Arbidabliu: Infantes Brasileira

Autor(a): Magnus R. S. Alexandrino


Volume 1

Capítulo 33: Agora acabou!

— Eu posso te beijar?

O pedido cativa Meena, que cede. Eles se beijam, aproveitando bem o momento. Tudo é mais profundo para Meena, os lábios, língua, boca, respiração e o toque de seu rosto com o dele.

Meena é a que inicia os toques mostrando que está animada com o beijo, a abertura da intimidade faz o rapaz ir a lugares específicos nela, lugares que trazem sensações prazerosas e bem interessantes.

Ela se sente como se voasse, como se não tocasse o chão, o beijo doce, o toque preciso que estimula e massageia seu corpo fazendo abrir mais sua mente e suas ações, que retribuem cada toque e cada gesto.

“Isso sim é lazer... Prazer... Esse homem sabe onde mexer. É incrível, ele deve ser experiente, ele já deve ter saído com outras moças daqui. Eu não posso me deixar levar por um galanteador, ele pode usar esse poder de sedução para finalidades ruins... Ou não... Preciso aproveitar o momento e não me entregar e sonhar demais.”

O único lugar que o rapaz não deixa Meena mexer é em seu rosto e cabelos; sempre que Meena vai tocar nesses lugares, ele pega carinhosamente sua mão e direciona para outro lugar.

“Ele deve se sentir desconfortável nessa área, vou seguir o que ele quer.”

Quando eles se dão conta, percebem que estão sem algumas peças de roupa e se esfregando com mais fervor, o rapaz toca nas partes íntimas de Meena, que se delicia com os movimentos dos dedos e da língua em sua boca.

“Ele é muito experiente, até parece um mestre do prazer feminino... Muitas mulheres nem conhecem tanto como fazer isso.”

Meena curte bem o momento e ousa mais, devido ao êxtase tomar sua mente, ela busca nas partes íntimas do rapaz seu membro que ela imagina estar pronto para os finalmentes. Meena não sente a saliência que esperava e, antes de questionar, o rapaz levanta-se com pressa e diz agitado.

— Me desculpe. Eu preciso ir!

— Ir? Para onde? O que houve?

— Me perdoe! Outra hora nós conversamos melhor...

Ele se veste com pressa e Meena, desnorteada, questiona:

— Foi algo que eu fiz, ou disse?

— Não, não! Foi muito bom. Eu amei...

— Então?

— Eu explico depois! Adeus...

Meena fica sem entender, mas toma o dia como ganho, pois sentiu muito prazer além de ter sua autoestima elevada por ver que é alvo de interesse dos homens da ilha.

— Foi bom... Quem sabe ele descobriu que não daria conta de mim, eu posso ter intimidado ele... Vou esquecê-lo... A fome voltou, e sede também, melhor eu ir comer algo.

O rapaz que estava com Meena vê que está longe da vista de todos e entra no banheiro feminino. Ele verifica se está só e solta um ar de alívio enquanto tira a máscara que estava em seu rosto.

— Essa foi por pouco...

É uma máscara mágica, feita de couro de réptil e alguns pelos masculinos. A máscara criou a ilusão de um homem para Meena, pois na verdade é uma mulher por baixo dela, mulher colega de Meena, que usou essa máscara para se aproximar e conhecê-la intimamente.

Ação que ela resolve não fazer novamente, pois pereceu que a ilusão não criará o órgão masculino necessário para avançar mais na relação com outra mulher.

 

Rupert passou o dia anterior todo conversando e buscando uma garota disposta a passar um tempo a sós com ele, para conversar e para relações sexuais, ele foi objetivo com as pretendentes e marcou com três para a data de hoje.

Algo que ajudou esse feito foi ele ter usado seu conhecimento e suposta aproximação com Pedro, Donny e Jake, dizendo que conhecia e era fã da música deles, assim ele se aproximou de algumas fãs do trio e se enturmou em alguns grupos de moças.

— Aqui! Eu reservei esse lugar para nós... O que achou?

— Legal, não achei que você faria algo assim.

— Eu disse que daria toda a atenção para você. Veja! Quer algo para beber?

— Sim, obrigada.

Essa primeira moça é simples, bonita e um pouco tímida, mas, depois de beber e de alguns beijos, ela se solta ao ponto de tirar a roupa dela e de Rupert, que enlouquece com a ação.

Ele está muito animado e vai logo para os finalmentes, a ação é rápida e exclusivamente prazeroso para ele; no instante em que ela começa a gostar, ele se afasta e goza sem anunciar. Rupert a beija e enquanto ele se limpa, ela comenta com bom humor:

— Foi rápido, será que a segunda terá mais tempo?

Ela sorri, e ele diz com preocupação.

— Eu preciso ir, obrigado por ter vindo.

— O que? Não entendi...

— O quarto já está pago, pode ficar com o resto da bebida, tchau!

Rupert corre para que não tenha que discutir ou ouvir reclamações, no caminho ele se lembra do ocorrido e solta um ar de satisfação.

— Como isso foi bom... E ainda eu tenho mais duas para aproveitar, esse dia de folga será “fenomenal!”.

A próxima moça é bonita, alta, de porte atlético e sem vergonha, eles comem juntos e conversam bastante por alguns minutos. Rupert se arrepende ao ver que ela fala muito e enrola para começar a intimidade que ele tanto quer.

Depois de um tempo, Rupert a seduz e começa a beijá-la, ele gosta mais do beijo desta e procura agradar mais, devido à satisfação que está sentindo. Ela logo pega em seu membro e pede:

— Eu quero que você me beije!

— Mais?

— Não aqui em cima... Eu quero aqui embaixo.

 Ela desce apontando para o seu quadril, Rupert se excita e faz o pedido, ela é exigente com ele, que desiste logo para os finalmentes. Ela reluta um pouco, indicando que quer aproveitar mais o momento, mas Rupert consegue o que queria.

— Relaxa e deixa-me comandar, você vai gostar!

Na primeira posição sexual, Rupert urra de prazer e tem o seu orgasmo; ele se afasta novamente, para que não se sujem, e senta-se cansado. Ela o olha e questiona:

— Acabou?

Rupert se sente um pouco culpado, ele tenta recompensá-la com carinhos e beijos, mas ela mesma sente que o rapaz está fazendo por dó e não por desejo. Com isso ela se banha, arruma-se e sai sem falar com ele. Rupert descansa um pouco e comenta para si.

— Eu acho que eu preciso ser menos egoísta nesse assunto... Ou não, eu falei para elas o que eu queria, não enganei ninguém.

No cair da noite, Rupert se encontra com a terceira moça com quem marcou encontro, essa é diferente das outras, não só na aparência, mas também no jeito de falar e agir, ela é negra, forte, séria e perfil guerrilheira.

— Preparado?

Ela é objetiva e focada no que quer. Avança para cima de Rupert, querendo seus beijos e seu corpo, ela é agressiva e pega forte em Rupert, que retribui na mesma intensidade, o êxtase dos dois é alto e é bem conduzido; em alguns momentos Rupert se sente passivo na relação, por ver que ela comanda e domina, ao ponto de ela mesma ter e colocar a proteção em seu membro, e por ela mesma avançar para os finalmentes de que ele tanto gosta.

Rupert se sente pressionado pelo jeito sério dela, que não demostra muito prazer ou gemidos, isso de alguma forma lhe excita, ele começa a aumentar a velocidade e a força de seus movimentos, focando no seu gosto.

Ela curte os movimentos e diz, cada vez mais alto, com o êxtase pleno e crescente em seu corpo.

— G... Gym... Jimu, g... Gym, assim, Gym! Mestre!

Rupert se espanta, e logo ela grita e goza antes dele.

— Perfeito, guerreiro! Isso, sim, é uma luta de verdade!

Ele fica surpreso pela ação repentina dela e por ela ter sujado suas pernas, mesmo assim ele a puxa para que ele também goze.

— Agora é a minha vez!

Ela revida com um soco, um empurrão, e o alerta.

— Não encosta assim em mim, acabou já.

— Como assim?

— Olha para baixo e vai ver que eu já terminei... Eu até que gostei. Obrigada pelo seu trabalho duro... E... Isso aqui! Eu vou levar essa garrafa de vinho comigo, agradeço de novo, fui!

Rupert está abismado e rapidamente desanima, ficando com o seu corpo cansado na cama.

— O que foi isso?

Rupert olha ao redor, olha a noite pela janela e conclui.

— Hoje foi um bom dia, agora eu vou dormir... Não! Melhor tomar um banho antes... Credo, ela me sujou todo.

 

Ray dormiu mais que o comum, aproveitando o dia de folga e a ausência de seu mestre que está há alguns dias fora da ilha. Antes de dormir, ele usou alguns itens dados por Taikuri e Romanze, uma bebida ardente com ervas e pétalas de flores coloridas e bem cheirosas, e um sabonete rosa no formato de um porquinho.

Ao beber e usar esses itens, Ray se sentiu estranho, como se estivesse sob o efeito de um dos cogumelos alucinógenos que deixam as sensações do corpo mais elevadas e a mente em torpor; por sorte, já era à noite, ele acendeu uma vela aromatizada dada por Júlio e Doug, e dormiu em seguida, na esperança de o efeito sumir. Todos os itens exóticos somados geraram na mente de Ray um sonho peculiar.

“Que ambiente gostoso... Eu sinto o cheiro da natureza... Sinto o toque dela... Eu ouço alguém chamar o meu nome, é uma mulher... Parece ser mais de uma... Interessante, eu não preciso andar, eu vou para onde eu quero ir... Ali! Um lago, que água maravilhosa, cristalina... Pura... Achei quem me chamava...”.

Ray continua pelo seu sonho erótico, se aventurando e explorando coisas que sempre pensava e tinha vergonha de dizer, comentar, pedir ou até admitir.

Ele dormiu mais que o normal e a todo o tempo curtiu momentos de excitação e alegria, ele se esqueceu de cobranças, problemas, inseguranças e da vergonha, pois um dos efeitos dos itens usados o deixou mais corajoso para esse tipo de situação e mais curioso para seguir mais com suas vontades e desejos, até mesmo os desejos mais ocultos.

“Eu sou Ray Blok W. e estarei aqui esperando o seu retorno para mais disso! Muito mais...”.

O sonho erótico deixou Ray mais sereno e descansado, o único incômodo que ele teve foi acordar fora da cama, babado, suado, melado e com muita fome e sede; por causa disso, ele decidiu nunca comentar sobre o ocorrido.

 

Júlio e Doug limparam e arrumaram tudo para dormirem sem preocupações, com a cama quebrada, eles colocam o acolchoamento no chão; depois de comerem, se acomodarem e ler um livro, eles desejam uma boa noite um para o outro entre alguns beijos e carinhos românticos.

— Esse dia foi marcante, Doug, eu agradeço por entregar e fazer esse momento para mim.

— Eu também gostei e quero criar outros momentos marcantes também.

— Sim! Claro, se quiser amanhã...

— Não! Não tão cedo.

Ambos riem e continuam.

— Boa noite, durma bem...

— Você também... Nos vemos nos sonhos...

— Eu te amo, Júlio Surrex.

— Doug Hyacin, eu também te amo.

 

Taikuri e Romanze cochilam na banheira e acordam com uma aura estranha, que envolve todo o salão.

— O que é isso?

Taikuri analisa e entende.

— É a “Orgion Ékstasis”...

— Essa magia ainda não acabou?

Ambos se levantam ainda dentro da banheira e olham ao redor, as máscaras nas paredes brilham forte consumindo as listram que eles fizeram pelo lugar, e depois uma energia se forma na região dos olhos das máscaras como se fossem a visão de outras pessoas. A energia salta e entra na banheira, assustando os dois.

Cione!

Romanze usa um feitiço para entender melhor o que está acontecendo, mas a imagem que surge na água da banheira mostra para eles.

— Esses são... Alunos daqui.

Ambos riem e admiram a proeza da magia que fizeram, e Taikuri comenta.

— Não são só alunos, tem um, dois... Uns quatro mestres também, e até veteranos.

— Todos estão?

— Sim!

Eles saem da banheira e tocam a água para que ela fique parada e nítida, a fim de organizar melhor as imagens que aparecem para eles.

— Inacreditável!

A magia está mostrando a visão de até um dia e um pouco da perspectiva de todos que tiveram relações sexuais pelas redondezas, a magia revela também o incentivo que ela deu para todos que tiveram contato com pelo menos um dos itens manipulados por Romanze e Taikuri para o ritual. A visão fascina os dois, que assistem flashes rápidos dos atos de alguns conhecidos.

— Não são aqueles amigos de Júlio e Doug?

— Sim, Júlio e Doug também fizeram... Finalmente!

— “Finalmente”? Você corrompeu não só os dois, mas todo um grupo de pessoas.

— Não exagere, nem todos aqui foram afetados pelo ritual... E, se for, todos estão gostando, olha o líder do grupo deles, o “Ru alguma coisa”, ele saiu com várias mulheres.

— Aquele Pedro também... Olhe, ali são duas garotas se beijando?

— Uma delas está usando uma máscara parecida com as que colocamos aqui... Espere!

— O que foi?

— Isso será um problema... Estamos na torre de treinamento mágico, eles vão saber o que fizemos, e, por ter afetado outras pessoas, eles irão nos sancionar.

— Não será a primeira vez.

— Por magia desse estilo, sim.

Ambos concordam em encerrar a magia, mas uma cena chama a atenção deles antes de encerrarem o ritual.

— Aquele é... Jimu Gym?

— Sim...

Ambos se espantam com o bom desempenho de Gym, na relação sexual que teve com uma guerreira, e dizem juntos:

— “Fenomenal!”



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