Volume 1
Capítulo 101 : A Verdade Sobre Sartre!
Enquanto Dadb esperneava tentando se livrar das mãos de Sartre, Sankay e Ryusaki tentavam se aproximar deles, mas eram impedidos pelas mãos negras que Sartre criava.
— Você irá morrer, mas não sem me conceder o seu poder. — disse Sartre.
Aquela situação não era nada agradável para Ryusaki e nem para Sankay.
Sankay quebrava e bloqueava os golpes de mãos negras que Sartre criava.
Ryusaki conseguia se esquivar, mas sempre que tentava usar sua magia para se teleportar e ajudar Dadb não conseguia.
Dadb começou a sentir seu pescoço sendo apertado.
A cada segundo Sartre conseguia forçar mais o pescoço dela.
Dadb começava a se debater cada vez mais.
Em uma tentativa de se livrar das mãos de Sartre.
Sankay e Ryusaki ainda tentavam chegar até onde Sartre estava com ela, mas sempre eram impedidos.
Dadb olhou para eles e viu a preocupação deles em ajudarem ela.
Imediatamente ela começou a sentir uma força crescendo em si.
Seu corpo começava a ser pressionado e ela sentia uma energia se acumulando em seu corpo.
Ryusaki e Sankay não conseguiam seguir adiante e proteger Dadb.
Sartre se divertia vendo Dadb se debater.
Mas foi imediatamente surpreendido com uma onda de energia magica.
Dadb não estava mais se debatendo pela força que Sartre utilizava ao apertar o seu pescoço, mas sim por estar com uma onda de energia mágica surgindo de seu corpo.
Era uma energia enorme que fazia com que Dadb ficasse mais resistente.
Quando Sartre percebeu isso, tentou forçar mais ainda apertar Dadb, mas suas mãos não conseguiam realizar o movimento.
Dadb começou a emanar energia mágica pelo seu corpo.
A energia de Dadb começou a ser externalizada e a pulsar como se estivesse sendo contida ha muito tempo.
Sartre sentiu suas mãos queimando e esquentando e então não conseguiu mais segurar Dadb e a soltou.
Dadb caiu no chão.
Sankay e Ryusaki observavam enquanto desviavam dos golpes das sombras que Sartre criou.
— O que está acontecendo com ela? — Questionou Sankay falando para si.
Dadb estava caída diante de Sartre.
Sartre estava extremamente irritado, mas sabia do que aquilo se tratava.
— Demorei muito tempo para acabar com meus planos. Parece que vou ter que usar toda a minha força. — disse Sartre.
Dadb começou a recobrar sua consciência.
Ryusaki e Sankay finalmente conseguiram passar pelos poderes de Sartre que pararam por alguns momentos.
Eles correram diretamente até Dadb.
Enquanto estava caída ela parecia emanar ondas de energia como uma pulsação.
Além das ondas de energia ela começou a ficar com sua energia mágica mais pesada.
Ryusaki queria ver de verdade o que acontecia e imediatamente ativou sua magia com os olhos e começou a enxergar a aura mágica ao redor de Dadb crescendo.
Chegando ao ponto de se aproximar da energia e da aura que Sartre emitia.
— Ela está ficando mais forte por algum motivo. — disse Ryusaki.
Sankay olhou na direção de seu irmão e depois retornou seu olhar para Dadb que estava caída.
Mas antes que ambos fizessem qualquer movimento, sentiram suas mentes ficarem confusas como se estivessem sendo levadas para outro local.
Quando avistaram o local para onde suas mentes haviam sido levadas se depararam com um ambiente parecido com o que Ryusaki viu na masmorra.
Era um local cheio de cadeiras e preparada como uma igreja.
Havia uma imagem próximo ao palco.
A imagem igual a que Ryusaki viu no templo da masmorra.
— Nefertari. — pronunciou Ryusaki.
— Olá meus escolhidos. — disse a voz de uma mulher.
Ambos começaram a procurar de onde vinha essa voz.
Quando viram uma mulher de pele clara, cabelos loiros e curtos.
A aparência daquela mulher os lembrava a imagem que havia visto.
— Vocês precisam ser mais fortes do que são agora. Conhecimento irá os ajudar. — disse Nefertari.
Tanto Ryusaki quanto Sankay não esboçaram nenhuma reação além da dúvida que tinha quanto ao que estava acontecendo.
Questionando em suas mentes onde estavam e o que estava acontecendo naquele momento na batalha.
— Fiquem tranquilos, vocês não estão fora da batalha, isso está acontecendo somente na mente de vocês. — explicou Nefertari.
— Aquele contra quem vocês lutam ainda não é um Deus real, não passa de um aprendiz e parece ter revelado seu poder antes de se tornar de fato um Deus. — disse Nefertari.
Quando Sankay escutou essa informação não conseguiu se conter e disse — Espera, você está dizendo que podemos nos tornar Deuses?
Nefertari começou a sorrir e disse — Sim, mas para isso é necessário um longo processo que não cabe a explicação agora.
— Sartre é um Deus menor e está tentando de todas as formas evitar que um mestiço ascenda ao patamar de Deus.
— Ele espera que pegando o poder dessa pessoa ele possa ascender ao posto que tanto almeja. — finalizou Nefertari.
— Espera. Você está me dizendo que Dadb é essa pessoa? Se é isso mesmo, como ele conseguiu fazer com que saíssemos de outro mundo para esse? É um poder de um deus menor? — Questionou Sankay.
— Sei que você tem muitas dúvidas, mas vou responder cada uma delas. Para a sua primeira pergunta a resposta é sim. Dadb é a mestiça que tem a capacidade de ascender como uma Deusa. Já a segunda pergunta exige uma resposta mais longa.
— Quando vocês estavam prestes a morrer já havia sido designado as suas almas para virem a este mundo de Raenus. Sendo assim ele só ficou encarregado de os situar do que iriam fazer, mas ele não deu uma boa introdução.
— Vocês deveriam ser os protetores daquele que eles chamam de Rei Demônio. Ela não é uma ameaça, mas Sartre tentou mudar as leis e regras do mundo para que fossem vistos como tal.
— Sendo assim, nós Deuses reais que demos os poderes e escolhemos onde vocês iriam nascer. — finalizou Nefertari.
Ao escutar as explicações de Nefertari, ambos se sentiram meio perdidos ainda naquele assunto, mas Sankay resolveu perguntar.
— Como assim escolheram nossos poderes? — Questionou Sankay.
— Apenas definimos o que seria melhor a vocês conforme o que queriam. O trabalho de Sartre era somente ser aquilo que vocês conhecem como uma recepcionista no mundo de vocês. — disse Nefertari.
Sankay e Ryusaki pareciam confusos, mas em busca por compreender.
— Sartre é um Deus menor que poderia ascender ao posto de um Deus Real se não tivesse feito tudo que fez, por isso preciso que vocês mudem isso. Derrotem ele. — sentenciou Nefertari.
Sankay escutava as explicações, mas algo ainda parecia ser recorrente em sua mente, mas imediatamente ele disse — Por que deixaram que ele agisse dessa forma, principalmente sendo um Deus menor?
— Não podemos interferir tanto na superfície como os deuses menores, por isso em seu mundo eles parecem e dizem ser os Deuses reais. São usados para ser a nossa presença junto a vocês. — explicou Nefertari.
Antes que Sankay fizesse a próxima pergunta, Ryusaki decidiu fazer uma.
— Se vocês escolheram nossa família, por que nos colocaram com uma família de escravos que não tem o poder de mudar nada? E por que parece que nossa família faz parte da família Severus? — Questionou Ryusaki.
— Vocês precisavam passar pela situação para verem como realmente as pessoas estavam sendo tratadas e serem o começo da mudança. A família de vocês foi uma das mais afetadas pelos ensinamentos e crueldade espalhada pelo Deus Sartre por meio de seus seguidores. — Explicou Nefertari.
Antes que algum deles fizesse uma nova pergunta ela disse — Está na hora de voltarem.
— Preciso que orientem Dadb e ajudem ela a derrotar Sartre. — disse Nefertari.
Apos a fala dela aquele ambiente começou a desaparecer.
Ambos retornaram ao campo de batalha.
Dadb ainda parecia a mesma de antes.
Mas com uma mudança em sua energia.
Sartre parecia mais irritado.
Foi neste instante que ele começou a vir nas suas direções.
Sankay ainda estava próximo a Dadb.
Ryusaki se preparou e correu na direção de Sartre.
As espadas se chocaram.
Os golpes trocados entre ambos permitiam a Sankay somente escutar o tilintar dos golpes.
Sankay observava Dadb.
Estava pensando sobre as novas informações que ele e seu irmão havia recebido sobre Dadb e sobre Sartre.
Aquelas informações pareciam ainda com alguns furos para ele.
Algo nas explicações ainda parecia de fora.
Mas em pouco tempo Dadb começou a se sentir mais forte e abriu os olhos.
Sankay observou os olhos vermelhos de Dadb que pareciam mais intensos que antes.
Dadb começou a se levantar com dificuldade.
Sankay a ajudou enquanto Ryusaki tentava continuar segurando Sartre.
Quando Dadb se levantou ela começou a se sentir diferente.
Seu corpo estava doendo, mas mesmo assim ela conseguia se movimentar normalmente.
— Você está bem? — Perguntou Sankay.
Dadb acenou afirmativamente e começou a se preparar para ajudar Ryusaki.
Ela pegou o machado dela que estava jogado no chão.
Ryusaki já não conseguia mais continuar fugindo de Sartre.
Sartre pressionava Ryusaki golpeando e usando magias sem nenhum tipo de recitação.
Ryusaki conseguia segurar um golpe ou outro, mas na maioria do tempo ficava teleportando para evitar ser atingido.
Sartre avistou Dadb se levantando.
Ele sabia que ela tinha recuperado a sua força.
Sartre não quis mais se manter como antes.
Ryusaki aproveitou o breve momento que Sartre deixou de atacar e se aproximou de Sankay e Dadb.
Sartre parecia preparar algo.
Ele murmurava algumas palavras.
Seu poder começava a ficar mais ameaçador.
Mas a medida que a energia magica ia se tornando mais ameaçadora a de Dadb rebatia como se tivesse vontade própria.
Quando Sartre parou de entoar ele pareceu mais forte e muito mais rápido.
Antes que Sankay e Ryusaki conseguissem perceber eles haviam sido lançados longe e Dadb trocava golpes com Sartre.
Sankay e Ryusaki tentaram se levantar e observar o que acontecia.
Mas sempre avistaram um vulto de ambos.
Dadb parecia estar levando a pior e sofrendo mais golpes.
— Você precisa morrer para que eu ascenda. — disse Sartre enquanto trocava golpes com Dadb.
Dadb não sabia o que aquilo significava.
Sankay se lembrou que Precisava ajudar Dadb.
Imediatamente ele começou tentar se concentrar.
Ryusaki se lembrou do conselho de Ivy e tentou se acalmar antes de decidir algo.
Foi nesse momento que Ryusaki ouviu uma voz em sua mente dizendo — vocês são os escolhidos de um Deus maior e por isso conseguem derrotar e acompanhar deuses menores.
Os olhos de Ryusaki se iluminaram com essa voz, ao reconhecer como sendo a da Deusa Nefertari.
Ryusaki sentiu seu corpo se acalmar, sua mente ficou mais clara.
Ele viu que Sankay tentava se concentrar no que estava acontecendo e então resolveu testar.
Se somos escolhidos devo ser capaz de acompanhar os movimentos dele.
Enquanto pensava isso, Ryusaki começou a testar olhar para a batalha.
No momento em que olhava só conseguia avistar vultos borrados.
Mas apos se concentrar mais um pouco os borrões começaram a diminuir e depois começou a conseguir ver a batalha.
A batalha parecia equilibrada.
Dadb golpeava e Sartre segurava o ataque.
Quando Sartre golpeava, Dadb se esquivava e lançava um ataque.
Mas aqueles ataques não tinham nada de simples golpes.
Cada golpe defendido e esquivado causava uma onde de ar que percorria o ar do local.
Os golpes cortantes se misturavam com ondas de choque com a colisão dos ataques de ambos.
Era uma espécie de batalha entre Deuses.
Aqueles golpes ecoavam pelo campo de batalha e todos escutavam.
Ryusaki estava pensando em uma forma de ajudar naquela batalha.
Foi nesse momento que Sankay abriu os olhos e correu na direção da batalha.
Quando ele se aproximava da batalha foi empurrado por uma onde de choque que o levou para longe.
Essa era apenas o ar que surgia apos a colisão dos golpes.
Junto aos golpes que Dadb e Sartre trocavam tinham os golems que se tornavam mais fortes.
O poder de Sartre transbordava de energia.
Dadb também sentia seu corpo cheio de energia, mesmo não sabendo usá-la de forma completa.
Sankay tentou novamente ir contra Sartre.
Mas Sartre conseguiu defender o golpe.
Sartre foi surpreendido com uma informação que o fez ficar com o sorriso no canto dos lábios.
Ele começou a sorrir e olhar diretamente para Sankay.
— Você terá que escolher quem você quer manter vivo. — disse Sartre parecendo esconder algo.
Antes que ele continuasse Dadb veio atacá-lo diretamente.
Sartre se esquivou e se distanciou de Sankay.
— Escolha bem o seu lado. — sussurrou Sartre.
Sankay corria em direção a Sartre tentando golpeá-lo, mas não conseguia se aproximar.
— Seus pais ou ajudar uma mestiça. A escolha é sua. — disse Sartre se distanciando.
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