Juiz Rúbeo Brasileira

Autor(a): W.Braga


Volume 1

Capítulo 37 - A FORTALEZA DAS SOMBRAS

O crepúsculo se anunciava diante deles: ar sombrio e tenso era tomando em seus pensamentos e sentimentos.

Perceberam que até a floresta não era mais a mesma, estava visível aos olhos de todos.

Montaram um rápido e simples acampamento.

Fizeram poucas fogueiras para evitar chamar demasiada atenção, mesmo usando o Óleo Místico.

Com todos preparativos feitos à noite, restava era esperar a aurora seguinte.

Uns tentavam dormir, outros fazia suas tarefas de vigília e rondas.

Rubreos sentia um nó no estômago, pressentindo que essa batalha seria diferente, mas o jovem aprendiz se mantinha firme e sem demonstrar receio ou algo que pudesse fazer a esperança e a coragem de todos se abalarem.

Precisava ser firme como seu mestre o orientou.

Aurora amanheceu: com ar de como se eles estivessem em um funeral.

Muitos pensamentos passavam na mente de todos.

Os lideres como Casares e Sanis os encorajavam constantemente, com isso espalhava os medos e receio de todos.

Partiram rapidamente: só que dessa fez não foram pela estrada e sim por dentro da floresta.

Por locais já marcados pelos batedores.

Nos avanços a galopes, todos começaram a perceber como a floresta estava perdendo sua beleza e vida.

O ritmo frenético continuava: até um ponto onde pararam para realizarem a ceia.

Era quase no meio da aurora e não parecia, pois as nuvens escuras de densas chuvas dava a entender que uma tempestade poderia desabar em um piscar de olhos.

Por esse motivo as refeições foram feitas rapidamente e em seguida voltaram a cavalgar com extrema rapidez.

Faltava pouco para o meio da aurora: Casares diminuiu a cavalgada e assim todos o acompanharam até ele erguer uma das mãos e dizer:

— Vamos desmontar aqui! Prendam bem seus animais... peguem os suprimentos que foram separados. Aparti desse momento... estamos entrando em um território hostil. Fiquem atentos e em alerta constante.

Todos concordaram em silêncio.

Fizeram o que havia sido ordenado.

Começaram a seguir a pé, mas de forma rápida.

Precisavam chegar antes do meio da tarde.

Enquanto eles se aproximavam da Fortaleza: o céu, carregado de nuvens escuras, refletia a opressão que parecia envolver aquele lugar.

Foi quando todos viram o que o batedor havia visto:

Uma visão aterradora.

Em uma vasta área em torno da Fortaleza, a vida da natureza havia sido tirada.

As altas e impávidas árvores estavam mortas, suas vidas corrompidas pela corrupção do Submundo.

Sanis disse a todos que estavam próximos a ele:

— Precisamos ter cuidado. — disse Sanis, olhava para o horizonte. — As criaturas que estão escondidas aqui não são apenas numerosas, mas também astutas.

De longe o grupo de Casares: viu o grupo de o franco esquerdo chegar e do lado direito também.

Os Beligerantes estavam em suas formações, alguns com suas armaduras reluzindo mesmo sob a sombra ameaçadora da Fortaleza.

Os aprendizes, nervosos, olhavam uns para os outros, sentindo a pressão do momento.

Os preparativos começaram a ser feito.

Os batedores trouxeram as informações: as entradas dos Efúgios sob a terra, não estavam sendo guarnecidas e assim um parte do plano havia sido terminada.

Essa foi a primeira abordagem: investigação, infiltração e preparação.

Foi quando se aproximou do grupo de Casares: um batedor trazendo uma feiticeira de alto nível.

Era a única de todos os grupos de Beligerantes que poderia realizar uma parte do plano.

Casares finalizou para Sanis: o mesmo entendeu.

O juiz chamou Melina que estava com todos os aprendizes e os cavaleiros de Zelanes.

Juntaram-se com o batedor e a feiticeira e foram para um determinado lugar.

Ao chegarem sob as orientações da feiticeria começara a fazer muitos preparativos

Enquanto isso: os muitos grupos de Beligerantes se pocisionavam para os enfrentamentos.

Uns em seus semblantes viam a sede de sangue de batalha, outros mais serenos e tranqüilos.

Porções de todos os tipos em suas mãos para aumentar: fosse a velocidade e agilidade, força, poder místico dos encantamentos ou banhassem suas armas.

Com os fortes ventos as nuvens escuras se abriam se os raios do sol ultrapassavam, mostrando que ainda estava decorrendo com o planejado.

Por causa de esse novo clarear da aurora, se puderam ver as entradas dos Efúgios.

Não eram como as outras que encontram: eram enormes e pela altura e largura não seria meras criaturas que iram sair dali.

Era para um grande horda sair.

— Batedores explorarem os arredores! — ordenou Casares, sempre o mais pragmático do grupo. — Pode haver armadilhas e outras surpresas desagráveis. — salientou ele.

O grupo onde estava a feiticeira conhecida como Zeras: terminavam os preparativos juntos aos jovens aprendizes de feiticeiros e magos.

Ao ver isso: Rubreos acenou com a cabeça, sentindo que cada decisão agora poderia ser a diferença entre a vida e a morte.

Com os sinais de positivo vindo de todos os lados.

Mostravam que todos os preparativos estavam concluídos da forma e no tempo esperado.

Agora era esperar pelo anoitecer e de tudo começar.

Casares estava com olhos fixo na Fortaleza, pois de lá também poderia vir grandes problemas.

Esperava que a estratégia funcionasse.

Logo perceberam que os raios do sol estavam diminuindo de intensidade, isso queria dizer o crepúsculo estava chagando.

Todos os tipos de sentimentos e pensamentos passam em muitos ali presentes: tanto os veteranos como dos aprendizes.

Pensamentos e sentimentos positivos e negativos se misturavam dentro de cada um.

Foi quando perceberam a noite chegou: de céu nublado, ar pesado e ambiente sombrio. O silêncio era estarrecedor.

Quando levemente começara a ouvir grunidos e rosnados de criaturas.

De onde estava Rubreos: sua Vestimenta Mística começou a ficar mais agitada e presentia o mal se aproximar lentamente.

Melina que estava ali: utilizando de uma Pedra Mística, sinalizou para Sanis. Que entendeu o sinal e transmitiu a Casares.

Sinal para o ataque estava para ser dado.

De forma supreendente e terrível, os grupos de Beligerantes viram sair dos Efúgios, criaturas e mais criaturas demoníacas: de tamanho a equivantes a dois homens em altura, suas posturas colossais.

Pareciam ervas daninhas brotanto do solo, mais e mais criaturas saiam.

Sem perder mais tempo: Casares deu a ordem.

A Feiticeira Zeras estava preparada e começou a invocação de um poderoso encantamento da terra.

Palavras ditas eram incompreensíveis para os aprendizes ali por perto.

Onde eles formavam vários Círculos Místicos de proteção e apoio a extraordinária feiticeira.

Na medida em que ela pronunciava os círculos ficam mais claros e nítidos. Da mesma forma aumentava o poder.

O poder dos Circulos Místicos que foram entalhados dentro dos túneis pelos batedores.

Os seres malignos viram os Circulos Místicos brilhando intensamente dentro dos muitos túneis.

Eles colocavam suas mãos na frente, por causa do brilho intenso.

Então chegou do auge do encantamento.

Os Circulos Místicos dentro dos túneis explodiram com tamanha força, fazendo todas as estruturas desabarem em um efeito como chamas que varrem um campo de mata seca.

Soterramento foi das criaturas do Submundo, foi o tumulo delas.

Por causa da estrutura o solo cedeu, mostrando como os túneis eram grandes e de uma extensão enorme.

Iam para todas as direções, principalmente para as cadeias de Montanhas Nebulosas.

Todos ficaram surpreso, inclusive Sanis. Agora ele sabia por que a Vestimenta Mística de Rubreos estava ativada.

As criaturas estavam se movendo em baixo da terra. E a presença delas no solo estava matando as árvores pelas raízes.

As criaturas que haviam saído: estavam desnorteadas tanto pelo ataque como pelo abalo no solo.

Com isso os Beligerantes atacaram de forma implacável e sem chance de revide.

A verocidade da batalha acontecia de maneira brutal e violenta.

Foi quando perceberam algo: um dos túneis que parecia ser o principal não desabou por inteiro.

Uma enorme criatura demoníaca segurava o teto e assim muitas outras começaram a sair agora prontas para a batalha.

Todos os grupos de Beligerantes lutavam bravamente.

Fosse de formas físicas ou usando encantamentos místicos.

Grupo de Casares foi na direção do túnel que ainda estava saindo às criaturas.

Só que novamente foram surpreendidos.

Um enorme alçapão de pedra foi jogado longe. Não atingindo ninguém.

Era uma entrada secreta: dali começou a sair criaturas diabólicas.

Só que essas eram diferentes das demais: usavam armaduras robustas e armas pesadas.

Criaturas que parecia ter seus níveis superiores a muitos dos Beligerantes ali presentes.

Agora a batalha havia sido se transformado mais árdua do que eles previam.

Mesmo o túnel secreto aberto e estando longe, as criaturas que marchavam em forma de combate iria chega a onde estavam os grupos rapidamente.

Sem contar que o outro túnel, parcialmente danificado continuava a sair criaturas e criaturas.

— CONCENTREM-SE NAS FRAQUEZAS! — gritou Casares, cortando um demônio ao meio. Mas, em seu ímpeto, foi atingido por um golpe traiçoeiro e caiu, gritando.

Rapidamete Casares tomou uma porção de cura e sem perder tempo voltou ao combate, inclusive dando fim a criatura que o atingiu.

Quatros grupos de Beligerantes lutavam de forma excepional diante do túnel.

Outros grupos se preparavam para enfrente a horda que vinha avançando sobre o terreno agora inrregular.

Outra surpresa acontecia: um forte e intenso rúgido do alto da muralha foram ouvidos por todos.

Quando Casares disse:

— Não pode ser!!

— Olhem! — um dos seus Beligerantes disse olhando para cima.

Até mesmo as criaturas malignas pararam para ver o comandante.

Mesmo tendo uma aparência humanóide, seu rosto e corpo cheios de cicatrizes.

Não era mais o ser que foi em auroras passadas.

Nesse momento o que Casares e Sanis temiam aconteceu.

Algum ser maléfico acionou o Círculo Místico A Dominância Insular.

Que aumentava o poder místico e físico dos senhores da Fortaleza e aqueles que os serviam.

Com isso toda horda maligna teve um ganho de poder.

A criatura de forma indiscrivel saltou, mas não contra os grupos de Beligerantes e sim a onde estava a Feiticeira da Terra.

No ar a criatura sacou sua arma: uma Corrente Eletreficada com poder místico do Submundo.

Lançou o ataque com a Corrente onde em sua ponta possuía mortais espilhos.

Ao tentar atingir a feiticeira, um escudo místico havia sido criado.

Só que o ataque foi tão poderoso, que destruiu a cúpula mística.

A violenta onda de choque mística jogou todos os aprendizes longes.

Muitos caíram desacordados no chão.

Zeras estava cainda no chão atordoada, estava prestes a ser morta pela misteriosa criatura.

Antes de dar o golpe mortal.

A criatura foi atacada violentamente por Melina.

Um combate violento corpo a corpo acontecia.

Os aprensizes, uns ajudavam os outros.

Narion e sua irmã Pietras ajudavam a Feiticeira Zeras.

Rubreos se preparava para ajudar Melina: quando percebeu, um grupo da horda das criaturas vestidas de armaduras negras se aproximava deles.

Rubreos sentiu o coração disparar: teria que ficar para dar tempo e uma chance de todos se recuperarem, e por fim formarem um novo círcculo defensivo rapidamente.

Antes que se transforma em uma armadilha mortal.

Sacou suas espadas: suas lâminas reluziam sob a luz rúbea: enquanto Rubreos conjurava feitiços de confução e atordoamento.

Ao mesmo tempo em que sua Vestimenta Mística tanto realizava ataques brutais contra as criaturas demoníacas que se aproximavam.

Assim sua batalha individual começava: na qual era feroz, e seus companheiros estavam ainda se recuperavam e viam a pressão da pequena horda demoníaca sob o jovem Aprendiz de Juiz.

Ao mesmo tempo viam a árdua e violenta luta da Melina contra uma criatura estranha.

Mas Melina estava começando a levar a pior.

Mesmo com ajuda de porções, não consegui dar conta da tal criatura.

Que havia dito o seu poder aumentado pelo Círculo Místico A Dominância Insular

Foi quando algo passou ao lado de Melina e quase atingiu a criatura.

Com tamanha agilidade conseguiu se desviar no último instante.

Era uma das flechas de Sarah: disparada do seu Arco Místico das Estrelas.

A criatura: com um sorriso sinistro, esqueceu-se da Felina Vermelha e foi com tudo na direção da jovem Aprendiz de Feiticeira.

Vendo o que estava preste acontecer. Rubreos olhou e disse sussurando:

— Me perdoe meu mestre, sei que da sua cautela.

De forma ágil ele se afastou das criaturas que enfrentava.

Embanhou suas espadas e invocou encantamento antigo e conjurações com sinais feitas com as mãos.

Surgiram seus Circulos Místicos.

— Selo do Acorrentamento Duplo.

Envoltada da misteriosa e poderosa criatura: correntes saíram de dentro de pequenos Circulos Místicos.

A segurançavam com tamanha força a criatura.

Com isso a mesma percebeu quem havia aprisionado.

Ela olhou e sorriu maleficamente: começou a usar sua força brutal.

As Correntes Místicas começaram a trinca e os elos a partirem.

Surpreendendo Rubreos: com novos gestos e palavras rústicas élficas conjurava novos Círculos Místicos.

Quando os correntes se romperam, um rugido ecoou pelo ar, dava mais forças as hordas de demônios.

Onde muitas delas eram grotescas, avançavam sobre os vários de Beligerantes.

Sanis examinava o campo de batalha com um olhar crítico.

Foi quando percebeu que Rubreos estava em uma luta muito perigosa, uma luta que não poderia vencer, pois percebeu contra quem ele estava lutando.

Com isso Sanis: usando seu poder místico, começou a usar encantamentos e conjurações de níveis intermediários e avançados.

Círculos e mais Círculos Místicos surgiram no ar e começou a disparar rajada de energia sobre as hordas de criaturas do Submundo.

Os feiticeiros e magos que estavam dando apoio da retaguarda, viram que o Juíz estava usando encantamentos mais poderosos.

Então fizeram o mesmo, pois só força bruta não estava dando vantagens a eles.

Além da quantidade de número das criaturas estarem aumentando, os seus níveis eram iguais ou maiores que muitos Beligerantes.

O equilíbrio da balança na batalha começava a favorer as forças do Submundo.

— Rubreos! — exclamou Narion, desesperado, mas sabia que não poderia se distrair.

Precisavam lutar com todas as forças.

A criatura de poder colossal: avançou em direção a Rubreos.

Ele viu Milena se lançar à frente, apenas para ser derrubada e jogada para longe pela criatura.

O grito de dor agoniante da Milena: fez com que Rubreos sentiu uma raiva intensa.

Aprendiz usando mais de seu poder, invocou novos e expressivos Círculos Místicos.

— Selo do Fogo da Penitência. — invocou ele.

Disparando rajadas e mais rajadas de Fogo Místico: acertando a criatura em cheio.

Fazendo a se afastar: com isso seus olhos brilhavam com mais puro ódio maligno.

Ela pegou sua Arma Mística Amaldiçoada e partiu para cima novamente de Rubreos.

Lançou um ataque com sua corrente maligna.

Rubreos ergueu vários Círculos Misticos defensivos.

Para seu espanto todos foram quebrados pelo artefato amaldiçoado.

Com isso foi atingido, mas teve o impacto reduzido pela explendorosa Vestimenta Mística.

Evitando um golpe fatal, mesmo assim ele foi arresado longe.

Caindo quase desacordado.

A situação começava a ficar deseperadoras em todos os cantos do campo de batalha.

— Não podemos desistir! — gritou Casares, tentando manter a moral dos grupos.

Com um comando, os aprendizes que haviam se recuperado: conjuraram uma onda de energia que se espalhou onde eles estavam fazendo os demônios recurarem quase nada.

Foi por um breve instante,

Para proteger os aprendizes os cavaleiros de Zelanes em uma formação compacta de ataque avançaram violentamente contra a outra formação demoníaca.

Um embate violento: sangue humano e demoníaco estavam nas pontas das lanças e nas lâminas das espadas

Rubreos se levantava lentamente percebeu que, viu as perdas dos cavaleiros aumentava gradualmente, mas a união deles era a única esperança de sobrevivência dos aprendizes.

Melina, mesmo ferida e sangrando: voltou a combater a misteriosa criatura do Submundo.

Só que a Felina Vermelha recebeu ajuda de Rubreos que atacou a maléfica criatura com um poderoso Selo.

Era o Selo da Luz Celeste, em um raio fino e danoso, que perfurou a perna da criatura, fazendo-a rugir de muita dor.

Os Selos de Rubreos não só doíam no corpo, mas no espírito da criatura.

Por isso seu ódio crescia, mais e mais contra o jovem aprendiz.

Ela ergue sua Corrente Mística maligna e começou a gira e a gira...

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