Juiz Rúbeo
Capítulo 29: A FORMAÇÃO
Na quinta aurora, após a primeira ceia da manhã: Sanis iria sair com Rubreos para treinamento, quando um cavaleiro enviado por Heros chegou ao local onde estavam.
Solicitava que ele e a Melina fossem imediatamente para a Tenda de Comando, pois houve uma convocação pelo Comandante Palantes.
Onde todos os líderes de tropas e Beligerantes deveriam estar presentes.
Sanis concordou: ao ver o cavaleiro sair de perto, Melina se aproximou para ambos irem juntos.
Sanis orientou os estudos para Rubroes, na qual seu aprendiz entendeu.
Vendo a confirmação de seu aprendiz. Sanis tomou a direção da Tenda de Comando, do seu lado ia a Felina Vermelha.
Caminhararam apressadamente até onde ficava a Tenda de Comando.
Pelo caminho viram outros que pareciam ser lideres de grupos de Beligerantes caminhando a passos largos.
Pela expressão deles, era ser uma convocação emergencial. Por isso todos se apressavam a estar na Tenda de Comando.
Após uma caminhada considerável: Sanis e Melina chegaram ao local.
Os cavaleiros que ali estavam deixaram os dois passarem.
Entraram rapidamente na tenda a procura de Casares e Heros.
Localizaram os dois e foram até eles.
O casal se surpreendeu ao ver tantos lideres de grupos de Beligerantes.
Cada um com seu aspecto: físico, humanos ou semi-humanos, de postura firme da forma que cabia seus níveis e classes.
Ao se aproximar de Casares e do comandante Heros.
Sanis perguntou:
— Já foi dito algo?
Casares respondeu:
— Ainda não! Deve ocorrer logo.
O comandante geral ainda não havia chegado, pois sua cadeira que ficava ao centro de um pequeno altar ainda estava vazia.
Somente a frente os cavaleiros da sua guarda pessoal.
Nesse momento o comandante geral entrou por outra passagem da tenda.
Não estava sozinho, com eles seus cavaleiros e subordinados de altas patentes.
Todos cordiamente o revereciaram.
Com passos firmes: subiu no altar e olhou para todos e cordial disse:
— A todos um bom dia.
Todos o cumprimentaram também.
— Agradeço por vierem rapidamente a essa convocação. Como havia dito ao ter novas informaçãoes os convocariam.
Todos de olhares fixos e atentos as palavras do comandante geral.
— As informações que lhe estrago... vinda de nossos batedores. A primeira que as fortes nevascas ao lado norte das Montanhas Nebulosas, foram intensas. Com isso o acumulo de neve está consideravelmente alto.
Todos se olharam entre si, murmúrios e sussurros foram ditos por causa das condições das vias até a estrada que passaria pela montanha até a muralha.
O comandante continuou:
— Além desse fator da natureza, já esperado. A outra informação, que os batedores de alto nível não encontraram nenhum rastro ou vestígios das hordas de demônios do Submundo, isso não significar que não estejem lá e sim bem ocultos.
Novamente todos sussurram e o comandante geral disse:
— Sei que estão todos preocupados... mas já fizemos alguns planos. Quero que todos prestem muita atenção.
Com sinal de uma de suas mãos pediu para seus subordinados trazerem mapas feitos como deveriam prosseguir.
Rapidamente vieram para todos ali pudesse ver e entender o que o comandante iria passar.
Ele começou:
— Seguiremos essas estratégias...
Começou a dar as instruções e mais informações.
A amanhã transcorreu rapidamente: era a hora da ceia do meio dia havia chegado. Muitos pararam para suas refeições.
A reunião dentro da Tenda de Comando havia chegado ao fim.
Alguns estavam satisfeitos, outros não se importaram com as tarefas dadas e alguns insastifeitos com o que precisariam realizar.
Casares, Heros, Melina e Sanis: caminhavam para o local onde estavam à tropa cidade de Zelanes, os Beligerantes e aprendizes.
Eles mal se falaram até o acampamento.
Quando Casares disse:
— Sanis e Melina... falem com grupo de Beligerante, os aprendizes e contigente de cavaleiros de apoio. Comecem a preparar suprimentos e formas de levar os mesmos. Pois o caminho até a estrada principal está com muitos obstáculos.
— Sim falaremos com eles assim que chegarmos. — respondeu Sanis.
Casares continuou:
— Também falarei com o grupo de Beligerantes que está comigo e dos aprendizes sobe minha tutela. O número de cavaleiros da cidade Zelanes a dar apoio a vocês, eu vou aumentar seu contigente.
— Agradeço, vamos precisar! — falou Sanis com ar de preocupação.
A expressão do rosto de Melina seguia o seu tom de voz.
Eles não esperavam ser colocados na linha de frente com aquela estratégia.
Ao chegarem ao acampamanto deles: Sani e Melina seguiram uma direção, enquanto Casares e Heros para outra.
Todos havia importantes tarefas a serem realizadas e possuíam prazos para serem concluídas.
O casal ao chegar onde estavam às tendas deles, viram os aprendizes e os Beligerantes realizavam treinamentos juntos conforme havia sido orientado por Melina.
Todos os viram se aproximarem e pararam os treinamentos.
Sanis viu que seu aprendiz não estava entre eles. Com um gesto de mão chamou seu irmão mais velho Narion.
Em seu ouvido pediu para chamar Rubreos e disse onde ele estava.
Narion concordou e saiu a passos largos em ir encontrar seu irmão caçula e trazer até seu mestre.
Todos se sentaram, os cavaleiros de apoio também vieram trazidos por Melina.
Estavam reunidos, quando viram Narion e Rubreos chegando correndo para ouvir o que Sanis teria para relatar.
Não faltava mais ninguém. Percebendo isso, Sanis com sussurros e realizando gesto com suas mãos invocou um grande Círculo Místico dizendo:
— Selo Cúpula do Silêncio.
Uma enorme cúpula se formou com grupo dentro, eles poderiam ver, mas quem estava de fora era imperceptível.
O som ficaria restrito ali dentro.
— Eu erguir essa cúpula para que nossa conversa fique somente entre nós. Pois é importante nesse momento guardamos sigilo.
Todos ficaram apreensivos, para ter que ser usado um Círculo Místico para passar informações.
Sanis continuou:
— Em sete auroras sairemos do acampamento. Seguiremos pela estrada até ao primeiro posto das sentilelas. Nossa missão vasculhar e limpar qualquer ameaça pelo nosso trajeto. Seguiremos pela estrada principal... vasculharemos todas as aldeias que fazem margem a estrada. Não importa o tamanho das aldeias, vamos revirar elas. Atrás de nós... virá o grupo de Beligerantes, aprendizes e tropas de cavaleiros liderados por Casares a uma distância que de tempo de chegar caso precisemos de reforços.
Os aprendizes estavam atônitos da mesma forma os cavalareios.
— Faremos um determinado número de paradas, conforme for às condições da natureza e da estrada. Existem algumas aldeias com proteções em volta. Podemos chegar e ficarmos nelas para passar a noite. A condição da estrada até o primeiro posto dá para usar os cavalos, mas depois disso teremos que seguir a pé. Teremos que calcular bem nosso trajeto e o que levar. Infelizmente não era isso que eu esperava.
Todos se olharam, para eles os aprendizes iriam ser usados na retaguarda.
Só que Sanis sabia o porquê do grupo dele ter sido escolhido para ser usado como isca.
— Enquanto os francos... seguirão os outros grupos de Beligerantes na mesma formação um grupo indo a frente e outro atrás para suporte. Em seguida grupamentos de tropas, para ir preenchendo a retaguarda. Os cavaleiros que vieram da cidade de Zelanes. Casares enviará mais para aumentar o grupo que dará proteção aos nossos aprendizes. — disse ele olhando aos aprendizes e Rubreos.
Melina tomou a palavra e disse:
— Iremos seguir conforme foi nos passado, mas teremos liberdade de tomar as decisões caso acontece algum emprevisto. Teremos ainda um grupo de sete batedores, de alto nível para garantir nossa segurança a frente e na retaguarda. Da mesma forma para transmitir e receber informações de outros grupos. Vamos precisar proteger nossa linha de comunicação.
Sanis falou:
— Os batedores não enontraram nada, mas precisaremos ficar alerta do tempo todo. Qualquer coisa... qualquer coisa dêem um alerta. Um instante pode ser cruzial para á vida de cada um aqui presente. Nessas próximos auroras... iremos treinar em conjunto. Em trios, com quatro membros e formação completa. — sinalizou Sanis.
Milena continuou:
— Iremos estudar maneiras para levar nossos suprimentos, pois não teremos como nos abastecer imediatamente. Sei que vai ser difícil inicialmente para vocês aprendizes, mas terão que começar a se acostumar.
Eles sinalizaram com gesto positivo de cabeça,
— Amanhã começaremos logo cedo esses treinamentos principamente vocês aprendizes, na qual sempre foram treimamentos individualmente. Enquanto outros cuidaram de forma de levar nossos suprimentos.
Milena ainda falou:
— Por hoje vocês podem encerrar os treinamentos, vão se banhar e descansarem. Aprovetem se reúnam e vejam como poderiam trabalhar em equipe. — terminou ela sorrindo, de forma que incentivasse os jovens.
Todos se levantaram e foram fazer o que ela havia solicitado.
Sanis com novos gestos de mãos desfez o Círculo Místico do Silêncio.
Milena olhou para ele disse:
— E Rubreos?
— Ele vai participar com os demais, precisamos que todos façam trabalho de equipe é assim que um grupo misto de Beligerantes age. Eles precisam saber dos seus pontos fortes e fracos para treinar ao máximo, em minimizar os pontos fracos e prevalecer os fortes. Infelizmente teremos pouco tempo para isso. Mas graças as Bênçãos Divinas, eles são familiares deve ajudar na aprendizagem.
Melina respondeu:
— Também espero que isso ajude!
— Bom vamos comer estou com muita fome. — disse Sanis, pois até aquele momento ainda não havia feito a ceia da manhã, da mesma forma sua linda companheira.
Melina sorriu, ela também estava com fome.
O casal saiu em busca de realizar as refeições.
Havia se passado um pouco do meio da tarde: o céu cinzento, ventos gélidos, na qual trazia o cheiro de lenha e óleo queimado nas fogueiras e braseiros.
Pouco se ouvia dos pássaros nas redondezas.
Sanis havia recebido os setes batedores do Clã Caçadores, onde estariam ao seu comando.
Em seguida vieram sob as ordens de Casares: enviou mais cem cavaleiros da cidade Zelanes, e assim completando para duzecentos calaveiros para fazerem a segurança dos aprendizes.
Os jovens aprendizes estavam todos reunidos em uma tenda um pouco maior, para discurtirem certos assuntos, incluive quem iria liderar o grupo.
O primeiro nome foi de Rubreos, mas ele mesmo recusou de imediatamente.
— Eu apoio o meu irmão Narion.
Todos ficaram surpresos inclusive seu irmão. Que retrucou de volta.
— Você é o que tem mais poder entre nos e já foi comprovado isso!
— Pode até ser, mas isso não significa que posso liderar. Você tem muito mais experiência e estudo na parte estratégica que eu e principalmente a sua classe é de Herói.
Todos os presentes não interviam, so escutavam os diálogos dos irmãos.
Do lado de fora da tenda: Sanis e Melina escutavam tudo.
Era uma decisão que eles precisavam tomar sozinhos.
Narion insistia que Rubreos deveria ser, mas Rubreos se recusava. Até que sua irmã tomou a palavra e disse:
— Narion você está com medo?
Todos se surpreenderam com as palavras dela.
— Todos nós estamos, mas isso não quer dizer que não vamos te apoiar. Se o Rubreos indicou você, ele deve ter razão e por confiar em seu potencial. Então eu também apoio o que Rubreos disse.
Narion olhou para sua irmã, mas não quis argumentar.
Pietras disse:
— Alguém mais quer se candidatar a ser nosso líder ou tem algo contra o Narion ser líder?
O silêncio era profundo.
Rubreos disse:
— Não tenham medo, façam o que a conciência e o coração de vocês sente. Se forem contra ou se querem se candidatar essa é a hora.
Sarah se levantou e disse:
— Eu apoio Narion, para nos liderar.
Em seguida foi a par romântico de Narion que repetiu.
Ambas dizeram com tom de coragem e confiança.
Unamimamente todos votaram de Narion.
Ao término Narion disse:
— Espero fazer tudo que estiver ao meu alcanse para honra a confiança que depositaram em mim. Mas Rubreos fique sabendo que você será o segundo em comando.
Rubreos com um sorriso concordou.
— Então vamos a nossa formação! — falou Narion com muita coragem e determinação.
Discutiram quem ficaria no ataque, na defesa e na retaguarda.
Como eram dez membros, ficaram assim as formações.
Primeiro: Heroi, Guerreiro e Gládio; Segundo: Maga, Feiticeira e Maga; Terceiro: Caçadora, Caçador, Gládia e Juiz
Dependo da situação, poderiam mudar rapidamente a formação, trazendo mais poder de fogo para a formação de ataque com A Gládia e o Juíz.
Com a concordância de todos, foi fechado à formação.
Ao terminarem Sanis e Melina entraram: fazendo os aprendizes serem surpreendidos.
— Parebéns pela escolha da liderança e formação. — disse Sanis sorrindo.
Melina também concordava com um sorriso confiante.
— Amanhã treinaremos essa formação que montaram. — disse Melina e continuou. — Não pensem que nós veteranos pegaremos leve nos treinamentos com vocês.
Eles já se assustaram.
Sanis comentou rindo:
— Não se preocupem, temos bastantes porções de curas e feiticeiros com altas habilidades de cura. — ele olhava para Sarah.
Narion se temer disse:
— Se é assim. Também não teremos que nos segurar... concorda comigo Rubreos.
— Sim meu irmão! — disse o aprendiz de juiz com seus olhos brilhandos intensamente.
Sanis sorriu esse era o intento. Atiçar os animos e vontade deles em batalhar arduamente, pois seria o significado entre a vida e a morte.
A aurora estava se encerrando e o crepúsculo se mostrando com o frio gelado.
Nesse momento perceberam os finos e leves flocos de neves começando a cair lentamente.
Os braseiros foram colocados sobre proteções, pois se a neve aumentasse não apagaria o fogo, somente das folgueiras, mesmo sendo colocado óleo inflamável.
Na tenda dos aprendizes faziam seus estudos com livros antes da refeição noturna, após as refeições continuaram a discurtir suas estratégias até chegar o momento de irem descansar, pois preciriam acorda cedo para os treinamentos.
E assim começou a madrugada de ventos gélidos, fazendo os tecidos das tendas cantarem e a fina branca neve caindo sutilmente.
A cada aurora que passava se aproximava o momento da partida dos grupos de Beligerantes com ou sem aprendizes.
Casares e Sanis discutiam junto com os lideres escolhidos pelos aprendizes.
Enquanto os demais treinavam arduamente sobre o cair da neve. Em trabalho de equipe.
Precisavam entrar em sincrônia entre ataques e defesas, de terem raciocínios rápidos e ações mais rápidas ainda.
Naquela altura já havia escolhido como levariam os suprimentos: como os em seus meios de armazenamentos místicos.
Não daria para usar materiais orgânicos como alimentos e para econimizar espaço, pois alguns artefatos possuíam limites de armazenamento.
Sem contar que era necessário por encantamentos nos materiais a serem guardados, caso os mesmos não tivessem poder místico.
Foi feito como seria a separação e quem levaria tais coisas dentro de seus artefatos místicos.
Restantes seriam divididos e colocados em um equipamento chamado Troica. Para que fosse usada no momento em que houve muita neve e assim levar os suprimentos: como os alimentícios.
Faltando uma aurora para o fim do prazo.
Sanis ordenou que cinco de seus batedores fossem na frente os dois ficariam com o grupo.
Eles iriam esperar até o grupo chegar ao Posto de Controle das Sentinelas, caso houvesse algo estranho deveria recuar imediatamente.
Entenderam as ordens e partiram sob tamanha pressa.
Sanis avisou através de um dos seus cavaleiros, a Casares que havia ordenado a partida de seus batedores, conforme haviam combinado.
Todos os preparativos estavam prontos.
Os aprendizes sob orientação de Sanis e Melina: foram muito bem nos treinamentos em grupo para trabalhar em equipe.
Rubreos em certos momentos a sois: treinou seus encamentos tirados do Grimorio. Infelizmente o máximo que ele conseguiu do presente recebido do Clã dos Juizes, foi aprender as escrições e encamentos que possuía na superfice do objeto místico.
Sanis falou:
— Não fique aborrecido ou decepcionado. Você conseguiu em tão pouco tempo, fazer o que muitos levariam ciclos para fazerem. Em um momento oportuno conseguirá avançar. Tenha paciência, sabedoria e calma.
Ele sorriu e disse:
— Está bem meu mestre.
Naquela aurora os aprendizes não tiveram treinamento com os Beligerantes.
Arrumaram as suas coisas e ficaram para descansar o resto da aurora.
Sabiam que na aurora seguinte: teriam que partir e que a viagem até o posto de controle das sentinelas, levaria pelo menos cinco auroras, caso o clima ajudasse.
Tudo passou rapidamente, era a hora da ceia noturna.
Os jovens aprendizes se alimentavam em uma das tendas em sua companhia estava grupo misto de Beligerantes liderados por Sanis e Melinas.
Uma ceia harmoniosa e silenciosa.
Ao terminarem: ficaram ali tendo diversos tipos de conversas para se distraírem um pouco: algumas piadas sendo acompanhadas com muitas risadas.
Lindas melodias foram cantadas pela linda Guerreira Elfica: para fortalecer e motivar os corações dos jovens aprendizes.
Onde cada um estava com seu par. Inclusive Rubreos com Sarah. Ela bem agarrada com ele.
Foi um momento profundo, mas que teve um fim, pois todos precisariam acorda cedo para partir.
Então se dividiram e os grupos foram para suas tendas e assim para descansarem...
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