Arbidabliu: Infantes Brasileira

Autor(a): Magnus R. S. Alexandrino


Volume 1

Capítulo 32: Fim do Capítulo Proibido

Um dos dormitórios ficou vazio por causa dos dias de folga dados a todos, muitos viajaram para Coniuro ou estão aproveitando em outros lugares de Pronuntio. Donny e Jake aproveitaram esse momento para relaxarem no banheiro do dormitório, nele há um grande buraco usado para se lavar roupas; eles limparam tudo e estão usando essa abertura como banheira.

— Veja que legal que ficou.

— Sim, deu trabalho, mas vai servir para relaxarmos.

— Sim, e essas ervas que aqueles amigos de Júlio e Doug deram, vão ajudar.

— Ervas, flores e até esse sabonete no formato de coelho... Legal eles darem isso para nós.

— Sim! Eles disseram que são para relaxar e ativar melhor a propriedade do corpo e do lazer.

— Eu tinha entendido que era pro “prazer”... “Lazer”, “prazer”... Bem, vamos usar.

Eles se ensaboam com o sabonete de coelho e deixam as plantas, ervas e flores se misturarem com a água. Aos poucos a propriedade e os poderes colocados nos itens por Taikuri e Romanze são tomados pela água e começam a ser absorvidos pelos corpos de Donny e Jake, que se sentem mais relaxados e animados do que o de costume.

— Que gostoso... Até parece que a água está quente.

— Sim, morna... Gostoso...

Ambos sentem uma sensação estranha, um tipo de coceira na virilha e na genitália. Ao coçar, essa sensação muda, e eles começam a massagear essa área, que gera um sentimento mais excitante e provocante.

Eles fecham os olhos e sentem como se estivessem sozinhos, com isso eles se soltam mais e mergulham mais na água a fim de sentir essa sensação prazerosa por todo o corpo. Donny sente como se estivesse em um sonho e pensa:

“O que é isso?... Eu sinto o toque diferente... Como se eu não tocasse meu próprio corpo, mas ao mesmo tempo eu sinto meu corpo sendo tocado... Isso é bom... Quero sentir mais disto.”

Suas mãos focam na região genital, fazendo seus membros enrudecerem, logo eles massageiam com mais força e velocidade, a sensação é muito intensa, pois a água faz seus corpos tonificarem e se soltarem, ao ponto de ficarem sensíveis e mais receptíveis ao toque. Jake tem uma impressão única e interessante com tudo; em um momento, ele sente mais que só suas mãos tocando seu corpo.

“Que toque delicado... gentil... carinhoso... Eu nunca senti isso antes... Parece até uma canção, como se tocasse um belo instrumento, sinto como se eu fosse esse instrumento, e o músico que me maneja é experiente e toca com gosto e amor... Eu sinto... Eu sou um instrumento para uma música mágica e romântica... Romântica? Por que eu pensei nisso?... Talvez... Será?”

Ambos chegam ao nível final de seu êxtase, seus membros pulsam e estalam, mostrando que estão prontos para o orgasmo. Nisso eles abrem os olhos e lembram onde estão e com quem estão.

— Donny?

— Jake!

Eles ficam surpresos e paralisados, tudo é mais nítido agora, eles entendem e veem que a todo o tempo um tocava o outro, estimulava o outro e despertava emoções no outro. Ainda perto do orgasmo e com o efeito da água na banheira, eles se encaram com timidez e, por baixo da água, continuam a estimular a excitação um do outro.

As expressões que eles fazem um para o outro ajudam no aumento desse prazer, fazendo-os gozar quase que juntos. Eles se afastam e Donny comenta.

— Isso foi... foi...

— Não diga... Melhor esquecermos isso... Vamos nos atentar ao banho e em relaxar.

— Você não gostou?

— Temos que aproveitar a banheira hoje, amanhã terá mais gente aqui e não poderemos fazer mais isso.

— Entendi...

“Por que Donny continuou? Ele deveria ter parado assim que notamos o que estávamos fazendo... Por que eu não parei?... Sinto que ficarei com dor de cabeça, será que esses itens provocaram isso?... Boa parte dos itens sumiu, parece que a água comeu tudo...”.

“Essa é sensação de estar com alguém... Eu gostei, gostei até mais do que imaginaria que gostaria... Como será se a gente... Que pensamento novo... Não tão novo, pois as brincadeiras e o romance falso já indica isso, mas pela primeira vez eu tenho curiosidade de como é... beijá-lo.”

 

Atrás da torre Quadrivium, há uma pequena praça com jardim, árvores, bancos e pequenas tendas para lazer comum e público. Com os dias de folga, essa área ficou restrita para manutenção e jardinagem.

Pedro aproveitou essa ociosidade e a sua amizade com os guardas para liberar esse local. Ele entra em uma das tendas da praça, termina de arrumá-la para o seu plano e elogia:

— Eu sou magnífico, mereço ser admirado por todos, Pedro Flavum, o inteligente, bonito, charmoso e conquistador!

Pedro bebe uma poção, acende e cheira uma vela colorida e aromatizada que pegou de Donny e Jake.

— Eles receberam vários itens daqueles feiticeiros atrevidos... Sinto que tem propriedades magicas neles. Aqui! Parece-me interessante. Devem melhorar o desempenho musical ou do treino. Eu espero que ajude no meu desempenho também, eu acho que músculos, boca e língua podem ser usados além da música, eu só irei usar para outro objetivo.

Pedro ri e, ansioso, senta esperando sua visita.

— Agora é só esperar... Hoje será um grande dia!

Minutos depois, chegam duas belas moças, uma alta, magra, de pele escura e com um quadril largo; a outra é de estatura média, robusta e com um grande busto.

— Garotas, vocês estão fabulosas!

Elas tiram a roupa, e a alta comenta com bom humor.

— Chega de cortejo! Você sabe para o que viemos... Mostre logo o que você nos prometeu!

A outra puxa Pedro e começa a beijá-lo, a alta se aproxima e tira a roupa de Pedro, que se anima com o apetite delas.

— Era isso que eu estava esperando.

— Então aja logo! Temos uma festa para ir à tarde.

Elas são agressivas e demostram ter boa experiência no que estão fazendo. Ao verem que o membro de Pedro é maior que a média do que elas estão acostumadas a ver, ambas se olham e se vangloriam.

— Isso! Essa é uma boa caçada!

— Ele não mentiu, não! Realmente é grande... Vamos ver se ele consegue dar conta de nós duas!

Pedro está confiante por já ter tido experiências sexuais antes e pelos ingredientes que pegou de Donny e Jake.

“Verei do que esses itens são capazes!”

Pedro fica excitado logo ao ver os corpos nus das duas moças, ele reveza na atenção para que nenhuma se sinta excluída e que aproveite melhor a experiência a três. Ele beija, acaricia, massageia, esfrega cada parte delas, além de esbanjar seu dote avantajado para elas.

— É disto que vocês estavam atrás? Hoje vocês terão isso tudo!

“Eu dou conta, sozinho! Certeza... Mas, por segurança, esses itens devem dar um reforço.”

As duas estão carentes por prazer e abusam ao máximo da atenção e do membro de Pedro, que fica entusiasmado com cada pegada, beijo, lambida, chupada e mordida que elas dão em seu corpo.

Tudo é muito carnal e sexual, sem muito tempo para carinho ou afeto, todos deixam nítidas as suas intenções nas ações sexys e pervertidas, buscando só o prazer e as partes que proporcionam isso.

— Quem vai ser a primeira?

As duas se revezam usando a boca, dedos e o dote de Pedro, que não se importa de ser usado desta forma.

Pedro goza duas vezes e sempre consegue se reanimar e se enrijecer com facilidade, benfeitoria causada pelos ingredientes mágicos e um pouco pelo seu apreço à nova experiência. Ambas as moças ficam surpresas e continuam, até que gozam juntos sobre o corpo de Pedro, que está quase sufocado pelas grandes nádegas em seu rosto.

— Maravilhoso!

— Sim, ele resistiu bem... Talvez façamos isso novamente... Está bom para você?

Pedro está meio atordoado com a situação e responde com gratidão:

— Sim, claro... Sempre que vocês quiserem, eu estarei disponível para vocês...

Elas riem, medem Pedro e acenam com a cabeça como um gesto de elogio. Pedro fica humilde no canto da tenda e só observa as duas se trocando.

Elas se ajeitam para que ninguém de fora suspeite de onde saem e o que estavam fazendo e vão embora. Com a saída delas, Pedro se joga no chão e diz aliviado.

— Deu certo! Ótimo...

Pedro está muito feliz pela aventura e lembra-se de seus amigos.

— Eu preciso contar para Donny e Jake como foi. Aqueles idiotas deixaram de sentir um prazer desse para ficar enrugando na água da lavanderia do dormitório... Que fome está me dando... Mas agora eu preciso dormir!

 

Meena tomou seu desjejum em uma pequena reunião no campo de treinamento Trivium. Muitos alunos e alguns mestres estão planejando excursões por toda ilha para os novatos, e, para os veteranos, uma ida à costa de Coniuro, prometendo muita diversão, praia, comes e bebes.

Meena não se interessa por nenhuma dessas opções e sai depois de comer. Ela recebeu cortejo de alguns homens, um deles atraiu sua atenção e por isso resolveu dar uma oportunidade para algo diferente do convencional.

“Todos comentam tanto sobre ter alguém, ficar com alguém, namorar... Quem sabe eu goste de alguém para um lazer, pelo menos algo para esses dias de ociosidade.”

Meena ainda fica na região de treinamento e em um lugar mais longe dos outros, para agir sem ser vista. Ela dá uns beijos nesse homem que demostrou interesse nela e o elogia.

— Você é bonito... Bom...

— Você também é linda!

O beijo esquenta, gerando mais prazer no homem que começa a passar a mão no corpo de Meena, ela também faz o mesmo para buscar o lazer que procura. Eles ficam bem próximos, esfregando seus corpos, enquanto se beijam.

Meena acaba gostando da situação, mas estranhamente desanima, ela pensa em ficar mais e agradar ao homem, que demostrou ser um cara legal, no entanto a situação começa a ficar desconfortável para ela, que resolve interromper tudo e se afastar do homem.

— Me desculpe, não deu certo...

O homem fica desmoralizado e comenta, com esperança de ter outra oportunidade.

— Uma pena... Uma próxima vez quem sabe?

— Podemos ser... Eu preciso ir, tchau.

Meena anda um pouco em direção à torre Quadrivium admirando-a, ela respira fundo, sente a brisa, contempla o lindo céu do início da tarde e observa o jardim perto da torre.

— Ali é um bom lugar para lazer, pena que está fechado... Parece que tem gente lá.

Meena é abordada por um rapaz de idade próxima à dela.

— Meena Viridi?

— Sim, a própria, e você é...?

— Alguém que a admira muito.

Esse rapaz não é muito atraente, mas é charmoso e bem-educado. Ele pega na mão de Meena e a beija, ela estranha o gesto e pensa logo em afugentá-lo, mas o olhar doce e gentil que ele dá em seguida a seduz, fazendo com que ela o ouça mais.

— Meena, você não deve ter reparado, mas eu estava comendo próximo de você esta manhã.

— Você também estava lá?

— Sim, e quando a vi, comecei a me preparar, tomar coragem para conversar com você.

Meena gosta do modo galanteador do rapaz, mas, para sua defesa emocional, resolve encurtar a conversa.

— Sem rodeios, o que você quer de mim?

Ele fica envergonhado e, com um sorriso nervoso, responde:

— Eu ouvi você comentando com uma de suas colegas de treino que estava à procura de um lazer mais “a dois”, eu gostaria de ter esse lazer com você, se me permite essa honra.

— “Honra”?

— Sim! Pois namorar alguém, mesmo que por um dia, tem que haver uma conexão especial... É difícil explicar, mas, se quiser, eu posso te mostrar.

Meena pensa muito sobre isso, se lembrando do que houve minutos atrás; antes de negar a proposta, ela sente uma confiança maior vinda deste rapaz, que a conquista e desperta sua curiosidade.

— Será? Vamos ver o que você tem para mim, ou é só lábia?

— Garanto que irá gostar.

— Se tentar algo ruim, eu quebro os ossos da sua cara!

— Não se preocupe, não faremos nada que você não queria.

O rapaz pega na mão de Meena e a conduz de volta para o campo Trivium; através de uma passagem entre arbustos, ele mostra um lugar isolado, com itens para fazer novos jardins, muitos destes itens estão prontos, como chafariz, bancos, mesas, vasos e pilastras.

O rapaz senta-se com Meena em um grande banco acolchoado e pede, passando seus dedos entre os cabelos dela.

— Eu posso te beijar?



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