Volume 1
Capítulo 10: Adeus Ano Velho, Feliz Mundo Novo!
Enfim havia chego a tão aguardada noite de véspera de Ano Novo. Andando pela rua vestidos de branco, estavam Frederico, seu pai e sua mãe.
— Não acredito que nenhum parente nosso convidou a gente para passar o réveillon na casa deles… — lamentava a matriarca, com uma travessa de arroz com passas em mãos.
— Depois do incidente de Natal, também não chamaria — argumentou o patriarca. — Você deveria é estar feliz que pelo menos alguém pensou em convidar a gente.
— É, mãe, vou ter que dar o braço a torcer pro pai. Fico feliz que a Dona Marly, nossa vizinha, tenha tido pena de nós…
A mãe de Frederico soltou um suspiro, de como quem tivesse aceitado a própria derrota, e então os três pararam em frente ao portão branco de uma casa.
Bateram palmas e, de dentro, uma mulher de meia idade veio atendê-los. — Olá, sejam bem-vindos! Podem ir entrando.
A passagem foi aberta, e a anfitriã cumprimentou cada um dos três, que adentraram o local.
— Ai, ‘miga! — A mãe de Frederico entregou a travessa para seu marido e abraçou Marly. — ‘Brigada de verdade. Se não fosse por você, passaria o réveillon sozinha com meu esposo e meu filho…
— Imagina. — Ao terminar o gesto, as duas se afastaram. — Na verdade, eu estava até um pouco curiosa. Normalmente, era ‘cê que sediava a festa de fim de ano, chamava os parentes e tal… Que ‘conteceu?
— Ah, ‘miga, nem te conto… Depois de um incidente que até agora não sei como aconteceu, a maioria deles acabaram ficando de mal comigo ou cortando contato.
— Nossa, que horror! Vamo pra cozinha, tô terminando de preparar algumas coisinhas, e lá ‘cê me conta tudo.
— Combinado. Aliás, trouxe isso aqui para você e os convidados. — A mãe de Frederico pegou a travessa de arroz com passas da mão de seu marido e a entregou para Marly.
Ela fez uma cara azeda quando a recebeu, como se tivesse pego apenas por educação. — A-ah, não precisava… de verdade…
— Que nada! Apenas gostaria de demonstrar gratidão a você.
— Certo… Vamo indo? No caminho, mostro onde fica as coisa pro maridão e pro seu menino…
Nisso, Frederico e seu pai as acompanharam e acabaram ficando junto dos demais convidados da festa, na sala de estar, enquanto sua mãe ficou na cozinha, conversando com a anfitriã da noite.
Um fato curioso, que nenhum dos três viu, foi que em dado momento, escondida do resto, Marly cheirou o arroz com passas da mãe de Frederico e, então, jogou-o no lixo.
Sendo eu a única testemunha, naquela hora entendi o motivo daquela velha fofoqueira ter chamado Frederico e seus pais para a festa de fim de ano dela… kikiki.
De qualquer forma, nosso protagonista se encontrava interagindo bastante com os convidados, com o intuito de passar a boa impressão de que era uma pessoa gentil e feliz — coisas que fingia bem ser.
Já seu pai estava em um canto, sentado em um sofá, falando apenas o necessário — cerveja e futebol — para alguns poucos membros da festa que lhe davam atenção.
Em meio à falação, porém, havia um rosto familiar a Frederico, que dizia nada e parecia cabisbaixa.
— Tia-avó Clarice?! — O padre se surpreendeu ao vê-la. Pediu licença para a multidão que tinha se formado ao redor dele e se aproximou dela. — Que cara é essa… O que foi?
— Ah, oi, Didico. Nada demais, é só que as coisas apenas pioraram…
— Deixe-me adivinhar, sua filha?
— Sim… Ontem, Rose voltou mais cedo para casa, né, ‘tava toda histérica, e eu não sabia por quê. Tentei acalmar ela, mas nada adiantava. Não falava coisa com coisa, não comia, roía a unha, cabelo caindo sozinho, enfim, nervosa mesmo.
— Nossa, que horror! E como ela está agora?
— Não sei dizer, achei que havia melhorado. Então trouxe ela para a festa, para distrair um pouco, né, mas Rose encheu a cara, ficou bem bêbada mesmo, e a Marly deixou ela descansando em um quarto de hóspedes.
— Rose… está aqui?
— Sim, virando o corredor à direita.
— Hmmmm. Tia-avó, não vou mentir que ando preocupado com vocês duas, ainda mais com sua filha. Desde a véspera de Natal, venho orando por Rose. Então estaria tudo bem eu ir lá conversar um pouco com ela?
— Você… faria isso? — Clarice levantou a cabeça, os olhos brilhando em alegria.
— Mas é claro. É meu dever como emissário de Deus. — Frederico abriu um falso sorriso simpático.
— Ah, muito obrigada, Didico! De verdade! Depois fala para sua mãe que eu só não convidei vocês para passar a festa da virada comigo, porque viria pra cá, pra festa da minha amiga da aula de tricô. Daí, ficaria chato convidar vocês para uma festa que nem é minha…
— Sem problema, tia-avó, pode deixar que eu falo. Sabemos que a senhora nunca nos deixaria na mão, se pudesse. Agora, se me dá licença…
Frederico se despediu de Clarice e então seguiu até o quarto onde Rose estava. Ao abrir a porta do cômodo, uma surpresa: a policial se encontrava enforcada por um lençol de cama amarrado em um ventilador de teto.
“Droga, droga, droga! Isso não deveria estar acontecendo… Pelo menos não agora!”
As pernas da mulher suicida ainda se mexiam, então Frederico deduziu que ainda não era tarde demais. Fechou a porta atrás dele e em desespero tentou procurar algum objeto cortante em uma cômoda no local.
Sem sucesso, notou um espelho acima da mobília e teve uma ideia. “Espero que ninguém escute isso…”
Tirou o objeto da parede e o jogou no chão. Vidro se espalhou, e Frederico pegou o maior caco.
Após, foi até Rose e envolveu as pernas dela em um abraço. Subiu em uma cama de casal, que convenientemente estava próxima ao enforcamento, e ergueu ela. Por fim, usou o caco para cortar a corda improvisada, e os dois caíram no colchão, fazendo com que o objeto cortante fosse solto logo em seguida.
A policial ainda tinha dificuldades para respirar, então Frederico tirou o laço do pescoço dela e fez massagem cardíaca nela.
Uma longa inspirada e uma tosse vieram, assim indicando que Rose já não corria mais risco de vida.
A policial levantou o torso. — Hã…? — Olhou para os lados, meio grogue, e viu Frederico na cama junto com ela. Imediatamente, seus olhos se arregalaram em choque. — Po-por acaso, eu fiquei muito bêbada, e nós dois… íamos…
— Você tentou tirar a própria vida, pelo que entendi — cortou o mal-entendido. — E eu te salvei.
— Ah… é mesmo… Então por que você não me deixou morrer? A minha morte não seria benéfica para você?
— Por que seria?
— Porque eu sou a chefe da operação que estava te investigando, porra! De todas as pessoas, você era a última que eu gostaria de ver me ajudando.
— Ora, para que tanta hostilidade? Você deveria saber que sua mãe é muito querida pela minha família. Preocupamo-nos muito com ela e nos partiria o coração vê-la em luto. Por isso, fiz o que fiz, apesar de nossos desentendimentos.
— Hmpf. — Ela se levantou da cama e se sentou no chão do quarto, encostando-se na parede. — Pois saiba que seus esforços foram inúteis. Morrerei de qualquer jeito.
Frederico se aproximou e se sentou ao lado dela. — Por acaso… você ainda planeja tirar a própria vida?
— Não… eu serei assassinada.
— Como?
— Mãos cadavéricas surgirão do chão e me puxarão para dentro dele. Eu… eu só fiz aquilo porque estou com medo… Preferiria morrer por um método mais tranquilo do que esse…
— Eu… eu não entendo… Quem poderia fazer isso?
— O Mártir. Ele me mostrou essa sua técnica de assassinato uma, senão duas, vezes.
— E… quem é ele?
— Não se faça de desentendido. Você já o deve ter visto nos jornais ou no vídeo viral que ele fez…
— Juro que não. Olha, Rose, eu quero te ajudar, mas preciso de sua permissão e confiança.
— Hm… sei não… E se você for o Mártir?
— Como posso ser alguém que nem mesmo sei quem é? Além do mais, eu te salvei, lembra? Mesmo que, em suas palavras, ter deixado você morrer fosse mais benéfico…
— Bom… isso… De fato, você tem razão… — Pobre Rose, estava tão embriagada que nem conseguia raciocinar direito!
— Está vendo? Então se abra comigo, fale-me tudo que sabe, sem guardar segredos…
— E-está bem. Por onde começo…
Logo, a policial contou abertamente para o padre sobre quem era o Mártir — como se ele já não soubesse… — e seu caso.
Primeiramente, devido à pressão da mídia, Rose e sua equipe foram obrigados a pausar a investigação que faziam em Frederico, para poderem começar a investigar esse macabro fenômeno da internet, o Mártir.
Por ser um evento recente, pouco se sabia sobre ele, sua identidade. A única pista que conseguiram fazia pouquíssimo tempo era o local onde aquela figura sombria filmou seu primeiro vídeo.
No entanto, no meio do caminho, Mártir apareceu para ela… e o resto já sabíamos o que havia acontecido.
Um fato interessante que valia a pena comentar era que Rose tentou se matar não só pelo medo que sentia de ser arrastada para o inferno, mas também por culpa pelas coisas que foi forçada a fazer sob ameaça do Mártir.
Essa informação instigou Frederico. — Nossa! Isso é terrível… Mais alguém sabe sobre o que te ocorreu?
— Sim… Eu tive que relatar pra minha equipe, afinal. Eles viram meu estado e ficaram putos com a situação. Me deixaram descansar no dia de hoje, e agora devem estar na Floresta Nacional da Cidade, o local da gravação, na esperança de achar mais pistas… ou o próprio Mártir.
— Entendo. — Frederico se segurava para não soltar um sorriso. Agora, tudo ia de acordo com seu plano. — E… só por curiosidade, como foi o andamento do meu caso, antes dele ser pausado? Porque, pelo que eu entendi, o Mártir assumiu autoria pelas vítimas que vocês achavam que eu havia matado. Então, por acaso, vocês chegaram a descobrir algo para terem tomado essa decisão e não a ter dado como encerrado?
— Bom… pra começar…
De repente, alguém bateu à porta, sem a abrir. — Filha, Didico, a ceia está pronta. Vamo comer?
— Vai na frente, mãe! A gente já vai!
Clarice pareceu tê-la obedecido, pois por um breve momento passos podiam ser ouvidos se afastando de lá.
Logo, Rose se levantou do chão. — Aff… queria estar morta. Pelo menos não estaria com a fome que estou — reclamou e então olhou para o padre. — Mas, de qualquer forma, obrigada por ter me salvado. No fim, você não era tão ruim quanto eu imaginava.
A policial ofereceu a mão para ajudá-lo a se levantar, e Frederico a pegou, assim ficando de pé. — Disponha, mas não me entenda mal… — Ainda de mãos dadas, cochichou no ouvido dela: — Apenas não te deixei morrer porque senão meu plano não daria certo…
Rose olhou para ele com uma expressão confusa no rosto, porém o padre apenas deu um sorriso enigmático e a ignorou. Abriu a porta e seguiu até o banquete. A policial foi logo atrás.
A sala de jantar, o local onde estava a ceia, ficava no mesmo cômodo que a sala de estar. Eram unidas como se fossem uma só.
Então não era estranho dizer que Rose parou perto de um grupinho de pessoas sentadas em sofás, assistindo ao Show da Virada em uma televisão. O motivo? Supunha eu que por causa de um diálogo:
— Essa salada de maionese foi eu que fiz. Quer que coloque ela no seu prato?
— Não precisa. Muito obrigado, tia-avó Clarice — respondeu Frederico em uma cadeira, à ponta de uma enorme mesa retangular.
Naquele momento, uma careta emblemática surgiu no rosto de Rose, como se um clique tivesse dado em sua cabeça.
“Eu já não escutei ‘tia-avó Clarice’ antes?”, era o que eu imaginava que ela havia pensado.
— Ah, que bosta! O que ‘tá acontecendo??? — irritou-se um tiozão, trazendo Rose de volta à realidade.
Ela se virou para a televisão, a fonte da frustração daquele velho de barriga de chopp, e notou que o Show da Virada foi interrompido por um plantão urgente do jornal.
— Troquem de canal, pelo amor! — reclamou ele.
Alguém pegou o controle e mudou de emissora para emissora, mas todas seguiam com a mesma programação.
Logo, alguns curiosos se juntaram e se aproximaram da televisão, para saber do que aquilo se tratava.
Após uma vinheta, um repórter veio ao ar no televisor. Dizia sobre envelopes que vários veículos de comunicação receberam, contendo um pendrive e uma carta com instruções.
A leitura dela foi feita ao vivo, havia ameaças nela, então a imprensa toda se reuniu para transmitir o conteúdo daquele aparelho que lhes foi enviado.
O repórter desejou um feliz “mundo” novo para todos que o estavam assistindo, e um vídeo foi transmitido. Nele, havia um homem todo de preto, chamado Mártir, em um cenário que parecia ser uma floresta.
— Boa noite, Brasil. Peço desculpas de antemão por interromper os programas de fim de ano que vocês estavam assistindo. Como qualquer um, também gosto de shows e especiais de Ano Novo.
“Mas gostaria de aproveitar o espírito da celebração de hoje para falar com vocês a respeito de uma guerra muito mais tenaz do que qualquer outra que esteja acontecendo no mundo atualmente.
“Uma que foi travada desde o princípio da humanidade e que continua a cada ano, mês, dia, segundo, sem um único instante de descanso. Do que estou falando? Da devastadora guerra que dura para sempre.
“Crueldade e injustiça, intolerância e opressão, falta fé e cresce ódio. Esta é a guerra eterna, a única e verdadeira guerra, que pode ser vista e sentida em nosso cotidiano.
“E, conquanto ela exista, palavras sempre manterão sua força. Por isso, vos digo: há algo terrivelmente errado com nós.
“Nestes últimos anos, perdemos centenas de milhares de vidas e derramamos centenas de milhares de lágrimas. Foi tudo para proteger essa nossa miséria?
“Nós vivemos se sacrificando, mas pelo que foram esses sacrifícios? Continuamos vivendo em guerra.
“Como foi que isso aconteceu? Quem é o culpado? Eu vou te contar. Nós somos os culpados, você e eu.
“Sei por que nós fazemos o que fazemos, sei por que pecamos. Mas vale a pena continuar obedecendo a esses impulsos e prazeres carnais, se nossas mães choram, nossos pais apanham e nossos irmãos morrem? Não.
“Então o que precisamos fazer para não passar adiante essa nossa miséria? Há uma resposta, há uma única resposta para isso.”
Logo, Mártir bateu palmas, e um pequeno quadrado surgiu no canto superior esquerdo do vídeo. Nela passava uma transmissão ao vivo.
Naquele mesmo cenário em que ele estava, um grupo de policiais se encontrava ao redor de um investigador, que cuidadosamente colocava uma pistola em um saco.
— Como devem ter notado, converso com vocês por meio de uma gravação. Porém o que está sendo transmitido aqui ao meu lado se passa simultaneamente no mesmo tempo em que vocês, telespectadores, estão.
“Aqui, podem ver alguns dos policiais que investigam os desaparecimentos que causei e que, atualmente, tentam me capturar.
“Por estarem envolvidos nisso, então, os punirei ao vivo e os usarei como exemplo para aqueles que desejam parar o meu progresso!”
Logo, um cheiro de queimado pairou pelo ar da festa em que Rose estava.
— Alguém ‘tá sentindo isso? Parece que algo ‘tá pegando fogo — comentou um dos convidados.
Quando a policial ia se virar para a pessoa que falou aquilo, seus olhos caíram em Frederico, que permanecia no mesmo lugar de antes.
Ele parecia estar observando ela, com um sorriso maligno estampado no rosto e… com uma fina, quase imperceptível, fumaça saindo por debaixo da mesa onde se encontrava.
Naquele instante, os olhos de Rose se arregalaram. Todas as peças pareciam se encaixar agora.
— SEU DESGRAÇADO!!! — A policial franziu as sobrancelhas e rangeu os dentes em seguida.
Correu em direção a Frederico e pegou uma faca que estava em cima da mesa. Avançou para cima dele, pronta para matá-lo.
Porém, quando o objeto cortante estava próximo de encostar o pescoço de nosso protagonista, mãos cadavéricas surgiram e impediram Rose de concluir o seu objetivo.
Diante de todos os presentes no local, que agora prestavam atenção, chocados, à cena, a policial acabou sendo arrastada para o inferno.
— Presumo que vocês devam estar se perguntando como essa transmissão ao vivo é possível — continuou Mártir na gravação. Todos aqueles policiais haviam sofrido do mesmo destino de Rose. — Bom, creio que não deva existir segredos entre nós, então saibam que esta não é minha primeira, nem minha segunda, vinda a esta floresta que vos falo.
“A verdade é que já vim aqui várias vezes, e em uma delas gravei este vídeo que vocês estão vendo neste exato momento.
“Mas haverá uma vez em que pegarei carona com um obstáculo, que a essa altura já não deve estar mais entre nós, e chegarei aqui com a arma dela em mãos.
“A deixarei no chão, como isca para quem viesse me procurar, em um ângulo que as câmeras que me gravam agora pudessem vê-la bem.
“A essa altura, elas já devem estar escondidas, de baterias trocadas, pois em algum momento devo tê-las trocado, e com uma programação que as ligaria remotamente quando este vídeo fosse ao ar e que abrissem uma transmissão ao vivo assim que esta gravação chegasse em uma determinada minutagem.
“Sem que a polícia soubesse, acompanhava o progresso deles no meu caso, então propositalmente criei brechas e pressionei eles para que o momento em que vocês, telespectadores, estão hoje, acontecesse.
“Então, como podem ver, ó, brasileiros, não existe outra escolha a não ser usar força contra força. Só assim a paz encontrará no mundo o amor de Deus, pois somente Ele dá certezas às incertezas que seus filhos fazem!
“Ó, pátria amada, lute, revide, e a coragem fará de ti um grande lutador.
“Mas só devem ir à guerra por vocês mesmos, porque ninguém irá viver por vocês!
“Ó senhor que gira o mundo, peço que perdoe aqueles que não são capazes de viver em paz. São covardes, usam da maldade e faltam com a verdade.
“Final dos tempos se aproxima para eles, pois a verdadeira guerra monumental acaba de chegar.
“Aquele que nos dito bem vai estar protegido, então vamos, lutem, lutem por um mundo em que todos possam viver juntos!
“Mesmo sendo sofredores, acreditem no amor, pois com Ele não há nada com que possamos temer!”
Quando seu discurso chegou ao fim, os ponteiros dos relógios marcaram meia-noite. Um novo ano havia começado.
Fogos de artifício estouravam lá fora, mas as pessoas permaneciam dentro de suas casas. Elas não vibravam, mantinham-se em silêncio, tentando processar tudo aquilo que haviam presenciado…
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