Hitman Brasileira

Autor(a): Ryan VC


Volume 1 – Arco 3

Capítulo 15: Contagem Final

Já era em torno das 5 da manhã, o sol nascia ao fundo com uma grande quantidade de pessoas juntas em uma zona de aterrissagem.

Entre as diversas pessoas havia um repórter que estava com um microfone em mãos.

— Ao vivo direto de Tokaido, estamos recebendo o primeiro e único Ministro Desmond! — afirmou e a câmera então foi para o avião no céu. — Seu avião está para aterrissar, como podem ver várias pessoas estão bem animadas!

A multidão estava bem agitada e entre elas estavam Hibari e Muno.

— Eles não me responderam ainda.

— Calma, Natsu-chan! Eles devem estar fazendo algo importante.

— Tomara que eles tenham conseguido algo — disse, apreensiva.

— Relaxaaaa, o Kuni-chan é fofo e determinado como uma girafa e o Sacchan é a pessoa mais inteligente do mundo! — disse Muno, num largo sorriso.

Hibari apenas suspirou com a fala e então viu algo estranho na sua frente.

Ela olhou ao redor e nisso notou vários homens com roupas estranhas, sobretudos, óculos escuros e alguns com máscaras.

— Isso é estranho… — disse Muno. — Tem muita gente aqui usando essas roupas, por que estão vestidos assim?

— A temperatura está normal e o sol mal nasceu…

As duas foram andando e se afastando um pouco da multidão.

— Será que são Assassinos? — disse Muno, seu tom era bem normal e diferente do comum animado.

— De duas uma, ou são membros do Filhos do Amanhecer ou são outros Assassinos de Aluguel — respondeu pensativa.

Ela foi olhando a quantidade enorme de pessoas com aquelas roupas.

— Essa missão é pública, não temos nenhum tipo de privilégio — explicou dando alguns passos à frente. — Qualquer assassino que quiser pegar a missão pode, ganha quem completar primeiro.

— Então só temos que terminar antes! — respondeu sorrindo e cerrando os punhos.

Hibari sorriu de volta e ambas foram andando.

Longe dali, Momoki vinha com alguns machucados no rosto, ele rosnou com uma feição de ódio.

“Maldito Fedelho, por sua culpa, olha só como eu estou! Haaa, tudo bem, eu já matei ele, não preciso me preocupar com mais nada fora fazer aquele americano virar cinzas.”

Ele chegou em um ponto alto e viu toda a área vendo todos os homens que as garotas tinham notado.

— Olha só… — Seus lábios se formaram em um sorriso. — Meus homens já estão todos preparados!

Ele mexeu em seus bolsos e tirou um pequeno telefone que estava levemente quebrado, ele ligou e logo foi atendido.

— Ótimo, estão todos aqui?

— Estão sim, senhor — respondeu um dos homens. — Já estão todos em suas posições.

— Que bom, todas as cartas estão na mesa, então podemos começar.

— Ah? Como assim chefe? Nós soubemos do ataque na base, o senhor tem bombas com você?

— Claro que tenho — respondeu, calmo. — Eu tenho algumas no meu bolso.

Ele seguiu calmo olhando o avião perto de pousar.

— Está quase na hora, iremos detonar todas juntas, iremos deixar claro para os outros países quem é a nação superior!

Os homens ouviam isso no rádio e todos sorriam, assim como Momoki.

— Todos vocês fiquem nos pontos, A, C, G, J e K. — disse sorrindo.

— Mas senhor, e os civis?

— Se estão tão animados assim com a chegada daquele porco americano, não são tão importantes assim — respondeu, frio. — Vamos ensinar oque acontece com aqueles que traem nossa amada nação!

Ele expressou uma feição sádica sorridente com os demais sentindo um certo medo.

— Alguma reclamação? — bradou.

Todos ficaram em silêncio e então Momoki desligou.

Ele deu alguns passos pra frente e ficou pensativo olhando pra frente, ele retirou seu sobretudo e tirou de seu bolso um isqueiro e um cigarro e então deu um trago soltando a fumaça.

Ele ficou assim mostrando os bolsos totalmente vazios.

No meio da cidade, Muno e Hibari seguiram juntos com Hibari com os olhos fechados.

— Conseguiu algo, Natsu-chan? — Muno indagou.

— Acho que peguei algumas coisas — respondeu abrindo o braço.

Ao abrir o braço uma coruja pousou nele e ela abriu os olhos.

— Esse fardo me permite ver através dos olhos dele, é bom pra informações — disse calmamente.

Em seguida Muno ficou acariciando a coruja.

— Um grupo estranho de homens se juntaram em pontos específicos, tinham vários deles e pela ligação, podemos concluir que eram filhos do Amanhecer.

Ela foi andando com Muno atrás e nisso ficavam perto de um dos grupos.

— Ali — disse Hibari, baixo.

— Vamos dar baixa neles? — disse Muno.

— Não dá… — Ela olhou em volta vendo a multidão. — Aqui tá muito cheio, se duvidar até tem Detetives aqui.

— Eu vi um beco vazio logo ali! — disse Muno, calma. — Eu vou pra lá em um segundo com os nossos amigos.

Hibari estranhou mas então suspirou e foi até o beco, lá ela com seu livro em mãos folheou as páginas.

Entre as páginas ela passou por uma coerente, uma tocha e uma pá.

“Achei.”

Ela arrancou uma página e nisso surgiu uma foice de lâminas duplas invertidas, ela ouviu um som e logo se escondeu.

Muno e alguns homens chegavam no beco juntos.

— Tuturu! Prontinho rapazes, Hihihi.

Ela estava usando um top preto curto que mostrava seu umbigo e tatuagens de estrelas pretas indo por todos seus braços.

— Bora lá! — disse um dos homens. — Pode tirar a roup…

Nesse momento ele recebeu um corte leve por parte de Hibari que acertou suas costas, ela girou a foice e acertou de novo o deixando morto no chão.

Os homens assustados começavam a atirar com ela apenas girando para rebater e lançou sua foice que foi girando e arrancou várias cabeças.

Ela se lançou na direção deles saltando e usou um homem de impulso para ir para o ar, pegar sua foice e lançar de novo matando outros homens.

Os demais ficavam assustados perto dela e então outros chegavam, uma quantidade realmente grande de homens estavam ali a olhando.

Ela não perdeu a postura de firmando com a foice.

— Desculpem, não tenho tempo pra perder com vocês.

Ela foi correndo contra eles quando de repente ela parou.

O corpo dela se arrepiou com ela ficando estática assim como todos ali.

Cada fibra do corpo da garota tremeu e ao olhar pra trás ela via Muno de cabeça baixa.

— M-Muno? Tá tudo bem?

— Natsu-chan, eu… Não tô me sentindo muito bem — disse com uma voz meio abalada.

— Oque houve? 

— Eu acho que… Tô ficando sóbria… — disse suspirando num tom de agonia.

— Aí não… — Hibari disse se tremendo.

— Vai, rápido! — Muno berrou pra ela.

Os homens logo irritados iam pra cima de Muno e Hibari apenas fugiu se escondendo.

BAAANG! BAAANG!! BAANG!

Todos atiravam sem parar em Muno, Hibari escondida se tremia com os olhos arregalados.

Vários sons de grito e sangue eram ouvidos com os tiros seguindo até que eles paravam.

Hibari ouviu o cessar dos tiros e foi pro lado de fora, ela arregalou os olhos chocada com a cena.

Muno estava no chão de joelhos, com a cabeça levantada, ela chorava sem parar com os olhos arregalados e em uma feição de puro desespero com bastante sangue em todo seu corpo.

Ao redor dela estava uma quantidade anormal de sangue, todo o beco estava lotado de sangue com quase nenhuma carne ali.

— Eu não queria!! E-eu não… — Ela arfava quase sem fôlego, imersa num desespero absurdo, ela botou as mãos no rosto ainda chorando. — Eu não queria! Eu não queria! Eu… Eu só…

— Muno… — Hibari suspirou preocupada e se aproximou.

Ela abriu a mão com o livro surgindo e ao folhear ela tirou uma página que se formou em uma caixinha de comprimidos.

— Aqui, eu trouxe alguns pra caso isso acontecese — disse estendendo para ela.

Muno viu e pegou desesperada virando o potinho e despejando o máximo de comprimidos.

— Ei, ei! Calma, esses comprimidos são fortes! — disse ela chocada. — Desse jeito vai ter uma overdose.

Ela suspirou e olhou ao redor, vendo que todos os homens ali haviam sido totalmente destruídos, ela tentava identificar os corpos, mal conseguia ver algo além de sangue apenas uns pedaços de carne jogados em alguns cantos.

“O fardo dela é assustador… Até mais que o do Shizan-San.”

Muno levantou estando levemente zonza e logo voltou a sorrir.

Ambas saiam do beco com calmos passos.

— Hibari!

Elas olhavam pro lado e viam Kurumi que chegou correndo.



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