Volume 1

Capítulo 102 : A Decisão dos irmãos!

Sankay esboçou seu espanto ao escutar essas palavras. 

Ele parou imediatamente os movimentos, mas Dadb continuou a perseguir e golpear Sartre. 

Sartre não parecia querer ganhar a luta, parecia mais com uma pessoa que estava tentando ganhar tempo. 

Sankay começou a pensar nas possibilidades. 

Como vou escolher algo assim? Meus pais ou o futuro de alguém que sempre foi discriminada. Essa escolha não é nada simples. Preciso pensar, mas estou em meio a uma batalha….

Ryusaki tocou no ombro de seu irmão interrompendo seus pensamentos. 

— Precisamos nos acalmar e manter o controle. — disse Ryusaki. 

Sankay olhou para o seu irmão e soube o que seu irmão queria dizer. 

Ambos olharam diretamente para Sartre que fugia tentando ganhar tempo de Dadb. 

Mesmo que Dadb o golpeasse com mais força e velocidade do que já tinha tido antes. 

— Então vocês tomaram uma decisão. — sentenciou Sartre. 

O olhar de Sankay e Ryusaki era cheio de coragem. 

Dadb viu o olhar de ambos e soube o que eles queriam dizer. 

Imediatamente Dadb começou a deixar seus ataques ainda mais fortes e aumentou a sua velocidade. 

Forçando Sartre a ter que reagir. 

Sartre não tinha muito tempo para tentar falar algo, mas começou a sorrir enquanto se defendia dos golpes de Dadb. 

Sankay e Ryusaki observaram reciprocamente. 

Ryusaki acenou afirmativamente para seu irmão. 

Eles pareciam conversar apenas com os olhos, sem pronunciar uma única palavra. 

Sartre não conseguia dar muita atenção aos irmãos que ele havia orientado, mas ainda permanecia com um sorriso no canto de seus lábios. 

Sankay ainda permanecia intrigado com o que Sartre estava planejando. 

Imediatamente ele começou a correr na direção de Sartre. 

Ryusaki sem perder tempo algum começou a se preparar. 

No momento em que uma espécie de portal apareceu na sua frente ele só escutou uma voz ecoando em sua mente dizendo. 

— É tarde demais, vocês já escolheram. Arquem com as suas escolhas. — disse uma voz sombria. 

Ryusaki olhou ao seu redor, mas não encontrou ninguém próximo. 

Quando os seus olhos cruzaram com os de Sartre que estava em meio a batalha percebeu que a expressão em seu rosto era de satisfação como se um plano seu tivesse sido realizado. 

A preocupação de Ryusaki cresceu dentro de seu corpo quando avistou a satisfação do seu inimigo. 

Mesmo preocupado ele adentra pelo portal. 

Sankay tenta acompanhar Dadb em sua batalha, mas sempre que se aproxima da velocidade deles acaba sendo quase ferido. 

Dadb sempre acaba protegendo-o. 

Sartre começa a se movimentar de forma diferente e não utiliza mais as energias sombrias para atacar Sankay e nem Dadb. 

Ele foca somente em sua batalha contra Dadb. 

Lançando outras magias que ele não havia utilizado até o momento. 

Magias de Fogo e de Terra eram lançadas na direção de Dadb recorrentemente. 

Dadb se defendia, mas logo surgiam novas magias indo na direção de Sankay. 

No momento em que as magias estavam próximas de atingir Sankay, Dadb aparecia e bloqueava-as. 

Aquela sensação de ser protegido não estava agradando Sankay. 

Cada vez que Dadb corria para defendê-lo sentia como se estivesse atrapalhando sua batalha. 

Enquanto Dadb defendeu algumas magias direcionadas a Sankay ele correu na direção de Sartre. 

Sartre observou o ataque e esboçou um sorriso de satisfação. 

— Até que enfim, você resolveu ser um verdadeiro homem. Vamos ver do que é capaz. — disse Sartre. 

Sankay estava irritado com aquele comentário, mas sabia que ele era mais devagar que seu oponente e que provavelmente não teria capacidade de ir contra alguém que era chamado de um Deus menor. 

Mesmo assim seguiu adiante. 

Enquanto corria na direção de Sartre ele começou a imaginar as barreiras envolvendo o seu corpo. 

Barreiras de diversos tipos. 

Uma barreira sobre a outra. 

Quando chegou próximo de conseguir atingir Sartre ele não fez a menor questão de se defender. 

Apenas segurou a mão de Sankay que estava com uma adaga. 

Segurando o braço de Sankay, Sartre começou a sorrir com mais intensidade. 

Era um sorriso maligno. 

— Parece que os enviados de outro mundo não ajudaram em nada. — comentou Sartre. 

Dadb não estava mais atrás. 

Sartre a procurou, mas enquanto a buscava percebeu sua energia magica próxima a ele. 

Um ataque violento vinha na direção de suas costelas. 

Sartre soltou o braço de Sankay e focou sua força em defender o golpe. 

Dadb acertou um chute nas costelas de Sartre. 

Sartre conseguiu colocar as suas mãos para se proteger do golpe desferido por Dadb. 

Ele recuou alguns centímetros com o chute. 

— Finalmente você se lembrou de quem você é. Agora posso levar o seu poder e me tornar aquilo que almejo de verdade. — sentenciou Sartre. 

Dadb fitou-o com um olhar determinado. 

— Eu sou uma escolhida, assim como você posso interferir no mundo, mas não acabar com raças e seres existentes neles. — proferiu Dadb com um tom diferente do normal. 

Sankay observou aquela conversa que agora fazia sentido para ele, mas ainda se questionava se Dadb sabia com clareza o que ela era. 

A batalha entre Dadb e Sartre ficou ainda mais intensa. 

Eles começaram a trocar golpes cada vez mais ferozes. 

Chutes, socos, golpes de espadas e machados junto a magias e defesas. 

Barreiras e explosões começaram a ecoar pelo campo de batalha. 

Aquelas cenas deixaram Sankay quase sem movimentos. 

Somente sua mente estava se movimentando. 

Eram diversos pensamentos que passavam pela mente de Sankay. 

Mas sem demorar muito ele conseguiu dar alguns movimentos. 

Dadb e Sartre estavam em uma batalha tão intensa que nem mesmo conseguiram perceber que Sankay estava saindo do local. 

Sankay decidiu ir na direção de Arthen. 

Saindo do meio da batalha, Sankay foi um alvo de algumas magias que foram diretamente em sua direção. Mas antes que ele tentasse impedir as magias encontravam uma barreira. 

Dadb conseguia criar barreiras a uma distância relativa de onde estava. 

Sankay observou aquelas ações e não conseguia reconhecer nada de quem ele conheceu. 

Além de ser o Rei demônio que todos falavam, sua companheira perdida que parecia não gostar de mais nada além de batalhas, estava se mostrando alguém bem diferente. 

Sankay ainda tentava entender o que realmente acontecia naquele mundo que ele foi lançado com seu irmão, mas não tinha muito tempo para lidar com isso. 

Continuou o seu caminho na direção da batalha que Excia, Ivy e Arthen travavam. 

Enquanto Dadb ficava em uma batalha intensa com Sartre. 

Sankay estava se aproximando de onde estava acontecendo a batalha de Arthen quando um de seus lobos falou com ele mentalmente. 

— Mestre! Temos problemas. — disse o Lobo. 

— O que houve? — Questionou Sankay. 

— Aqueles soldados começaram a se erguer novamente e outros começaram a sair como esqueletos. — disse o lobo. 

Aquela informação lembrou Sankay de que eles haviam desintegrado muitos deles com magias de luz, mas se eles estavam se levantando novamente, talvez não pudessem ser derrotados. 

Mas quando ponderou suas informações e lembranças apenas disse — Segurem o máximo que conseguirem. 

O lobo assentiu a ordem dada por Sankay e continuou a segurar os soldados que apareciam junto aos guerreiros. 

Os generais e os aventureiros batalhavam contra os soldados de todos os meios. 

Usavam magias, armas, golpes poderosos, mas nada de conseguir derrotá-los. 

Nesse meio tempo apenas duas pessoas não conseguiam usar suas energias mágicas para magias completamente. 

Kira e Michael estavam feridos pela adaga de Arthen. 

Isso os impedia de usar magias com força total. 

Kira ainda conseguia preparar e lançar algumas magias devido ao seu alto talento em controle mágico, mas Michael não se preocupava com o fato de não conseguir usar magias. 

Apenas avançava como se fosse um animal em busca de sua caça. 

Seus filhos faziam o mesmo, mas Saito tentava usar magias e ficar atento aos movimentos de todos os guerreiros. 

Enquanto a batalha contra os soldados amaldiçoados e mortos-vivos acontecia, Sankay se aproximava da batalha de Arthen e Ivy. 

Ivy e Excia atacavam sucessivamente contra Arthen. 

Evitando que ele tivesse tempo para reagir direito. 

Quando Excia o atacava em sua forma quase completamente em sua forma bestial, Ivy criava runas. 

No momento em que Excia se distanciava uma magia surgia próxima a Arthen. 

Que desviava por pouco dos golpes. 

Arthen parecia suado e cansado. 

Seus movimentos não pareciam ágeis como antes. 

Ivy observava sempre e orientava que direção Excia atacaria. 

Enquanto se aproximava da batalha Sankay observava os movimentos de todos. 

— Vou ajudar vocês. — sentenciou Sankay. 

Ao escutarem uma voz conhecida, Ivy e Excia desviaram seu olhar da batalha e o direcionaram para Sankay. 

Ele vinha correndo em direção a Arthen. 

Usava magia de fortalecimento físico para acelerar seus movimentos, mas em conjunto usava magia de vento para o ajudar a ir mais rápido. 

Em poucos segundos ele apareceu diante de Arthen. 

Que se impressionou com o surgimento de mais um jovem. 

— Você retornou? Achei que iria contra Sartre. — sentenciou Arthen meio ofegante. 

Sankay não sabia o que dizer, afinal era a primeira vez que via o Rei do reino de Raijin. 

A defesa de Arthen aconteceu quase no último momento do ataque. 

Parecia que ele mal tinha forças para segurar o ataque. 

Mesmo assim o ataque foi defendido. 

— Acho que você está me confundindo com meu irmão. — disse Sankay. 

Enquanto Sankay se afastava de Arthen, Excia surgiu vindo para um novo ataque. 

A pedido de Ivy ela ajustou o ataque. 

— Vamos continuar um ataque em três tempos agora. — gritou Ivy. 

Excia começou a tentar acertar Arthen com suas garras das mãos e depois girou seu corpo tentando chutá-lo, mas antes que ela se afastasse uma magia saia da direção onde estava Ivy. 

Ivy seguia corretamente um plano de ataque que antes era dividido em 2 tempos agora era utilizado em uma nova forma. 

Antes que seu ataque se aproximasse de Arthen ele gritou para Sankay. 

— Agora! Ataque-o! — gritou Ivy. 

Sankay foi correndo novamente até Arthen. 

Tentou golpeá-lo com golpes de adagas que foram rápidos, mas não o suficiente. 

Sankay recuou e Excia surgiu novamente com um ataque feroz. 

Arthen parecia cada vez mais cansado. 

Mas quando Sankay observou Excia viu que ela também estava cansada, mas somente Ivy parecia como se nem mesmo estivesse cansado. 

As dúvidas imediatamente surgiram na mente de Sankay. 

Qual o motivo de Ivy não estar cansado? Por que Arthen e Excia estavam cansados? O que Ivy era ou quem é ele? Por que ele não usa encantamentos? O que houve? 

Os pensamentos de Sankay sempre eram acelerados e estavam em constante trabalho. 

Mas imediatamente os pensamentos foram interrompidos por um grito de Excia. 

Sankay direcionou seus olhos para a batalha e viu Excia sendo atingida pela adaga. 

Um corte em seu braço. 

O corte não parecia profundo, mas Excia havia sido atingida. 

Excia caiu no chão e Arthen começou a correr na direção de Ivy. 

Sankay correu na direção de Excia. 

Ivy se preparou para uma luta com Arthen. 

Escreveu alguns símbolos no ar. 

Cerrou os punhos como se fosse lutar com as mãos nuas com Arthen. 

Nesse momento Arthen se aproximou dele e começou a sorrir. 

— Você precisa ser derrotado primeiro. — sentenciou Arthen. 

Ivy não esboçou nenhuma reação, apenas permaneceu em posição de luta. 

A posição de luta lembrava Sankay dos lutadores de Karatê do Japão. 

Antes que Arthen chegasse próximo, Ivy socou o ar. 

O ar se moveu e uma rajada de ar acertou o ombro de Arthen, quase o derrubando enquanto corria na direção de Ivy. 

Arthen tentou entender o que acontecia, mas antes que compreendesse algo uma nova rajada de ar o atingiu. 

Dessa vez o derrubou no chão. 

Sankay se aproximou de Excia. 

Quando viu o corte em seu braço disse que a curaria. 

Ele utilizou sua magia de cura. 

A ferida cicatrizou, mas Excia ainda parecia sentir dor. 

Sankay não entendia o porquê, mas a auxiliou a se levantar. 

Ivy golpeava o ar e várias rajadas iam contra o Arthen. 

Mas antes que eles percebessem uma explosão de energia saiu do local onde Arthen estava. 

Essa explosão lançou Ivy longe. 

Ao mesmo tempo que fez com que Sankay e Excia se protegessem.

— O que foi isso? — Questionou Sankay. 

Excia não conseguia se manter em pé sozinha. 

Ivy havia sido lançado para longe. 

 

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