Volume 1 – Arco 2
Capítulo 10: Olhos de um assassino
Kurumi estava de pé já meio cansado porém arfava pronto pra recomeçar.
Kurumi arfava levemente cansado com sua lâmina estalando contra Kou.
— Ainda não tô pronto pra desistir! — Ele exclamou, sorrindo.
Kou ficou atento e logo ambos recuavam se afastando e trocando olhares.
— Se você estava tão bem, não era melhor só ter fugido? — Kou indagou. — Era uma ação mais a cara de um assassino, não acha?
— Até parece. — Kurumi exclamou.
— Ele tá certo. — disse Hibari. — Você podia ter fugido, já pagou sua dívida comigo, então por que tá me ajudando?
— Lembra oque você disse? “Que eu não ia durar nem 2 dias?” — Ele indagou a olhando. — Eu vou durar esses 2 e preciso de você viva pra poder esfregar na sua cara.
Ela se chocou com isso e o olhou ela se levantou e fez seu livro surgir.
— Ah, que isso? Ainda vai lutar?! — Kurumi indagou, com os olhos arregalados. — Ainda aguenta? Acho que eu te derrubo com um dedo.
— Claro que eu aguento, não vou deixar um novato tomar vantagem sobre mim! — exclamou, sorrindo.
Kou via os dois juntos lado a lado, Hibari retirava duas páginas, logo com uma mão ela pegava um capacete com um visor e na outra ela pegava uma espada gancho.
— Ahh, que Fardos são esses? — Kurumi indagou.
— Não são Fardos, são armas normais, eu já usei todos os que tinha. — Ela suspirou enquanto se posicionou paralela a ele.
Kou partiu contra os dois ele movia sua Tesoura contra Kurumi que defendia com sua Yanagiri, Hibari vinha pela esquerda dele descendendo sua Espada gancho contra ele, a Tesoura voltou voando e bateu contra a lâmina.
Ela movia sua cabeça para uma cabeçada contra ele, ele movia ambas as mãos para segurar o capacete, Kurumi chegava por trás descendo sua faca e ele lançava ela contra ele, fazendo os dois irem para o ar.
— Tesoura Espiritual! — Exclamou juntando seu indicador com o do meio e movendo eles.
A Tesoura seguiu os movimentos da mão dele, voando e girando como uma serra e acertando diversos cortes nos dois.
Ambos caiam no chão arfando enquanto ele seguiu com um sorriso calmo e uma postura.
Tesoura Espiritual: Usando a força da mente o usuário é capaz de controlar a Tesoura, quanto mais força usar mais forte se torna o poder de corte, podendo até mesmo cortar tudo.
A dupla arfava no chão se levantando, ambos podiam sentir seus corpos em frangalhos com Hibari estando com o capacete quebrado.
— Ainda aguenta lutar? — Kurumi indagou.
— Se não aguentasse não teria levantando. — Ela afirmava, sorrindo. — Precisamos acertar ele de forma decisiva.
— É mais fácil falar, ele controla a Tesoura. — ele respondeu.
— Um de nós precisa focar na Tesoura cem por cento, pra que o outro possa chegar e acabar com ele. — respondeu. — Você tá mais inteiro do que eu... Eu seguro a Tesoura, vai lá e mata ele.
— Pode deixar! — Ele se posicionava com sua faca e sorria correndo.
Ele corria em grande velocidade meio curvado com sua faca passando e arranhando o chão e seus lábios portando um largo sorriso.
— Vão tentar de novo? Ainda não entenderam? — Ele fazia o mesmo gesto com os dedos e movia a mão fazendo a Tesoura vir. — Não dá pra vencer a justiça!
A Tesoura vinha até que era parada pela espada gancho de Hibari, ela resistia com várias faíscas vindo e começava uma série de golpes que impedia a Tesoura de se aproximar.
— Hmm? — Kou perdeu seu sorriso, ficando levemente confuso e ao olhar pra frente ele viu Kurumi.
Kurumi chegou descendo sua mão livre num soco bruto que afundou no rosto do detetive o mandando para longe.
— Isso que você fala, justiça e tudo mais, eu não sei muito sobre isso e sinceramente nem quero saber! — Ele exclamou.
Kou no chão botou a mão no maxilar e levantou olhando o garoto.
— Eu só ligo pro que é melhor pra mim! — prosseguiu, sorrindo. — Se eu acho que é algo bom pra mim levando em conta meus sonhos, condições e ideais, então isso pra mim é justiça!
Kou seguiu calmo e logo se lançou em grande velocidade contra o garoto, ele movia seu punho para um soco reto, mas se chocou com Kurumi segurando a mão dele.
— Não acha meio egoísmo fazer todos seguirem apenas a “sua” justiça? — Ele indagou, sorrindo.
Kurumi ia descendo sua faca num corte vertical, percebendo isso o detetive chutou o garoto se lançando pra longe e evitando o corte.
Ainda sorrindo Kurumi se aproximava e iria realizando uma série de cortes paralelos.
Kou ia desviando de alguns mas quanto mais tempo mais cortes ele levava.
Ele piscava e sentia os cortes parar e ao abrir sua visão era do pé de Kurumi.
Ele recebia um chute bem no queixo que o lançou para longe, porém caia em pé.
O detetive voltou a mexer sua mão para controlar a Tesoura.
Naquele lado Hibari seguiu batendo e impedindo o fardo de vir com certa dificuldade.
“Droga, eu tô mais lento por causa dos danos que ela me deu, ele é bom no corpo a corpo, e sem meu Fardo, oque eu faço?”
Ele ficava pensativo e notava que Kurumi teria sumido.
— Morra!! — Gritou Kurumi surgindo por trás dele e descendo sua faca num corte bruto.
Kou via aquilo de relance apenas sentindo sua morte se aproximar, nesse momento Kurumi sentiu um arrepio e se lançou pra trás.
A Tesoura Espiritual chegou similar a um jato cortando de leve a bochecha dele.
A dupla se chocava com Hibari vendo sua arma cortada.
— Como assim?! — Ela indagou. — Quando ele fez isso?!
A Tesoura iria defendendo os golpes de Yanagiri e o detetive saltava acertando um chute que mandava Kurumi pra longe.
Kou suspirava segurando sua Tesoura.
— Entendi, ela é extremamente ligada a minha mente, então quando eu encaro situações que levam minha mente ao máximo, ela fica mais forte? — Ele questionou a segurando. — Bem isso é novo, vocês quase me mataram, hahaha! — Ele voltou a sorrir e agora olhava para Kurumi.
Hibari ao longe suspirava vendo sua arma quebrada.
“Mas que droga, eu nem consegui ver a Tesoura, mas ele conseguiu, a visão dele é... Especial.”
Kurumi iria defendendo os ataques da Tesoura com sua faca e aos poucos a Tesoura ficava com uma aura que fluía ao seu redor se tornando cada vez mais rápida e forte.
Kou chegava se lançando e acertando uma voadora em Kurumi o fazendo cair.
A Tesoura estaria envolta numa aura enorme e descia como uma serra a qual ele defendia com sua faca, o som da fricção e do estalo de metal ecoava forte com faíscas voando.
Ambos trocavam olhares sanguinários e portavam sorrisos.
— Eu vou arrancar suas tripas e fritar! — Exclamou.
Ele levantava a faca mandando a Tesoura pra longe que era quebrada.
Os olhos de arregalaram com isso e logo Kurumi chegava realizando uma série de cortes paralelos.
O detetive iria desviando com bastante dificuldade.
“Ele tá mais rápido? Ele parece que fica vai ficando mais forte conforme a sede de sangue, não... Conforme a “fome” dele aumenta.”
Ele iia desviando levemente chocado e suando e logo Kurumi acertava um corte horizontal em seu peito, fazendo o detetive cair no chão.
Kou levantava a cabeça e via no rosto de Kurumi o mais largo e sádico sorriso possível com bastante sangue pingando.
— Morra, morra... Por favor só Morra!! — Ele exclamou insanamente enquanto descia sua faca.
A centímetros de Kou, a faca parou, todo o corpo do garoto paralisou, o detetive estava com os dois dedos apontados e nas costas de Kurumi a Tesoura estava cravada num furo bem profundo.
— Acho que chegou no seu limite. — disse Kou, arfando.
Ele logo realizava um chute contra o estômago de Kurumi o lançando pra longe no chão.
A Tesoura iria afundando e se cravando cada vez mais, enquanto Kurumi estaria vendo tudo turvo e sangrando cada vez mais.
Ele lutava pra se manter consciente com suas pálpebras mal aguentando ficar abertas, até que por fim ele desmaiava.
— Kurumi! — gritou Hibari que se aproximava correndo.
— Você é realmente perigoso, melhor te matar agora. — Kou disse. — Acho que nem “aquele lugar” seria capaz de deter alguém como você.
Ele ia movendo seus dedos com a Tesoura indo mais fundo.
Hibari se aproximava lentamente, lutando pra ficar de pé.
Por fim seu corpo cansado cedeu e ela começou a cair mas era pega.
— Ah? — Ela suspirou, confusa.
Ela teria sido pega por um garoto de pele morena e um cabelo preto espetado, ele trajava um terno que ficava aberto e não tinha gravata.
— Você tá bem, Hibari-senpai? — Ele indagou.
— Shizuki? — Ela indagou, surpresa.
Ela olhava pra frente e via Kou erguido no ar com ambos os braços segurados pelo que pareciam ser dois monstruosos braços de carne morta.
— Sinto muito, meu jovem. — Uma voz dizia. — Não posso deixar que mate aquele garoto, afinal...
Olhando adiante, Kou via Shizan.
Shizan estaria com seu terno e um sorriso calmo com sua pá em mãos, ao lado dele estava uma garota com um cabelo preto curto, usava uma blusa branca com gravata, usava a parte de baixo de um terno com a de cima ficando amarrada na cintura.
— Ele ainda tem uma dívida comigo! — prosseguiu Shizan.
— Uma pá... Deus da Morte? — Ele indagou.
— Bingo! — disse Shizan, sorrindo.
Logo os braços iam pressionando mais ainda, os olhos de Kou arregalavam com aquilo.
— Me desculpa garota, não queríamos te prejudicar — disse, calmamente — São só negócios!
Os braços monstros logo viravam quebrando os braços de Kou que berrou agonizando.
Ele era deixado cair no chão agonizando com os braços esmagados e virados.
A pá de Shizan tocava no queixo dele, levantando e fazendo o olhar bem pro rosto calmo de Shizan.
— Meu Fardo “Mara”, me permite controlar e moldar carne morta e cadáveres como eu bem desejar. — explicou. — Uma habilidade que faz jus ao nome, não acha? Hahaha!
Kou suava o olhando, teria perdido seu sorriso e cada fibra de seu corpo tremia, apesar da feição calma, todo o ar ao redor do homem era simplesmente aterrorizante.
— Diga pro seu Deus, fatiado, sufocado, esmagado... — O homem portava um sorriso e uma feição totalmente fria. — Como prefere a sua morte?
O cenário muda para a mansão de Shizan, em um dos muitos quartos dela, teriam vários objetos de medicina e Kurumi em uma cama.
Ele se remoeu, e suas pálpebras começavam a lutar para abrir e pouco a pouco abriam.
— Onde eu tô? — murmurou, ainda piscando as pálpebras.
— Ah, até que enfim acordou. — disse Hibari, sentada em uma cadeira ao lado. — Achei que aquele tivesse sido seu fim.
Ele ouviu aquilo levemente confuso, iria alongando seus ombros e se sentando, sua feição ficou mais sólida e olhou ela.
— Aqui é uma enfermaria? — indagou, olhando os objetos no cômodo. — Oque você tá fazendo aqui?
— Tava esperando você acordar.
— Oque? — Ele indagou, confuso.
— Você perdeu feio para aquele garoto, mas ele era forte e você já tava nas últimas — Ela prosseguiu. — Então acho que dá pra deixar passar.
— Oque houve com ele?! — indagou, com as memorias finais voltando. — Eu pensei ter visto o Shizan e aí...
— Viu mesmo — afirmou. — Ele chegou e botou aquele garoto pra correr.
Ela sorria puramente oque fez Kurumi arregalar os olhos.
— Oque houve? — Ele questionou.
— Você, realmente não sabe de nada — exclamou.
— Que?! — Ele berrou, rangendo os dentes. — Eu salvei sua vida com o corvo!
— Se não tivesse feito aquele Fardo virar Zumbi eu teria vencido os dois facilmente — respondeu, colocando sua cabeça de apoio em sua mão direita.
— Eu não entendo essas coisas, okay?! — respondeu, cerrando os dentes e com sua veia saltando.
— É, você é só um fedelho fraco, burro e sem nenhuma educação — Ela seguiu.
— Mas eu não fugi, nem morri, certo? — Indagou esboçando um sorriso largo no rosto. — Que dia é hoje?
— 7 de fevereiro.
— Nós saímos no dia 2 de fevereiro, isso significa... — Ele exclamou sorrindo com certa malícia. — Eu durei os dois dias, não é? Ganhei aquela aposta!
— Mas, perai 2 dias? — Ela indagou. — Se passaram 5 dias.
— Ah? Mas a semana tem 5 dias, aí eu achei que 7 com 2 e... — disse enquanto contava seus dedos.
— Tá, tá, tanto faz, você ganhou a aposta.
— Agora quero meu prêmio! — Exclamou.
— Ah? Que prêmio?
— Você apostou, logo tem que me dar algo, e eu já sei exatamente oque eu quero. — Seus lábios se formaram num sorriso largo e toda sua feição ficou levemente pervertida. — Eu quero que você pague...
— Eu não vou pagar peitinho. — Ela o cortou, seca.
Ela ao ouvir caia na cama se remoendo e se batendo.
— Invés disso, eu tenho outra ideia. — Ela disse, calmamente, atraindo a atenção do garoto. — Eu vou te ajudar nisso.
— Nisso oque? — indagou.
— Você quer viver sua vida dos sonhos, né? Mas pra isso você precisa saber várias coisas que ainda não sabe. — Ela respondeu, o olhando.
Kurumi esboçava uma certa surpresa e ambos trocavam olhares calmos.
— Eu vou te ensinar oque ainda não sabe, ser um assassino, viver uma vida de luxo — Ela acabou por esboçar um leve sorriso para ele. — Vou te ajudar em tudo.
— Acho que também pode ser... — respondeu. — Embora eu ainda preferia os peitinhos.
— Mas em troca. — Ela o cortou, novamente. — Você vai ter que fazer as coisas do meu jeito, me dar ouvidos e ao menos relevar minhas opiniões, eu não vou restringir você, vai poder seguir vivendo do jeito que achar melhor...
Essas palavras adentraram a mente do garoto, o fizeram refletir em silêncio.
— E aí, oque me diz? — Ela indagou, sorrindo e estendendo a mão para ele.
— Beleza! — respondeu, esboçando um sorriso e apertando a mão dela. — Amigos então.
— Que seja.
Em seguida, calmos passos ecoavam pela mansão, a dupla estava andando calmamente por ela, e ao adentrar a cozinha, viam Shizan junto de Shizuki e a mulher sorridente de antes.
— Oh, Nikkun, você acordou. — disse Shizan, sorrindo. — Já tava na hora!
— Ah? Quem são esses aí? — Ele indagou, olhando para os dois.
— Esses são o Shizuki Sato e a Muno Hikari. — disse Hibari, que se aproximou e se sentou numa cadeira.
— Olá. — falou Shizuki, calmo.
— Muito prazeeeeer! — disse Muno, sorrindo e estendendo os braços com as bochechas vermelhas. — Tava tãoooooo animada pra te conhecer, que garotinha fofo. — Ela abraçava Kurumi e iria alisando a cabeça dele.
Ele sorria vermelho com certa perversão.
— Haha, obrigado! — A mente dele lotou de pensamentos pervertidos mas logo foi chutado por Hibari.
Ele rosnou com Shizan o ajudando a levantar.
— Eles também estão em dívida comigo. — explicou. — Agora também serão seus parceiros.
— Cara, você é um lixo. — disse o garoto, seco.
— Falando em dívidas. — disse Shizan, retirando alguns papéis e cartas lacradas. — Devido a nossa participação acabamos recebendo uma leve comissão e isso fez você diminuir sua dívida comigo, apenas em... 30 mil Ienes.
— 30 mil ienes?! — Ele indagou, com seus olhos quase saltando. — Mas a recompensa era de 30 Milhões, como que diminuiu 100 mil?!
— Não foi 100 mil! — disse Hibari. — Foi 29 milhões e alguns quebrados. Como ela pode ter abaixado tanto a recompensa?!
— Eu tive que rachar a conta em cinco, oque era 6 Milhões pra cada um, depois tive que levar em conta que quem matou o alvo, eu, e quem derrotou aquele garoto, eu de novo, deve receber mais.
— Você nem matou ele! — disse Hibari, cerrando os dentes.
— Você não matou ele? Por que?! — Kurumi indagou, rosnando.
— Quando eu ia matar chegaram vários Detetives, a missão já estava feita e vocês precisavam de ajuda. — Ele exclamou se relaxando na cadeira. — Não tinha porque fazer, oque você faria no meu lugar?
— Mataria ele e todos os outros. — respondeu, seco.
— Existem coisas que valem mais do que matar. — respondeu sorrindo olhando para ele e Hibari. — Bem, espero que fique a vontade com seus novos amigos, aprendam a se dar bem já que irão trabalhos juntos, espero um trabalho ótimo por parte de vocês.
— Hihihi. Eu bebi muito! — disse Muno. — Isso me deixa tãooooo excitada! Muzaka-kun! Me ajuda?!
— Eu terei que recusar Muno. — disse enquanto dava um gole em uma taça de vinho.
Muno esboçou uma feição desanimada a isso e chamou a atenção de Kurumi.
— Eu ajudo!! — respondeu, frenético e levantando a mão.
— Você? Mas, você é muito pequenininho, hihihi! — Ela disse fazendo um gesto com as mãos
— Ei! — respondeu rosnando.
— Ele é mesmo, não é? — disse Hibari, começando a rir.
— Escuta aqui, até a menor faca pode virar uma espada enorme. — disse rosnando com sua veia saltando. — Só precisa ser bem alimentada!
— Não diga algo tão indecente na cozinha. — disse Shizuki, com os braços cruzados.
— E seu falar? — disse Kurumi, rosnando. — Vai encarar?
Ele ia pra cima de Shizuki e ambos se olhavam furiosos e rosnando, Muno ria e Hibari segurava ambos pelo peito tentando os afastar.
— Idiotas, parem com isso! — Ela disse, cerrando os punhos. — Eu tô cansada, não tô afim disso!
Shizan estava em sua cadeira, ele olhava os quatro com um leve sorriso, balançava seu vinho e dava um gole.
— Acho que as coisas vão ficar interessantes.