Vol 1

Capítulo 37: Luz em Meio às Trevas

Perfurado pelo martelo de guerra e tendo caído de bruços, finalmente, Silha não deu sinais de que se levantaria novamente.

Não - mais precisamente, mesmo que ele se levantasse, não conseguiria se recuperar. Um grande buraco havia sido aberto em seu torso, uma quantidade fatal de sangue havia se espalhado ao seu redor, e o coração que se supunha que ele tivesse, e todo o resto, estava faltando.

 

Sol: AI TOMA


“... Você destruiu o corpo de um deus das trevas... que nem mesmo os antigos conseguiam vencer...” O murmúrio suave de Jade quebrou o silêncio mortal da sala.

“As coisas realmente deram certo, não é?” respondeu Alina.

A luz poderosa de antes havia se dissipado completamente e agora era apenas o mesmo velho martelo de guerra prateado pendurado no ombro de Alina, enquanto ela suspirava.

“Normalmente, as coisas não funcionam assim... Normalmente...”

Ignorando o tom praticamente exasperado na voz de Jade, o olhar de Alina se voltou para Silha.

“... Maldita seja você... Uma mera humana...!”

Com o peito perfurado pelo martelo de guerra, Silha já havia perdido a luz que curava as feridas. Mas, apesar do buraco em seu corpo e da bagunça retorcida em que havia se tornado, ele ainda conseguia falar.

“Um deus das trevas... é mais forte do que qualquer coisa... Eu devo ser onipotente... ou não há sentido em eu ter nascido...!”

Mas, naturalmente, ele não conseguia mover os braços ou as pernas, as palavras saiam sofridamente de sua boca e ele parecia estar sentindo dor. Silha olhou para Alina com ressentimento.

“Estou vendo”, respondeu Alina. “Isso é muito ruim. Talvez você pudesse ter sobrevivido se não atrapalhasse minhas horas extras”.

“...Alina, isso é definitivamente algo que um vilão diria.”

“Eu não vou aceitar isso...!” 

Silha raspou as unhas no chão enquanto tentava se arrastar, recusando-se a desistir. Mas só isso fez seu corpo gritar, e ele tossiu uma torrente de sangue. Seu braço tremia, sem forças nem mesmo para levantar o corpo.

“Eu não vou aceitar isso... Eu não vou...! Não posso perder...! Eu vou devorar você...!”

“Você não sabe quando desistir. Você está acabado.” Alina expressou seu desprezo

Mas o deus das trevas apenas riu baixo. “Acabado...? Heh-heh... ha-ha-ha-ha-ha… O que está terminado...?”

“...?”

 Havia algo muito perturbador em sua declaração para simplesmente declarar que esse era o sentimento de um pobre perdedor. Alina franziu a testa. O deus das trevas curvou os lábios em um sorriso sangrento e fez uma declaração inacreditável. “Você achava que eu era o único da minha espécie neste mundo?”

“Huh... o quê?!”

Para Alina, esse comentário foi praticamente um assédio. Ela havia se esforçado tanto para vencer esse - seria insuportável que houvesse mais. Os olhos do deus das trevas se arregalaram e ele abriu bem a boca para rir, como se estivesse se divertindo com o desespero de Alina.

“Eu nunca aceitarei... que algo possa superar um deus...! Não pode haver tal coisa! Heh-heh... ha-ha-ha-ha-ha-ha-ha-ha-ha-ha! Nós adquiriremos esse poder! O segundo, o terceiro deus das trevas certamente...”

“Cala a boca!”

“Gwagh!”

Na metade de seu comentário, Silha foi interrompido quando Alina derrubou seu martelo de guerra em seu estômago.

Ela colocou toda a sua força no martelo, cravando-o impiedosamente em seu estômago; e na pedra com brilho negro sinistro que estava enterrada ali.

Um som de rachadura soou da pedra, e os olhos de Silha se arregalaram em seu crânio.

Sua cabeça caiu fracamente, seus membros se estenderam para fora e, em seguida, seu corpo se dispersou em uma luz branca.

“.........Um.”

Olhando para a luz branca que se esvaía, Alina murmurou: “Ele finalmente está morto”. Jade se dirigiu timidamente a ela por trás.

“...Tenho a sensação de que ele ainda estava dizendo alguma coisa...”

“Os perdedores deveriam simplesmente calar a boca e morrer.”

“Você é brutal...!”

[Mon: Concordo com a Alina, melhor matar logo do que deixar indo… Vai que magicamente se regenera??| Sol: Sem papinho, Alina goat] 

Com uma sacudida nos ombros, Jade pegou a pedra preta rachada que foi deixada para trás depois que o deus das trevas desapareceu no nada. A gema havia perdido sua aura sinistra e agora estava completamente silenciosa. A luz da habilidade havia desaparecido, mas era possível distinguir vagamente um pequeno símbolo mágico do sol dentro da pedra translúcida.

“A marca de Dia... Essa pedra é uma relíquia. Então, este é o coração do deus das trevas”. Jade suspirou e se afundou no local, perdendo a força enquanto olhava para o teto com exaustão. “Um deus das trevas, hein...? Em que confusão nós nos metemos ein.”

Alina dispensou seu martelo de guerra e bufou, com seu uniforme esvoaçando. 

“Só para você saber, só vim desta vez porque estávamos trabalhando temporariamente e não vou ter nada a ver com isso no futuro. Vou fingir que não ouvi aquelas coisas que o deus das trevas estava falando no final”.

“Eu sabia que você diria isso.”

“O quê, você tem algum problema com isso? Eu desisti de fazer hora extra para vir aqui. Se eu tivesse trabalhado duro hoje, poderia ter ido para casa na hora certa amanhã, mas agora tenho que ficar até tarde para me atualizar!” 

Alina baixou as sobrancelhas com raiva enquanto se inclinava para ele agressivamente.

“E-E-Eu entendo, ok, desculpe...!” Com um pedido de desculpas em pânico, Jade continuou. “Mas como você apareceu, ninguém morreu. Obrigada.” Ele sorriu.

“...” Alina torceu os lábios e desviou o olhar. Ela também estava pensando - ela estava feliz por não ser o corpo frio dele que estava deitado aqui.

Embora ela não quisesse aceitar que estava pensando a mesma coisa que ele.

Foi quando, de repente, as coisas ficaram barulhentas na entrada, e o chamado de Lululee de “Jade!” voou até eles.

Eles olharam e viram Lululee entrando correndo na sala. Assim que ela viu que eles estavam seguros, as lágrimas começaram a escorrer novamente de seus olhos, que já estavam inchados de tanto chorar, e ela pulou em cima de Alina. 

“Obrigada, muito obrigada, Alina...! Wah, wahhhhhh!!!”

Lowe também xingou: “Seu líder idiota!”, enquanto colocava um braço em volta dos ombros de Jade.

Ele estava sorrindo, mas sua expressão era complicada, como se estivesse feliz mas também como se quisesse repreendê-lo. Ao receber isso, Jade coçou a bochecha sem jeito.

“...”

Enquanto observava os aventureiros confirmarem alegremente que os outros estavam seguros, um sorriso apareceu no rosto de Alina.

Alina sentiu um pouco de inveja ao ver isso.

Por um momento, ela viu o grupo de Shroud neles. Dependendo de apenas uma escolha, eles certamente poderiam ter tido um futuro como esse.

Mas, bem…

Já era bom o suficiente o fato de ela ter evitado a tragédia que estava prestes a acontecer na sua frente. Foi o que ela pensou. Certamente, valeu a pena ter destruído sua capacidade de ir para casa a tempo no dia seguinte para vir aqui...


Mon: Que lindo cara! Alina é muito foda, e a interação deles tá evoluíndo muito… Me sinto uma mãe orgulhosa por ter acompanhado isso desde o início… E agora só falta mais um capítulo pro final do volume 1!!! >:D 
Sol: QUEM SERÁ que orquestrou todo seu processo de tradução hein….. Boba

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