Volume 1
Capítulo 16: Área Proibida
Obs.: Capitulo contem “cenas ousadas” de afeto homoafetivo.
Taikuri muda o tom, segura de uma forma mais forte Romanze e o leva para a área na qual informou que ficariam. A área é um pouco escura e longe das mesas de estudos e estantes de livros mais comuns e usados, boa parte da biblioteca é limpa e arrumada por encantamentos, não tendo empregados para monitorar os lugares, pois magias de proteção e vigilância estão nos livros e não no lugar em si, gerando vários pontos cegos, informações que Taikuri e Romanze conseguiram após trabalharem às vezes na biblioteca.
Eles usam magia envolvendo seus corpos em uma esfera que abafa o som, deixando-os mais à vontade, além de usar ilusão para que não sejam vistos facilmente; com tudo preparado, Taikuri posiciona seu parceiro contra a estante e diz enquanto acaricia seu corpo.
— Está na hora das aulas extras de estudos.
Taikuri usa magia para despir Romanze pouco a pouco. Romanze parece um pouco tímido, mas aproveita a sensação que Taikuri está criando a cada toque e a cada olhar provocativo. Taikuri o encara e o questiona.
— Está tímido hoje? Vou transformar isso em puro prazer...
Taikuri pega mais forte no corpo de Romanze, deixando-o excitado. Romanze encara Taikuri, que o provoca com os lábios e a língua, com movimentos indicativos do que irá fazer.
— Sinto que a timidez está deixando seu corpo, posso sentir o prazer “pulsar”!
Taikuri faz movimento que irá gira o corpo de Romanze para encoxá-lo, mas Romanze se excita mais e inverte as suas posições. Romanze prende Taikuri contra a estante, pressiona seu corpo contra o dele e diz no ouvido de Taikuri com o ar de prazer, que está sentindo e que está crescendo rápido.
— Aula extra? Então eu vou mostrar o que eu já aprendi!
Taikuri sorri e força a sua, saindo no intuito de proporcionar mais ferocidade à situação, Romanze responde com o corpo usando mais força e tirando a roupa de Taikuri ao ponto de rasgá-la.
— Não! Sua posição é a qual eu deixar!
Taikuri sorri, deixando alguns sons prazerosos escapar, além de massagear partes íntimas de Romanze, depois de virar seu corpo e ficar frente a frente um com o outro.
Os olhares se desejam, os lábios dos dois se tocam com gosto e anseio, ambos se beijam com fome de amor e prazer que cresce a cada roupa tirada, a cada aperto forte, a cada gemido de desejo e a cada vez que as mãos acariciam seus membros e partes mais sensíveis, despertando e deixando o momento no auge do prazer.
Despois de umas mordidas, Taikuri diz ofegante:
— Me deixe fazer a prova oral antes de você me dar sua prova física!
Romanze pressiona a cabeça de Taikuri contra o seu peito para que ele o morda e o chupe.
— Isso!
Ao sentir os lábios e os dentes de Taikuri agir no seu corpo, Romanze geme alto, puxa a cabeça de Taikuri para que voltem a se beijar e diz, depois de um beijo de língua, longo e quente.
— Você vai se esbanjar até engasgar comigo...
Romanze pega forte na nuca de Taikuri, que responde “Sim!” com o olhar e “Estou com fome!” com a boca. Romanze chega perto do ouvido de Taikuri e diz, antes que ele se agache.
— Eu vou me esbanjar penetrando seu corpo até que você grite e vicie com isso!
Ambos se aventuram com o êxtase que proporcionam um para o outro, seus corpos suam, seus membros vibram de prazer e quase que simultaneamente chegam ao orgasmo intenso e depravado.
— Delícia...
No final da “aula prazerosa”, Romanze comenta, simulando estar bravo.
— Viu... Viu no que você me tornou?
Taikuri ri, coloca sua mão no peito de Romanze e diz, enquanto mede o corpo dele com o olhar, parando sua visão na virilha.
— Eu despertei seu poder, e que “grande poder” você tem.
Doug fica animado pela dica do lugar para estudos e leitura, e procura algo que lhe interessa, com Júlio, que também está curioso pelo local.
— Não tem muitos nomes interessantes aqui, achou algum legal?
— Também estou achando difícil... Por que será que eles falaram que essa área era boa?
— Deve ser pela privacidade... Aqui! Vamos ver esse!
Ele escolhe um livro pequeno com o título "Nosso Grande Avô Eterno”, é um conto real sobre a crença de tribos indígenas do Grande Continente, envolvendo família, guerra por território, caça e o criador abençoando toda a criação. Eles não gostam da história de início, mas com o tempo ela vai mostrando mais detalhes importantes e interessantes, ganhando o entusiasmo deles que, em um lugar tranquilo desse, conseguem terminar a leitura do livro até o fechamento da biblioteca.
Tarde da noite, os quatro se encontram fora da biblioteca, Taikuri e Romanze veem que Júlio e Doug saíram por último e comentam, brincando.
— Aproveitaram mesmo, ficaram até agora se divertindo?
— Sim! Achamos o lugar ruim no começo, mas depois foi muito bom...
Doug pega o livro que pegou emprestado e comenta.
— Olhem! Pegamos até outro para ler depois, “Blanco”, vimos o começo e parece interessante.
Romanze conhece o livro e comenta:
— Blanco, o cavalo mágico?
— Sim, parece que é isso a história.
— É boa... Mas, pera aí, vocês ficaram lendo até agora?
— Sim, o que mais faríamos em uma biblioteca?
Romanze ri, e Taikuri fica inquieto.
— Um momento, desde que vocês entraram e ficaram a sós, vocês só leram? Mais nada?
Doug fica tímido, e Júlio comenta.
— Demos um beijo.
— Um único e solo beijo?
— Sim, por quê? Foi bom... Não foi?
Doug balança a cabeça concordando que gostou muito do tempo que passou a sós com Júlio, longe de treinamento, tarefas e pessoas rodeando.
— Obrigado novamente pela dica do lugar.
Romanze e Taikuri percebem que Júlio e Doug ainda não exploraram o lado sexual deles e ainda são inocentes nesse sentido. Mesmo sendo compreensivos com esse fato novo, Taikuri comenta:
— Vejo que vocês precisam de mais “dicas” nossas, escutem com atenção...
Taikuri faz gestos com a mão, gerando magia para ilustrar com ilusão dois homens fazendo sexo. Romanze percebe que é muita informação em um dia só e cancela esse encantamento. Taikuri estranha e reclama:
— Por que você cancelou?
Romanze abraça Taikuri e, se afastando, diz para Júlio e Doug:
— Nós também estamos cansados, bom que gostaram do lugar, espero que gostem da história de Blanco, ele é o lorde dos cavalos...
Taikuri tenta falar, mas Romanze o cala e vai embora levando seu amado junto. Ao se soltar, Taikuri diz bravo.
— Por que você está me impedindo?
—Deixe-os descobrirem tudo por conta própria.
— Mas, se podemos ajudar, devemos fazer.
— Você quer corromper a mente pura deles.
— “Corromper”? Como ousa?!
— Para e vamos dormir.
— Não! Eu vou atrás deles.
— Não vai calar?
— Não!
Romanze cala a boca de Taikuri com um beijo e, segurando forte em sua nuca, questiona de novo, falando de uma forma mais firme.
— Não vai se calar?
— Calo sim... Você manda...
Taikuri umedece o lábio, o morde e mostra à língua como fosse um animal faminto, Romanze vê e ri meio envergonhado.
— Você não consegue ficar sério.
— Olha só quem fala. Eu sei que está gostando...
Romanze balança a cabeça e tenta mudar de foco.
— Lembra? Lemos a história de Blanco juntos também.
— Sim, até que foi uma história boa... Um dia poderíamos achar um cavalo poderoso e mágico como Blanco.
— No livro mesmo diz que é sinal de sorte achar um.
— Mito! E com a sorte que eu tenho, eu nunca acharei um.
— Você e o seu “otimismo”,
— Eu sou realista!
— Realista? Você deveria esquecer essa “realidade”.
Taikuri puxa a cabeça de Romanze e diz, mordendo a orelha dele.
— Esquecer? Tem algo que eu não esqueço... A sua dívida do que você fez na biblioteca... Acha que eu também não quero...
— O que você quer?
— Eu quero penetrar você com o mesmo prazer, com a mesma força e com os mesmos gemidos no ouvido que você fez comigo... Você vai saber como é bom viciar seu parceiro no prazer carnal que é o seu corpo... Gostoso!
Romanze tenta desconversar, mas Taikuri insiste, puxando-o e levando-o até o quarto deles. No meio do caminho, Romanze tenta mudar de assunto e comenta que está cansado. Taikuri responde pegando na genitália de Romanze com tom autoritário.
— Se você não parar de falar, será aqui e agora!
Romanze fica com um gelo no estômago e comenta baixo, ao ver que algumas pessoas os olham de longe.
— Para com isso! Você sabe que eu não gosto de nada público.
— Então fique quieto e obedeça! Por que hoje você não me escapa!
Romanze ainda pensa em falar algo, mas Taikuri cala a boca dele com um beijo e diz em seguida.
— As únicas coisas que eu quero ouvir da sua boca pelos próximos minutos são gemidos e urros de satisfação!
Romanze fica surpreso, mesmo também gostando desse clima de dominação. Taikuri está muito animado e, com o prazer à flor da pele, tudo é reflexo da pegada forte que tiveram na biblioteca. No lugar de saciar e acalmar os ânimos, eles acenderam mais a chama da paixão e do desejo.
— Assim está bom... Colabore que tudo sairá como nós dois queremos, pois eu sei que você também quer se deleitar com isso.
Taikuri usa magia para abrir a porta, pegar Romanze no colo, trancar a porta, proteger o quarto para que ninguém saiba o que eles estão fazendo e jogar Romanze na cama.
— Calma... Você está usando muita magia para isso...
Taikuri encanta a roupa de Romanze deixando-o nu, e diz bravo.
— Eu disse para não falar nada!
Taikuri também usa feitiço para tirar sua roupa e em seguida sobe na cama com um olhar sádico, ele olha Romanze como se ele fosse um objeto que o irá satisfazer.
— Vou fazer você uivar enquanto estiver de quatro nessa cama!
Taikuri puxa a cabeça de Romanze e o beija, incialmente o beijo é caloroso e afetuoso. Romanze até se sente acolhido e amado com o beijo doce e as mãos leves que passam pelo seu corpo. Com o tempo e com as mãos explorando o corpo um do outro, os beijos se tornam mais fervorosos.
Os beijos de ambos vão além dos lábios, indo até o pescoço, ombros, peito, abdômen e virilha. Taikuri desce mais beijando o pé de Romanze e em seguida morde sua coxa.
— Que deleite!
Romanze admira o parceiro, contemplando seu corpo e o olha com submissão. Taikuri, ainda sorrindo, mostra a língua e levanta as pernas de Romanze.
— Vamos deixar o caminho mais “molhado”...
Taikuri passa seus dedos delicadamente na região entre as nádegas de Romanze e espera até a reação de arrepio dele. Romanze, além de se arrepiar, solta um gemido que indica sua sensibilidade e prazer. Taikuri aproveita esse sinal e avança com sua boca na região que causou tal expressão no seu parceiro.
— Está quase pronto...
Taikuri usa sua língua para proporcionar uma sensação mais intensa em Romanze enquanto usa suas mãos para massagear os seus membros que pulsam com a elevação do êxtase e da respiração deles. O prazer chega a fazer Romanze contrair e a ter espasmos musculares na área inferior de seu corpo; Taikuri morde entre as coxas de Romanze e diz contente.
— Agora sim, no ponto certo!
Taikuri puxa o quadril de Romanze contra o seu e o força.
— Vamos começar assim, pois ainda quero ver você de quatro para mim!
Romanze está com o olhar ousado e, mordendo o lábio, diz o nome do seu parceiro como se fosse uma autorização para abusar de seu corpo e mente, que estão rendidos a ele.
— Tai... Taikuri... Taikuri, Taikuri!