Vol 1

Capítulo 36: A Fúria da Paz: Alina vs. o Deus das Trevas

Alina seguiu a luz do fragmento de cristal que a guiava, correndo pelo quarto andar na direção que ela indicava.

Esse andar era apenas um grande e extenso corredor, portanto não havia como se perder. Alina balançou seu martelo de guerra sem hesitar no momento em que um par de portas de ferro bem
portas de ferro bem fechadas.

“Haah!”

Ela quebrou as portas com um único golpe. Alina deixou que seu impulso a levasse em um deslize e, em seguida, fez uma parada repentina. Ela parou porque a sala estava escura como breu e assustadoramente silenciosa. Jade não estava segurando aquele deus das trevas ou o que quer que fosse agora? Ela não conseguia ouvir brigas, tampouco. Enquanto olhava para a escuridão profunda da câmara, uma forte sensação de inquietação percorreu o coração de Alina.

A única fonte de luz na sala, o brilho do fragmento de cristal que a guiava, pendurado em seu pescoço, disparou para as profundezas. Continuando a olhar para a escuridão impenetrável, Alina se arrastou para frente, mantendo-se alerta para o deus das trevas.

“Jade?”, ela gritou com receio em meio ao silêncio. Não houve resposta. Ela continuou a andar pelo silêncio assustadoramente persistente, como se estivesse sendo guiada. Então, parou abruptamente.

A luz do fragmento de cristal finalmente a havia levado ao seu objetivo. O feixe verde-claro apontava para um homem deitado contra a parede com as pernas estendidas. A luz dela estava sendo sugada para o fragmento de cristal em seu peito.

Sua forma silenciosa estava em um estado terrível.

Ele deve ter sofrido inúmeros golpes, pois sua armadura estava horrivelmente danificada e se desfazia em alguns lugares. Ela não parecia mais capaz de fazer seu trabalho. Ele estava
coberto de feridas e de sangue escuro, o mar carmesim profundo que se espalhava ao seu redor, evidenciando que o atacante havia penetrado em sua armadura com facilidade. Deitado a seus pés esparramados, estava sua relíquia familiar, o grande escudo de Arma, todo rachado e mal mantendo sua forma original. Seu cabelo prateado, sujo de vermelho, pendiam frouxamente.

Isso era tudo o que restava de Jade.

“...!”

Todo o corpo de Alina foi atingido pelo choque, como se ela tivesse sofrido um golpe direto no cérebro.

Sua respiração ficou presa e ela ficou momentaneamente sem palavras. Os músculos de seu rosto congelaram, seus olhos se arregalaram e tudo o que ela pôde fazer foi ficar parada, boquiaberta com a visão diante dela. Seu coração batia descontroladamente, o som de suas batidas violentas soando no espaço assustadoramente silencioso. Suas pernas tremiam de forma incomum.

“...Jade...?”, ela esbravejou, chamando-o timidamente, mas a cabeça dele continuou mas a cabeça dele continuou pendurada. Ela não se moveu nem um pouco.

“Não... de jeito nenhum... Vamos lá. Responda-me!”

Apesar de seus gritos, Jade estava tão imóvel quanto um cadáver.

Mesmo que ele normalmente viesse até ela sem que ela chamasse.

Mesmo que ele a seguisse tanto que chegava a ser irritante.

“...!”

Ela não havia chegado a tempo.

Alina mordeu a língua com força suficiente para se cortar, segurando seu martelo de guerra com força diante do inegável.

Ela chegou tarde demais.

O desespero a pesou, e seu olhar caiu. Imediatamente, a lembrança de imediatamente a lembrança da morte de Shroud passou por sua mente. Olhando para as pontas de seus pés na escuridão, Alina fez o possível para resistir ao que estava surgindo em seu interior-Mas, no fundo, de sua mente, tudo isso fazia sentido. Era como se estivesse acontecendo com outra pessoa. Ele era um aventureiro. Esse era o resultado óbvio. Ele havia acabado de chegar ao fim da linha, o destino que ele teria alcançado eventualmente.

Sol: Flashback é a pior coisa q pode acontecer… A autoestima // Confiança da pessoa vai pro saco cara

Com um solavanco, Alina deu um salto repentino para o lado. Um instante depois, um ataque violento atravessou o lugar em que Alina estava, bem aos pés de Jade.

“Oh-ho, você consegue se esquivar do meu ataque? Mais uma que consegue me divertir. Hoje é um bom dia.” Com uma voz que soava satisfeita e animada, um homem humano puxou a lança de prata que havia cravado no chão.

Não — a parte superior de seu corpo nu, salpicada de sangue, e seus longos cabelos dourados
eram de fato os de um humano, mas ao ver algo como uma pedra preta enterrada em seu estômago, ele claramente não era um.

Alina não tinha base para isso, mas fez uma suposição.

“O deus das trevas...!”

Esse era o deus das trevas Silha - o ser que Lowe havia chamado de relíquia.

O homem sorriu como se afirmasse sua suposição, criando uma bola de luz em sua mão direita para iluminar a sala. Na têmpora do homem, Alina podia de fato distinguir o símbolo do sol que normalmente se encontra em relíquias - a marca de Dia.

“Você veio salvar esse homem? Infelizmente, ele está morto”, Silha lhe disse prontamente, dando uma olhada na forma silenciosa de Jade. “Eu estava pensando em devorar sua alma.

Ainda assim, ele me proporcionou um momento bastante agradável. Eu tinha a impressão de que os humanos eram mais frágeis do que isso. Ele foi mais tenaz do que eu esperava”, continuou, sorrindo. 

Seu tom zombeteiro sugeria que ele via Jade como nada mais do que um brinquedo descartável.

“...”

Alina cerrou os dentes.

Ela não conseguia analisar os sentimentos que brotavam em seu interior, mas eles se agitavam com intensidade desesperadora em seu peito.

Foi ele quem fez isso?

A pessoa que havia matado Jade?

“Bem, posso fazer minha refeição mais tarde... Devo priorizar impedir que minha presa escape!”

Silha girou alegremente sua grande lança e se aproximou de Alina. Ele era rápido. Ele estava ao alcance em um instante, mas Alina conseguiu bloquear seu ataque com seu martelo de guerra na hora certa. Suas armas se chocaram e o ar tremeu.

“Oh-ho?! Então você pode bloquear minha lança?!”

“...Você é o deus das trevas”, Alina rosnou, bloqueando a lança.

Ela se lembrou da expressão de Jade quando ele saiu da pousada, dizendo que tudo ficaria bem.

Mas o que estava acontecendo de bom?

Ele não estava indo para alguma masmorra com ela?

Os aventureiros nunca conseguiam cumprir suas promessas - nem ele, nem ninguém.

“Eu vou... matar você...!”

Alina balançou seu martelo de guerra com toda a força, empurrando a lança de prata para trás.

“Oh-ho?!”

Sol: Cara ele parece o Dio falando tá me dando Hype

Ela mandou Silha voando no ar com sua força sobre-humana. Então ela bateu com o martelo de guerra, mirando no abdômen indefeso dele.

“Eu vou matar você!!!”

Silha se atirou no chão e Alina lançou seu martelo sobre ele novamente.

Ela cedeu à sua raiva e bateu e bateu. A sala tremeu, a poeira levantou e o pavimento de pedra saltou no ar.

“Ha-ha, interessante, isso é interessante.”

Mas depois que ela parou finalmente de atacar, Silha se levantou novamente como se não fosse nada.
Tudo o que ela tinha para mostrar por aquela sequência de golpes era um único rastro de sangue escorrendo do canto da boca de Silha, e ele até pareceu satisfeito ao limpá-lo.

De repente, Silha dispersou sua lança e estendeu a mão direita para entoar calmamente: “Canto: Dia Judge”.

Como se fosse uma resposta, algo como a luz de uma habilidade atravessou a pedra negra em seu estômago. Naquele momento, vários símbolos mágicos apareceram no ar, criando espadas que cercaram Alina.

“...!”

Ela nem teve tempo de se abalar - as espadas longas vieram em sua direção de todas as direções, de uma só vez. Ela pulou do chão por reflexo, escapando para o ar. Olhando para baixo, para as muitas espadas que sem esforço no chão duro, ela se virou para se preparar novamente.

“Não pense que você pode escapar.”

Alina percebeu que mais uma espada havia se materializado às suas costas. Ela a repeliu com seu martelo de guerra quando foi lançada contra ela. Ela era mais leve do que o golpe de lança que ela havia bloqueado antes. Mas então…

“!”
...ela baixou a guarda no instante em que aterrissou. Então, outra espada longa se materializou instantaneamente diante dela, como se estivesse esperando por aquele exato momento.

Não posso evitá-la.

O rosto de Alina se enrijeceu.

Ao encarar a morte, aquele instante se arrastou por algumas dezenas de segundos, como se o ponteiro dos segundos de um relógio estivesse correndo até o fim.

Tudo parecia desacelerar à medida que a temível lâmina prateada se aproximava do coração de Alina.

“Ativação de habilidade: Parede de Sigrus!”

Uma voz soou de algum lugar, e um escudo grande e maltratado foi lançado na diante dela.

“!”

Aquele grande escudo parecia que iria se desfazer a qualquer momento, mas brilhava com uma luz vermelha particularmente forte. Quase ao mesmo tempo, a espada voando em direção a Alina ricocheteou no escudo com um som, quebrando o que restava dele.

Agora.

Os instintos de Alina lhe disseram para pular. Usando os fragmentos da espada como uma cortina de fumaça, ela foi direto para Silha na velocidade máxima.

“Hã?!”

“Morraaaaaaaaaaa!!!”

Silha não conseguiu acompanhar o ataque abrupto de Alina. Deve ter parecido para ele que ela estava longe em um momento e na frente dele no outro. O rosto dele se enrijeceu quando ela bateu com o martelo de guerra na bochecha dele, com todo o peso de seu corpo por trás.

“Gah!”

Silha foi arremessada para longe em uma pirueta e bateu em um dos quatro grandes pilares. A sala inteira tremeu terrivelmente e o pilar se desfez com o impacto, enterrando Silha embaixo de um dos pilares. 

“...”

Quando a sala ficou silenciosa mais uma vez, Alina baixou lentamente seu martelo de guerra e se virou. À sua frente estava Jade - tossindo sangue como se estivesse como se estivesse sentindo dor e instável em seus pés, mas, mesmo assim, tentando se levantar do chão.

“...Jade...”

No final, ele se afundou, engasgando dolorosamente.

Alina correu até ele. Ele estava coberto de tanto sangue que você o teria confundido com um homem morto. Ajoelhou-se na poça de sangue que ainda continuava a se espalhar, ela estendeu a mão para a bochecha dele com receio.

Ele estava quente.

Embora a bochecha dele fosse pálida e branca, não era fria ao toque como a de um cadáver.

“Você está... vivo...?”

“Eu estava dormindo.”

“Uh... huh?!” Ela gritou, e Jade levantou finalmente o queixo.

Metade do rosto dele estava coberto de sangue, e a pele nua que ela conseguia ver estava pálida. Apenas seus olhos cinza-escuros revelavam sua confiança infundada de sempre.

Ele sorriu para Alina. “Porque eu estava apavorado ao ouvir seu martelo de guerra.” Ele olhou para a arma encharcada de sangue. Era a prova de que Alina havia derrotado todos os monstros que ela havia encontrado, do primeiro ao quarto andar.

“Quando ouvi você batendo... decidi que não poderia morrer aqui. Eu quero entrar em uma masmorra com você mais uma vez, afinal de contas. Eu queria aguentar até que você chegasse, custasse o que custasse, então fiquei deitado e me fingi de morto enquanto me recuperava.”

“...”

Uma vez que você o fazia começar, ele simplesmente não parava.

Alina estava exasperada demais para falar.

Quão sem-vergonha era esse cara, tirando um cochilo à beira da morte e acreditando que a ajuda chegaria a tempo?

“Veja, é como eu disse, Alina. Sou persistente, por isso não me deixo abater facilmente”, disse Jade com uma gargalhada. No entanto, uma hora depois, ele arregalou os olhos em choque.

“A-A-A-Alina...?!”

Antes que ela percebesse, lágrimas estavam caindo de seus olhos.

“Você está c-c-chor-chorando?!”

“Cale a boca e morre!”

“Gaugh!”

Alina bateu com o punho no estômago dele e se virou.

“Aghhhh!”

Ele ficou deitado no chão, contorcendo-se, como se ela tivesse lhe dado um golpe crítico. Mas ele obviamente estava se preparando para isso. Aquele idiota, fingindo estar morto.

“...”

Alina apertou os lábios em sinal de frustração e constrangimento antes de se afastar, enxugando as lágrimas com as costas da mão. Apesar de seu desejo contrário, suas lágrimas jorraram como se tivessem rompido uma barragem em seu momento de alívio. Ela fungou alto enquanto elas escorriam sem parar por suas bochechas.

Fazia muito tempo que ela não chorava - não desde aquele momento em seu primeiro ano como recepcionista, quando ela havia sido gritada por algo que nem era culpa dela e chorou sozinha no banheiro pela injustiça da sociedade.

“Desculpe por deixá-la preocupada, Alina...”

“Cale a boca. Não olhe para mim. Como você pode estar vivo com essas feridas em primeiro lugar? Quem tem uma vitalidade como essa? Sua barata prateada estúpida...!”

“Bara...”

“Agh, eu não deveria ter vindo. Eu ainda tenho trabalho. Agora vou ter horas extras amanhã...” As queixas e reclamações de Alina foram interrompidas na metade quando Jade de repente agarrou seu braço. Então, sem palavras, ele a puxou para um abraço.

“Ei...?!”

Ela tentou se livrar dele por reflexo, mas Jade era mais forte do que o esperado, apesar de seus ferimentos.

“Ei!”

Ele respondeu aos protestos dela com silêncio, recusando-se a soltar Alina. Ele a abraçou-a com tanta força que doeu, como se estivesse confirmando a presença dela ali com seu corpo inteiro.

Em seus braços, Alina de repente percebeu que Jade estava tremendo - tão levemente que você não imaginaria que esse era o homem que havia se agarrado corajosamente à vida tempo todo.

“...Ahhh, é a Alina.” Sua voz soou estranhamente alegre lá de cima, como se ele estivesse se esforçando para dizer as palavras. “É a Alina...”

Ao ouvir a voz dele, Alina fechou a boca e parou de se mexer.

Os braços de Jade estavam quentes, e ela sentiu o calor da vida neles. Não havia da frieza cruel que ela sentiu quando soube da morte de Shroud.

“...”

O que você pode fazer? pensou Alina, seu corpo inteiro relaxando. Ela se deixou ficar nos braços de Jade por um tempo e fechou os olhos em silêncio. Aproveitando o calor fraco, ela soltou um pequeno suspiro…

...e o chutou para longe um momento depois.

“Aghhhhh!”

Olhando friamente para Jade enquanto ele caía e se contorcia no chão novamente, Alina fez uma careta e cuspiu: “Você poderia não se agarrar a mim enquanto está coberto de sangue? Você vai sujar meu uniforme. Eu tenho trabalho amanhã, você sabe”.

“Que maldade!”

“E beba isso”, disse ela, jogando para Jade uma garrafinha com um líquido translúcido

“...Uma poção? Por que você tem uma...?

“É a minha amiga das horas extras. Essa é a última que eu tenho. Eu estava fazendo hora extra, então bebi um pouco... mas vou pedir que você me pague cem mil vezes mais tarde. Portanto, lembre-se disso”.

Jade arregalou os olhos ao olhar para a garrafa pequena e meio vazia. “Eu ganho um beijo indireto?!”

“Estou esmagando-a.”

“Eu aceito, com gratidão.”

Alina olhou para Jade, que estava forçando a poção em sua garganta enquanto ele engasgava com o sangue, depois voltou seu olhar para a escuridão para permanecer em guarda.

A montanha de escombros no topo de Silha estava se mexendo. Por fim, a pilha se partiu ao meio e o deus das trevas apareceu por baixo dela como se nada tivesse acontecido.

“Ha-ha-ha-ha-ha...”

O sangue escorria da têmpora de Silha enquanto ele soltava uma risada seca, mas não havia nenhum traço de sua alegria anterior. Seus olhos arregalados estavam injetados de sangue quando ele fixou os olhos em Alina.

“Eu nunca imaginei que você me derrubaria dessa maneira. Nada mal, garota de guerra.” O deus das trevas emitiu uma sede de sangue anormal que fez com que Alina preparasse sua arma.

Silha não se intimidou enquanto ele se aproximava dela passo a passo. “E aquele homem também. É maravilhoso que ele tenha resistido a tantos golpes ferozes. Vocês dois realmente me divertiram.” 

Quando Silha deu um passo à frente, seu corpo começou a brilhar e suas feridas se curaram diante de seus olhos.

Alina franziu as sobrancelhas quando notou que até o sangue em suas temporas havia parado de fluir. 

“Suas feridas estão se fechando...?”

“Esse é o efeito da habilidade que ele roubou de Lululee”, explicou Jade. “Ele pode reverter qualquer ferimento enquanto ela estiver ativada.”

“Mas que diabos?! Isso é contra as regras!”

“Contra as regras? Não, não. Eu sou simplesmente onipotente.” Silha levantou os cantos de seus lábios em um sorriso. “Está na hora de ficar um pouco sério.”

Naquele instante, a luz de uma habilidade saiu da pedra negra em seu estômago.

“Canto: Dia Storm!”

Silha agarrou a lança de prata que se materializou mais uma vez e atacou eles. Percebendo que eles não seriam capazes de se esquivar do ataque a tempo, Alina rapidamente entrou em seu alcance e desviou a ponta de sua lança de prata com seu
martelo de guerra.

Seu martelo de guerra se chocou com a lança dele com um estrondo, gerando uma onda que se espalhou instantaneamente pela sala. Os dois estavam igualmente equiparados em termos de poder,
e suas armas tremiam uma contra a outra.

“Ngh...!”

Alina simplesmente não conseguia ir mais longe. Era como se uma grande parede estivesse bloqueando seu caminho, uma parede que ela não conseguia superar, por mais que se esforçasse.

Pior ainda, ela estava sendo gradualmente forçada a recuar.

“Ha-ha-ha-ha-ha! O que há de errado, garota? Para onde foi esse espírito? Canto: Dia Judge!”

Instantaneamente, sigilos mágicos foram lançados no espaço atrás de Alina, criando quatro espadas que atacaram suas costas abertas.

“Alina! Abaixe-se!”

Imediatamente descartando seu martelo de guerra, Alina deslizou em direção à lança que vinha em sua direção. O golpe brutal passou por cima de sua cabeça e ela se esquivou das espadas que vinham por trás.

“...Dia Break!”

Em seguida, ela invocou seu martelo de guerra novamente para um contra-ataque. Saltando do chão, ela mirou na breve janela em que Silha precisava se recuperar do seu golpe.

“Hraaah!”

O martelo de guerra de Alina atingiu o deus das trevas em cheio no rosto. Um barulho surdo soou
quando foi atingido por ele.

“Foi isso?!”

A poeira que se formava cobriu seu campo de visão. Ela havia sentido o impacto do golpe. Mesmo um ser do calibre de Silha não poderia se livrar de um golpe daquela intensidade, que era suficiente para matar a maioria dos monstros, ileso.

Um arrepio percorreu sua espinha.

“...!”

Instantaneamente, Alina deu um pulo para trás sem saber bem por quê. No mesmo momento, um clarão terrível cortou a poeira por trás do véu cinza.

Se ela tivesse agido apenas um momento depois, seu torso já teria sido cortado em dois a esta altura.

Alina havia escapado por pouco do ataque. Mas o ataque provocou um vento furioso que a arrancou de seus pés, e ela foi levada pela explosão. Com a visão girando, Alina bateu de costas na parede e parou. Quando levantou a cabeça, descobriu que havia sido jogada a uma grande distância.

“...”

Ela sentiu uma leve picada embaixo do olho - e depois a sensação de um líquido morno escorrendo por sua bochecha. Era praticamente um milagre que ela tenha apenas sofrido ferimentos mais graves, considerando que havia sido atacada por todos os lados.

“Você está bem, Alina...?!”

Jade mancou até ela, arrastando a perna. Embora ele estivesse muito mais machucado do que ela, ele fez uma careta ao ver a linha vermelha escorrendo pelo rosto dela.

“Esse foi um belo ataque, garota. Mas você escolheu o oponente errado”, uma voz calma soou, e Alina sabia que seu palpite estava correto. Ela olhou para o local onde a poeira estava baixando; lá estava o deus das trevas, sem ferimentos.

“Nem mesmo um arranhão?!” Jade gritou de surpresa.

“Isso não foi poder suficiente para quebrar meu corpo.”

Alina olhou de volta para Silha enquanto se levantava do chão.

Ela já suspeitava disso, mas Silha estava certo. Não importava o quanto ela batesse seus golpes nunca pareciam como quando ela estava acabando com um monstro.

O corpo do deus das trevas era sólido como ela nunca havia sentido antes.

“Mas parece que você tem poderes do mesmo nível daqueles que me criaram”, disse Silha disse com um sorriso estranho, apontando casualmente para Alina com sua lança.

As pessoas que criaram o deus das trevas... ele estava se referindo aos antigos, que o criaram como uma relíquia e deixaram a marca de Dia em seu templo.

“Então, não há motivo para você me derrotar”, ele se gabou.

“...O que você quer dizer com isso?” perguntou Alina.

“Heh-heh. Hoje, estou de bom humor, então vou lhe fazer a vontade. Você está condenada a morrer de qualquer forma.” Silha sorriu jovialmente, levantou o braço esquerdo e, com o rosto contorcido de alegria, disse: “Porque essas pessoas, esses humanos tolos... cada um deles foi devorado por minha mão.” 

”...Huh...?” Jade ofegou de lado. “...E-espere um segundo... Isso significa que... os antigos foram destruídos por... um deus das trevas?!”

“Isso não pode ser tão surpreendente. É natural que os fortes eliminem os fracos.”

A marca de Dia, esculpida pelos antigos como prova de que ele era uma relíquia, continuava a brilhar claramente no templo de Silha. É claro que os antigos não o teriam criado se soubessem que ele seria sua ruína.

[Mon: Será que não?... ]

Mas sua tecnologia superior e seu espírito insaciável de investigação levaram os antigos a criar uma relíquia transcendental com vontade própria - esse deus sombrio - de certa forma, eles haviam decretado sua própria desgraça.

“...Mas eles não tinham coragem. Não conseguiram fazer um único arranhão em meu corpo com todo o seu poder”. O deus da escuridão declarou esse fato indutor de desespero com total despreocupação.

“O que...?!”

Nenhum dos poderes à disposição dos antigos - em outras palavras, as habilidades do Dia - havia
prejudicou o deus das trevas.

“Você está me dizendo que as habilidades Dia também não funcionarão?

A própria Alina entendeu perfeitamente que isso não era um blefe nem uma mentira. Silha havia
tinha levado um golpe direto de sua habilidade Dia, Dia Break, e saiu ileso.

Mas o mais persuasivo é que os antigos haviam sido exterminados em uma única noite apesar de terem acesso às habilidades Dia. Isso provou a força esmagadora do deus das trevas melhor do que quaisquer palavras poderiam.

“Agora você entende. Você não pode me derrotar com poderes no mesmo nível que o deles.”

“...”

Um silêncio pesado caiu sobre a câmara.

Nenhum de seus ataques funcionaria. Além disso, apenas um golpe do deus das trevas significaria a morte certa para eles, e eles não tinham como se curar ou se defender. Por outro lado, Silha podia empregar várias habilidades de Dia ao mesmo tempo sem nunca se cansar.

Eles não podiam vencer.

Jade sussurrou essa observação em voz alta.

Ele não havia dito isso porque estava catastrofizando diante de um inimigo poderoso. Foi porque seu trabalho como tanque, em que era preciso priorizar a sobrevivência em detrimento da vitória, havia lhe dado a capacidade de analisar as situações com a cabeça fria.

O fato era que não havia como eles triunfarem contra a presença esmagadora presença esmagadora que estava diante deles.

“Alina... eu não tenho mais um escudo, nem nada que eu possa endurecer com Sigrus Wall”, murmurou Jade em voz baixa para ela. “E não posso usar aquele entulho ali como escudo contra aquela lança também”.

“...E daí?” Alina perguntou.

“Então vou me usar como escudo. Então você pode pegá-lo de surpresa como antes… e usar essa oportunidade para fugir.”

“...”

Alina não concordou nem rejeitou a ideia dele. Ela apenas ficou em silêncio e olhou para o lado. Depois de um tempo, ela abriu a boca para murmurar: “Não quero”.

“Não tenho outras estratégias...! Sou um tanque, Alina. Deixe-me protegê-la até o até o fim”.

“Não.”

“Mas...!”

“Não!!!” Alina limpou o sangue de sua bochecha e se levantou. “...Isso é o que um tanque diria...”, murmurou ela, preparando seu martelo de guerra novamente. Ela segurou o cabo com firmeza, fixou o olhar no deus invencível e saltou do chão em direção a Silha. “...Mas há algumas coisas das quais os recepcionistas também não podem desistir!”

“V-você não pode fazer isso, Alina! Não vá atrás dele de novo!”

Afastando a tentativa de Jade de impedi-la, ela balançou seu martelo de guerra com velocidade leve, fazendo o ar gemer ao colidir com a lança de Silha, que vinha em sua direção.

“Ha! É a mesma coisa, não importa o que você faça. Você não tem poder para me derrotar!” Silha gritou.

Como era de se esperar, ela não tinha força para empurrá-lo ou recuar quando se chocaram, de modo que suas armas apenas fizeram um som de tensão desagradável.

Mas, apesar disso, Alina continuou a se esforçar contra ele. “Eu juro que um dia viverei minha vida pacífica ideal... essa é a única coisa que eu absolutamente não recuarei! Farei um trabalho fácil! Como uma recepcionista segura e estável! E voltarei para casa pontualmente todos os dias! E...! E - Alina cerrou os dentes e olhou para a ameaça que estava em seu caminho.

“Todos voltarão para casa! Se não puderem, eu mesma os arrastarei de volta...!”

Foi então que um estranho som de estalo soou.

“Hmm...?”

Silha começou a perder terreno.

Ao mesmo tempo, algo como sentimentos incontidos de raiva surgiram de seu martelo de guerra. Só por causa dessa raiva, a atmosfera se distorceu, girando em torno dela e, na escuridão, os olhos verde-jade de Alina brilharam.

O inquietante som de rachadura vindo da lança de prata de Silha não cessou.

“Eu não vou... vou...!”

Finalmente, a lança se quebrou em pedaços com um ba-ching!

“Oh-ho?!”

“Eu não vou deixá-lo morrer neste lugar!”

Ela finalmente havia rompido as defesas de Silha. Alina colocou toda a sua fúria em seu martelo de guerra e o golpeou contra o deus das trevas, fazendo-o voar direto para a parede.

Silha atingiu a parede com um estrondo e imediatamente começou a curar seus ferimentos enquanto se levantava dos escombros. Alina olhou para ele e viu sua lança, que ela havia destruído com seu martelo de guerra e derrubado, dissolvendo-se em luz branca a partir da ponta e derretendo-se no ar.

O deus das trevas viu isso, mas ainda assim soltou uma risada baixa e ousada. “Interessante, que garota interessante você é! Cante: Dia Judge!”

Instantaneamente, inúmeros sigilos mágicos cercaram Alina.

Eles foram implantados com tamanha densidade que os sigilos mágicos se sobrepunham uns aos outros, a sala brilhando intensamente com seu brilho.

“…!”

“Ha-ha-ha-ha! Não há lugar para você correr, agora! Essas mil espadas continuarão a seguir suas presas para sempre, até perfurarem seu coração e apresentem sua alma a mim!”

Foi um clímax.

A visão de bem mais de cem espadas enchendo o ar para apunhalar apenas uma pessoa até a morte só poderia ser descrita como climática. Apenas um círculo ao redor não foi suficiente para distribuir todas elas, e dois, três círculos de lâminas cercaram Alina acima da cabeça.

“São tantas...! Droga...!”

Jade, que sabia mais do que ninguém como o Dia Judge era aterrorizante, arrastou sua perna inútil, deixando um rastro de sangue enquanto tentava desesperadamente chegar até Alina. Ele estava exausto demais por usar suas habilidades repetidamente para virar as lâminas em sua direção para si mesmo usando o Sigrus Blood. Além disso, ele mal conseguia se mover, portanto não podia nem mesmo ser um escudo de carne para ela. A frustração fez com que Jade gritasse, “Chega... chega! Alina! Fique atrás de mim! Use minha vida!”

“Eu já lhe disse, não quero fazer isso!”

Alina se recusou obstinadamente a sair de onde estava. Ela sabia que não adiantava se esquivar. Em vez disso, ela se agachou e mudou seu martelo de guerra para uma empunhadura reversa enquanto observava calmamente o incrível número de espadas e se preparava.

“Vou voltar viva”, disse Alina. “Não vou nem deixar que um estúpido nem mesmo deixarei que um perseguidor idiota, uma barata prateada, ou Lululee, ou Lowe... ou qualquer um de vocês morram neste lugar!”

O perfil de Shroud passou por sua mente.

O que ela havia aprendido com ele. A dor que ela havia percebido. O sonho imprudente do qual ela havia desistido.

Aquele dia havia mudado sua maneira de pensar. Ela queria uma vida segura agora.

Ela não se arrependia dessa decisão. Ela não estava disposta a voltar atrás agora. Ela não sabia se isso era a coisa certa ou não, mas havia uma coisa que ela podia dizer com certeza. Ela nunca mais queria sentir a dor que sentiu quando Shroud tinha morrido. Acima de tudo, essa era a paz que Alina buscava.

“Aprecio sua determinação em manter sua posição, garota. Mas você vai morrer aqui! Cortem-na em pedaços, ó espadas!”

Sob esse comando, uma torrente de lâminas caiu com um rugido estrondoso.

“Alina...!”

O grito de Jade foi abafado pelo uivo das inúmeras espadas. A tempestade cinza-escura não deixou nem mesmo um pedaço de carne, mas Alina olhou diretamente para Alina olhou diretamente para ela e apertou o cabo em seu punho.

Depois de manifestar esse poder repentinamente, há dois anos, ela havia dado um golpe a tudo de ultrajante que encontrava. Ela forçou qualquer um que bloqueasse o caminho para sua paz ideal, fossem eles monstros ou o mestre da guilda, a se render a ela.

Portanto, ela deveria ser capaz de fazer isso agora também. Desta vez, não havia como ser uma exceção.

“Vou chutar a bunda de qualquer um que interferir na minha paz... não importa quem quer que seja!!!”

Alina balançou seu martelo de guerra para os lados, da direita para a esquerda.

Ouviu-se um zumbido baixo e monótono e, em seguida, uma rajada de vento selvagem atravessou a sala. O violento golpe do martelo de guerra quebrou as espadas à sua frente que estavam prestes a cair sobre ela, e a rajada de vento soprou as espadas que vinham de trás também. As mil espadas
que atacavam uma após a outra foram dispersadas pelo sopro do martelo de guerra, até que não restou uma única.

“O que...?”

Depois que o vento selvagem diminuiu, apenas Alina ficou ali, parada em silêncio.

“Você desviou minha técnica apenas com o vento de seu ataque...?” Silha disse incrédulo, enquanto a respiração de Jade ficava presa na garganta.

O martelo de guerra de Alina estava diferente agora - e Jade nunca tinha visto isso antes. Diante de seus olhos, o martelo de guerra decorado com prata estava envolto em partículas de ouro que estavam se deslocando e mudando. Sua arma brilhava o suficiente para encher a sala de luz.

“Por que... o que... é a luz dessa habilidade?” Jade ofegou.

“Que movimento novo e sofisticado você trouxe...! Canto: Dia Drain!” Silha e, em resposta, um espelho redondo com decorações prateadas apareceu do ar.

Esse espelho, que roubava da raiz o poder da pessoa refletida nele, brilhava com a luz refletida e, em seguida, refletia lentamente a forma de Alina.

Quando Jade gritou: “Não seja pega pelo reflexo desse espelho”, já era tarde demais. Toda a figura de Alina já estava no espelho. A relíquia brilhava poderosamente, tentando roubar o Dia Break.

“Hya-ha-ha-ha-ha-ha! Esse é um belo poder que você tem, garota! Realmente digno de ser roubada por mim!”

...Crrrk.

Mas um som estranho veio do espelho.

No momento em que Alina apareceu em seu reflexo, o espelho emitiu uma luz fraca enquanto rachaduras cresciam ao longo de sua superfície, gemendo com o esforço. Por fim, ele se quebrou em pedaços com um estalo alto.

“O que...?”

Agora foi a vez de Silha ficar atônito.

“O espelho do deus das trevas... quebrou?!”

Ao ver o espelho se espalhar indefeso diante de Alina, Jade também ficou chocada porque esse era o mesmo princípio de quando Alina havia quebrado a habilidade Sigrus de Glen, Sigrus habilidade Sigrus de Glen, Sigrus Chronos.

Ou seja, que o poder de nível mais alto anularia o de nível mais baixo.

Pela primeira vez, o pânico se manifestou no rosto de Silha. Ele recuou defensivamente, um passo, dois. Por fim, ele saltou do chão para se distanciar de Alina.

“Ch-Chant! Dia-”

“Muito lento.”

Mas Alina já havia dado a volta por trás dele.

Os olhos de Silha se arregalaram em choque; ele nem percebeu a presença dela a tempo.

“O que...? Como você pode ser mais rápida do que antes?

Um estranho ruído de zoom soou.

Alina bateu com seu martelo de guerra estranhamente brilhante no braço do deus das trevas. Seu golpe espalhou partículas douradas ao aterrissar, o golpe foi tão poderoso que arrancou o membro inteiro de Silha de seu ombro e o fez voar.

“G-gaaaaaaagh!”

O deus das trevas caiu no chão, com sangue jorrando de onde estava seu braço.

“...Maldito seja você...! Como ousa pegar meu braço?! Cântico: Dia Storm!”

No momento em que Silha se levantou, com os olhos ensanguentados de intenso ressentimento, ele usou o braço que lhe restava para arremessar sua grande lança contra Alina. A lança veio em sua direção como uma flecha, mas ela se virou levemente para se esquivar em vão.

“Isso... isso não pode ser...!” Com a respiração pesada, Silha observou Alina aterrissar facilmente
aterrissagem fácil com terror em seus olhos. Em seguida, ele examinou seu próprio corpo, sem o braço direito. A expressão dele se transformou diante dos olhos dela em uma expressão de pavor, e seu rosto ficou pálido. “Meu corpo não pode ser quebrado...!”

“Em minha vida pacífica...”

Os ombros do deus das trevas se contorceram. Ele apressadamente voltou seu olhar para ela, Alina deu um passo para perto dele.

“...não haverá ninguém que não volte. Não deixarei que isso aconteça.”

Ela girou seu martelo de guerra para ficar virado para o outro lado. Esse era o lado em forma de picareta, que, ao contrário do lado plano, era bem pontiagudo para destruir definitivamente sua presa.

Ao ver isso, a expressão de Silha se contraiu. “...Eu-impossível... você não pode superar um deus onipotente”.

Toda vez que Alina colocava poder em sua arma, jorravam jatos de luz dourada jorravam de sua arma, destruindo até mesmo a menor sombra com seu brilho poderoso. Com aquele espetáculo fantástico ao seu redor, a linda saia de recepcionista de Alina estava voando mas sua postura não era nada parecida com o que você imaginaria de uma recepcionista típica - era uma postura violenta com seu martelo de guerra gigante balançando acima da cabeça enquanto ela aumentava ainda mais a potência.

“Como eu disse...! Isso é para...! Minha! Paz!”

“Impossível! Você não pode superar um deus! Isso é impossível...”

“Morraaaaaaaaaaaaaa-!!!”

Com um salto poderoso que quebrou facilmente o piso duro, Alina saltou em direção ao deus das trevas em direção ao deus das trevas, batendo seu martelo de guerra nele com todo o poder de que dispunha.

“Gugh!”

Um raio de luz seguiu atrás de seu martelo de guerra enquanto ela enfiava sua ponta afiada em sua estrutura resistente. Cavando a carne e quebrando o osso, ela rasgou suas costas, fazendo o sangue do deus das trevas jorrar.


Mon: UFAAAAA! AKAKAKAK Acho que esse, não, esse FOI o capítulo mais longo até agora e que sufoco viu? Tive que traduzir na pressa, mas com calma pra ficar direitinho, óbvio né, qualidade pra vocês ;) (Ah, mas isso não faz sentido… Então né… Faz o S, e é S mesmo… Grande Sol!)

Sol: Assim você me deixa todo…. Mas po, minha segunda tsundere favorita vai lá e desce o cacete no deus das trevas só com o power up, bixin é roubado slk. ( primeira tsundere é a mon )

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