Volume 1

Capítulo 100 : O poder de Sartre!

Allister nunca havia escutado uma voz ecoar em sua mente. 

Aquela voz causava medo e receio a ele. 

— Fique calmo Allister Raijin. Você é filho do escolhido e preciso que faça um trabalho para o Deus Sartre. — disse Sartre com sua voz ecoando na mente de Allister. 

Allister não sabia bem se responderia ou não. 

Na cabine em que ele estava, não tinha ninguém. 

Ele estava tentando voltar sozinho a Raijin. 

Sem saber como responderia aquela voz ele juntou as mãos em uma expressão de quem iria se preparar para realizar uma oração.

Quando ele fechou as mãos e os olhos começou a sussurrar a sua oração. 

— Deus, não sei que voz é esta, mas se for sua me dê um sinal. — balbuciava Allister com medo. 

— Como o filho de um escolhido pode ter tanto receio do desconhecido?  Não precisa realizar uma oração, já estou aqui falando com você! — sentenciou Sartre. 

Foi nesse momento que Allister compreendeu que não tinha outra explicação. 

— O… O que… Você deseja Deus Sartre? — Questionou Allister com sua voz tremula impedindo de falar a frase com clareza.

— Preciso que encontre os pais daqueles garotos novamente e os leve para uma sala escondida no castelo de Raijin. — ordenou Sartre. 

— Mas como vou fazer isso? Nem sei onde eles estão e talvez eles me reconheçam. — disse Allister. 

— Não se preocupe. Vá até a vila Royalls e vai encontrar as pessoas com os números 1478 e 1247. — explicou Sartre — Não se esqueça de elevar uma oração quando estiver com eles. 

Allister afirmou e não disse mais nada. 

Enquanto Allister navegava indo em direção a Raijin, os outros estavam em uma batalha. 

Todos os generais se juntaram com os aventureiros e seus filhos e começaram a ir contra os golens negros, mas eles não deixavam de surgir. 

Mas algo parecia estranho para Kira e Michael. 

Eles não viam mais os exércitos que estava vindo antes, mas junto a isso os outros que estavam com eles. 

— O que houve com os outros guerreiros?  — Perguntou Kira para Saito. 

— Antes que eu fosse ajudá-lo eu deixei eles batalhando contra essas pessoas e saí. — explicou Saito. 

Kira o fitou com um olhar severo que não precisou de palavras para explicar o que dizia. 

Parecia uma acusação por ele ter saído e deixado seus subordinados para trás. 

Saito pensou em se explicar e quando começou o movimento de seus lábios para explicar, seu pai colocou o dedo na boca indicando que era para ele ficar calado. 

— Se saiu e deixou eles, temos algumas opções. Eles foram derrotados ou mortos. — disse Kira. 

Foi nesse momento que Sirius Kreator se aproximou e disse — Eles receberam uma nova tarefa. 

O olhar de Kira demonstrava claramente a sua incerteza ao escutar essa fala de alguém que ele confiava como seu conselheiro e na realidade trabalhava com o Rei Demônio. 

Mas ele não teve muito tempo de continuar aquela conversa. 

Os golems começaram a ficar mais fortes e seus corpos não estavam da mesma forma. 

Sua cor ficava mais intensa. 

Além de sentirem alguns golens a mais do que antes. 

Após isso os golems começaram a dar mais trabalho. 

Magias simples pareciam não surtir efeito neles. 

Mesmo magias de luz pareciam não causar dano em seus corpos disformes. 

Eles mais pareciam com uma nuvem negra em formato de golem. 

As magias lançadas por todos precisavam de uma recitação mais longas. 

Os guerreiros passaram a frente para poderem segurar os golems e parar o ataque. 

Além de tudo isso, todos os golems começaram a agir de forma diferente. 

Antes eles tentavam golpeá-los com socos e chutes, mas agora eles usavam os golpes mais rápidos e algumas magias das trevas eram lançadas. 

Sempre que as magias dos golems atingiam as barreiras elas se despedaçavam. 

Enquanto a batalha com os golems se estendia, Excia e Ivy se juntavam na batalha contra Arthen. 

Excia corria diretamente na direção do Rei com golpes com as suas garras imbuídas com magia. 

As garras quando atingiam o chão causavam um impacto e alguns cortes. 

Arthen conseguia desviar dos ataques, mas ainda parecia cansado. 

— Qual é o objetivo de vocês indo contra um Deus? — Questionou Arthen. 

Ivy que se preparava com algumas runas esboçou um sorriso no canto de sua boca antes de dizer algo. 

— Precisamos ser justos que essa discriminação não é correta. — disse Ivy. 

Arthen começou a sorrir, mas logo foi interrompido com pedras voando em sua direção sendo lançadas por Excia e Ivy. 

— O mundo só será justo quando animais como essa criatura, demônios e as outras raças se curvarem sob o comando humano. Seus corpos foram formados para nos servir. — sentenciou Arthen. 

— Eu vou te mostrar o verdadeiro instinto animal. — disse Excia entre dentes. 

Imediatamente ela foi correndo na direção de Arthen ainda mais rápido do que antes. 

Quando ele percebeu a pata de Excia já vinha na direção de sua perna. 

Ele quase não conseguiu desviar. 

Apareceram 4 cortes em sua perna. 

Arthen recuou um pouco. 

Quando olhou na sua perna ele começou a parecer alguém furioso e pronto para culpar. 

— Acho que não preciso te explicar que os humanos têm menor capacidade de luta; por isso, devem usar a inteligência para batalhas. — sentenciou Ivy. 

Arthen demonstrou sua irritação após o golpe, mas além de evitar novos golpes de Excia ele começou a preparar um ataque. 

Algumas bolas de fogo iam na direção de Ivy e de Excia como se fossem balas saindo de uma arma, mas ambos conseguiam desviar. 

No momento em que Excia sentiu uma das bolas passar de raspão em sua perna sentiu sua pele queimar. 

Quando Ivy foi para ajudar um outro projetil de fogo o atingiu. 

Ele também sentiu sua pele queimar. 

E foi no momento em que ambos se juntaram que Arthen ativou sua magia que estava se acumulando acima deles. 

— A inteligência não precisa ser utilizada, ela é presente em todos os humanos. — disse Arthen antes que a bola de fogo que se assemelhava a um meteoro os atingisse. 

Quando a bola começou a ir na direção de Ivy e de Excia, Arthen correi diretamente para onde Ryusaki estava indo. 

No momento em que Arthen se distanciou cerca de 200 metros deu de cara com uma barreira. 

O choque foi tão repentino que Arthen recuou a ponto de cair no chão. 

Ivy escreveu várias runas de proteção e se preparou para o impacto. 

Quando a bola de fogo em forma de meteoro atingiu a barreira eles sentiram o calor esquentar seus corpos. 

Mas a barreira parecia resistir. 

A bola começou a se esvair e formar vapor. 

Uma fumaça tomou de conta do ambiente. 

Enquanto Ivy, Excia e Arthen batalhavam, Ryusaki havia chegado a batalha entre Dadb, Sankay e Sartre. 

No momento em que ele chegou, sentiu que ele estava bem entendiado. 

Sartre parecia com os pensamentos distantes. 

Sankay e Dadb ainda alternavam em seus ataques. 

Mas quando Sankay sentiu o poder do meu irmão, virou para o seu lado imediatamente. 

No momento em que ele olhou, avistou seu irmão. 

O olhar de Sankay e de Ryusaki se cruzaram. 

Dadb fez um sinal para que Sankay fosse até seu irmão. 

E assim ele o fez. 

— Você conseguiu resgatar os aventureiros? — Questionou Sankay.

— Sim, mas agora precisamos derrotar esse adversário. Ivy e Excia estão cuidando de Arthen. — disse Ryusaki com pressa. 

Após dizer isso ele avistou Dadb tomar um soco e sendo lançada na direção deles.

Ela vinha diretamente em sua direção. 

Antes que ela caísse, Ryusaki e Sankay a seguraram. 

— Ele só me pegou desprevenida. — disse Dadb se livrando das mãos de Ryusaki e Sankay. 

Antes que eles pudessem dizer algo, Sartre começou a se aproximar. 

— Vocês conseguiram se unir. Agora a minha única escolha é começar a lutar de verdade contra vocês. — sentenciou Sartre. 

Imediatamente ele começou a lançar magias negras na direção dos três. 

Ryusaki e Sankay juntos criaram uma barreira. 

A mesma foi quebrada em instantes. 

Dadb direcionou seu ataque com seu machado diretamente para Sartre. 

No momento em que ela se aproximava de Sartre, sentiu um peso em sua perna. 

Quando ela olhou para sua perna, avistou uma mão negra formada pela magia das trevas de Sartre. 

Antes que ela percebesse, a mão firmou na perna e começou a levá-la na direção contraria. 

Ela ia com um ataque direto em Sartre, mas foi lançada diretamente ao chão. 

Sankay começou a se mover para atacar aquele Deus. 

Ele correu em sua velocidade máxima. 

Usando magias para que ele ficasse mais forte e mais resistente. 

No momento em que ele estava próximo de Sartre, sentiu um calafrio percorrer a sua espinha. 

Uma mão negra sobressaiu da esquerda de Sankay. 

Sankay esquivou da mão. 

Antes que ele se aproximasse de Sartre foi impedido por uma das magias de Sartre. 

— Agora vocês vão ver o real poder de um Deus. — disse Sartre de forma intimidadora. 

Sankay se esquivava dos golpes proferidos pela mão feita com magia das trevas. 

Sartre olhava aquilo e ficou sorrindo. 

— Não conseguem lidar com uma simples magia como essa. Como esses humanos enfraqueceram. — disse Sartre sorrindo. 

Ryusaki viu ambos ocupados e focou sua atenção em seu olho para usar a habilidade da família Severus. 

No momento em que ativou a magia especial, ele viu a aura que estava ao redor de Sartre. 

Formava uma aura com 10 vezes o seu tamanho em todas as direções. 

Ryusaki se assustou ao ver aquilo, mas decidiu prestar atenção e focar no que precisava fazer. 

Enquanto observava ele correu na direção das costas de Sartre. 

No momento em que ele adentrou no campo da aura que Sartre emanava, ele o avistou e direcionou seu olhar a ele. 

Ryusaki e Sartre olharam um para o outro enquanto Sankay brigava com a magia de Sartre e Dadb tentava se levantar novamente. 

Quando Sartre viu aquele olhar de Ryusaki, apresentou um rosto preocupado, mas logo assumiu uma pose de raiva e de superioridade. 

Sartre começou a lançar magias das trevas na direção de Ryusaki. 

Balas negras, espinhos negros, espadas feitas de magia das trevas. 

Ryusaki conseguiu se defender dos golpes lançados. 

Sartre continuou o ataque. 

Mas antes que ele percebesse, Dadb apareceu ao lado de Ryusaki. 

— Deixa que eu te ajudo. — sentenciou Dadb. 

Ryusaki não respondeu, mas imediatamente direcionou sua atenção para Dadb. 

Dadb desapareceu da vista de Sartre por um segundo. 

Sartre já imaginava que ela deveria aparecer ao seu lado. 

Observando em todas as direções ao seu redor, Sartre não avistava nada que indicasse que Dadb retornaria. 

Foi nesse momento que ele apenas sentiu que devia defender deu corpo. 

Sartre criou uma lamina com o material que tinha em suas mãos e defendeu as suas costas de um ataque vindo do nada. 

Era Dadb que surgia com um golpe certeiro nas costas de Sartre. 

E naquele mesmo momento, sua magia que impedia Sankay de sair se desfez. 

Quando ele olhou para isso, viu que Sankay havia usado magia de luz contra sua magia. 

— Parece que estava subestimando vocês. Mas sou o Deus das maldições e não vou deixar que meros humanos sejam melhores e mais fortes que eu. — disse Sartre. 

Após dizer isso, Sartre criou uma espécie de redoma negra ao seu redor que foi lançando seus adversários para longe. 

Sankay, Ryusaki e Dadb eram obrigados a se manter distante. 

Mas Ryusaki observava com os olhos e via que nesse momento, Sartre estava absorvendo a aura que ele emanava. 

Parecia que estava juntando aquele poder que ele liberava constantemente. 

Esse processo durou apenas alguns segundos. 

Mas quando Sartre se livrou dessa redoma negra, ela explodiu lançando uma onda de choque na direção de Sankay e os outros. 

Todos se protegeram desse choque de ar. 

Mas no momento em que o ar se aproximava deles, Sartre apareceu junto a eles. 

Antes que Ryusaki e Sankay percebessem, Sartre já estava lá. 

Ele usou uma magia negra em forma de mão para lançar ambos os irmãos para longe. 

E colocou imediatamente as mãos em Dadb. 

Segurando Dadb pelo pescoço, Sartre disse — Finalmente tenho nas minhas mãos o Rei demônio que nem deveria existir. 

Dadb tentava se desvencilhar das mãos de Sartre. 



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