Volume 1

Capítulo 99 : O Pedido de Sartre!

Quando eles apareceram no meio de um campo de batalha, ambos olharam uns para os outros tentando compreender o que acabara de acontecer. 

Somente Ryusaki, Excia, Lina e Kuros pareciam tranquilos após aparecer direto em um campo de batalha. 

Quando Michael olhou ao redor e viu seu irmão batalhando contra um golem feito de sombras negras, não compreendeu bem o que estava acontecendo. 

Kira avistou algumas pessoas que estavam junto a ele quando vieram a ilha para o campeonato. 

Enquanto Michael não entendia bem o porquê seu irmão Wervy estava ali, Kira começava a ligar os pontos e compreendeu que aqueles que estavam ali presentes eram todos generais de Dadb. 

Lina e Kuros estavam próximos um dos outros. 

Fannallys, Dacto, Alex e Michael não esperaram. 

Foram diretamente onde Wervy estava. 

— Então vocês chegaram. — pronunciou Wervy. 

— Por que você está aqui? — Questionou Alex. 

— Estou auxiliando o lado certo! Ajudando aqueles que sempre foram negligenciados. — sentenciou Wervy. 

Michael não questionou seu irmão, mas tentou ajudar ele em batalha. 

Fannalys, Dacto e Alex percebendo a atitude de seu pai começaram a fazer o mesmo. 

Após se juntarem a uma batalha com os golems, Kira decidiu conversar com Kuros. 

— Você precisa me explicar direito o que está havendo. O que houve com o Arthen? Como chegamos até aqui? — Questionou Kira. 

— Não sei se teremos muito tempo, mas vou te explicar resumidamente. 

— Deus Sartre e Raijin estão buscando o mesmo objetivo. Acabar com os mestiços e escravizá-los. Para isso organizaram uma batalha como se os demônios fossem o mal e começaram suas jogadas sem que muitos percebessem o que estava ocorrendo. — finalizou Kuros. 

A expressão no rosto de Kuros demonstrava sua preocupação, mas após contar resumidamente as coisas para Kira se sentiu mais leve.

O mesmo não ocorria com Kira. 

Seu rosto tremia como se ele tivesse perdido o controle dos nervos do seu rosto. 

O filho de Kira permanecia observando seu pai. 

Mas, ao mesmo tempo, mantinha seu olhar para observar aqueles que haviam o levado de volta a batalha. 

Ryusaki e Excia trocavam olhares rápidos. 

Lina estava preparada para entrar em batalha. 

Antes que ela saísse em direção à batalha com os 12 generais, seu braço foi agarrado. 

— Espere! — disse Ryusaki segurando o braço de Lina. 

Lina se virou diretamente para ele e se preparou para o que ele queria. 

— Após essa batalha precisamos conversar sobre eu ter um sangue da sua família ou conseguir usar o poder de vocês. — disse Ryusaki. 

Lina assentiu e somente disse uma palavra — Fique vivo! 

Ryusaki sabia que precisava encontrar seu irmão e ajudar ele. 

Começou a caminhar para longe de onde os guerreiros estavam. 

Foi na direção em que se lembrava que seu irmão estava. 

Excia ia junto a ele. 

Mas ele avistou ao longe Ivy. 

Arthen e Ivy estavam em uma batalha. 

Quando Excia viu Arthen ao longe, não conseguiu se segurar. 

Ela foi correndo na direção dele. 

Arthen estava ocupado atacando Ivy. 

Excia apareceu diante de seus olhos como se houvesse surgido ali. 

Sua aparência retornara ao estado onde seu corpo adquire mais semelhanças com animais. 

Isso permitia que Excia tivesse uma força esmagadora, uma velocidade maior e controle de seus músculos e sua magia. 

Quando ela apareceu diante de Arthen ele estava no meio de um ataque. 

Excia apareceu ao lado dele durante um ataque. 

Arthen não conseguiria reagir, mas conseguiu desviar seu olhar e avistar o golpe de Excia. 

Uma patada com a mão direita lançou Arthen para longe. 

— Vocês chegaram. — sentenciou Ivy. 

Imediatamente Ryusaki aparece mais distante um pouco do que Excia. 

Ela estava com uma aparência bestial e parecia com uma raiva extrema de Arthen. 

Quando avistou um pequeno movimento onde Arthen havia sido lançado, correu na direção dele. 

Arthen estava tentando se levantar. 

Novamente recebeu um golpe de Excia. 

Mas dessa vez não foi lançado pelo golpe. 

— Como você apareceu aqui sua mestiça imunda — sentenciou Arthen com raiva. 

Após conseguir segurar o ataque de Excia, ele percebeu que não era somente ela que havia retornado. 

— Deve ter sido aquela magia do garoto. — disse Arthen. 

Excia não dizia nenhuma palavra. 

Sua aparência além de parecer uma besta, não fazia com que ela estivesse ciente do que estava fazendo. 

Arthen sabia um pouco sobre isso, afinal batalhou diversas vezes com alguns mestiços de meio animais. 

Ele começou a se esquivas dos golpes que vinham certeiros contra seu corpo. 

Excia parecia se movimentar como se nem mesmo se preocupasse com o que acertaria. 

— Você não vai ajudá-la? — Perguntou Ivy se dirigindo ao Ryusaki que se aproximava. 

— Na realidade não. Preciso ajudar meu irmão e Dadb. Sabe onde eles estão?  — Perguntou Ryusaki. 

— Eles estão na direção norte. Ela não vai com você? — Questionou Ivy. 

Ryusaki acenou negativamente. 

— Acredito que ela se sente melhor ajudando você! — disse Ryusaki apontando na direção de Excia. 

Excia trocava golpes ferozes tentando acertar Arthen. 

Arthen defendia alguns golpes e sofria danos com outros. 

Antes que Ryusaki saísse em direção ao seu irmão, Ivy segurou o seu braço e disse. 

— Mantenha o foco e controle sua mente. Ajude seu irmão! — disse Ivy. 

Ryusaki não compreendeu bem o que ele queria dizer com isso, mas foi na direção norte indo ao encontro de seu irmão e de Dadb. 

Assim que Ryusaki saí, Ivy vai na direção de Excia e de Arthen. 

Arthen e Excia trocavam vários golpes, mas Arthen estava se acostumando ao poder de Excia. 

Cada golpe das garras de Excia causava uma preocupação em Arthen. 

Mas após algum tempo ele começou a se acostumar com os golpes e conseguia defendê-los. 

Naquele momento ele conseguia defender os golpes de Excia. 

Ela corria na direção de Arthen golpeando com suas garras, mas era defendida. 

Imediatamente ela girava seu corpo indo com um chute na direção de Arthen que precisava se proteger soltando a espada ou retirando a defesa. 

Com esses golpes que demonstraram o pleno controle de Excia sobre a mobilidade de seu corpo, Arthen foi ferido algumas vezes. 

Mas as feridas eram somente superficiais. 

Foi nesse momento que Ivy apareceu. 

Excia havia se distanciando de Arthen e Ivy apareceu. 

Disse algumas palavras estranhas que nem Excia e nem Arthen compreendia. 

Uma Runa apareceu diante do corpo de Excia. 

A runa brilhou diante do rosto de Excia e foi ao encontro do seu corpo. 

Quando a runa tocou o corpo de Excia ela mudou seu olhar. 

O olhar que antes parecia de alguém descontrolado e se comparava com um animal selvagem foi substituído pelos seus olhos azulados. 

— Você está no controle de sua consciência?  — Questionou Ivy. 

— O que aconteceu? Por que eu estou aqui? — Perguntou Excia se sentindo perdida. 

— Você veio se juntar a mim para lutar contra esse Rei de Raijin que planeja destruir os mestiços e os demônios. — sentenciou Ivy. 

Excia parecia não compreender muito bem ainda, mas tentou observar seu corpo. 

Quando observou percebeu que ela estava em uma posição bestial, sob os quatro membros como se fosse um lobo. 

Ela se levantou, mas ao olhar suas mão conseguiu ver garras e sua pele que lembrava de lobo. 

— Essa é a transformação bestial dos meio-animais, mas geralmente eles perdem a consciência. Só pensei em te dar uma ajudinha. — disse Ivy. 

Excia agradeceu a ele. 

— Vamos acapara com esse idiota! — afirmou Excia. 

Após isso, ambos se juntaram em uma batalha contra Arthen Raijin. 

Arthen mal conseguia se esquivar dos ataques de Excia. 

Aqueles que antes pareciam totalmente desordenados e confusos assumiram uma nova forma. 

Excia estava com o mesmo controle de seu corpo, mas ela fazia isso conscientemente. 

Arthen queria mesmo sair dali, mas sempre que tentava avançar um pouco na direção de onde ele sentia a energia de Sartre era surpreendido com a presença de Ivy.

— Não precisa ter pressa! Estamos nos divertindo por aqui! — afirmou Ivy com um certo sarcasmo. 

Ivy sempre atrapalhava Arthen utilizando magias rúnicas. 

Aquilo incomodava muito o Rei. 

Além disso, Excia se coordenava muito bem com ele. 

Sempre que ele lançava uma magia e Arthen recuava, ela vinha na direção dele. 

— Quem realmente é você? — Questionou Arthen enquanto se esquivava das garras de Excia. 

A mobilidade do corpo de Excia era impressionante. 

Ela golpeava com as mãos nuas confiando em suas garras e em sua velocidade e logo em seguida conseguia virar o seu corpo e chutar. 

Quando seu chute era bloqueado ela conseguia direcionar suas garras ao adversário antes que ela voltasse ao chão. 

Arthen estava tendo algumas dificuldades com Excia o golpeando de todas as formas possíveis e mesmo assim enfrentando um mago que usa uma magia estranha que parece criar qualquer coisa. 

Ivy permanecia a uma certa distância de todos para se acalmar. 

Enquanto eles se concentravam em atrasar Arthen o máximo possível, os generais estavam contra os golems. 

Wervy Kerraton sempre lançava magias e já estava cansado de tanto enfrentar aquele golem de magia negra. 

Os generais de Kerraton sempre tentavam acabar com força bruta com as batalhas. 

Já os generais de Hanz e Raijin sabiam ser bem estrategistas e não cediam aos seus impulsos. 

Kira e Saito se juntaram a Bortus Cratus, Carlent But, Torvyn Sigurd e Sirius Kreator. 

Michael e seus filhos se juntaram a uma massa de força extrema dos generais que estavam em Kerraton. 

Entre eles estavam: 

Kretus Sart, Zyon Torkus e Gaius Sirup. 

Mas para Michael o único que importava era o seu irmão que já havia mostrado sua força a ele.

Já Kuros e Lina se juntaram a Chedipé, Ankatsu, Rikot e Darian. 

Todos batalhavam com as magias que conheciam e com as que não conheciam e mesmo assim os golems retornavam. 

Michael e Kira não conseguiam usar bem suas magias. 

Principalmente por que a única ferida que não havia cicatrizado foi a da adaga de Arthen envenenada. 

Enquanto isso, Sankay e Dadb estavam conseguindo forçar Sartre a usar mais de seu poder. 

Ryusaki estava a caminho. 

Ao mesmo tempo que ele ia na direção de seu irmão ele refletia sobre os seus pais que estavam sendo usados e haviam sido vítimas do poder de um Deus. 

Aquelas palavras que Kuros disse quando estava explicando aos outros permanecia em sua mente. 

Pois os sem nomes vão ser utilizados como escravos. 

Além disso, eles esqueceriam as pessoas. 

Mas na mente de Ryusaki ecoava a frase falada por outro garoto. 

Como uma maldição poderia cortar não só a ligação com a energia material, mas apagava aquela pessoa da mente de alguém. 

Os pensamentos consumiam parte daquele momento, mas ele estava indo em direção a uma batalha. 

Quando Ryusaki conseguiu se aproximar mais e escutou o tilintar das espadas e machados chocando-se. 

Eram golpes rápidos e durava poucos segundos. 

Ryusaki percebia que Dadb e Sankay estavam agindo como se estivessem com uma batalha pronta. 

Nesse momento Sartre sente a energia de alguns passos se aproximando da cena onde ocorre a batalha. 

Com a presença de uma nova energia mágica ele reconhece um pouco pela sensação que a energia o causava. 

Sartre não parecia nenhum pouco cansado. 

Mas ele sabia que teria alguns problemas para se livrar daquela situação. 

Antes que a situação com a batalha causasse mais problemas a eles, o mesmo não se perdoaria. 

Foi nesse momento que Sartre decidiu tentar uma nova investida contra os seus adversários. 

Ele elevou seus pensamentos para a imagem do filho de Arthen. 

Allister estava em um navio em alto-mar. 

Ele estava indo em direção do porto do continente de Raijin. 

Apos avistar a imagem de Allister Sartre começou a se comunicar. 

— Olá. Allister Raijin! — sentenciou Sartre na mente de Allister. 

O garoto começou a olhar para todas as direções confuso. 

— O que é isso, quem é você? — Questionou Allister sem entender de onde vinha aquela voz. 

— Seu pai precisará que o ajude em uma missão assim que chegar ao continente de Raijin. — disse Sartre telepaticamente.

Allister não sabia o que fazer, mas olhava para todas as direções daquele navio em que ele estava. 

— Como vou saber que devo confiar em você?  — Questionou Allister. 

— Confiar ou não vai ficar a seu critério, mas seu pai foi meu escolhido, mas estamos cercados e precisamos que equilibre as coisas nem que seja causando dor. — disse Sartre sombriamente. 

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