Juiz Rúbeo
Capítulo 21: INESPERADO
Quando saiu do bosque deu de cara com seu mestre, na qual se encontrava com os braços cruzados e com a expressão muito séria.
E foi dizendo:
— O que você descobriu meu aprendiz?
Todo sem jeito por ter sido pego de surpresa.
— Pouca coisa mestre!
— Me diga que pouca coisa foi essa?
Então ele disse tudo o que observou.
No fim pensativo Sanis disse:
— Qual sua conclusão?
Rubreos respondeu:
— Seja o que for, estava de alguma forma usando as copas das árvores mais altas e densas para se esconder a noite.
— Foi isso que você percebeu em sua casa?
— Não! Sentir algum rastro de poder místico maléfico!
Sanis havia percebido isso também tanto naquela hora com o grupo Beligerante e depois na casa da família de Rubreos.
Seja o que for não era humano.
Quando ele surpreendemente um dos seus servos chegou a passadas largas.
— Mestre há um mensageiro nos portões!
Sanis olhou para Rubreos e disse:
— Vá para dentro terminei de descansar do seu intervalo e continue com o encantamento que aprendeu, mas em menor escala. Tente criar pequenos Círculos Místicos do Selo Circulo Superior do Céu.
— Sim mestre pode deixar! — falou Rubreos muito feliz por ajudar.
Rubreos caminhou na direção para dentro da casa, enquanto Sanis e seu servo foram pela lateral da casa até chegarem à frente dos portões.
Sanis então recebeu uma mensagem para comparecer rapidamente na Casa Hansa, pois Casares o chamava.
Em posse da mensagem ele rapidamente correu até seu cavalo o montou e saiu em cavalgada junto com o mensageiro de volta para o centro da cidade de Zelanes.
O teor da mensagem era que aldeões e mais aldeões estavam vindo em uma extensa caravana na direção da cidade.
Vinha pela estrada do portão norte: o portão na qual era a estrada que levava até os pés da cadeia das Montanhas Nebulosas.
Sanis quando chegou de frente da Casa Hansa, viu a enorme agitação de Beligerantes muitos chegando e grupos saindo as presas.
Mestre de Rubreos prendeu seu cavalo e a passada larga foi a procura por Casares.
O chefe da Casa Hansa, fazia orientações aos muitos grupos ali naquele momento.
Casares despachou aqueles grupos ali e foi falar com Sanis.
— Me desculpe por chamá-lo em seu descanso, mas estamos em uma situação de emergência. Por isso convoquei todos que havia voltados para suas casas para descansarem!
— De acordo com a mensagem, uma caravana de aldeões está vindo para cá cidade!! — comentou Sanis com ar de preocupação.
— Sim! As primeiras informações são de muitas aldeias e vialrejos do norte... já afastado da base das Montanhas Nebulosas. Estão vindos lentamente... por trazerem muitas crianças e idosos.
— O que está sendo feito? — falou Sanis com muita apreensão.
— Depois de vários relatos como o seu e com isso agora! O prefeito decretou junto com o comandante das tropas da cidade e mobilização total de todos que puderem combater. Os estudos nos Clãs também deveram ser suspensos imediatemente... pois usaremos os Clãs e os Templos para recebermos os aldeões, pois não poderemos deixá-los sem uma proteção. Prefeito Incluiu com minha autorização os principais lideres dos Clãs para serem registrados os aprendizes com capacidade de combate efetivo. — Casares olhou para Sanis e disse:
— Seu aprendiz está preparado para combate de vida ou morte?
Sanis olhou firmente de respondeu com convicção:
— Muito mais que muitos Beligerantes e cavaleiros dessa cidade.
Casares olhou para ele e sorriu, pois ele sabia que o aprendiz de juiz a cada aurora que passava estava ficando mais poderoso que muitos aprendizes na cidade e regiões em volta.
Sanis ainda disse:
— Sabemos o que está provocando isso são forças Místicas Sombrias não humanas!
— Sim! Agora que forças são essas... onde elas estão, por onde vieram?
Enquanto eles conversavam: os Clãs estavam seguindo as orientações dos cadastros dos aprendizes que poderiam entrar em combate.
Os filhos de Pietros e Niria, os filhos dois filhos mais velhos de Elenias e Gandrio foram cadastrados.
A jovem aprendiza Sarah foi colocada no cadastro como força auxiliar, pois sua habilidade principal era cura e defensiva e da mesma forma seus pais.
Sem contar que o Clã das Feiticeiras estava ciente dela possuir um poderoso Artefato Místico que muitas das vezes praticou usando as salas de treinos.
Em seguida todos os aprendizes foram levados para suas residências e deveriam ficarem de prontidão e avisados que os estudos estavam suspensos.
Pietros novamente estava com sua guarnição de cavaleiros, na qual havia sido aumentada de cem para cento e cinqüenta e partiram a cavalos para encontrarem e se juntarem a tropas enviadas para a escolta da caravana de aldeões.
Assim como um grande número de Beligerantes, incluindo o pai de Sarah, os Magos e Feiticeiros foram convocados para irem juntos.
Os grandes templos estavam sendo preparados para receber muitos aldeões, sacerdotes e sacerdotizas com auxílios de seus servos e servas arrumavam tudo da melhor maneira possível, para eles tivessem conforto e segurança.
A cidade estava mais ainda: agora com os decretos e a vinda de aldeões que estavam fugindo o temor e o medo crescia cada vez mais, dava para ver no olhar de todos.
Estava reunido novamente: o grupo da Guerreira Melina, Vilner um Mago, seu irmão Caçador Belenis, na companhia de suas esposas: Tercerá classe Heroína e a Guerreira elfica Elfines e ainda com Gládio Gandrio.
O pedido de Sanis: Casares se reuniu a eles uma Feiticeira chamada Vilnias, com excelentes habilidades de ataque e defesa místicas.
Sendo assim para equilibrar as forças do grupo em termo de poderes nas artes místicas, pois na ausência do juiz, haveria uma Feiticeira e um Mago.
O grupo: agora todos a cavalos seguiam para entrada norte dos portões da colossal muralha e lá ficaria até que todos pudessem passar e estarem seguros.
Casares, o comandante das tropas e mais o prefeito: mandou carroças e carruagens para trazer os mais debilitados rapidamente, pois o meio da tarde se aproximava e se continuasse assim toda a caravana não iria conseguir chegar antes do anoitecer.
O desespero que aumentava gradualmente na cidade.
Rumores se espalhava já deixando a população em pânico.
Não só a armaria principal estava emplena agitação como as demais espalhadas pela cidade.
Tentavam de forma organizada distribuir armas e armaduras.
Da mesma forma as forjas: os ferreiros não paravam de trabalhar para produzir armas principalmente pontas de flechas e lanças.
Verdadeiro estado de guerra: era assim que muitos viam naquele momento turbulento.
Muitos residentes mal saíram de casa: somente aqueles que precisavam trabalhar ou comprar mantimentos.
Naquela altura até Rubreos se encontrava em casa com a mãe dele e os irmãos, na qual vinham sua tia chegar com seus primos trazendo sacos de mantimentos e roupas.
Rubreos assistia da entrada da sua casa o pavor e o medo das pessoas nas ruas, crianças no colo dos seus pais chorando de medo.
Sem que o aprendiz de juiz percebesse sua Vestimenta Mística reagiu a seu sentimento e ativou espontaneamente.
Fazendo sua mãe, irmãos, tia e primos ficarem surpresos e admirados com a reação do seu traje.
— Rubreos! — chamou a sua mãe para que ele para concientizá-lo!
Então ele percebe e se acalmou fazendo seu traje voltar a aparência de uma roupa normal.
Então todos entraram a passadas largas em casa e começaram a fazer os mesmos preparativos da noite anterior.
Muitas das orientaçãoes haviam sido passadas por Casares que era líder geral dos Beligerantes: para os grupos se houvesse qualquer sinal de perigo ou ataque deveria ser disparado para o céu um aviso.
O mesm foi a orientação do comandante das tropas da cidade deveriam disparar flechas com chamas azuis para o alto e outra na direção de onde estaria vindo o ataque.
Momento crucial se aproximava começava a escurecer, pois como o céu continuava nublado, uma hora caia uma chuva fina outra hora parava.
As carroças e as carruagens traziam os aldeões idosos, mulheres e crianças, pessoas infermas na qual já eram direcionados para os Templos.
Atrás sendo escoltados pelas tropas e os Beligerantes vinham àqueles que conseguiam andar de pressa ou até mesmo se precisassem correr.
Pietros avisava que todos andassem rápido, pois os portões logo iriam se fechar.
Os portões sul, oeste e lestes estavam se fechando lentamente.
Por toda a cidade os cavaleiros já acenderam as tochas nas avenidas, ruas e vielas.
Vendo que todos da caravana já estavam terminando de passar pelos portões do norte.
Sanis e seu grupo tomaram o caminho do ponto onde haviam ficado na noite anterior e também para fazer troca com o outro grupo que estava naquela região.
Então o grupo partiu a galopes apressadamente para aquela posição defensiva.
O crepúsculo se anunciava dando o fim daquela aurora angustiante.
Três grandes Templos se encontravam lotados de pessoas. Um deles era até na região da casa de Rubreos.
Tantos humanos como semi-humanos, não importava quem eram ou de onde eram a única expressão era de medo e pavor.
Casares tentatava obter informações de aldeões, mas nada conseguiu por tamanho medo e desespero.
O escuro crepúsculo iria parecer silencioso: quando ouviram trovões resuando ao longe.
Da mesma forma as sentinelas da torres observarão os intensos clarões de relâmpagos vindo do leste.
Além do vento gélido vindo do norte, agora uma tempestada poderia cair a qualquer momento aumentando agonia e aflição de todos.
Começou a chover fino, mas ainda ouviam os trovões resonando ao longe.
Todos em suas residências se protegiam do jeito que podiam.
Niria junto com sua irmã Elenias estavam com seus filhos na sala da lareira, pouco se conversavam.
Niria preocupada estava de olhou em Rubreos, pois ele não parava de olhar para cima.
Não era nem a hora da ceia da noite ainda e eles e todos da cidade ouviam os trovões que aproximavam lentamente.
As sentinelas nas torres mais atentas tentavam ver, mas com tamanha escuridão fora da cidade era quase impossível.
Por toda a extensão da muralha houve aumento de contigente de cavaleiros e inclusive de Beligerantes de todos os níveis e classes.
Era a hora de muitos ceiarem principalmente a famila de Rubreos, na sala da lareira.
Os filhos de Niria e Elenias, assim como uma delas enquanto a outra ficava de guarda.
Foi quando rapidamente Rubreos olhou para o teto e acompanhou como se algo havia passado por cima do telhado.
Tão inesperadamente ele largou seu prato que caiu no chão e assustou todos.
Levantou tão rapidamente sem a reação de sua mãe e tia, saiu em uma velocidade extraordinária, ele olhou para sua mãe e disse sussurrando:
— Me perdoe mamãe!!
Tão rápido e ágil era o aprendiz de juiz que todos só deram conta quando viram a porta da cozinha toda aberta.
Niria desesperada saiu gritando por seu filho caçula:
— RUBREOS... RUBREOS... RUBREOS.
Ela olhou para o céu: incrédula não acreditava no que via.
Ele invocava Círculos Místicos uma mais rápido que outro e pulava em cima de cada um e avançar com extrema agilidade e rapidez.
Niria com orientações de Pietros: ergueu seu Báculo Místico o mesmo que seu filho havia lhe dado e disparou para o alto dando o sinal de alerta.
Aquela enorme explosão de luz anunciava algum acontecimento emergencial.
As sentinelas de duas torres daquele lado viram e ao mesmo tempo, perceberam que alguém estava criando Círculos Místicos e indo na direção da muralha do leste.
Quase ao mesmo tempo dispararam suas flechas sinalizando tanto para o alto como na direcção dos Círculos Místicos.
Tudo acontecia ao mesmo tempo.
Pietros de onde estava viu a explosão no céu e logo disse:
— Niria... meus filhos! — mas ele não sabia o que fazer, não poderia sair do seu posto então disse: — Cavaleiros permanençam em seus postos!
Todos sabiam o que ele queria dizer, mas um dele disse:
— Mas meu senhor!
— Não eu vou sozinho! Isso é uma ordem permaneçam em seus postos até uma segunda ordem.
Todos ficaram em silêncio obedecendo as ordens do seu superior mesmo contra a vontade daquela guarnição.
Pietros sem perder tempo saiu em uma cavalgada desesperada na direção de sua casa.
Em outra parte o grupo de Beligerantes de Sanis também vira o sinal de imergência, até alguém reconheceu o sinal.
Foi Melina e disse:
— Niria é da casa dela!
— Sanis disse como sabe?
— Eu reconheço os encantamentos dela e aquele é um dele! Eles estão em perigo!
Quando um dos membros do grupo disse:
— Olhem? — apontou para o céu!
Eram os sinais das sentinelas nas torres.
— É na direção da muralha do leste. — disse Melina cheia de preocupações e continuou: — Eu vou para lá!
Sanis a segurou pelo braço e disse:
— Você não pode ir sozinha!
Ela disse seriamente.
— Eles são como parte de minha família!
— Eu sei por isso eu vou com você! Vocês continuem aqui fazendo... — antes que pudesse terminar.
Todos estavam de pé e um dos primos de Pietros disse:
— Se a família do meu primo está em perigo eu tenho que ir ajudar! — concordou com ele seu irmão e as esposas de ambos. Inclusive Gandrio, pois sua esposa e filhos estavam com a família de Pietros.
Sanis vendo que na teria como impedir todos!
— Então vamos! Vilnias lance um sinal indicando que estamos saindo de nossa posição de acordo com que lhe orientei!
Vilnias respondeu:
— Está bem!
Então ela disparou um encantamento enquanto ela montava no cavalo, com isso eles saíram em disparada.
Casares estava ciente dos sinais e alertou a todos que estava na Casa Hansa para um eminente confronto.
As tropas em alerta por toda a cidade.
Enquanto tudo isso ocorria: Rubroes seguia no encalço da presença maligna pelos céus, pode onde ele passava os postos dos cavaleiros que via os Círculos Místicos e disparavam as flechas com suas chamas azuis.
Os cavaleiros que estavam na muralha viram Rubreos chegava à estrutura defensiva.
Eles chegaram perto dele para ver quem era, pois não estavam reconhecendo por causa de sua Vestimenta Mística. Onde se encontrava ativada onde e muito agitada: como se fosse um mar revolto.
Todos eles olhavam para Rubreos enquanto o aprendiz de juiz olhava fixamente além da muralha.
Os cavaleiros sussurravam e murmuravam e não acreditavam o porque um aprendiz estava ali.
Surpreendendo a todos: Rubreos com seus encamentos com Círculos Místico começou a levitar em uma altura bem acima da muralha.
Seus olhos brilharam intensamente: sua vestimenta a parte da capa ficou parecida como asas.
Os cavaleiros abaixo: com seus olhares de enorme surpresa viram círculos e mais Círculos Místicos de vários tamanhos de forma tão nítidas e intensas, mas todos da mesma cor: cor Rúbeo.
Um desses Círculos Místico invocou a Arca Dourada e nela saiu o Grimório envoltou a outro Círculo Místico.
Suas páginas pareciam estar sendo folheadas misticamente.
De longe em cavalgada Sanis viu os círculos místicos e não acreditava a grande quantidade e tamanhos.
— VAMOS PRECISAMOS CHEGAR RÁPIDO NA MURALHA.
Melina os demais viram que a situação era grave.
Com gestos em seus cavalos os faziam cavalgarem mais rapidamente.
Quando Sanis olhou novamente para frente e alto, viu uma grande quantidade de ataques saindo dos círculos.
Não acreditava no que seus olhos estavam vendo, o poder místico que emanava dos emitentes ataques dos Círculos Místicos.
Antes dos ataques místicos: Rubreos gesticulando fazendo as conjurações e o crescimento de seu poder místico quando.
O jovem aprendiz viu a formar diante de si: a sua Haste Celeste da Justiça com a Balança Celeste.
Ao mesmo tempo no Templo das Divindades, onde havia a escultura da divindade da Justiça e do Equilibrio.
Uma sacerdotisa fazia sua oração: quando ela abriu os olhos viu que a escultura a Haste Dourada tremia e por toda escultura estranhos símbolos como se fossem encantamentos dava volta em si.
Ela sorriu de alegria e via que era um sinal divino, uma intercessão contra as forças malignas estava pairando sobre cidade.
Rubreos com as duas mãos: segurou firmemente a Haste e Balança Celeste, seu poder cresceu ainda mais e sentido o seu poder emergindo de uma forma esponencial.
Disse:
— Invoco Selos... Julgo da Condenação... Selo Tiplo do Fogo da Penitencia... Selo Invertido do Círculo Superior do Céu.
Sob olhares assustados dos cavaleiros ali na muralha e até das torres das sentinelas.
Viram do céu um enorme círculo da mesma cor dos demais surgiu e desceu até o chão.
Enquanto rajadas místicas que pareciam setas de fogos disparadas através dos vários círculos místicos.
Caiam sobre uma área enorme densa de floresta e de altas árvores.
Explosões e mais explosões, os clarões ultrapassavam altura da muralha, dava para ver de alguns pontos da cidade.
Os estrondos muito mais alto que meros trovões.
Os cavaleiros tremendamente assustado com tamanha demostração de poder e da mesma forma que alguns Beligerantes haviam chegado ali.
No meio daquelas chamas intensas e altas, viam várias formar destorcidas tentando sair daquele mar de puro Fogo Místico Celeste.
Seus corpos cheios de fogo tentavam voar mais não conseguiam e caiam ao solo de forma agonizante.
Naquele momento: chegaram Pietros, Sanis e demais do grupo de Beligerantes.
Eles ollharam para cima e viram e não acreditavam no que estavam vendo, incrédulos de olhares atônitos.
Os Círculos Místicos ainda continuavam ativados: enquanto em solo um mar de fogo queimava tudo com suas enormes labaredas celestes.
Sanis observou bem e viu que nos Círculos Místicos que Rubreos havia criado, em seus centros continham um símbolo tão antigo que pouquissimos poderiam reconhecer.
Chegava ali no local da muralha o comandante das tropas da cidade trazendo mais cavaleiros e incluindo Beligerantes e o líder deles Casares.
Da mesma forma que os demais não acreditavam no que vinham, não só os vários círculos muitos deles serem grandes e a enorme área que estava em chamas.
Rubreos começou a descer lentamente os Círculos Místicos desaparecendo da mesma forma.
De frentes para todos: Rubreos com máscara branca deixando somente os olhos Rúbeo sendo exposto.
Sua Vestimenta Mística parecia viva, ela se movia de acordo harmonia com o poder e psicolgico do aprendiz de juiz.
Todos observaram também um das mãos de Rubreos, uma Haste Dourada do mesmo tamanho do aprendiz e onde na sua ponta havia uma balança também dourada.
Quase ao chão a Vestimenta Mísitca de Rubreos absorveu a máscara, pois ela que havia criado aquele equipamento.
Rubreos ao encostar-se ao chão seu pai já veio falar com ele.
— Filho o que aconteceu? Você saiu de correndo deixando sua mãe desesperada!
— Me perdoe pai, mas era preciso!
— E o que foi isso? — Pietros apontou na direção da região onde estava em chamas.
— Pai no momento em que segui uma sombra mística maligna e quando eu vi onde ela parou! Havia uma enorme horda de criaturas desconhecidas ocultas presente! E quando me viram iriam atacar! Não tive escolha e ataquei primeiro! Sinto ter queimado toda a floresta nessa região... não sabia o poder das criaturas e por isso usei muita força.
Todos olhavam ainda a extensão do fogo e Rubreos ainda disse:
— Só que essa horda é menor que aquela! — Rubreos apontou com uma das mãos em uma direção.
Todos olharam para a direção que ele indicou e viram uma estranha e extensa neblina avançando.
Que agora estava recuando lentamente e eles sentiram um enorme poder sinistro oculto.
Rubreos bateu a sua Haste Dourada no piso, onde emitiu uma pequena onde de choque e mostrou o desequilibro da balança.
Se as tropas ocultas inimigas atacassem de surpresa seria uma diferencça enorme e avançariam com muita força.
Com isso a cidade poderia cair rapidamente sob um misterioso e enorme poder sombrio.
Nesse momento as duas torres de sentinelas próximas dali, os cavaleiros dispararam suas flechas alertando da estranha neblina por aquele lado da muralha.
Quando do nada a neblina desapareceu.
Casares disse olhando para o comandante das tropas da cidade.
— Aumente o que puder o contigente de tropas nessa parte da muralha. Vou deixar mais dois grupos de Beligerantes para auxílio.
Enquanto Casares falava com o comandante das tropas e os grupos de Beligerantes ali presentes.
Sanis percebeu que além do ataque ter aniquilidado a força inicial oculta do inimigo. Também fez com que a segunda força recuasse, pois o elemento surpresa havia acabado.
“Se Rubreos não tivesse intervido naquela hora: aconteceria um massacre, pois ali perto havia um templo com os aldeões que se refugiavam na cidade.
Sem conta a outra duvida no ar: "que criatura era a que Rubreos perseguia? De onde ela estava vindo?"
Nesse momento Casares interrompeu seus pensamentos dizendo:
— Preciso que você e seu aprendiz venham comigo, os demais do seu grupo voltem para o local destinado. — olhou para Pietro e disse: — Seu filho assim como sua família estão bem volte para seu posto. Eu mandarei um mensageiro até sua casa avisando que seu filho está bem e estará com o mestre dele.
Pietros em silêncio concordou assim como Sanis com um gesto positivo de cabeça.
Então todos começaram a se dirigirem para as escadarias que dava acesso aquela parte da muralha.
Enquanto um grande número de cavaleiros e Beligerantes permanecerá ali.
Expressões de seus rostos atônitos observavam as altas chamas que de longe dava para ver o clarão que provocava.
Casares olhou para trás e disse:
— Amanhã mandarei um grupo investigar que tipos de criaturas eram!
Sanis olhou para ele e disse:
— Não será necessário, pois não encontrará nada! O encantamento que Rubreos uso do fogo, é capaz de queimar até as raízes das árvores que estavam ali.
Casares olhou surpreso e não imaginaria que uma criança de dez ciclos de vida e ainda sendo um aprendiz de juiz teria tanto poder a ponto de dizimar uma horda de desconhecidas criaturas assim como uma área enorme.
No momento em que todos chegaram a base da muralha, uma forte chuva começou a cair sobre eles.
Mas não havia nem trovões e raios como antes estava anunciando.
Montaram e seus cavalos e Rubreos recebeu um cavalo para montar sozinho.
Então começaram a cavalgar de volta ao centro da cidade.
Em certos pontos os grupos cavalgando começaram a tomar caminhos diferentes para cumprirem as orientações de Casares.
Ficando somente Casares, Sanis, Rubroes e o comandante das tropas da cidade com uma guarnição de cavaleiros continuaram a seguir para o centro da cidade...
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