Last Downfall Brasileira

Autor(a): VALHALLA


Volume 1 – Arco 1

Capítulo 31: A Fuga do Sábio Miserável da Cidade de Carrasco Bonito

Sem opções de como sair da maldita cidade, Guilherme resolveu apostar no aviso que o capitão da guarda ponta vermelha lhe havia dado dias atrás, acreditando que a tal caravana dos miseráveis seria a solução dos seus problemas.

Olhou algumas carroças e, num avanço inconsequente, decidiu por questionar o chefe do comboio, mas ficou retraído como uma ostra.

Antes que o Sábio pudesse pensar melhor sobre o suspeito acordo com o comboio de trabalhadores para as minas de Allahu, o chefe geral saltou da sua carruagem e aterrissou do lado do rapaz maltrapilha.

O sujeito era pequeno e carrancudo, com a pança que era dois de si mesmo. A camisa encardida estava encharcada de suor e os olhos exibiam impaciência e ganância.

Na mão branca e flácida, ele carregava um chicote, na cintura ostentava uma espada de dois gumes brilhante que ao fraco e miserável rapaz pareceu afiada e enorme.

— Como vai funcionar? Hunf… o que você disse, vagabundo, filho de uma cadela? — Ele deu uma risada rouca e enxugou o suor do rosto com a manga da camisa. — O acordo é simples: se subir na carroça, sua vida me pertence; se não subir, vá à merda em qualquer lugar.

— Bem… senhor, não tenho certeza.

— Vá se ferrar. Eu ofereço uma saída dessa cidade livre de pedágios e com segurança. É um bom negócio para os miseráveis. A minha caravana seguirá para o leste, direto para as minas Allahu. Uma vez que aceite essa viagem, sua vida pertencerá aos feitores daquele buraco, os escavadores de ferro.

Guilherme encheu de ar os pulmões, enquanto o homem o examinava. O Sábio Miserável queria sair de Carrasco Bonito mais do que tudo.

— Eu vou aceitar. Tenho certeza, qualquer buraco é melhor que essa cidade. Quero sumir desse lugar.

— Todos querem, até descobrirem como podem ser quentes as caldeiras daquele inferno de aço e terra. Muito bem… você é um trapo, resto de carne, mas não podemos desperdiçar mão de obra. Suba no último carro.

— Certo, senhor!

Guilherme contou as carroças, enquanto percorria o caminho até o último carro da fila. Eram sete carroças no total, cobertas por lonas e puxadas por duplas de cavalos magros. Tinham guardas, todos armados com espadas e olhares cruéis. Lembrava mais um comboio de prisão que uma caravana de trabalhadores.

— Guilherme — chamou a pedra — é a melhor ideia?

— Não me faça arrepender, pedra, porque essa é a única forma de sairmos dessa cidade maldita. Não vou sobreviver nela mais uma semana.

Guilherme ignorou os guardas apontando dedos para ele e rindo.

— Podemos pensar em algo quando chegarmos nessas minas. Pelo menos lá, tenho certeza que terá comida e segurança. O que de pior poderá acontecer que ainda não aconteceu? Nada! Agora, nada vai nos impedir de sairmos deste inferno.

Guilherme chegou no último carro, quando ouviu o anúncio de que a caravana iria partir sem demora.

— Suba de uma vez, miserável, se não vai ficar aqui — disse um guarda que passou batendo a espada nas tendas das carroças.

Guilherme olhou em volta e abriu a tenda. De repente, seu olho restante se estreitou.

Os horrores desse lugar não têm fim?

— Droga!

— O que foi? — perguntou a pedra. — Quero ver.

— Não vai ser estranho essa sua cara de pedra?

— Estranho é você. Esqueceu quem perdeu a metade do rosto?

— Você voltou a falar, e junto trouxe um péssimo senso de humor. Já estou começando a ficar arrependido. Estranho é um par de olhos e uma boca numa pedra.

— Nesse plano existencial sou uma pedra. Ninguém irá perceber. Da mesma forma que só você pode me ouvir, também é o único capaz de enxergar minhas facetas.

— Plano existencial, tem isso também? Não eram as realidades alternativas que ditavam as regras dos mundos?

— Sim! Porém, existe a barreira final: vida e morte. Independente da realidade, a alma é imutável. 

— E essa agora. Isso de contar as coisas pela metade já cansou. Que seja! É bom que você veja também a merda desse mundo. Não vou enfrentar sozinho.

Guilherme tirou a pedra de dentro da camisa e a deixou pendurada.

Em cima da carroça tinha trapos humanos: homens acabados, mulheres esqueléticas com bebês e crianças que pareciam bichos desnutridos e assustados.

— Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.

— Dessa forma, pedra, é horrível!

Guilherme ajeitou as bandagens para esconder da melhor forma as feridas no rosto. Em seguida subiu na carruagem e entrou na tenda. Sentou num canto e evitou qualquer contato, não queria se misturar para evitar qualquer problema por causa das diferenças de objetivos.

Aquela gente queria sobreviver e o Sábio Miserável, agora, queria viver.

A bem da verdade, havia duas semelhanças entre todos naquela tenda, e isso incluía o próprio Sábio: humilhações e sofrimento.

O que aconteceu a seguir foi rápido como as viagens de trem na Terra. A primeira carroça iniciou a viagem, depois a seguinte e toda a caravana estava em movimento, lento, mas contínuo.

Guilherme jogou-se para frente e abriu uma fenda na tenda, por onde viu a cidade de Carrasco Bonito ficando para trás. Toda aquela imundície e maldade.

— Acabou… pedra, acabou. — O seu sussurro soou aliviado, sobrepondo-se aos barulhos do carro chacoalhado.

— Não… começou!

— Eu lembro de você. Com quem você está falando, moço estranho? — Uma garotinha de cabelo loiro estava de cócoras próximo do Sábio e o encarando.

— Viu, você é estranho — comentou a pedra.

— Droga, dê o fora, remelenta, ou vai sair voando dessa carroça.

A garotinha se assustou e fugiu engatinhando para o fundo da tenda, onde abraçou uma mulher magra e suja, que se não fosse o brilho vivo no olhar, seria confundida com um zumbi de tão acabada que estava.

Guilherme ignorou e voltou a olhar pela fenda da tenda, bem no momento quando a carroça passava próximo de uma multidão aglomerada para algum tipo de ritual.

Como se fosse uma macabra despedida, ele observou, através da abertura no grosso pano feito de couro de algum bicho, aquelas pessoas que chegavam na muvuca como chacais famintos.

Algumas delas carregavam ferramentas agrícolas, indicando que eram camponeses, e outras carregavam armas, que mostravam que eram algo a mais que pessoas comuns. Legitimando o espetáculo, a guarda dos pontas vermelhas estava em prontidão.

Guilherme logo reconheceu o que era toda aquela movimentação porque havia lido muito sobre o assunto nos livros de história na Terra. Não era um ritual, e sim, uma execução pública.

Um grupo de homens vestidos com túnicas negras com sinistros capuzes ditavam as regras e avisos sobre os pecados da carne, mas havia algumas mulheres que estavam próximas, segurando livros negros ou proferindo cantos sobre a grandeza humana.

Todos eles tinham cordas douradas amarradas na cintura e colares com pingentes dourados.

Era perturbador, mas no decorrer dos dias que passou nessa cidade, ele acostumou-se com o fato que uma influência maligna era sutil, porém constante no coração das pessoas; de como o poder do pragmatismo era imperioso; e de como tudo aquilo era falso e perverso.

No centro da multidão estava montada uma pilha de lenha seca e alta, onde se destacava o tronco de madeira erigido no centro, numa estrutura fluida que enalteceu o terror daquele espetáculo, acompanhando o frenesi das pessoas, de maneira cruel.

Essa gente deixaria os inquisidores das bruxas de salém horrorizados.

Eles não têm limites.

Um homem nu, com o corpo cheio de feridas e hematomas, foi arrastado por uma dupla de encapuzados e acorrentado na tora de madeira.

O prisioneiro deixou que a multidão se recuperasse um pouco da surpresa e, num movimento repentino, gritou que a deusa Morem era uma mãe misericordiosa e depois sorriu sem medo, para o desespero dos seus algozes, fazendo com que um deles corresse para golpear com um bastão a sua boca.

A paulada foi violenta.

Ignorando os olhares espantados e raivosos, a boca escorrendo sangue, e os dentes arrancados, o prisioneiro voltou a sorrir, como se aquilo não pudesse lhe prejudicar nem um pouco.

O encapuzado iria aplicar outro violento golpe, mas um dos executores, um que tinha a vestimenta um pouco diferente; ele também tinha a corda amarrada na cintura e o pingente, ambos dourados. Só que a sua túnica negra tinha detalhes brancos nas laterais.

O Sábio Miserável estudou a face sem medo do infeliz acorrentado.

Idiota!

Se querem brincar diante a fogueira, por que não ensaiam os passos da quadrilha e vão temperar com pinga o quentão?

Sofrer dessa forma em nome de uma deusa.

Essa gente não é melhor que os ratos imundos dos esgotos.

A verdade é que todo esse desespero e sofrimento é um jogo dos malditos deuses.

Idiotas!

O coração de Guilherme começou a bater tão forte, que ele olhou ao redor, como se alguém pudesse ter percebido sua reação, mas todos os miseráveis daquela carroça estavam ocupados demais com suas dores.

Para seu espanto, reconheceu que aquele prisioneiro era o mesmo agitador, que nos dias em que vagava sem rumo, viu pregando sobre a Ordem Sacra e o Círculo Dourado.

Sim, é ele, tenho certeza.

Era o maluco daquela praça.

Se me lembro bem, a guarda dos pontas vermelhas deu um trato nele.

Então foi assim que terminou.

Idiota!

O sujeito que usava a túnica diferenciada pegou uma tocha e encarou o prisioneiro.

— O Círculo Dourado é misericordioso, por isso, vou dá-lhe a chance de se livrar das chamas — disse ele, passando as chamas pelo corpo do pobre homem. — Diga, quem é o monge líder da Ordem Sacra nesse país?

Então essa gente pertence ao tal Círculo Dourado.

Nossa, são horríveis.

Eles querem pegar a Ordem Sacra.

Hum…

Eu preciso lembrar de anotar isso no meu pergaminho.

Uma informação dessa pode ser útil num momento delicado.

— Não há misericórdia para os pecados!

O prisioneiro gritou, e isso tirou Guilherme da toca do coelho. No entanto, quando percebeu que o homem estava olhando na direção de sua carroça, seu coração quase parou.

O prisioneiro voltou a encarar o seu executor e sem temor, disse:

— Quem assiste e não faz nada, não é menos culpado do que o carrasco. Está gostando da minha execução? Eu não tenho medo do fogo. Todos vão queimar um dia. O que é aterrador, é o que vai acontecer depois. Minha alma está em paz… e a sua?

Guilherme sentiu como se aquelas palavras fossem direcionadas direto para ele. Seu corpo estremeceu.

Impossível!

Ele não pode me ver aqui.

Não tá falando comigo.

O tempo parou enquanto a pilha de lenha era incendiada, criando uma dança de chamar ferozes, consumindo o corpo do prisioneiro, que aguentou ao máximo, no entanto, quando o fogo começou a rasgar a pele, seus gritos foram apavorantes.

— Depois de tanta dor, a paz. O fogo não pode queimar sua honra; os seus gritos nada mudará isso — disse a pedra. — Nenhum homem tem o direito de condenar outro homem.

Guilherme viu a sinistra e absurda satisfação no rosto naquelas pessoas que assistiam uma pessoa ser queimada viva.

Mesmo antes de ouvir ou pensar qualquer coisa a respeito daquilo, sentiu uma agonia quase mística, como se ele fosse o próximo a queimar na fogueira e aquela gente, um bando de abutres querendo um pedaço de carne assada.

Eu vou sobreviver!

Vocês não vão me ferir mais.

Então as feridas do rosto começaram a latejar e escorrer pus. Enfiou a mão dentro da calça e pegou o bilhete manchado de sangue do açougueiro.

Suas mãos não paravam de tremer.

Eu conheço a verdade.

Não posso considerar cidade todos esses prédios e becos imundos, só porque mantém comércios ou imitam uma sociedade pacífica.

Sei bem que as pessoas que vagam nas ruas de pedra são ratos ou lobos, vermes ou sanguessugas, monstros sorridentes ou escravocratas bem vestidos.

Eu vi o que se esconde nas vielas escuras.

Vou encontrar ferramentas e itens poderosos.

Quando eu voltar para essa cidade eu vou destruir cada tijolo.

— Hhe… hhe… hhe… 

Fim do arco 1

 

Posfácio

Queridos leitores, eu deveria escrever um posfácio normal, mas não é assim tão fácil quanto parece, nunca escrevi um antes, e é incrível como as palavras desaparecem da nossa mente, mesmo tendo tanto a escrever.

Peço que me perdoem os erros e se eu estender demais, pois são palavras vindas do coração.

Nossa, é o fim do primeiro arco... eu consegui!

Esse trabalho é a minha primeira Web Novel, na verdade, é a primeira história que realmente continuei, porque já comecei vários outros textos, mas infelizmente parei, na época não tinha conhecimento, e muito menos apoio. Um dia espero voltar para aquelas aventuras.

Guilherme; uma curiosidade, sabiam que o nome dele foi por acidente, bem, outra hora conto esse caso engraçado. O personagem principal desta história é diferente dos habituais protagonistas das Novels, ele tem muito de mim e minhas dores, porque independente da fantasia, a realidade é que vivo no Brasil, o país que esforço e dedicação significam absolutamente nada, onde pessoas fracas vão lhe dizer que é uma fracassada com um grande sorriso no rosto.

Ainda assim não é uma história triste, é uma história de esperança. Por isso, os leitores que não acreditam em recompensas sem merecimento como é comum na maioria das narrativas hoje em dia (acreditar nisso é um grande erro), ou aqueles que enxergam a beleza nas pequenas coisas, nos curtos momentos de alegria; acredito que vão gostar desta história.

Além disso, embora esse trabalho esteja online gratuitamente para todos, espero que possam me apoiar (mas para frente entenderão como), também espero que possam compreender por falar disso agora, porque é muito doído e vazio passar horas escrevendo, desenhando e estudando, e tudo que ouvir é que: “isso é perda de tempo, não dá dinheiro nem para pagar uma conta de luz! ”

Meu sonho sempre foi escrever um livro (ah, como fui tola), mas agora, depois de me aprofundar nesse mundo, meu sonho é poder viver da minha paixão, fazer dela minha profissão, e para isso, vocês, queridos leitores, são os pilares principais. 

A verdade é que os sonhos, mesmo os mais belos, morrem se não tiverem um apoio forte, ainda assim, tive muita ajuda de pessoas especiais e peço licença, nesse espaço, para agradecer todos eles:

Esta história dedico a minha mãe, que mesmo sendo uma mulher ignorante que só estudou até a quarta série, ela conseguiu plantar a semente da fantasia em meu coração; fico tão triste por ela não está viva para eu poder mostrar o que escrevi, mas ainda assim, ela faz parte disso porque penso nela todo o momento. Dedico também ao meu pai, que mesmo sendo um cabeça dura, e muitas vezes grosseiro demais, eu consigo ver o brilho da preocupação no fundo dos seus olhos cansados, nisso, espero um dia poder sentar com ele e dizer que entendo tudo o que fez, agradecer toda compreensão.

Agora, a novel é dedicada aos maravilhosos membros da Novel Brasil (isso inclui também a Novel Mania). Foram vocês que transformaram essa história de uma ideia para um fantástico mundo de aventuras; foram vocês que me deram as ferramentas para que eu começasse a trabalhar em algo que amo tanto. 

Se caso, um dos leitores tem o sonho de escrever, e não sabe como, ou como começar, tente a Novel Brasil, e verá como as portas irão se abrir (eles tem um canal no youtube, podem conferir para matar as dúvidas), bem... lá, me mande um oi que vou mandar um coelhinho de volta.

Eu queria agradecer a cada uma deles, mas ficaria muito grande, mas sou especialmente grata a alguns que não posso deixar de mencionar:

Rose Kethen; líder do servidor e grande escritor (autor das novels: ‘Venante’, e ‘Destino Elementar’, essa última, postada aqui na Novel Mania), foi ele que me deu o primeiro choque de realidade, devo dizer que foi muito doloroso, no entanto, ele que me mostrou um caminho para melhorar.

Hiore; meu primeiro professor e um grande escritor, (autor das novels: ‘Uma Rotina Escolar comum Depois do apocalipse’, ‘Amor é Mais Complicado do que Parece’, ‘Trabalhe!’, e Filho das Cinzas, essa última postada aqui na Novel Mania). Foi ele que me mostrou as primeiras nuances e liberdade das estruturas das novels, e como vão dominar o mundo... sim, elas vão!

Brinn; minha querida e atual professora, também uma amante das boas narrativas, ainda não tem nenhum texto postado para as pessoas poderem conhecer seu talento, mas acredito que isso logo irá mudar. Ela está me ajudando a navegar pelo difícil mar da língua portuguesa e suas regras intermináveis. 

Mestre DOBB; seus desafios e conselhos foram fundamentais para mim dominar o hábito da boa escrita; muitos podem achar que não é nada demais… o que essa gente pensa é tolice! Um grande e forte muro é construído com simples tijolos.

GabrielMR; meu leitor beta, uma pessoa muito gentil (traduz e faz vídeos da visual novel 11eyes no youtube). Ele me ajudou a encontrar alguns errinhos que não vi, também me deu boas dicas sobre a estrutura narrativa.

Alonso Allen; um garoto bonitão e um grande escritor (autor de ‘O Mago Bombado’, ‘Guerra: O Legado no Sangue’, e junto de Zunnichi, que também é uma pessoa maravilhosa, são autores da novel ‘Masmorra do Desejo’ postada aqui na Novel Mania). Foi Alonso que me deu a minha capinha de presente, só por isso já teria muito a dizer, mas vocês logo vão conhecer mais dele, pelo menos a minha impressão que faço de sua pessoa. Na verdade, vão conhecer todo mundo, mas são outras histórias... rsrs.

Além disso, gostaria de agradecer a PVT comics, que numa época que não sabia o que fazer e estava perdida, a ponto de desistir da escrita, foi esse servidor na discord que me apresentou o mundo das novels, por isso guardo com carinho no meu coração (eles têm um canal no youtube, são bons vídeos para quem quiser conhecer um pouco mais sobre novels).

Também vou agradecer minha amiga, Bruna (não posso falar muito dela porque não gosta), mas suas risadas lendo meus capítulos me enchem de alegria, espero que possa beber mais de sua força de espírito.

Por fim, sem esquecer os mais importantes, meu queridos leitores; fico tão feliz por vocês acharem Last Downfall interessante.

Bem… vou tirar duas semanas de hiato para revisar a estrutura do arco 2, para que esteja tudo lindo e sem furos. Vou voltar dia 16/06, então marquem na agenda para não esquecerem.

Como recompensa vou dar um pequeno spoiler: o arco 2 está incrível.

É empolgante criar um mundo repleto de grandes emoções, então é difícil não chorar ou reclamar das dificuldades para escrever.

Espero que gostem do novo arco tanto quanto gostaram do arco 1.

Já falei demais, vou terminar o posfácio aqui.

Só tenho agradecimento no meu coração. Se puderem me apoiar, eu ficarei muito feliz.

Vejo vocês nas próximas aventuras de Guilherme.

Valhalla.

 



Comentários