior, ficando presas, sendo em seguida, fortemente atingidas após o lançamento da garrafa do véu superior.
Com a vantagem ganha, o grupo voava no tapete mágico, ganhando distância dos vilões. No entanto, Prya e Moara seguiam firmes, lançando lasers e pedregulhos em uma tentativa persistente de acertá-los enquanto corriam por terra.
Uji olhou para trás, notando o esforço das inimigas em não perdê-los de vista, e então se virou para Cassie, questionando:
— Por que o tapete tá tão lento?
— Quanto mais gente, mais ele desacelera — explicou Cassie — Se quisermos acelerar, vamos precisar reduzir o peso.
Kreik trocou olhares rápidos com Joabe e Rufus e, sem hesitar, os pegou pelo colarinho.
— Segurem-se firme! — gritou Kreik, e saltou do tapete com ambos, ativando seus jatos de magia nos pés. Num impulso feroz, disparou à frente, voando o mais rápido que conseguia e deixando um rastro cintilante pelo ar.
Com o alívio de peso, o tapete acelerou um pouco mais, mas ainda não era o suficiente. Cassie olhou para Uji, percebendo que alguém teria de se sacrificar para ganhar tempo.
— Precisamos de mais uma pessoa fora do tapete... — murmurou ela, relutante.
Uji suspirou, analisando a situação. Ele então tomou as mãos de Kenia, olhando-a profundamente nos olhos.
— Alguém precisa distrair os vilões, Kenia... — disse ele, sua voz grave, mas suave. — Mesmo que tenha sido por pouco tempo, me sinto honrado por ter tido você em meus braços. — Ele segurou o queixo dela com delicadeza, inclinando-se para beijar-lhe a testa.
Kenia, com o rosto corado e o coração acelerado, olhou para ele com admiração.
— Eu nunca conheci alguém tão corajoso como você — confessou ela. — Se sairmos dessa, adoraria te conhecer melhor.
Uji sorriu, vendo a sinceridade nos olhos dela, e prometeu:
— Não importa o que aconteça, eu e meus amigos derrotaremos o Poeta Fantasma e libertaremos todos os alunos. — Ele segurou as duas mãos dela firmemente, e antes que ela pudesse reagir, a lançou em direção ao vilão com precisão.
Enquanto Kenia despencava em direção ao inimigo, Uji gritou:
— Kenia, nos salve agora! E depois... eu te salvarei para sairmos e, quem sabe, dar uns amassos.
Kenia soltou um grito de raiva e espanto no ar.
— Vai pro inferno, seu desgraçado!
Cassie, atônita, arqueou uma sobrancelha.
— Ei, não era para você se sacrificar como um cavalheiro?
— Eu sou um cavalheiro! — rebateu Uji, com um sorriso travesso. — A joguei com todo o cuidado do mundo. Agora, Cassie, trate de acelerar esse tapete ou você será a próxima!
— S-sim!
Já caindo, Kenia, transmorfou-se em sua forma híbrida e desferiu um poderoso chute no clone de Moara, laçando-a para longe e virando-se imediatamente para Prya. Esta, apenas disparou um laser preciso na direção da garota, atingindo-a e fazendo-a cair inconsciente antes que pudesse reagir.
Prya então ergueu a mão, mirando na direção do tapete, mas Uji e os demais conseguiram sair do alcance do ataque, ganhando mais uma preciosa chance de escapar.
— Tsc, que merda! — murmurou a inimiga, caindo de exaustão.
Algumas horas depois, nas ruas de Meyportos, Baan saiu da casa de Kassandra, caminhando com um jeito torto, como se tivesse acabado de enfrentar um furacão. Ele refletia sobre a noite estranha que tivera, bem como nas informações peculiares que conseguira. Enquanto tentava recompor-se, gotas de chuva começaram a cair, engrossando rapidamente. Ele ergueu a cabeça, e no meio da névoa e da chuva, uma figura misteriosa surgiu em sua direção. Era a Reitora Leonora, caminhando calmamente sob um guarda-chuva, com uma feição séria.
“O que ela tá fazendo aqui?”, Baan pensou, franzindo o cenho. “Não me diga que também tem uma queda por mim...”
Antes que pudesse cumprimentá-la, a reitora fez um leve gesto de mão.
— Venha, me siga — disse Leonora, virando-se com elegância e começando a caminhar.
Baan arregalou os olhos, confuso. Aquelas palavras soavam sérias, mas uma ideia passou por sua mente. “Será que o Uji tinha razão sobre as mulheres gostarem de professores?”, pensou, tentando disfarçar seu cansaço enquanto se perdia nos pensamentos ao passo que focava o olhar no corpo da Reitora: “Ela é até gatinha, mas... eu realmente não aguento mais nada, talvez eu precise arranjar uma desculpa.”
Enquanto a seguia, Leonora olhou para trás, percebendo a expressão desajeitada dele.
— Esse olhar pervertido... foi para o meu lado, professor? — ela indagou, com um tom frio e incisivo.
— Não, não, reitora! A senhora entendeu errado! — Baan tentou se justificar, visivelmente constrangido.
— Não entendi nada errado, Baan Maverick. — Ela suspirou, sem demonstrar paciência. — Agora venha. Vamos reunir o restante de sua guilda. Tenho assuntos urgentes a tratar com todos vocês.
O choque tomou conta de Baan, e ele engoliu em seco ao perceber que a reitora conhecia sua verdadeira identidade e a de seus companheiros da guilda. Intrigado e preocupado, ele decidiu acompanhá-la, ansioso com o desenrolar daquela situação.