Volume 1
Capítulo 36 - SENSAÇÕES SOMBRIAS
Assim foi o que aconteceu durante a jornada pela estrada, aurora após auroras.
Como se afastaram da cadeia de Montanhas Nebulosas, o clima ficou mais quente. Não usavam mais roupas pesadas para se protegerem do intenso frio.
Conseguiram também colocar pequenas rodas de madeira nas Troicas e assim avançavam sem maiores problemas.
Era a sexta aurora estavam preparando a ceia do almoço, quando algo chamou atenção de todos.
Era Rubreos estava de pé e sua armadura estava completamente ativada.
Sanis vendo aquilo rapidamente de aproximou de Rubreos e perguntou:
— O que está acontecendo Rubreos, sua Vestimenta Mística está em modo de combate?
— Eu não sei mestre! Ela ativou sozinha! Como se tivesse sentido algo.
— E você?
— Somente uma leve sensação, de algo maligno havia passado por perto. Mas foi muito fraco.
Os batedores não haviam trazido nada de diferente na parte da amanhã.
Sanis e os demais sabiam que a vestimentas de Rubreos não ativaria sem um bom motivo. Principalmente se colocasse seu portador em perigo.
Enquanto todos se alimentavam: Sanis chamou Melina e os demais Beligerantes e dividaram em dois grupos e cada um foi em uma determinada direção na companhia de batedores.
O grupo: aprendizes e os cavaleiros ficaram em formação defensiva e com todos os sentidos apostos.
Mesmo a luz da aurora, as sombras que das densas copas das árvores proporcionavam, era o suficiente para as criaturas sombrias se abrigarem e esconderem.
Havia se passado um bom tempo da partida dos dois grupos.
Apreensão e a preocupação começavam a tomar conta dos pensamentos e corações.
Narion e Rubreos mantinham todos calmos e atentos. Com seus sentidos direcionados para o interior da floresta.
Quando observaram vindos pela estrada um dos grupos de Beligerantes: era Melina, Tercerá, Ferriter e Eriks.
Ao ver que Sanis ainda não havia retornado a expressão de preocupação era nítido em seu rosto, mas logo foi apasiguado pela mão de Tercerá, já que seu amado esposo estava com ele.
Melina então sorriu e tomou o lugar de Narion no comando da guarnição.
Havia se mais do meio da tarde: todos continuavam em uma formação defensiva em círculo.
As Troicas agora sendo usadas como uma primeira linha de defesa.
Os cavaleiros de lanças, bestas e arcos e flechas prontas para atacar.
Da mesma forma os jovens aprendizes e os quatros Beligerantes.
Foi quando vindo da mesma direção os outros quatros Beligerantes que faltavam.
Sorrisos de alegria foram expostos por Melina e Tercerá: viram que seus amados estavam de volta. Sãs e salvos.
Quando se juntaram: tanto o grupo de Melina quando de Sanis não haviam encontrado nenhum vestígio ou rastro de qualquer criatura do Submundo, principalmente dentro da floresta.
Só que a dúvida pairava no ar: porque a Vestimenta Mística de Rubreos havia ativado e o mesmo também teve uma leve sensação de forças maléficas próximas a eles?
O que estava acontecendo para passar despercebido por eles e pelos batedores?
Apesar disso: como logo iria anoitecer resolveram montar o acampamento ali mesmo.
Só que um pouco mais para dentro da floresta, saindo do meio da estrada.
Escolheram um bom local: fizeram todos os preparativos de segurança em torno.
Sanis também pediu para que os batedores ficassem mais próximos do grupo e que avisassem a Casares e seu grupo que estava a meia aurora deles, do fato ocorrido.
Acenderam poucas fogueiras usando o Óleo Místico.
Bastões de tochas ficaram prontas banhadas com o Óleo Místico caso fosse necessária a usar.
A noite em que nem o vento estava sobrando, os animais noturnos se mantiveram em suas tocas, assim como as aves noturnas.
Mal se ouvia o som da natureza durante a noite.
Sons fracos dos galhos estalando no Fogo Azul, de alguns insetos noturnos.
Até mesmo os cavaleiros que possuíam roncos, estavam em silêncio.
Quase ninguém conseguiu dormir: o ar ficou pesado e a tensão aumentava.
Uma estranha e misteriosa sensação sombria pairava sobre eles.
Aos poucos que a madrugada avançava: alguns pegavam no sono, outros estavam acordando para assumir a sentinela.
Aurora amanheceu clareando as nuvens: poucos realmente conseguiram dormir e descansar adequadamente.
Com os aprendizes não foi diferentes, muitos acordava a toda hora, por causa de qualquer ruído.
Alimentaram-se de uma ceia reforçada para dar vigor a todos.
Tomaram o caminho para estrada e assim seguiram adante.
Mesmo estando a luz da aurora, a Vestimenta Mística de Rubreos continuava ativada, mas seguia com ondas calmas em uma manhã serena.
Rubreos só conseguia as vezes manter ela pouco mais calma, assim fazendo com que todos ficassem mais tranquilos.
Contiuaram a marchar com toda atenção ao redor.
Tanto essa aurora como na seguinte nada havia mudado até agora.
Faltava uma aurora para eles chegarem à Fortaleza de Fortaleza de Alambrar.
Estavam caminhando normalmente, mas com a maior cautela e atenção em todas as direções.
A Vestimenta Mística de Rubreos continuava ativada, mostrando que havia algo estranho ainda estava acontecendo.
Foi quando a esposa de um dos primos de Pietros: uma elfa começou a se sentir mal.
Sendo segurada instatemente por seu marido Belenis.
Todos se assustaram, pois o que havia acontecido para uma Guerreira élfica ter desmaiado do nada.
Ela ainda estava conciente quando disse com uma voz fraca a todos que estavam próximos.
— A floresta e a terra... estão contaminadas!!
Sanis perguntou:
— Como assim?
— A corrupção maligna está consumindo tudo a esse redor. Posso sentir.
Então os Feiticeiros e Magos se juntaram e com encantamentos simples reforçaram seu corpo e seu espírito.
Todos sabiam que certas espécies: de fossem elas pura ou semi-humana, sua ligação com a natureza eram poderosas e intensas.
Melina então usando de seus sentidos aguçados percebeu também que algo estava errado e disse:
— Sinto cheiro de podridão no ar!
Todos ficaram ainda mais apreensivos e temerosos.
Olhavam para os lados tentando ver se havia alguma critura do Submundo, mas só havia floresta e mais floresta.
Pereceberam que nem as aves e animais de pequeno e médio porte viam mais.
Era um prenúncio perigoso.
Quando a elfa se recuperou e estava de pé.
No momento em que Sanis iria pedir para continuarem a caminhar, um dos batedores de aproximou.
Todos perceberam o olhar do homem por baixo do capuz.
Olhar de quem viu a porta do Submundo de perto.
Olhar frio de quase sem vida.
Sanis caminhou lentamente até o homem e disse:
— Poder Divino, da Terra e dos Céus, Luz Divina dos Céus e da Terra, faça agir a Libertação. — foi um encantamento de um selo que ele lançou no batedor.
Fazendo mesmo sair do transe sombrio.
O batedor olhou para todos e disse:
— Mestre o senhor precisa vir comigo. Preciso lhe mostrar algo!
Todos novamente surpresos e outros estavam aterrorisados.
Sanis com as mãos acalmou a todos.
— O que aconteceu onde estão os outros batedores?
— Estamos aqui meu senhor!
Todos os batedores que estavam a disposição do grupo de Sanis.
— Vocês sabem do que se trata?
— Não mestre... ele foi designidado a seguir mais adiante. Sentimos que havia algo errado com ele e por isso viemos ao seu encalço.
Sanis tomou atenção para o batedor e falou:
— O que quer me mostrar? Fale aqui.
Ele olhou para todos se aproximou de Sanis e sussurrou:
— A Fortalece de Alambrar...
Sanis com uma expressão de surpresa. Não imaginava.
Batedor ainda disse:
— Por isso eu disse que o senhor precisava ver com seus próprios olhos. Não só isso mais outras coisas mais.
Sanis novamente com sua expressão de enorme preocupação.
Em seguida: os demais batedores também relataram fatos estranhos na medida em que se aproximavam da Fortaleza.
Com isso para a segurança do grupo: escolheram um lugar para montar acampamento.
Enquanto tudo era preparado: Sanis se reuniu com Melina, Narion e o líder dos cavaleiros.
Contou que ele, mais dois batedores, a Feiticeira e o Mago do grupo de Beligerantes iriam partir imeatamente para investigar a Fortaleza.
Melina iria ficar na liderança do grupo.
Se acaso em duas auroras eles não voltassem, era para ela desmontar o acampamento e levar todos para junto do grupo de Casares.
Sanis havia enviado um batedor avisando de tudo que estava acontecendo e o que eles fariam.
Não era nem a ceia do meio da manhã quando os cincos partiram em uma corrida muito veloz.
Infelizmente não houve tempo de despedida entre Sanis e Melina.
A deixando-a com o coração apertado.
Como agora era líder e precisava manter todos seguros, principalmente os aprendizes.
Aurora se transcorreu: com todos em alerta constante.
Era o inicio do crepúsculo: de clima ameno e um silêncio profundo dentro da floresta.
Na aurora seguinte já depois da primeira ceia matinal.
Todos viram chegar ao acampamento: Casares, três de seus batedores e mais três Beligerantes.
Traziam novos suprimentos e relatos dos outros grupos de Beligerantes.
Casares observou bem como as estava às defesas do acampamento e elogiou Melina, o comandante dos caveliros e até Nirion.
De onde estavam observavam Rubreos e sua Vestimenta Mística.
Ninguém entendia porque ela estava em estado de combate e o jovem aprendiz argumentava que sentia presença maligna, mas desconhecia a sua origem.
Como estava proibido por seu mestre, em lançar encamentos intermediários ou avançados para localizar a fonte do mal.
Não só ele, mas todos.
Por isso o acampamento estava em constante alerta.
Vendo que estava tudo bem: Casares resolveu voltar e avisou que mais suprimentos seriam entregue.
Melina agradeu e o viu partir com seu pequeno grupo.
Era no meio da tarde: quando o céu se escureceu.
Nuvens escuras mostrando que poderia chover a qualquer momento.
Todos se prepararam se acaso isso viesse acontecer.
Estavam eles certos: uma chuva forte caiu sobre o acampamento.
Protegiam-se como poudo da chuva: de gostas gélidas.
Por causa disso: o sentimento de angustia, apreensão e até mesmo de medo, tomou conta de alguns do grupo.
Enquanto outra parte: se mantinham fortes, em alerta e perseverantes.
Chuva continuou por muito tempo até chegada do gélido, sombrio crepúsculos.
Havia chegado a hora da ceia noturna, mesmo sob chuva conseguiram cozinhar os alimentos e assim se alimentarem.
O som da moderada chuva abafava sons menores.
Com muitas armadilhas místicas e físicas montadas para proteger o acampamento temporário.
Embaixo de uma pequena cobertura: Melina estava conversando com líder dos cavaleiros e Narion.
Estavam preparando as tarefas da aurora seguinte. Se acaso Sanis e os demais não voltassem.
A noite foi seguindo sem mais problemas, mas as tensões estavam no ar.
Clima chuvoso, silêncio quase profundo, da mesma forma da escuridão adentro na floresta.
Madrugada avançou sem qualquer fato que pudesse afligir o acampamento.
Início da aurora: nuvens clareando e os raios de sol tentavam penetrar e ultrapassar, mas ainda haviam muitas nuvens escuras. Daria sinais de novas chuvas.
Era assim que Rubreos percebia: ao mesmo tempo via novamente Melina, líder dos cavaleiros e seu irmão mais velho em outra rodada de conversas.
O jovem aprendiz de juiz: sabia que o prazo dado pelo seu mestre estava acabando e logo teriam que recuar.
A ceia matutina estava sendo servida. Todos se alimentavam.
De acordo com as intruções: tudo estava praticamente pronto para se reunirem com o grupo de Casares.
Esperava somente a ordem da Melina.
Só que ela iria esperar até o último instante para recuar.
Sentia em seu coração que Sanis e os demias chegariam antes.
Pelo seu conhecimento: a Fortaleza de Alambrar não era tão longe para levar duas auroras, ainda mais para um grupo de Beligerantes.
Ainda mais se usarem porções místicas.
A chuva havia voltado a cair, agora com mais intensidade.
Com isso a visabilidade diminuiu dratiscamente.
Todos ficaram mais atentos com os nervos nas pontas dos dedos, para agirem de formar mais ágil possível.
Manhã inteira sob chuva: ficava entre moderada e momentos intensos.
Estavam se preparando para a ceia a meia aurora!
Uma cobertura temporária: onde acenderam uma fogueira utilizando o Óleo Místico.
Melina se encontrava em sentinela junto com mais dois cavaleiros.
De uma provável direção que o pequeno grupo poderia voltar.
Foi quando um dos cavaleiros avistou algo se aproximando.
Mal dava para ver, pois a cortina de chuva era intensa.
Só que com olhar apurado de Melina sabia e assim um lindo sorriso se estampou em seus lábios.
Perceberam que era o pequeno grupo liderado por Sanis.
Quando estavam juntos Sanis já disse com voz ofegante:
— Preparem tudo! Iremos recuar agora.
Com esse tom sério, deixou Melina muito apreensiva.
Com novas orientações todos se alimentaram rapidamente e começaram a prepara tudo e irem de encontro com o grupo de Casares.
Sanis não falou mais nada, mas Melina sabia que iria ser feito uma reunião, pois viu um batedor saindo na frente em avisar a Casares.
Com tudo pronto, tomaram o caminho da estrada e foram na direção onde estava o acampamento do outro grupo de Beligerantes.
De passadas largas marcharam velozmente para estarem no acampamento do Casares, antes do meio da tarde.
Exatamente o que aconteceu: Casares e os seus Beligerantes aguardavam.
Todos foram levados para serem acomodados.
Enquanto: Sanis, Rubreos, Melina, Narion e o líder dos cavaleiros, com Casares e outros Beligerantes para uma reunião extremanente importante.
No momento em que Sanis começou a fazer o relatório do que havia visto: surpreendeu a todos e seus olhares incrédulos.
Relatos sinistros e sombrios: faziam seus pensamentos se divergirem em todos os sentidos, um deles foi:
“Como isso pode acontecer e como não ficamos sabendo?”
Quando Sanis terminou de falar: o silêncio era enorme.
Olhares se dirigiam na direção de Casares, quando ele disse:
— Mandaremos os batedores para os outros grupos Beligerantes e ao comandante Palantes. Para uma reunião de emergência. O tempo está contra nós.
Todos concordaram.
— Vamos fazer novos preparativos e partiremos mais rápido possível. Sanis e dos demais devem nos acompanhar e relatar pessoalmente o que viram.
Melina olhou para Sanis, na qual ele concordou com um gesto positivo de cabeça.
Então decidram o que seria feito agora que havia a junção temporária dos grupos.
Após as questões resolvidas: sariam a passos largos para dividir as tarefas entre todos.
Entre seus grupos: os lideres distriburam as tarefas entre seus membros.
Incluia também os aprendizes juntos aos Beligerantes, até mesmo auxiliar nas vigilâncias.
Era um pouco do meio da tarde: Casares, dois batedores, três Beligerantes do seu grupo. Junto Sanis, dois batedores e os Beligerantes que o acompanhou na investigação.
Só que dessa fez, Melina conseguiu se despedir de forma mais amorosa ao seu parceiro.
Em seguida viu o grupo sair apressadamente de baixo de uma chuva fina e ventos frios.
O anoitecer chegou rapidamente, sem que eles perceberem, pois as nuvens estavam bem escuras de chuva. Mostrava que poderia voltar a chover fortemente.
Com algumas tendas armadas era a proteção contra chuva e tentarem dormir.
Entre eles o ambiente era tenso e de muita preocupação, pois viam a Vestimenta Mística de Rubreos ativada.
Somente os lideres sabiam o motivo real da saída de Sanis e Casares, mas quem havia ficado, tentava tranqüilizar a todos. Inclusive os aprendizes sem ser do grupo de Rubreos.
Era hora da ceia noturna, todos se alimentavam, mas sem perder a atenção em volta do acampamento.
Melina conversava com todos os Beligerantes para as vigílias noturnas e nas próximas, pois não sabia por quanto tempo o grupo iria ficar fora.
Na aurora seguinte: Melina recebeu a mensagem vinda de um dos batedores de Sanis.
Onde informava que uma reunião havia sido convocada e todos os lideres dos Beligerantes deveriam estar presente.
Não saberiam quanto tempo iriam demorar, mas ela sentisse a necessidade do grupo inteiro recuar e garantir a segurança de todos, ela poderia fazer.
Melina convocou uma reunião com todos o lideres dos grupos e com alguns batedores, para saber como estava a vigilância do acampamento e da estrada principal.
Nada de alarmante foi dito a eles.
Estrada e a floresta estavam sob forte vigilância: fosse ela física ou mística.
Os que eram semi-humanos como elfos e ninfas sentiam a presença maligna rondar eles, mas ninguém conseguia localizá-los, nem mesmo Rubreos.
Se fossem usar encantamentos: precisaria que fosse de intermediário para avançado, só que o risco de serem descobertos era muito grande e assim desistiram da idéia.
Decidiram que iria permanecer a onde estavam, com aumento dos turnos, da quantidadde de sentilelas e rondas em torno do acampamento.
Os batedores deveriam avisar imediatamente qualquer movimentação ou fato estranho.
Com isso a reunião terminou: todos foram realizar o que havia sido ordenado por Melina.
Agora restava esperar os novos acontecimentos fossem pelas redondezas ou pela volta de Sanis, Casares e os demais.
Essa espera durou quatro auroras inteiras.
Na quinta aurora já no período da manhã: todos haviam terminado a ceia matutina e estavam realizando as tarefas orientadas.
Quando viram o grupo voltando: dessa fez traziam cavalos.
Animais deixados a auroras passadas.
Junto traziam uma enorme quantidade de suprimentos.
Rapidamente foram recebidos por todos, inclusive por Melina.
Ao desmontarem de seus animais: Casares foi logo dizendo:
— Retirem todos os suprimentos. Coloquem os animais em um local seguro e de algo para eles comerem e beberem. Estão casandos cavalgaram quase sem pausas.
Todos ficaram apreensivos, por causa da tamanha presa em voltarem.
— Melina reunia os lideres dos grupos... precisamos fazer uma reunião agora! — falou Casares.
Ela olhou para Sanis, com um gesto positivo de cabeça concordou.
Com tamanha presa tudo foi feito, em seguida todos estavam reunidos em uma tenda.
Sem demorar Casares foi logo dizendo:
— Temos nóticias nada boas, onde teremos que nos preparar para um enfrentamento difícil.
Todos se olharam surpresos.
— Já temos a estratégia para enfrentar um inimigo sinistro e de poder em parte ainda desconhecido.
Sanis tomou a palavra e falou:
— Partiremos amanhã e em três auroras teremos que estar próximo a Fortaleza. Na terceira aurora colacaremos nosso plano prática... pois estaremos bem perto da Fortaleza de Alambrar. Temos que fazer tudo de acordo com a estratégia descudita no encontro com o comandante Palantes. Se quisermos termo à vitória do nosso lado.
Casares também falou:
— Preparem a todos... não será uma vitória fácil, mas venceremos.
Todos ficaram confiantes e ao mesmo tempo temerosos, pois sabiam que lutar contra criaturas malignas do Submundo, era pior que enfrentar as bestas selvagens.
Casares começou a falar:
— Esse é o nosso plano...
Nesse intante um mapa foi aberto em cima da mesa onde todos ficaram em volta e escutava atentamente cada palavra de Casares e Sanis.
O confronto precisaria ocorrer com sincronia, rapidez e com muita força de combate: alegou Sanis.
Ficaram na tenda por um longo período até a hora da ceia do almoço.
Ordens haviam sido dadas: inclusive aos Feiticeiros e Magos dos Beligerantes e aprendizes.
Na medida em que aurora avançava: os batedores traziam informações dos outros grupos de Beligerantes ou relatos das vigílias pelas redondezas.
Sanis chamou Rubreos e conversou com ele em particular, pois seria cruzial para o pleno funcionamento do plano.
Sem contar da própria proteção dos aprendizes, fosse do grupo dele como de todos os outros.
Tudo foi passado detalhadamente ao jovem aprendiz de juiz.
Onde escutava as palavras com a maior atenção possível.
Ao término das explicações: Sanis e Melina reuniram todos os aprendizes para contar a estratégia e qual o papel deles no confronto.
Na medida em que o casal contava: as expressões de pavor e medo tomavam conta deles.
Sabiam que pela forma que estavam orientando, não seria uma batalha simples como foi a primeira, na estrada antes de chegarem até ali.
Até mesmo no grupo de Rubreos dava para ver os olhos apreensivos de todos.
Sarah segurava uma das mãos de Rubreos: o aperto que ele sentia, era o sentimento da jovem aprendiz de feiticeira.
Ele olhou para ela, com olhar firme e assim mostrava que iria proteger ela e para ter coragem.
Sentindo isso ela se acalmou e continuaram a ouvir tanto Sanis como Melina.
Tudo havia ficado pronto e a noite de clima sem chuva, mas sem estrelas no céu e de ventos gélidos.
A partida ocorreu ao início da nova aurora: céu nublado, onde sequer um raio de sol passava.
Estava cavalgando pela estrada de pedras regulares sob uma fina e insistente chuva.
Assim poderia ser o caminho até a Fortaleza.
Sabiam agora de uma nova ameaça emergia: a estrutura defensiva seria o palco de confronto contra as forças sombrias,
Pior que um dos Beligerantes sabia de um artefato místico, capaz de desencadear catástrofes inimagináveis, estava na fortaleza. Só desconhecia seu paradeiro.
Sem contar se um encamento da Fortaleza fosse usado, as chances deles de vitória iriam ser reduzidas.
Na medida em que cavalgavam: o vento gélido junto com a chuva fina podia cortar a pele dos seus rostos, como se fosse navalhas, se não tivesse protegidos.
Tentavam se proteger da melhor maneira possível contra esse fenômeno da natureza.
Enfim estavam próximos da Fortaleza a uma aurora.
Não parecia que o clima iria ajudá-los pelo contrário, parecia estar contra eles.
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