Luvas de Ifrit Brasileira

Autor(a): JK Glove


Volume 1

Capítulo 17: O segredo da técnica tomahawk

Retornando ao pátio externo do posto militar, Moara, já impaciente, com Kreik, disse:

— Bora descer o sarrafo nesse mequetrefe de merda. Prepare-se Kreik.

— Preaprarar o que? Como? — Kreik nervoso, olhando para os lados.

— Aff, você não entende nada... — Moara revirou os olhos. — Quando chegar a hora, lance um ataque de fogo poderoso para distraí-lo. Já o sarrafo, é comigo.

— Como faço isso? — Kreik, incerto, perguntou.

— Eu lá sei! Você que é o portador do Ifrit, não eu, então descubra.

Moara correu em direção a Thorguen, com a coluna inclinada e arrastando suavemente os dedos pelo solo. De repente, ela segurava dois sarrafos de madeira de um metro em cada mão. Kreik assumiu uma postura defensiva, fechou os olhos e se lembrou de sua mãe e avô. As lembranças o envolveram, e ele ouviu a voz de um homem: “É assim que se defende, garoto. Este é o jab, e esse é o direto. Vamos, novamente. Jab, direto, jab, direto.”

Enquanto a voz ressoava, Kreik recordou-se de treinar contra uma árvore, os socos, o jab e o direto. A memória acendeu uma chama interior que se espalhou, incendiando seu ser.

Kreik abriu os olhos e suas luvas entraram em combustão. Moara e Thorguen sentiram o poder mágico do jovem ruivo aumentar drasticamente.

“O poder mágico desse garoto está se expandindo rapidamente. E essa outra... os golpes delas realmente machucam. Tsc. A situação está se complicando. Vou lançar meu machado agora. Ela vai desviar, mas pelo menos acertarei o garoto das luvas.”, pensou Thorguen, calculista.

Moara retomou a corrida, e Thorguen lançou seu último tomahawk. Ela jogou um dos sarrafos para cima, em um arco perfeito sobre o Major.

— O que essa maluca está pensando? Ela enlouqueceu? — Thorguen se perguntou, confuso, vendo o sarrafor passar por cima de sua cabeça.

A maga continuou em direção ao tomahawk, segurando o outro sarrafo com as duas mãos. No último momento, ela fincou o sarrafo no chão e saltou, usando-o como uma vara de impulso, esquivando-se do tomahawk, que ficou preso no sarrafo cravado.

Durante o salto, Moara agarrou o sarrafo anterior ainda no ar e passou cerca dois metros acima da cabeça do Major. Antes de aterrissar, ela gritou:

— Aproveita, Kreik, ele está sem nenhum machado nas mãos!

— Direct Jab Burning Flames (Chamas Ardentes Jab Direto)! — gritou Kreik, enquanto desferia dois socos rápidos, um jab com a mão esquerda e um direto com a direita. De seus punhos, duas esferas de fogo emergiram e se fundiram em uma única e imensa bola de chamas que avançava em direção ao Major Thorguen.

Thorguen, com a agilidade de um predador, executou uma cambalhota evasiva, escapando do impacto.

— Esse golpe pode ser poderoso, mas não é veloz o suficiente — zombou o Major, um sorriso desdenhoso em seus lábios.

Kreik, frustrado, gritou de volta:

— Desculpe, Moara! Mas esse golpe ainda não tá completo.

Moara, determinada e astuta, respondeu com um brilho de confiança nos olhos:

— Ah, não se preocupe, ele não vai desviar dessa vez!

Com um sarrafo improvisado como bastão, ela acertou a esfera de fogo em pleno ar, redirecionando-a com força e precisão. A esfera acelerou e atingiu Thorguen em cheio, envolto em uma explosão de chamas. O sarrafo se partiu com o impacto, mas Moara não hesitou. Ela correu até o outro sarrafo fincado no chão, arrancando-o com determinação.

Quando a fumaça da explosão se dissipou, Thorguen, ferido, encontrou Moara diante dele, pronta para o ataque. Ela declarou com voz firme e olhos faiscantes:

— Esse golpe é pelo avô do Kreiquinho, seu mequetrefe!

Com um golpe poderoso, Moara acertou o rosto do Major com o sarrafo, lançando-o pelos ares. Kreik, aproveitando o momento, impulsionou-se com as chamas de suas luvas e voou em alta velocidade. Ele alcançou Thorguen no ar, acertando um chute nas costas do Major, enviando-o de volta para o solo, na direção de Moara.

— Ei, Major, parece que seus machados não são de nada! — provocou Moara, enquanto se preparava para um Gaia Punch.

Kreik, também se aproximando rapidamente, preparava-se para um soco devastador, um ataque coordenado de ambos os lados.

Thorguen, furioso e com olhos cheios de fúria, rosnou:

— Seus malditos! Vermes desprezíveis! Return (Retorno)!

Ao comando do Major, os tomahawks retornaram às suas bainhas em um flash. Ele sacou um dos machados e executou um golpe giratório no ar, aparentemente sem acertar ninguém.

— Ele está desesperado, atacando o ar novamente — disse Kreik, confuso.

— Droga. Já vi isso antes — murmurou Moara com os olhos estreitos em concentração.

Apesar de não ter atingido diretamente, Kreik e Moara sentiram o impacto como se tivessem sido atingidos por quatro machadadas simultâneas. Kreik foi golpeado no antebraço esquerdo e no peito, enquanto Moara sentiu o impacto no antebraço direito e nas costelas.

Eles gritaram de dor, suas expressões torcidas de agonia. Thorguen caiu ao solo, mas rapidamente se levantou. Aproveitando que Moara estava no chão, ele desferiu um chute brutal que a lançou em direção a Kreik.

Sangrando e com ódio fervilhando em suas veias, Thorguen bradou com fúria:

— Vermes! Vou destruir tudo: vocês, o velho decrépito, seus amigos, todos! Caçarei cada um de seus familiares e os apagarei da história. Não há mais volta. Sintam algo pior que o próprio inferno. Forja Especialista, Descendência Tomahawk!

Seu cinto ficou maior e, com ele, foram materializados mais quatro machados Tomahawk com suas bainhas, o Major agora possuía oito armas letais embainhadas. Caminhando lentamente em direção a seus oponentes, ele desembanhou um tomahawk e o apontou para Kreik, ameaçando:

— Você será o primeiro, filho do Reich. Sinta o desespero de morrer sem nem ter chance de se defender.

Thorguen lançou um tomahawk em direção a Kreik. O garoto, estranhando a facilidade em desviar, logo percebeu a ameaça oculta. Embora o machado ainda girasse no ar, Kreik sentiu oito cortes profundos rasgarem seu peito.

— O que foi isso? Ainda faltavam três metros para me atingir. Afinal, como funciona essa técnica estranha? — questionou Kreik, atônito.

Moara, igualmente chocada, agarrou Kreik e o carregou nas costas, correndo desesperadamente. Enquanto fugia, ela, em voz alta, comentou com o companheiro:

— Precisamos entender como essa técnica funciona. Às vezes ele ataca à distância, acertando o nada; outras vezes, luta normalmente.

— Acham que podem fugir? Não sejam tolos. O sofrimento de vocês apenas começou. — Thorguen, com um sorriso malicioso, lançou outro machado, pensando em seguida: “Eu posso ainda não dominar completamente o impulso fervoroso como o Major Brihen, mas preciso tentar. Não posso deixar que fujam sem sofrerem!”

Moara ergueu um Gaia Wall, mas o machado cravou na parede de terra. Ela ouviu o som de sete impactos, quebrando facilmente sua defesa.

— Sete impactos, sete machados... Acho que sei como funciona a técnica... Ai, que dro... — Moara foi interrompida ao sentir a mão do Major agarrar sua cabeça em meio aos escombros.

Thorguen, com velocidade surpreendente, utilizou-se de seu impulso fervoroso e segurou a cabeça de Moara com força e a arrastou para o chão, enquanto com o cotovelo direito, acertou o rosto de Kreik, lançando-o a vários metros de distância.

Pressionando o rosto de Moara contra o solo, Thorguen zombou:

— Então, verme falante, parece que sua expressão mudou. Prefiro assim, vendo apenas desespero. Mas não se preocupe, isso é só o começo.

Moara, com dificuldade para respirar, retrucou:

— Minha expressão é só de nojo, seu mequetrefe!

Thorguen, rindo descontroladamente, continuou a bater a cabeça de Moara contra o chão com força repetidas vezes.

— Vou te pôr no seu lugar, vermezinha. Comendo terra. Tá saboroso? Deve estar, é de terra que vermes gostam! Hahahaha!

Antes que Thorguen pudesse repetir o movimento pela sétima vez, Kreik surgiu por trás do Major, suas luvas em chamas. Com um soco lateral poderoso, ele atingiu a bochecha de Thorguen, lançando-o a metros de distância.

— Moara, você está bem? — perguntou Kreik, a preocupação estampada em seu rosto.

Moara, com o rosto inchado e sangrando, respondeu com um tom irritado, mas determinado:

— Olhe para o meu rosto. Pareço bem? Aquele desgraçado quase acabou comigo. — A jovem virou a cabeça para o lado e cuspiu sangue — Enquanto ele me batia, refleti sobre os acontecimentos da nossa luta e acho que entendi como funciona a habilidade dele.

— Sério? Me explique — pediu Kreik, curioso e esperançoso.

A dupla começou a correr na direção contrária do Major, este tentou acompanhar, mas suas pernas tremeram e ele caiu.

“Minhas pernas doem! Não sei como Brihen usava este potencializador de aura técnica com tanta facilidade... Acho melhor não utilizar o impulso fervoroso novamente, vou segui-los correndo mesmo.”, raciocinou o Major, conseguindo se levantar e correndo na direção da dupla.

Enquanto corriam para se afastar do inimigo, Moara explicou rapidamente:

— Todo mago da classe forjador impõe restrições à sua criação. Quanto maiores as restrições, mais habilidades, potência ou versatilidade do seu equipamento de forja. No caso dele, os machados são interligados, tanto em dano quanto em alcance e precisão.

— Hum... Isso significa que...? — perguntou Kreik, tentando processar a informação.

Moara, revirando os olhos, continuou:

— Vou te explicar detalhadamente. Os machados atuam como um só. Se ele tem oito machados de quarenta centímetros cada, ao arremessá-los, você precisa desviar por pelo menos 3,20 metros de antecedência, pois eles se somam, criando uma lâmina única e invisível.

Kreik, finalmente compreendendo, concluiu:

— Entendi. Eles atacam como um só, e quando acertam, é como se todos os oito golpeassem juntos.

— Exatamente. — Moara sorriu, apesar da dor, elogiou o companheiro. — Kreiquinho, pelo visto, seu senso de batalha já tá começando a desabrochar.

O rosto do jovem ficou avermelhado, uma mescla de felicidade e timidez pelo elogio.

— Mas por que às vezes a técnica falha ou o número de golpes diminui? — perguntou Kreik, ainda intrigado.

— Como eu disse, toda forja tem restrições. A dele tem duas: os machados precisam estar na bainha para serem somados. Agora, com cinco machados na bainha e um na mão, o golpe se limita a soma dos seis machados, totalizando 2,40 metros.

Kreik assentiu, entendendo:

— Faz sentido. Soma os das bainhas com aquele machado que ele tiver utilizado para golpear ou arremessar. E a segunda restrição?

— Sempre que ele usa essa conexão, o próximo golpe deve ser obrigatoriamente arremessando um dos seus tomahawks para diminuir a conexão, assim como o dano e alcance de suas técnicas. Quando os machados zerarem, é permitido que ele diga “Return” e, automaticamente, eles voltam para as bainhas, devendo ele refazer todo o processo — explicou Moara com um tom firme, enquanto seus passos rápidos ressoavam pelo chão.

Kreik olhou para Moara com admiração e comentou, sorrindo: 

— Nossa, você é muito inteligente, Moara. É como dizem, nunca julgue um livro pela capa.

Moara parou abruptamente e, com um olhar afiado, deu um cascudo em Kreik. 

— O que cê tá insinuando? Que pareço ser burra?

— Ai! Me expressei mal. Era um elogio! — se desculpou o ruivo, esfregando a cabeça onde havia levado o cascudo.

— Elogio, sei...

Kreik, tentando mudar de assunto, perguntou com uma voz cheia de expectativa:

— Afinal, o que vamos fazer para superar a técnica dele?

Moara respirou fundo e respondeu com confiança, fazendo sinal de joinha com as mãos: 

— Atacar à distância, evitar ser atingido e não deixar que ele se aproxime a menos de 2,40 metros.

Kreik suspirou, seu rosto demonstrando desânimo: 

— Fala como se fosse fácil.

Moara riu, e seu riso ecoou pelo ambiente, enchendo o ar de uma energia contagiante. 

— Kreiquinho, entenda uma coisa, nada nesta vida é fácil.

Enquanto Moara explicava o plano, o Major, ao longe, vinha na direção da dupla, seus passos pesados ressoando no chão. Ele estava embriagado pela ira, determinado a alcançar a dupla que ousara desafiá-lo.

Thorguen queria forçar Moara e Kreik a entrar em seu raio de alcance letal, mas, de repente, a dupla parou de correr e se posicionou de frente para o vilão, prontos para o confronto final.

O Major também parou, caminhando vagarosamente em direção a eles. Estalou o pescoço e os dedos, como se estivesse tentando se acalmar e se preparar para o embate que se aproximava. O ar estava carregado de tensão enquanto os três se estudavam, cada movimento sendo cuidadosamente observado.

De repente, Thorguen tomou a iniciativa. Como um predador pronto para o ataque, ele avançou contra Moara e Kreik. No entanto, em vez de recuar, eles correram em direção ao perigo, determinados a enfrentá-lo.

Durante a corrida, Moara parou abruptamente e criou uma parede de pedra com sua técnica Gaia Wall, obstruindo a visão do Major. Kreik, por sua vez, usando o impulso de fogo das luvas, voou sobre a parede e o Major, mantendo-se acima da zona de ataque deste.

“Maldição, um veio voando sobre mim e a outra tá detrás dessa parede... o que esses arruaceiros tão tramando?”, pensou Thorguen, frustrado.

Ele lançou um dos tomahawks em direção a Kreik, que desviou habilmente antes de entrar na zona de alcance do machado, impulsionado pelo fogo de suas luvas. O jjovem ruivo, com toda a força que tinha, retaliou com seus Flaming Darts, mas o major bloqueou os projéteis com o outro tomahawk que tinha em mãos, enquanto saltava para trás até ser surpreendido por mais paredões de terra.

Ocorrqe que, aproveitando a distração, Moara criou mais quatro paredões ao redor de Thorguen, formando uma caixa de terra com ele no centro.

O Major olhou em todas as direções, tentando compreender o que estava acontecendo, até que Moara quebrou uma das paredes laterais que havia criado, preparando-se para surpreendê-lo com um Gaia Punch.

 

 

Thorguen, contudo, desviou no último momento, girando a cabeça e evitando o golpe. Em um movimento rápido, o Major soltou o machado e agarrou Moara pela roupa, empurrando-a contra uma das paredes que ela mesma havia criado. Com uma mão segurando firmemente a maga, ele pegou de volta o tomahawk caído com a outra.

— Pensou que ia me pegar desprevenido com um plano tão simples. Que pena, não sou tolo — zombou Thorguen, aproximando a lâmina do machado do pescoço de Moara.

Moara sorriu desafiadoramente: 

— Ah, mas você é, sim, seu mequetrefe de merda.

Com a mão espalmada, ela deu um golpe poderoso na parede, gritando “Gaia Awakening”. Um pilar de terra emergiu horizontalmente da parede, atingindo Thorguen no estômago. A força do impacto quebrou a parede de pedra que estava atrás do Major e ainda o lançou em direção a Kreik, que já estava preparado.

Kreik concentrou-se, relembrando os ensinamentos de seu mestre: 

— Já que dominou o jab e o direto, esse é o meu próximo ensinamento, garoto, o uppercut. Agora mostre o que sabe.

— Obrigado, mestre! Você sempre soube que esse momento chegaria. Tome isso, Major. Uppercut Ígneo! — gritou Kreik, desferindo um uppercut envolto em chamas, que acertou as costas do Major, emitindo uma rajada de fogo vertical.

A explosão de fogo se expandiu pelas costas de Thorguen, erguendo-o no ar e forçando-o a largar o machado. Quando as chamas cessaram, o Major começou a cair rapidamente. Moara, pronta para finalizar, acumulou blocos de terra em seu braço, formando uma arma colossal.

— Ainda não acabou, seu mequetrefe. Chegou a hora de cumprir minha promessa e te arrancar uns dentes. Prepare-se para pagar por todo o mal que fez ao velho moribundo e sua família. Gaia Force (Força Gaia)! — bradou Moara com determinação.

Com o braço gigante de terra, que já começava a se desintegrar antes mesmo de atacar, ela desferiu um soco devastador. O golpe arrancou cinco dentes do Major e o lançou, desacordado, pelo campo de batalha.

Moara e Kreik se entreolharam, incrédulos com a vitória. Então, Kreik, exultante, gritou: 

— Eu nem acredito, nós vencemos. Obrigado, Moara! Hehehe.

— Eu te falei, sempre cumpro minhas promessas. Hahaha! — respondeu Moara, recolhendo os dentes do Major como troféus da batalha.

Eles se aproximaram um do outro com um brilho de entendimento mútuo nos olhos. Passando uma das mãos no pescoço do outro, começaram a dançar, pulando de um lado para o outro, balançando as pernas em uma dança da vitória, celebrando o triunfo sobre o Major Thorguen Brown.

Com a algazarra feita por Moara e Kreik, Gurren recobrou a consciência, ainda pendurado no mastro da bandeira, e exclamou com voz rouca: 

— Kreik, o que está acontecendo? Por que estou aqui em cima? E você, o que faz aí embaixo? Vá embora antes que o Major apareça!

— Vovô, estou indo aí te salvar, não se preocupe. Acabamos de derrotá-lo; ele agora é passado — respondeu Kreik, com um tom de triunfo na voz.

— É isso mesmo, velho, apenas comemore. Ah, veja aqui, estes são os dentes daquele mequetrefe. Te prometi dois, mas estou lhe trazendo cinco. Não precisa agradecer. Hahaha. — Moara jogou os dentes para o alto, rindo com desdém.

Eles então começaram a correr em direção ao mastro onde Gurren estava amarrado, mas o velho arregalou os olhos e gritou com urgência: 

— Fujam daí logo! Corram!

— Deixe de besteira, seu velho moribun... — Moara foi interrompida abruptamente quando um machado atingiu suas costas. Ela sentiu dezesseis golpes rasgando sua carne, inflingindo-lhe uma dor lancinante enquanto caía inconsciente no chão, com uma poça de sangue se formando ao seu redor.

Kreik, paralisado pelo medo, olhou para trás com a respiração ofegante e o corpo tremendo incontrolavelmente. O que ele viu era a personificação da própria morte: o Major, todo machucado mas ainda de pé, com quinze machados em suas bainhas e um cravado nas costas de Moara.

— Pensaram que tinham me derrotado, seus vermes. Não me subestimem. Esta luta ainda não acabou. Conheçam a forma final do meu poder: Forja Mestre, Genealogia Tomahawk! — declarou Thorguen, com uma voz que ecoava como trovão, prometendo uma tempestade de violência e dor.



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