Hitman Brasileira

Autor(a): Ryan VC


Volume 1 – Arco 3

Capítulo 13: Silêncio

Era pouco mais de 6 da tarde, vários cientistas seguiam sua fabricação de bombas no esconderijo da organização.

— Como estão indo as coisas? — Momoki indagou.

Ele andou olhando a produção e o cientista chefe estava perto dele.

— Ahh, cortando em 60% o tempo de descanso dos funcionários, conseguimos quase três vezes a nossa produção — Ele explicou.

— Ótimo! — respondeu Momoki, sorrindo. — Apenas um leve sacrifício pelo país.

Ambos seguiam andando com os cientistas estando suando, descabelado e com grandes olheiras.

Momoki apenas seguiu sorrindo já o cientista ao lado mostrava uma feição de desconforto com suor pingando de sua testa.

— Senhor... — murmurou. — Acho que muitos dos cientistas devem estar doentes, faz dias que não descansam direito.

— O que é um leve mal estar perto de todo o bem que iremos causar? — bradou com uma feição séria. — Podem descansar quando estiverem mortos.

Ambos seguiam a cada passo a estrutura se mostrava mais danificada e com mais mofo e logo ambos ficavam diante um grande mural com a bandeira do Japão e vários desenhos de outras cidades.

— Veja, eu amo esse país! — disse num tom suave, colocando sua palma destra no mural. — Somos superiores aos outros países, eles nem chegam aos nossos pés, mas ainda sim nos olham com o nariz empinado!

Ele rosnou com sua palma tremendo, o cientista ao lado se tremeu, sentindo toda a aura do homem mudar.

— Estados Unidos, França, Brasil... Todos esses países ridículos não passam de lixo comparado ao nosso Japão! — prosseguiu. — Uma nação que pode evoluir muito mais, que eu farei evoluir mais! Todo esse sangue será por isso! Por uma nação perfeita!

Os lábios do homem se formavam num sorriso largo e psicótico o cientista seguiu tremendo dando um leve passo pra trás que Momoki notou de imediato.

— Acho que não está convencido... — murmurou se aproximando dele. — Não é doutor... Perdão, qual seu nome mesmo?

— Não, não, não! — exclamou o cientista em desespero. — Eu estou totalmente convencido por suas palavras, senhor! Irei me certificar de que todos voltem a trabalhar!

Momoki se aproximou dele e colocou a mão no ombro dele com um leve tapa e em seu rosto havia um sorriso calmo.

— Ótimo! Se os feridos pararem de reclamar, acredito que poderemos aumentar a produção de bombas em até 5 vezes — disse Momoki, sorrindo. — Por favor, me mantenha informado.

Ele foi andando para longe e o cientista suspirou aliviado.

— Ah, quase me esqueci — disse Momoki, voltando. — E quanto aos nossos queridos Irmãos caídos?

— Bem, alguns membros já foram até lá para os resgatar.

— Resgatar? — indagou. — Hmm, tudo bem, quando eles chegarem eu mesmo irei me verificar de matá-los.

O cientista arregalou os olhos com aquela frase e voltou a se tremer.

— M-m-mas senhor, eles só cometeram um pequeno erro. – balbuciou.

— Um pequeno erro? — indagou cerrando o punho. — Eles falharam com o país! Isso é totalmente inadmissível!

Ele rangeu os dentes e moveu a mão afundando no mural e quebrando parte dele.

Em paralelo a isso, em uma parte no centro da cidade, Kurumi estava na frente de uma prisão, em um pequeno e vazio beco, ele estava rosnando e com uma quantidade enorme de sangue em seu rosto.

Em frente a ele estava um homem gordo de joelhos, chorando litros em desespero.

— Por favor! — implorou, chorando. — Não me mate, por favor!

Kurumi estava com Yanagiri em sua mão e com um simples deslize fez um corte no estômago do homem o deixando caído no chão, mostrando vários

cortes em suas costas.


— Fala logo! — exclamou. — Se não quer virar o jantar, me passa o endereço do teu bando!

— Eles me mataram se eu fizer isso! 

Com sua mão livre, o garoto acertou um soco que afundou no estômago do gordo o deixando novamente no chão.

— Não é com eles que você tem que se preocupar!
Ele se abaixou e pegou ele pelos cabelos com sua faca ficando bem no pescoço dele.

— Eles não vão te matar, porque se você não me entregar um nome, a única coisa que eles vão achar é um cadáver de 180 quilos, fedendo a cebola no meio do lixo! 

O homem se contorceu com todo seu corpo tremendo de medo.

Um pouco ao lado estava Shizuki, estava encostado em uma parede do beco e ao seu lado haviam 7 corpos mortos cheios de cortes.

— Vê se não mata ele — disse Shizuki. — É a nossa última fonte, você já matou todos os outros, por pouco eu consegui te impedir de matar esse aí.

Kurumi estalou os lábios e fez uma feição de tédio, ele largou o homem que seguiu chorando no chão.

O garoto bufou, mas logo ouviu um som de ronco e olhou para ele.

— Hmm, com fome, né? — indagou e esboçou um pequeno sorriso. — Acho que eles não devem dar nenhuma comida decente nesse lixo aqui.

Ele logo entrou por uma porta e foi correndo para dentro.

— Ei, aonde você vai?! — indagou Shizuki ao ver o ato de Kurumi.

— Trepar com a tua mãe! — respondeu eufórico, entrando na prisão. — Vigia ele pra mim, se ele sumir eu vou te fazer de janta!

Shizuki voltou a ranger com sua veia saltando.

Ele ouvia um som estranho e ao olhar viu uma van preta.

Shizuki mostrou um estranhamento e dela logo um grupo de 20 homens mascarados.

— Eles mataram todos os caras, o chefe vai ficar puto! — disse um dos homens.

— Mas não era essa a missão mesmo? — indagou.

— Hmmm, é tá certo! — respondeu tirando uma pistola. — Então só temos que lidar com esse aí que matou eles!

Shizuki suspirou e saiu de sua postura relaxada.

— Eu não matei nenhum deles — explicou num tom calmo. — Mas ao que parece, acho seguro dizer que vocês têm alguma ligação com os Filhos do Amanhecer, não é?

Os homens seguiam quietos até o maior do grupo ir pra frente.

— E se tiver? — indagou, sorrindo. — Vai fazer oque?

Shizuki apenas seguiu andando na direção deles e estendeu seu braço, logo uma katana surgiu na mão dele.

— Hahaha! Bela arminha! Vamos mostrar pra ele o que são armas de verdade, rapazes!

Todos tiravam pistolas e apontavam para ele.

Shizuki apenas seguiu reto com uma feição fria e imutável apenas olhando o grupo.


Alguns minutos após isso, o garoto estava sentado sobre o corpo de um dos mascarados com todos os demais no chão.

— Cheguei! — berrou Kurumi, voltando com um prato em mãos. — Olha só o que eu preparei!

Ele seguiu sorrindo até olhar pro lado, a cena de Shizuki e dos homens fez o garoto ficar boquiaberto.

— O que houve aqui? — perguntou olhando para ele.

— Resolvi uma situação — respondeu, seco. — Além disso, consegui o endereço, e tenho certeza de que o chefe deve tá lá.

Ele se levantou e foi andando para o carro.

— Posso ter feito atoa, mas não vou desperdiçar — disse se aproximando.

Ele adentrou o carro e ambos seguiam com no carro Kurumi comendo a comida levemente pensativo.

— Droga, errei no sal.

Passou se algum tempo, os olhos do garoto iam ao relógio do carro que mostrava “00:30”.

A mente de Kurumi viajou, repetindo várias vezes o cenário de Shizuki com os bandidos anteriormente.

— Ei, me diz uma coisa — Ele falou, cortando o silêncio no carro. — Como você derrubou todos aqueles caras?

Shizuki não mudou sua visão seguiu olhando para a estrada em um ar sereno.

— Eu sou um assassino profissional, e estou entre os 2 mil melhores assassinos de todo país — falou, calmo. — Não dar conta de uns capangas qualquer seria bem estranho.

O carro seguiu andando com do lado de fora já estando bem escuro.

— Não, tipo, eu não demorei lá dentro — explicou Kurumi. — Eu levei menos de 5 minutos lá na verdade. 

Ele mostrou uma certa curiosidade com o outro seguindo distante.

— Eram muitos caras, como você derrotou eles tão rápido? — indagou. — Eu não sabia que você era tão forte.

— Forte? — Shizuki indagou moveu o volante e seguiu frio com uma feição neutra. — Eu não sou forte, sou só um cara comum.


Kurumi fez uma levantou a sobrancelha com tal afirmação, ficando levemente curioso.
— É ali — exclamou Shizuki, estacionando.

Os garotos saíram do carro, olhando ao redor, Kurumi notou que estavam em uma parte isolada e longe da cidade, não havia pessoas na rua e em sua frente estava aquele galpão.

— Não é à toa que a gente demorou umas 3 horas! — exclamou rosnando. — Esse lugar fica no fim da cidade, impossível de achar!

— É, bom, era pra ser uma base criminosa — respondeu.

Kurumi sorriu e de sua mão direita logo surgiu Yanagiri.

— Vocês vão pagar por me fazerem ficar 3 horas num carro! Vão aprender a ter uma base mais perto da cidade! — bradou sorrindo. — Vamos fazer um churrasco!

— Não. Vamos devagar sem chamar atenção — disse Shizuki. — Entramos pelos fundos de forma sut...

— Ae, caralho!! — berrou Kurumi bem alto.

Ele se lançou contra o portão arrombando a porta e chamando a atenção de todos com o som daquilo.

Os olhares incrédulos dos terroristas iam pra Kurumi e Shizuki rosnava o encarando com uma feição totalmente fervorosa.

— Cadê o chefe dessa porra?! — exclamou bem alto. — Eu e minha faca queremos chamar ele pra almoçar!

— Desgraçado! — bradou Shizuki. — Será que era tão difícil assim fazer algo simples como não chamar atenção?

Kurumi como resposta deu o dedo do meio para ele, mas logo ouviu o som estridente de disparos.

Olhando pra frente ele viu balas vindo e logo moveu sua faca numa série de deslizes paralelos, realizou cortes precisos que partiam cada uma das balas lançadas ao meio, em seguida correu contra os bandidos.

Ele correu e saltou para perto de um, fez um movimento consistindo em o agarrar pela gola e o levantar, o usando de escudo para os tiros e o chutou contra um segundo, logo ele girou realizando um corte de baixo pra cima em um terceiro o qual finalizou com ele arrancando sua cabeça em um segundo corte.

Ele pegou o crânio no ar e o lançou contra outro homem acertando em seus países baixos o que fez o homem ficar de joelhos, Kurumi chegou nele e saltou o usando de apoio com força e no ar ele lançou sua faca que foi girando como uma serra matando uma série de bandidos que atiravam.

Ele então fazia Yanagiri sumir e reaparecer na mão e pousou girando, assim partindo um homem ao meio.

Todos haviam se impressionado com aquilo, o garoto estava pingando sangue e arfava com a cabeça baixa, e de repente, ele sorriu.

— Podem vir! — exclamou levantando a cabeça e mostrando um largo sorriso sádico.

Os terroristas se tremiam com isso, mas seguiam o ataque.

Shizuki seguiu encostado olhando aquilo, observou a feição sádica dele.
“É como a Hibari-san disse.” 

Ele suspirou e ouviu um som de motor ao olhar pro lado, Momoki estava fugindo de carro.

— Ele tá fugindo! Deve ser o líder!

Ele logo correu e saltou, conseguiu se segurar encima do carro.

Momoki sentiu isso e começou a mexer o volante várias vezes para o derrubar, ele seguiu assim, mas ao olhar pra frente viu um carro tendo que fazer um movimento rápido.

Ele moveu rápido o volante pra direita, o carro virou caindo.

Shizuki havia caído um pouco ao lado do carro, mas se levantou estando bem, ele apenas seguiu parado e sério.

Momoki logo saiu do carro rosnando e olhou Shizuki.

— Vai me pagar por isso, desgraçado.

Shizuki apenas seguiu quieto trocando olhares com ele.

 



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