Arbidabliu: Infantes Brasileira

Autor(a): Magnus R. S. Alexandrino


Volume 1

Capítulo 16: Área Proibida

Obs.: Capitulo contem “cenas ousadas” de afeto homoafetivo.

 

Taikuri muda o tom, segura de uma forma mais forte Romanze e o leva para a área na qual informou que ficariam. A área é um pouco escura e longe das mesas de estudos e estantes de livros mais comuns e usados, boa parte da biblioteca é limpa e arrumada por encantamentos, não tendo empregados para monitorar os lugares, pois magias de proteção e vigilância estão nos livros e não no lugar em si, gerando vários pontos cegos, informações que Taikuri e Romanze conseguiram após trabalharem às vezes na biblioteca.

Eles usam magia envolvendo seus corpos em uma esfera que abafa o som, deixando-os mais à vontade, além de usar ilusão para que não sejam vistos facilmente; com tudo preparado, Taikuri posiciona seu parceiro contra a estante e diz enquanto acaricia seu corpo.

— Está na hora das aulas extras de estudos.

Taikuri usa magia para despir Romanze pouco a pouco. Romanze parece um pouco tímido, mas aproveita a sensação que Taikuri está criando a cada toque e a cada olhar provocativo. Taikuri o encara e o questiona.

— Está tímido hoje? Vou transformar isso em puro prazer...

Taikuri pega mais forte no corpo de Romanze, deixando-o excitado. Romanze encara Taikuri, que o provoca com os lábios e a língua, com movimentos indicativos do que irá fazer.

— Sinto que a timidez está deixando seu corpo, posso sentir o prazer “pulsar”!

Taikuri faz movimento que irá gira o corpo de Romanze para encoxá-lo, mas Romanze se excita mais e inverte as suas posições. Romanze prende Taikuri contra a estante, pressiona seu corpo contra o dele e diz no ouvido de Taikuri com o ar de prazer, que está sentindo e que está crescendo rápido.

— Aula extra? Então eu vou mostrar o que eu já aprendi!

Taikuri sorri e força a sua, saindo no intuito de proporcionar mais ferocidade à situação, Romanze responde com o corpo usando mais força e tirando a roupa de Taikuri ao ponto de rasgá-la.

— Não! Sua posição é a qual eu deixar!

Taikuri sorri, deixando alguns sons prazerosos escapar, além de massagear partes íntimas de Romanze, depois de virar seu corpo e ficar frente a frente um com o outro.

Os olhares se desejam, os lábios dos dois se tocam com gosto e anseio, ambos se beijam com fome de amor e prazer que cresce a cada roupa tirada, a cada aperto forte, a cada gemido de desejo e a cada vez que as mãos acariciam seus membros e partes mais sensíveis, despertando e deixando o momento no auge do prazer.

Despois de umas mordidas, Taikuri diz ofegante:

— Me deixe fazer a prova oral antes de você me dar sua prova física!

Romanze pressiona a cabeça de Taikuri contra o seu peito para que ele o morda e o chupe.

— Isso!

Ao sentir os lábios e os dentes de Taikuri agir no seu corpo, Romanze geme alto, puxa a cabeça de Taikuri para que voltem a se beijar e diz, depois de um beijo de língua, longo e quente.

— Você vai se esbanjar até engasgar comigo...

Romanze pega forte na nuca de Taikuri, que responde “Sim!” com o olhar e “Estou com fome!” com a boca. Romanze chega perto do ouvido de Taikuri e diz, antes que ele se agache.

— Eu vou me esbanjar penetrando seu corpo até que você grite e vicie com isso!

Ambos se aventuram com o êxtase que proporcionam um para o outro, seus corpos suam, seus membros vibram de prazer e quase que simultaneamente chegam ao orgasmo intenso e depravado.

— Delícia...

No final da “aula prazerosa”, Romanze comenta, simulando estar bravo.

— Viu... Viu no que você me tornou?

Taikuri ri, coloca sua mão no peito de Romanze e diz, enquanto mede o corpo dele com o olhar, parando sua visão na virilha.

— Eu despertei seu poder, e que “grande poder” você tem.

 

Doug fica animado pela dica do lugar para estudos e leitura, e procura algo que lhe interessa, com Júlio, que também está curioso pelo local.

— Não tem muitos nomes interessantes aqui, achou algum legal?

— Também estou achando difícil... Por que será que eles falaram que essa área era boa?

— Deve ser pela privacidade... Aqui! Vamos ver esse!

Ele escolhe um livro pequeno com o título "Nosso Grande Avô Eterno”, é um conto real sobre a crença de tribos indígenas do Grande Continente, envolvendo família, guerra por território, caça e o criador abençoando toda a criação. Eles não gostam da história de início, mas com o tempo ela vai mostrando mais detalhes importantes e interessantes, ganhando o entusiasmo deles que, em um lugar tranquilo desse, conseguem terminar a leitura do livro até o fechamento da biblioteca.

Tarde da noite, os quatro se encontram fora da biblioteca, Taikuri e Romanze veem que Júlio e Doug saíram por último e comentam, brincando.

— Aproveitaram mesmo, ficaram até agora se divertindo?

— Sim! Achamos o lugar ruim no começo, mas depois foi muito bom...

Doug pega o livro que pegou emprestado e comenta.

— Olhem! Pegamos até outro para ler depois, “Blanco”, vimos o começo e parece interessante.

Romanze conhece o livro e comenta:

— Blanco, o cavalo mágico?

— Sim, parece que é isso a história.

— É boa... Mas, pera aí, vocês ficaram lendo até agora?

— Sim, o que mais faríamos em uma biblioteca?

Romanze ri, e Taikuri fica inquieto.

— Um momento, desde que vocês entraram e ficaram a sós, vocês só leram? Mais nada?

Doug fica tímido, e Júlio comenta.

— Demos um beijo.

— Um único e solo beijo?

— Sim, por quê? Foi bom... Não foi?

Doug balança a cabeça concordando que gostou muito do tempo que passou a sós com Júlio, longe de treinamento, tarefas e pessoas rodeando.

— Obrigado novamente pela dica do lugar.

Romanze e Taikuri percebem que Júlio e Doug ainda não exploraram o lado sexual deles e ainda são inocentes nesse sentido. Mesmo sendo compreensivos com esse fato novo, Taikuri comenta:

— Vejo que vocês precisam de mais “dicas” nossas, escutem com atenção...

Taikuri faz gestos com a mão, gerando magia para ilustrar com ilusão dois homens fazendo sexo. Romanze percebe que é muita informação em um dia só e cancela esse encantamento. Taikuri estranha e reclama:

— Por que você cancelou?

Romanze abraça Taikuri e, se afastando, diz para Júlio e Doug:

— Nós também estamos cansados, bom que gostaram do lugar, espero que gostem da história de Blanco, ele é o lorde dos cavalos...

Taikuri tenta falar, mas Romanze o cala e vai embora levando seu amado junto. Ao se soltar, Taikuri diz bravo.

— Por que você está me impedindo?

—Deixe-os descobrirem tudo por conta própria.

— Mas, se podemos ajudar, devemos fazer.

— Você quer corromper a mente pura deles.

— “Corromper”? Como ousa?!

— Para e vamos dormir.

— Não! Eu vou atrás deles.

— Não vai calar?

— Não!

Romanze cala a boca de Taikuri com um beijo e, segurando forte em sua nuca, questiona de novo, falando de uma forma mais firme.

— Não vai se calar?

— Calo sim... Você manda...

Taikuri umedece o lábio, o morde e mostra à língua como fosse um animal faminto, Romanze vê e ri meio envergonhado.

— Você não consegue ficar sério.

— Olha só quem fala. Eu sei que está gostando...

Romanze balança a cabeça e tenta mudar de foco.

— Lembra? Lemos a história de Blanco juntos também.

— Sim, até que foi uma história boa... Um dia poderíamos achar um cavalo poderoso e mágico como Blanco.

— No livro mesmo diz que é sinal de sorte achar um.

— Mito! E com a sorte que eu tenho, eu nunca acharei um.

— Você e o seu “otimismo”,

— Eu sou realista!

— Realista? Você deveria esquecer essa “realidade”.

Taikuri puxa a cabeça de Romanze e diz, mordendo a orelha dele.

— Esquecer? Tem algo que eu não esqueço... A sua dívida do que você fez na biblioteca... Acha que eu também não quero...

— O que você quer?

— Eu quero penetrar você com o mesmo prazer, com a mesma força e com os mesmos gemidos no ouvido que você fez comigo... Você vai saber como é bom viciar seu parceiro no prazer carnal que é o seu corpo... Gostoso!

Romanze tenta desconversar, mas Taikuri insiste, puxando-o e levando-o até o quarto deles. No meio do caminho, Romanze tenta mudar de assunto e comenta que está cansado. Taikuri responde pegando na genitália de Romanze com tom autoritário.

— Se você não parar de falar, será aqui e agora!

Romanze fica com um gelo no estômago e comenta baixo, ao ver que algumas pessoas os olham de longe.

— Para com isso! Você sabe que eu não gosto de nada público.

— Então fique quieto e obedeça! Por que hoje você não me escapa!

Romanze ainda pensa em falar algo, mas Taikuri cala a boca dele com um beijo e diz em seguida.

— As únicas coisas que eu quero ouvir da sua boca pelos próximos minutos são gemidos e urros de satisfação!

Romanze fica surpreso, mesmo também gostando desse clima de dominação. Taikuri está muito animado e, com o prazer à flor da pele, tudo é reflexo da pegada forte que tiveram na biblioteca. No lugar de saciar e acalmar os ânimos, eles acenderam mais a chama da paixão e do desejo.

— Assim está bom... Colabore que tudo sairá como nós dois queremos, pois eu sei que você também quer se deleitar com isso.

Taikuri usa magia para abrir a porta, pegar Romanze no colo, trancar a porta, proteger o quarto para que ninguém saiba o que eles estão fazendo e jogar Romanze na cama.

— Calma... Você está usando muita magia para isso...

Taikuri encanta a roupa de Romanze deixando-o nu, e diz bravo.

— Eu disse para não falar nada!

Taikuri também usa feitiço para tirar sua roupa e em seguida sobe na cama com um olhar sádico, ele olha Romanze como se ele fosse um objeto que o irá satisfazer.

— Vou fazer você uivar enquanto estiver de quatro nessa cama!

Taikuri puxa a cabeça de Romanze e o beija, incialmente o beijo é caloroso e afetuoso. Romanze até se sente acolhido e amado com o beijo doce e as mãos leves que passam pelo seu corpo. Com o tempo e com as mãos explorando o corpo um do outro, os beijos se tornam mais fervorosos.

Os beijos de ambos vão além dos lábios, indo até o pescoço, ombros, peito, abdômen e virilha. Taikuri desce mais beijando o pé de Romanze e em seguida morde sua coxa.

— Que deleite!

Romanze admira o parceiro, contemplando seu corpo e o olha com submissão. Taikuri, ainda sorrindo, mostra a língua e levanta as pernas de Romanze.

— Vamos deixar o caminho mais “molhado”...

Taikuri passa seus dedos delicadamente na região entre as nádegas de Romanze e espera até a reação de arrepio dele. Romanze, além de se arrepiar, solta um gemido que indica sua sensibilidade e prazer. Taikuri aproveita esse sinal e avança com sua boca na região que causou tal expressão no seu parceiro.

— Está quase pronto...

Taikuri usa sua língua para proporcionar uma sensação mais intensa em Romanze enquanto usa suas mãos para massagear os seus membros que pulsam com a elevação do êxtase e da respiração deles. O prazer chega a fazer Romanze contrair e a ter espasmos musculares na área inferior de seu corpo; Taikuri morde entre as coxas de Romanze e diz contente.

— Agora sim, no ponto certo!

Taikuri puxa o quadril de Romanze contra o seu e o força.

— Vamos começar assim, pois ainda quero ver você de quatro para mim!

Romanze está com o olhar ousado e, mordendo o lábio, diz o nome do seu parceiro como se fosse uma autorização para abusar de seu corpo e mente, que estão rendidos a ele.

— Tai... Taikuri... Taikuri, Taikuri!



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