Juiz Rúbeo Brasileira

Autor(a): W.Braga


Juiz Rúbeo

Capitulo 4: LIÇÕES DO APRENDIZ

Nas auroras seguintes, conforme combinado.

Niria conduzia Rubreos foram até o Clã das Feiticeiras para suas lições teóricas e práticas.

Um espaço especial aguardava por ele, seja durante as manhãs claras ou nas tardes ensolaradas.

Apesar de sua pouca idade, Rubreos, com a classe revelada a ele, foi acolhido pelas Feiticeiras com muito carinho.

Sua presença não era apenas aceita, mas admirada, especialmente por seus olhos, que cintilavam com a cor do Rubi Rúbeo.

Nos treinos, Niria era firme e disciplinada.

Ela fazia Rubreos repetir os encantamentos várias e várias vezes, até que ele os dominasse, transformando-os em algo tão natural quanto respirar.

No entanto, essa disciplina vinha sempre acompanhada de afeto e simplicidade, criando um ambiente de aprendizado mais leve e agradável para o filho caçula.

Enquanto isso, Pietros dava a Rubreos as lições de treinamento físico, com uma abordagem mais rigorosa.

Ele sabia que o corpo do filho precisava se fortalecer rapidamente para suportar o poder que havia sido revelado.

As lições de Niria, por mais delicadas, eram igualmente eficazes, equilibrando ternura com uma disciplina que ajudava Rubreos a absorver o conhecimento rapidamente.

Havia momentos em que Pietros precisava sair para missões, geralmente para escoltar comerciantes ou proteger famílias nobres, mas sempre se mantendo nas proximidades de Zelanes.

Mesmo quando ausente, ele confiava plenamente na capacidade de Niria de guiar Rubreos no caminho certo.

Os filhos mais velhos de Niria e Pietros: Narion e Pietras continuavam seus estudos com disciplina, tanto teóricos quanto práticos.

Eles se dedicavam com afinco aos livros, mas também ajudavam nas tarefas diárias da casa, sempre ao lado da mãe.

Rubreos, por sua vez, se adaptava a uma nova rotina cheia de leituras místicas e treinamentos práticos no Clã das Feiticeiras.

Embora, como toda criança, tivesse suas manhas para tentar enganar o cansaço, ele era mantido firme no caminho por seus pais.

A cada olhar de Pietros, Rubreos sentia-se desafiado a continuar. E, ao mesmo tempo, o carinho de Niria suavizava a dureza do treinamento, tornando-o mais suportável.

Em certa aurora, o cansaço finalmente pegou Rubreos de surpresa.

Ele quase adormeceu à mesa durante o jantar, exausto de tanto treinar.

Pietros, percebendo o esgotamento do filho, o levantou com cuidado e o levou para o quarto.

Lá, ele trocou Rubreos de roupas, colocando-o confortavelmente na cama.

Depois, deu-lhe um beijo carinhoso na testa, antes de sair, garantindo que ele estivesse tranquilo e pronto para descansar.

Auroras passaram rapidamente, e a rotina seguiu seu curso quase imperceptível, especialmente nas tardes, quando Rubreos treinava no Clã das Feiticeiras.

Pela manhã, ele se dedicava aos estudos com sua mãe, explorando os livros místicos que ela possuía ou se aventurando em estudos independentes, sempre buscando maneiras de liberar Niria de suas obrigações diárias.

Com o tempo, Rubreos começou a se destacar, não só no aprendizado das artes místicas, mas também em sua evolução física.

Já não parecia uma criança de sete para oito ciclos de vida; sua altura, por exemplo, começava a se aproximar da de sua irmã.

Pietros e Niria observavam com admiração como seu filho absorvia os ensinamentos com tanta facilidade.

Ele dominava invocações básicas e até algumas de nível iniciante com uma destreza surpreendente.

Isso não apenas os encheu de orgulho, mas também de uma admirável surpresa diante do talento natural que o filho demonstrava.

Além dos treinamentos no Clã das Feiticeiras, Pietros também o levava de vez em quando à Casa Hansa, onde ele observava os Beligerantes praticando lutas com diversas armas.

Rubreos ficava por um longo tempo assistindo atentamente, tentava replicar os movimentos em casa, com alguns sucessos e, em outras vezes, a correção gentil de seu pai, que ajustava o posicionamento do filho quando necessário.

Em um desses momentos, Niria comentou com Pietros:

— Já se passaram mais de dois marcos de auroras! Onde está o representante do Clã dos Juízes? Não recebemos nenhuma notícia! As orientações que nos deram já estão quase no fim...

Pietros, pensativo, respondeu:

— Sim, ele havia nos dito que o retorno seria rápido, com mais orientações. Esperávamos que a resposta chegasse logo, especialmente com os poucos treinamentos que ele especificou e as diretrizes sobre o que ensinar a Rubreos.

Ele ficou em silêncio por um momento, refletindo sobre o que poderia ter atrasado a comunicação.

A situação parecia estranha; a ausência do representante já se prolongava mais do que o esperado.

Pietros disse com determinação: 

— Vamos expandir os treinamentos! Dê uma olhada com as mestras do Clã das Feiticeiras e veja se há novos livros que ele possa estudar. Aqueles que nossa filha já não precise mais. Eu vou levar Rubreos mais vezes para a Casa Hansa, do mesmo jeito que fazemos com o nosso filho mais velho.

Niria sorriu com graça e acenou com a cabeça, concordando.

Ela sabia que isso poderia ser uma excelente oportunidade para Rubreos continuar crescendo em suas habilidades.

Aquela noite fria deu lugar a uma linda aurora dourada.

Niria, com todo o seu empenho, foi até as mestras do Clã das Feiticeiras para discutir novas maneiras de contribuir com os ensinamentos para Rubreos.

Conseguiu novos livros sobre círculos místicos, invocações e conjurações.

Com isso, aumentou ainda mais o ritmo de estudos com seu filho caçula, agora com novos desafios e conhecimentos a serem explorados.

Por sua vez, Pietros colocou Narion, o filho mais velho, para treinar Rubreos combate corpo a corpo.

O treinamento acontecia sob sua supervisão rigorosa, mas também com o cuidado necessário para não sobrecarregar o mais novo.

Rubreos se mostrou ansioso e comprometido, praticando com vários tipos de armas como por exemplo: arco e flecha, além do lançamento de lanças curtas, estavam entre as atividades favoritas.

Como haviam combinado, Pietros passou a levar os filhos com mais frequência à Casa Hansa, onde observavam os Beligerantes em ação.

Esses treinamentos intensos eram exigentes, principalmente para os Beligerantes mais experientes, mas também desafiadores para os novatos.

A ajuda dos feiticeiros especializados em cura e dos magos com suas poções restauradoras era frequentemente necessária para suportar a intensidade dessas sessões.

Pietros sentia uma imensa satisfação ao ver seu filho Rubreos tão dedicado.

Ele observava com orgulho o modo como seu filho caçula se entregava totalmente aos treinamentos, concentrado e determinado.

Seus olhos brilhavam com uma intensidade única, como se o Rubi Rúbeo que carregava em si fosse a fonte de todo o seu foco e vontade de superar cada desafio.

Cinco auroras se passaram, e Rubreos estava mais imerso em seu aprendizado do que nunca.

Agora, ele passava grande parte de seu tempo ao lado de sua irmã, Pietras, explorando os segredos das ervas medicinais.

Juntos, eles aprenderam a identificar e processar as propriedades curativas das plantas, um conhecimento vital que, embora transmitido com sabedoria, exigia paciência e dedicação.

Sob a tutela de Pietras, Rubreos mergulhava em livros arcaicos e quase do Tempo Antigo e do início das Masmorras Místicas.

Eram repletos de textos místicos sobre ervas e suas aplicações.

Pietras, com sua calma e generosidade, compartilhava com ele esses tesouros de conhecimento, ajudando-o a compreender as propriedades curativas das plantas e o uso delas para o bem-estar dos moradores da cidade.

Esses estudos aconteciam tanto em casa, em sessões dedicadas de aprendizado, quanto em expedições à floresta.

Muitas vezes, Pietros acompanhava os dois filhos mais novos em busca das preciosas ervas, ajudando-os a entender como utilizar os recursos naturais com sabedoria e respeito.

Sob sua orientação de Pietras, Rubreos aprendeu a colher com destreza e a aplicar os conhecimentos em herbologia e medicina alternativa.

Foi um período de grande crescimento, em que as habilidades de Rubreos não se limitavam mais apenas às artes místicas, mas também se estendiam ao uso da natureza para curar e proteger os outros.

Onde um dia poderia precisar usar esses conhecimentos, também porque todos os aprendizes não importassem qual fosse sua classe.

Adquiria conhecimentos básicos das ervas curativas era um dever poderia salvar uma vida.

Em meio a esse ritmo, a família recebeu a visita de dois primos de Pietros: Belenis, o habilidoso Caçador, e Vilner, o astuto Mago.

Eles estavam em uma missão de escolta de uma imponente caravana e planejavam ficar na cidade por algumas auroras antes de seguir para a cidadela real de Mifia.

Ambos estavam acompanhados apenas de suas armas e sabedoria, pois as esposas de ambos estavam em missões designadas pelos seus respectivos Clãs, o que as impedia de acompanhá-los.

Com o espírito generoso que sempre teve, Pietros ofereceu abrigo aos primos, uma oferta que foi prontamente aceita.

Aproveitando a oportunidade para estreitar ainda mais os laços familiares, Pietros sugeriu que Belenis e Vilner oferecessem treinamento aos seus filhos.

A proposta foi bem recebida, e os primos aceitaram com prazer, sabendo da importância de fortalecer as habilidades dos mais jovens.

Durante as quatro auroras seguintes: enquanto os primos permaneciam na casa, os filhos de Pietros e Niria enfrentaram um período de intensos e desafiadores treinamentos.

Belenis, com sua experiência de Caçador, ensinava-lhes as artes de rastreamento, camuflagem, muito semelhantes aos batedores, e o uso das armas de longa distância.

Vilner, o Mago, por sua vez, compartilhava seus conhecimentos sobre simples poções, encantamentos e o controle de Magia Elemental para aprendizes.

Rubreos e seus irmãos se dedicaram incansavelmente, absorvendo o máximo possível com a mesma energia que sempre demonstraram. O que deixava Pietros extremamente orgulhoso.

Ele sabia que, com o tempo, esses ensinamentos seriam cruciais para o futuro de seus filhos.

Para Rubreos, especialmente, aquelas auroras foram desafiadoras, pois o ritmo acelerado dos treinamentos testou os limites do jovem.

No entanto, ficou claro para todos ao seu redor como ele absorvia rapidamente o conhecimento e o aplicava com uma habilidade impressionante.

Sua dedicação e agilidade em aprender e dominar novos conceitos eram evidentes, e isso não passou despercebido por seus instrutores, familiares e até mesmo por ele mesmo.

Na quinta aurora, os primos de Pietros partiram logo cedo, pois a imponente caravana que escoltavam estava prestes a deixar a cidade.

O ambiente parecia ter mudado com a partida deles, mas a família continuou firme no treinamento de Rubreos.

Pouco tempo depois, o esposo da irmã de Niria, Gandrio, chegou para treinar o jovem.

Gandrio, era um Gládio experiente, trouxe com ele uma variedade de armas de treinamento, incluindo pequenos machados de duas faces, maças com espinhos e martelos de guerra.

Embora essas armas fossem projetadas para iniciantes, sua leveza contrastava com a solidez das armas pesadas usadas por Beligerantes experientes.

Isso permitia que os aprendizes de Gládios se familiarizassem com os movimentos e a força necessárias para controlar armas tão imponentes.

Rubreos, porém, demonstrou uma habilidade impressionante ao manusear tais artefatos de guerra.

Para ele, aquelas ferramentas pareciam quase uma extensão de seus próprios braços.

Com movimentos rápidos e fluídos, ele dominou a técnica de empunhá-las com maestria, o que deixou Gandrio surpreso e até perplexo.

Ele observava, sem acreditar, como aquele jovem de apenas sete ciclos de vida poderia manipular as armas com tamanha destreza.

Enquanto isso, Pietros observava com um sorriso de orgulho e admiração.

Ele via, com os próprios olhos, como seu filho caçula se destacava naturalmente nas artes da guerra, com a mesma facilidade com que aprendia a manipular as artes místicas.

Para Pietros, era difícil acreditar que seu filho fosse da Classe de Juízes, pois sua destreza com as armas era algo mais comumente associado a Caçadores, Guerreiros, Heróis ou até mesmo Gládios experientes.

Ao final do treinamento, Gandrio não poupou elogios e expressou sua surpresa com o talento de Rubreos.

Ele comentou que, se o jovem quisesse seguir a carreira de Gládio, certamente teria um futuro brilhante pela frente.

Porém, como todos sabiam, o destino de Rubreos estava reservado a algo ainda mais grandioso.

Após o treino, Gandrio retornou para sua casa, e Rubreos permaneceu sozinho no quintal, onde continuou seus treinamentos individuais.

Ele repetia os movimentos de combate que aprendera com os Gládios, tentando aperfeiçoar cada golpe e defesa, como se estivesse se preparando para algo muito maior.

Mas, além disso, ele também se dedicava a suas invocações de Círculos Místicos.

Com concentração absoluta, Rubreos desenhava os círculos no chão com suas mãos, sussurrando encantamentos para fortalecer o poder desses Círculos Místicos.

Cada encantamento pronunciado tinha uma aura de potência crescente, e os círculos, embora visíveis apenas para ele, pareciam brilhar com uma intensidade sutil, como se respondessem ao seu crescente poder interior.

A tarde passava silenciosamente enquanto Rubreos continuava sua prática, alheio ao mundo à sua volta, imerso no aprendizado de um futuro que ainda estava por vir, mas que se aproximava rapidamente.

Observando tudo atentamente através da janela da cozinha. Niria e Pietros trocavam olhares cheios de orgulho pelo filho caçula.

Seus sorrisos revelavam a admiração e a felicidade de testemunhar o notável progresso de Rubreos em sua caminhada de aprendizado e aperfeiçoamento.

Havia anoitecido: em sua sala reservada, Casares lia os vários relatos que havia chegado até a ele.

Sobre fatos misteriosos ocorridos em noites anteriores, noites nas quais foram muito sombrias.

Mesmo os grupos formados pelos Clãs ou misto de Beligerantes de outras Casas Hansas integrados a eles batedores de alto nível, para investigações.  Onde nada havia sido encontrado.

Seu instinto mostrava que era algo sobrenatural maléfico que estava acontecendo e por isso deixava todos os Beligerantes em estado de alerta máximo, principalmente aqueles que sempre estavam na Casa Hansa.

Ele tentava inclusive buscava informações sobre a Muralha de Elfenyr, próxima a cidadela de Altymor, mas até esse momento não havia nenhuma informação.

Um crepúsculo noturno sereno se descaia por toda a cidade de Zelanes.

Somente fatos corriqueiros aconteceram como brigas de pessoas que havia tomado bebidas alcoólicas em excesso.

Três auroras se transpassaram: Pietros conversava com Casares.

— Três auroras e até o momento nada de um mestre para orientar e ensinar meu filho! Será que aconteceu algo com o representante do Clã dos Juízes?

— Se tivesse ocorrido, teríamos ficado sabendo! Depois de muitas gerações de luas, voltar a ter um Juiz em nossa cidade. Muitas coisas mudaram! — falou Casares para tranqüilizar Pietros.

Poderia pensar pelos estranhos e misteriosos fatos de estarem ocorrendo há auroras e auroras, por toda região poderia deixar pessoas preocupadas. Principalmente os Beligerantes.

Casares então disse:

— Tenho uma missão, quer fazer parte do grupo misto de Beligerantes?

Pietros olhou para ele e disse:

— Que missão?

— Para realização de uma escolta... uma pequena caravana de mercadores. Até a pequena cidade de Esfigier!

Pietros ficou pensativo.

— Você pode até levar seus filhos Narion e Rubreos. Não é longe e pela estrada principal. Bom para começarem a usar as montarias e conhecer a região.

A expressão de relutância de Pietros era visível.

Vendo isso Casares disse:

— O grupo misto de Beligerantes serão muitos experientes de níveis assim como o seu. Eles estariam seguros.

Pietros ainda pensativo.

Casares falou:

— Darei a cada um deles sete moedas de bronze!

Pietros comentou:

— Não é questão de dinheiro, preciso falar com Niria. Você sabe como ela é em relação aos filhos.

Ele parou e pensou,

— É tem razão fale com ela. Explique o que eu disse.

— Eu falarei! Mas pode por meu nome no grupo! Eu vou.

— Está bem. Farei isso.

Então Pietros de despediu de Casares e partiu da Casa de Hansa, na direção de sua casa.

Em casa antes do jantar, Pietros falou da proposta da missão! E perguntou a sua opinião em levar Narion e Rubreos.

Ela olhou para ele com ar de reprovação.

Ele repetiu tudo que Casares passou para ele.

Mesmo assim ela não mudou a postura.

Até que Narion e Rubreos e entraram na cozinha e foram pedindo para mãe os deixarem irem.

Pietros e Niria mudaram a expressão de seus rostos, pois os dois haviam ouvido a conversa do casal.

Só que não falaram nada.

Com a insistência dos dois, Niria começou a pensar em deixar somente Narion ir, com isso deixou Rubreos furioso.

Disse que havia já demonstrado que poderia também se proteger!

Estava falando com adulto e com isso surpreendeu tanto Pietros como Niria.

Ao ver isso: o casal percebeu que seu filho caçula estava virando um homem adulto.

Com os argumentos de Rubreos, enfim sua mãe aceitou a idéia. Com condições de seguir fielmente as ordens de seu pai.

Eles concordaram e saíram cantando alegremente pela casa.

Niria olhou para Pietros e disse:

— Enquanto a nossa filha?

— Veja no Clã dos Magos, se há alguma atividade remunerada que ela possa fazer! E até mesmo na Casa Hansa. Veja se há missões que seja destinado a aprendizes de Magos. Caso não tenha nada eu mesmo levo ela nas florestas para colher materiais para ela criar porções simples e vender.

— Está bem meu marido eu estarei vendo isso! Quando será a missão de vocês?

— Pegarei mais informações manhã e depois de te digo.

Ela com um sorriso doce concordou.

Quantos todos foram descansar. Pietros percebeu que estava chovendo e ao fundo ouvi sons de trovões.

Achou estranho naquela época, chover daquela maneira. Ao ouvir:

— Anda Pietros vamos dormir! — era Niria o chamando.

Sem perder tempo foi direto para o quarto do casal e trancou a porta.

Uma noite de chuva torrencial caia ferozmente por toda aquela região e outras mais.

Quatro auroras haviam se passado e ali estavam: Pietros, montado em seu cavalo, enquanto Narion e Rubreos estavam em cima de uma carroça com outros Beligerantes.

Um grupo misto bem forte: foi que Pietros havia percebido.

Era da forma que Casares havia dito.

Partiram cedo e se tudo transcorresse bem estariam antes do anoitecer em casa.

E assim aconteceu: uma aurora de aprendizado para Rubreos onde pode conhecer mais Beligerante.

De varias classes e níveis, de raças e espécies diferentes.

Seus olhos brilhavam admirados com a postura de cada um.

Observava atentamente suas conversas, onde muitos contavam histórias de combates, para ajudar a passar o tempo.

Uma viagem calma tanto na ida como na volta.

Os mercadores ficaram muitos satisfeitos com a escolta realizada e até pagaram um bônus a mais ao grupo de Beligerantes.

Agradeceram e sem muita demorar o grupo realizou o caminho de volta para a cidade de Zelanes.

Pietros percebia a alegria e euforia do Rubreos com sua primeira missão.

Só que ele sabia que nem todas as missões eram tão fáceis e simples assim.

Teria que explicar isso aos seus dois filhos, principalmente o caçula.

Como planejado chegaram antes do anoitecer na cidade.

Conseguiram encontrar os portões ainda abertos.

Quando passaram os cavaleiros da cidade começaram a fechar lentamente aqueles colossais portões.

 O grupo foi direto a Casa Hansa e entregar o pergaminho avisando do fim da missão. Dá mesma forma prestar contas a Casares.

Não demorou muito a prestação de contas e logo: Pietros, Narion e Rubreos foram para casa.

Na hora da ceia da noite: todos reunidos contavam como foi a viagem.

Pietras estava muito feliz, pois havia conseguido duas tarefas, uma no Clã dos Magos e outra na Casa Hansa.

Com ajuda de sua mãe conseguiu realizar ambas com sucesso.

Deixando seu pai e irmãos orgulhos e admirado com inteligência da irmã.

Uma ceia de grande alegria e harmonia acontecia entres eles.

Assim a noite terminou com eles se dirigindo para o descanso noturno.



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