Juiz Rúbeo Brasileira

Autor(a): W.Braga


Volume 1

Capítulo 31 - PÉTALAS BRANCAS SELVAGENS

Os cavaleiros e os Beligerantes que estava de guardar recebiam sua alimentação no local onde estavam: principalmente bebidas quentes.

Apesar de estarem sobre a proteção de uma estrutura rústica e resistente.

O frio havia aumentado consideravelmente, se tornado implável do lado de fora.

A quantidade de neve aumentou também, agora dificultando a visibilidade à longa distância.

Sanis e os demais perceberam isso ai a apreensão e atenção aumento, fazendo todos ficarem alertas a qualquer fato estranho.

Após todos realizarem a ceia noturna, uns foram descansar, outros em grupos conversavam em sussurros.

Só que Sanis analisava o mapa do caminho até a estrada na lateral da montanha.

Melina e primo de Pietros se aproximaram e viram a expressão de preocupação dele.

Sabiam agora com aumento da neve a caminhada seria com mais dificuldade.

Além do mais: não dariam para usar nenhum encantamento mais poderoso e assim evitando chamar atenção.

A noite foi seguida em frente.

Os ventos balançavam as janelas, mostrando como estavam forte.

A todo o momento lenha era colocado nos braseiros e na lareira, junto do óleo místico. Fazendo a cor das chamas continuarem na cor azulada.

Alguns já se encontravam em seus lugares para dormir e outros pequenos grupos continuavam suas conversa a tom de voz baixo.

Os aprendizes era um desses grupos: conversavam entre eles, principalmente as garotas.

Conversavam e sorrisos, onde deixava seus namorados todos envergonhados.

De longe Sanis e Melina: os observavam, vendo que estavam descontraídos e menos tensos.

O casal se olhou, com sorrisos se beijaram de forma carinhosa e romântica.

Quando todos decidiram ir dormir, pois alguns logo iriam precisar participar das vigílias e assim o silêncio se apresentou.

Siliêncio na qual só era quebrado, por passos dos cavaleiros fazendo rondas, estalos da lenha no fogo ou alguns roncando, pois mostrava como estavam cansados.

Madrugada adentrou: se seguia com aumento gradual do clima, agora ainda mais hostil do lado de fora.

Todos se lembraram da conhecida “Pétalas Brancas Selvagens”. Existia até encantamentos e conjurações com esse nome.

Onde Feiticeiros do último nível poderia lançar com falicidade. Principalmente quem dominava as Gemas Místicas ligadas à água e ao vento.

Nessa hora Sanis estava acordado para participar de sua vigília junto de namorada de um dos primos de Pietros.

De onde estavam possuía uma visão ampla de todos e assim poderia agir de forma rápida e crucial.

Sanis havia recebido relatos dos batedores que precisariam recuar e ficar na aldeia onde estavam, por causa do aumenta da tempestade chamada Pétalas Brancas Selvagens.

Ficaram e pontos estratégicos dentro da aldeia e se houve a necessidade de alertá-los seria de forma ágil e clara.

A aurora aos pouco começou a clarear, mesmo ainda caindo uma nevasca.

Todos havia se levantado e se lavados: aguardava a ceia estar pronta e esperavam instruções de Sanis e Melina.

Onde ambos estavam do lado de fora daquela construção, na qual observavam as condições provocadas pela grande quantidade de neve.

O casal não demorou nada e estavam de volta.

Os presentes ali: percebeu pela expressão do rosto dos dois, nenhuma boa notícia seria dada.

Melina com um gesto de mão: chamou Narion e o líder dos cavaleiros e todos foram na direção de uma mesa, onde estavam os mapas dados a Sanis.

Enquantos todos se alimentavam da ceia da manhã, Os quatros conversavam em um tom de voz baixo.

Todos estavam apreensivos e preocupados. Com pensamentos cheios de dúvidas:

“Será que ficaremos presos aqui?”

“Vamos avançar com esse mal tempo? Podendo morrer congelados ou emboscados!”

“Vão decidir que teremos que voltar, pois é impossível continuar a seguir em frente!”

Todos haviam se alimentado somente os quatros ainda continuavam a conversa e buscar o melhor a ser feito.

Sanis havia recebido relatórios dos batedores: os outros grupos se encontravam quase na mesma situação.

Somente o grupo do franco direito, havia uma possibilidade de continuar a seguir em frente, pois o terreno e a vegetação eram mais favoráveis a eles.

Estavam aguardando ordens do comandante geral Palantes Telenas de Simas.

Os quatros chegaram a um consenso e foram falar com o resto do grupo.

Sanis a frente foi logo dizendo:

— Infelizmente teremos que aguarda uma ordem do comandante. Pois é quase impossível continuarmos a seguir em frente sem usarmos nossos encantamentos e conjurações mais avançadas. Se fizermos isso... com certeza chamaremos atenção de criaturas do Submundo. Saíram de onde estão escondidas e assim perderemos o elemento surpresa. Na pior das hipóteses é sairmos e avançarmos até a próxima aldeia. Podendo levar praticamente a aurora inteira... até chegar à próxima aldeia antes do início do crepúsculo.

Todos olhavam um para o outros, alguns múrmuros e sussurros eram ouvindo, principalmente vindo dos cavaleiros.

Quando o líder dos cavaleiros disse em tom alto de voz:

— CAVALEIROS... SILÊNCIO!! Onde está o juramento que fizeram para defenderem os aprendizes, parentes e amigos do salvador de nossa cidade.

Os sussurros e murmúrios cessaram imediatamente.

Sanis continuou:

— Nesse momento... iremos aguardar novas ordens, com essa natureza foram de seu equlibrio natural... nossa resposta deve demorar a voltar. Manteremos nosso alerta e vigilância constante. Dependendo da hora que chegar a mensagem e qual for à ordem... veremos se dará tempo de partimos ainda hoje.

Silêncio era profundo: no fundo alguns sabiam qual seria a ordem do comandante geral.

Iriam seguir em frente sem usar seus encantamentos mais avançados para superar a Pétalas Brancas Selvagens.

Mesmo com o relatório bem detalhado de Sanis e dos batedores sob suas ordens.

Melina tomou a palavra falou:

— Aqueles que tiverem tarefas a fazerem continuem. Feiticeiros e Magos vejam como está o estoque de porções místicas. Aproveitem o tempo e produzam mais... usando encantamentos e conjurações básicas. Aos aprendizes de outras classes se tiver como estudar ou se exercitarem façam agora nessa pausa que faremos.

Todos concordaram e assim saíram para fazer o que havia sido orientado.

Narion se juntou aos aprendizes, da mesma forma Sanis e Melina: enquanto o líder dos cavaleiros se juntou aos demais cavaleiros.

A manhã se transcorreu sem nenhuma mudança nas Pétalas Brancas Selvagens.

Todos aumentando seus esforços, com bastente dedicação e vontade.

Em um local especifico: Rubreos estudava seu Grimório e outros livros antigos de encantamentos e conjurações que conseguiu no acampamento do comando geral. Onde havia sido enviado pelo Clã dos Juízes, para o aprendiz de juiz.

Era hora da ceia do meio dia: todos estavam se almentando normalmente, enquanto aguardavam um comunicado do comandante geral.

Sanis e Melina estavam com o grupo de Beligerantes onde se alimentavam também.

Mesmo conversando com histórias ou canções, não conseguiam disfarça a angústia da espera de uma resposta.

Com o tempo correndo e o clima de nada melhorar, era a persistência das Pétalas Brancas Selvagens.

Só dava a certeza que a resposta chegaria muito tarde para partirem e era essa decisão de Sanis.

Se houve a ordem de seguirem em frente na condição hostil do clima, ele só iria fazer isso na próxima aurora.

Com os fortes ventos gélidos, talvez nem fosse possível as aves de rapinas dos batedores chegarem.

Essa era outra preocupação de todos: a comunicação entre os grupos, sendo interrompida.

Era mais do meio da tarde: as nuvens davam sinais de escurer muito em breve.

Mal dava para ver a uma média distância em qualquer direção do lado de fora da construção rústica de madeira e pedras.

Do lado de dentro: todas as tarefas orientadas haviam sido concluídas e alguns se encontravam descansando.

A lareira e os braseiros acessos mantinham o lugar aquecido.

Por causa do vento forte e da neve dissipava tanto a fumaça como qualquer odor que saísse pela chaminé da lareira.

Sanis estava ao lado de uma das janelas, onde havia recebido pela última vez uma das aves com mensagem de um batedor.

Mesmo sabendo das condições hostis, ele estava ali pronto para receber o comunicado.

Comunicado na qual não chegou no início do crepúsculo.

Sabendo disso: Sanis deu novas orientações a todos e que iriam passar novamente a noite ali.

Esperava que amanhã talvez pudessem receber informações ou continuarem a avançar.

Todos concordaram e foram fazer os preparativos para passarem mais uma noite sob a proteção da construção rústica.

Poderia acontecer de terem de passar mais noites, se as Pétalas Brancas Selvagens não passasse logo e ficassem sem retorno de mensagens do comandante geral.

E foi isso que aconteceu, não só passaram aquela noite como outra.

Sem comunicação e se continuassem assim teriam que recuar para não se arriscarem a ficarem sem suprimentos.

Sanis percebeu: se o comandante geral quissesse que eles avançassem usando encantamentos e conjurações mais avançadas para superar o tempo hostil.

Eles teriam usando meios místicos de comunicação, pois teriam como, mas isso iria quebrar o fator surpresa.

Isso deixava Sanis e muitos outros aflitos e por quanto tempo poderiam ficar nessa situação.

Mestre do aprendiz de juiz olha para todos os lados pensativos e via o grupo de aprendizes uns conversavam e outros estudavam.

Do outro lado via mais afastado era Rubreos: estudava atentamente aos livros que havia recebido do Clá de Juízes.

Ele tentou de forma oculta e sem chamar demasiadamente muita atenção, nova encantamentos.

Sanis havia proibido Rubreos de invocar sua Arca Dourada Mística: por ser um objeto muito poderoso e assim de fácil detecção pelas criaturas do Submundo.

Assim como muitos dos Beligerantes e aprendizes.

As armas que eles teriam que usar deveria estar fora de seus meios de armazenamentos místicos e alguns até com selo de restrição ou ocultação, depedendo do seu nível de poder místico.

O crepúsculo tomava conta em volta da construção conhecida com Sede da aldeia.

Além da incansável neve, a escuridão era amedrontadora. Era a visão que os cavaleiros viam através das pequenas aberturas entre a madeira ou pelas janelas.

O Fogo Azul da lareira, dos braseiros e algumas tochas não provocavam uma grande iluminação a ponto de chamar muita atenção, principalmente quando estava em um ambiente fechado.

Os encamentos de pequenas estrelas brilhantes para iluminar, só eram usados com autorização de Sanis ou se fosse a um caso de extrema emergência.

Novamente os quatros estavam reunidos na mesa onde se encontrava os mapas.

Sanis calculava quanto tempo levaria, mesmo se a tempestade de neve passasse a noite.

Pelo acumulo de neve a estrada estaria completamente oculta e teriam que seguir as orientações dos batedores.

O tempo para levar na próxima aldeia havia aumentado.

Se no primeiro clarear da aurora: deveriam partir imediatamente e forem rápidos, para que pudesse fazer o trajeto esperando sem ter outra nevasca e com isso chegarem antes início do anoitecer.

Mesmo assim todos chegariam exaustos, pois as paradas seriam mínimas e assim para levar as Troicas.

Deveria haver revezamentos entre todos os que teriam condições de puxar e sem desguarnecer a segurança da coluna.

Calculando dessa forma sem nenhum outro obstáculo, eles levariam quase um marco de auroras até o Posto de Controle no inicio da estrada na lateral da montanha.

Os três se olharam e ficaram temerosos por ser tanto tempo, pois em condições normais levaria muito menos tempo.

Após essa breve reunião: os quatro se juntaram a todos e aguardaram a ceia da noite.

Havia se passado um tempo após a ceia da noite.

Alguns se encontravam em seu lugar de repouso para dormi, outros fazendo vigília e alguns já adormecidos.

Quem estava acordado: escutava o forte vento, batendo contra as janelas, nas madeiras que rangiam e até na porta. Como se estivesse querendo invadir o lugar.

Sentiam que queria tentando destruir o que se encontrava ali dentro.

Isso os deixava apreensivos e temerosos: será que era realmente a natureza ou algo sobrenatural?

Uma força sobrenatural maligna: querendo ceifar o calor da vida de seus corpos.

Mas Sanis passava por cada um que estava com essa expressão no rosto e o com um toque em seus ombros: os lembravam da coragem de todos ali presente e assim o temor era expulso de seus corações e mentes.

Depois de ter passado pelos pontos de vigília: Sanis se reuniu aos braços de sua amada Melina e ali ficaram encostados em um dos pilares de madeira da construção rústica.

Afastado a uma média distância: observavam tanto Rubreos como a Sarah, ambos ainda acordados, mas deitados em seus locais de descanso.

O casal de Beligerantes: via o casal de aprendizes de mãos dadas de forma harmoniosa e romântica.

Fazendo a Melina sorrir de forma linda e Sanis sentir orgulho do seu aprendiz.

Com o passar do tempo: o sono chegou para muitos e não foi diferente para os dois casais.

Era o inìcio da vigília: nesse momento era Sanis e Melina com os aprendizes Rubreos e o namorado da sua prima, na qual era um Caçador.

Os dois grupos estavam de lados opostos.

As vezes paravam e aguardavam um tempo, depois voltavam a andar com passos lentos, silenciosos e cautelososo.

Passavam onde estavam os cavaleiros para saber como estava a situação: falavam quase sussurrando.

Vendo que a situação estava normal: voltavam a caminhar com toda atenção possível em todas as direções.

Assim fizeram até o termino de sua vigília: foi quando Sanis percebeu algo.

Os ventos não estavam mais fortes e sim havia parado.

Ele chegou lentamente e com todo cuidado olhou por uma simples fresta e sorriu.

As Pétalas Brancas Selvagens havia parado e nenhuma pétala de neve branca estava caindo.

Assim saberia o que deveria fazer ao primeiro clarear das nuvens. Eles deveriam partir o quanto antes.

Sanis aproveitou que estava acordado e verificou como estavam os suprimentos nas Troicas se precisassem partir imeditamente: o tempo que gastariam para aprontar tudo.

Olhou em volta viu que poucas coisas deles poderiam ser colocadas e se iria precisar de objetos ou suprimentos que ali possuíam na Sede: como mais madeira para serem usadas nas futuras fogueiras.

Ele reunião os cavaleiros acordados e começou a dar orientações, sem que fizessem muito barulhos e assim evitando de acordar os demais.

Recebendo as orientações os cavaleiros começaram a realizar o solicitado.

Com isso aaurorantaria muito as atividades quando a todos acordassem.

Foi isso mesmo que aconteceu ao começar o clarear das nuvens da nova aurora cheio de esperança.

Todos sabiam naquela altura que a nevasca havia cessado e precisavam realizar todas as tarefas.

Sanis não queria perder a oportunidade, mesmo se chegasse algum comunicado do comandante geral.

De forma ágil todos se alimentaram, arrumaram suas coisas e assim quase tudo pronto para partirem.

As Troicas: estavam já do lado de fora com tudo sendo colocado e terminado.

Todos se reuniram e sob as ordens de Sanis começaram a ir à direções dos portões da aldeia.

Os batedores haviam saído de seus locais e começaram a vigiar as redondezas, na medida em que a coluna avançava, eles faziam o mesmo.

Rapidamente os batedores do grupo de Sanis enviaram suas aves de rapinas em avisar a todos os grupos:

— Grupo principal começou a avançar após a forte nevasca. Aguardamos novas informações.”

A neve ainda fofa impedia o avanço mais rápido, mas era de ser esperar por todos.

Mesmo assim o esforço coletivo de todos: verdadeiro trabalho em equipe, avançavam com determinação e coragem.

Avançavam... avançavam e avançavam. Precisavam chegar à próxima aldeia antes do anoitecer completo.

Caminhada árdua: com toda cautela e os sentidos em alerta máximo.

Fizeram uma parada rápida para descanso e tomaram uma bebida quente e fortificante.

Havia se passado um pouco do meio dia, outra parada, para se alimentarem e com mínimo de tempo possível.

Tempo curto de descanso e a coluna voltou a se movimentar. Seguindo adiante com força total.

Não era fácil puxar as Troicas, mas com ajuda de todos, os obstáculos eram superados rapidamente...

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