Volume 1

Capítulo 97 : Estratégia de Observação!

Em pouco tempo uma silhueta ao longe começava a aparecer. 

Sartre sabia que era um aliado para a sua luta. 

Ele esboçou um sorriso novo. 

— Parece que as coisas vão ter um novo rumo. — disse Sartre com o olhar confiante e um sorriso em seus lábios. 

Dadb e Sankay não queriam dar tempo para que ele se recuperasse ou quem sabe criasse um exército daquelas sombras de Golem. 

Imediatamente começaram a trocar golpes com Sartre. 

Sartre ainda não sabia como eles estavam conseguindo descobrir aonde ele ia. 

Sankay sempre iniciava os ataques posicionando Dadb no local correndo para onde Sartre se esquivava. 

A expressão no rosto de Sankay era de satisfação. 

Enquanto a batalha se intensificava, Arthen se aproximava e o primeiro a avistar seu corpo foi Ivy. 

Arthen vinha correndo na direção de Sartre em busca de uma ajuda. 

Ivy olhou para Arthen e depois olhou novamente na direção de Sartre e ficou observando por um tempo. 

Antes que ele decidisse sobre como agir, escutou magias se chocando e Sankay voando na direção dele. 

Sankay havia sido lançado para longe com um golem que surgiu no meio da batalha. 

Antes que Sankay retornasse, Dadb já havia derrotado o golem. 

O poder de Dadb estava mais controlado e ela parecia mais certa do que fazia. 

Mas ela já apresentava sinais de cansaço pela luta. 

Assim como Sankay já estava apresentando sinais de cansaço, mas Sartre ainda parecia muito bem. 

A cada momento que passava, Arthen ficava mais próximo e os guerreiros se sentiam cada vez mais inseguros. 

Ivy se aproximou de Sankay que estava se levantando e disse — Você está bem? 

Sankay acenou afirmativamente.

— Pode se concentrar na sua batalha contra o Sartre, eu cuido do Rei que vem até aqui. Mas cuidado para não perderem o controle. Precisam se manter agindo em conjunto. — sentenciou Ivy. 

Sankay nunca havia visto Ivy em uma batalha. 

A única informação sobre o poder de Ivy que ele continha é que ele havia conseguido uma forma de controlar a masmorra fantasma e que ele usava algumas runas para controle de monstros. 

O olhar de Sankay não encontrava o de Ivy, mas ele somente assentiu com o que Ivy disse e correu novamente em direção à batalha contra Sartre. 

Ivy se posicionou em direção a Arthen. 

No momento em que Sankay se aproximou de Dadb e Sartre, foi surpreendido com uma espécie de barreira cercando o campo de batalha. 

Aquela barreira era espessa e parecia bem feita. 

Mas Sankay não se importava muito com a barreira. 

A barreira era semelhante as suas barreiras.

Mas a maior diferença era que elas utilizavam uma energia negra como as trevas. 

Sankay imediatamente compreendeu que não precisava de muita coisa para adentrar aquela barreira. 

Ele colocou a sua mão sobre a barreira magica. 

Começou a visualizar em sua mente a construção da composição das moléculas de agua, mas, ao mesmo tempo, visualizava gotículas de sua magia de luz permeando cada molécula. 

A água criada por ele era de uma cor dourada que emitia luz. 

Com a formação da água pronta em sua mente, ele começou a imaginar a magia se espalhando ao redor da barreira e as gotículas passando pelas pequenas fissuras presentes na barreira. 

No momento em que essa imagem se tornou mais concisa na mente de Sankay a barreira começou a rachar. 

Após algumas pequenas rachaduras, Sankay acertou o cabo de sua adaga para quebrar o restante e continuar seu caminho. 

Enquanto ele estava tentando passar pela barreira, Dadb estava trocando golpes com Sartre. 

Dadb estava ofegante e sentindo seu corpo cansado a cada um dos golpes que trocava com Sartre. 

O machado que sempre foi leve para seu corpo, agora parecia pesar mais do que antes. 

Ela sustentava os golpes de Sartre com dificuldade. 

Quando suas mãos começaram a vacilar e seu corpo ficar mais pesado, ela foi surpreendida com a presença de Sankay aparecendo a sua frente e a protegendo de um golpe de Sartre. 

Somente defender o golpe de Sartre parecia simples demais, então ele colocou uma mão para trás na direção onde Dadb estava quase caindo exausta. 

— Toque a minha mão. Agora! — sentenciou Sankay. 

No exato momento em que ela tocou a mão de Sankay, sentiu seu corpo começando a ficar mais leve e o seu cansaço ficar menor. 

Assim que ela sentiu seu corpo melhorar disse — Obrigado. 

Sartre não estava esperando algo assim. 

— Sua cura não era para funcionar dessa forma. — sentenciou Sartre. 

Sankay observou o rosto de Sartre que parecia confuso com o que via. 

Mal tiveram tempo para pensar em algo ou de dizer. 

Sartre não deu tempo para que eles se organizassem. 

Imediatamente retornou com os seus ataques. 

Além dos golpes de espada que ele desferia contra Sankay e contra Dadb, ele começou a usar sua magia. 

Uma mancha negra surgiu no chão próximo a Sankay e Dadb. 

Daquela mancha surgiu uma espécie de braço. 

O braço parecia ser de um esqueleto surgindo daquele buraco. 

Sankay ao avistar aquele esqueleto saindo da mancha sentiu calafrios em seu corpo. 

Mas no momento em que o esqueleto saiu com o corpo completo do local, Dadb investiu contra o mesmo com um golpe de seu machado. 

O esqueleto se espatifou em pedaços. 

Apos isso, o esqueleto começou a se ajustar novamente. 

E da mancha surgia um novo esqueleto. 

Sankay ao observar isso imaginou que teria que fazer o mesmo que nos monstros da masmorra fantasma e usar um pouco de sua magia de luz para realmente derrotá-los. 

Dadb se preparava para investir mais uma vez contra o esqueleto, mas Sankay passou por ela e fez um gesto para ela parar. 

Ela permaneceu parada com uma estátua. 

Sankay se aproximou da mancha e imaginou a sua magia de luz formando uma espécie de raio luminoso no mesmo local onde estava a mancha. 

O raio de luz se formou naquela superfície e a mancha negra começou a se deteriorar. 

Antes que Dadb fizesse algo ela foi atingida com um golpe direto de Sartre. 

Sua espada acertou o braço de Dadb e ela conseguiu somente mexer um pouco seu corpo para evitar o corte de seu membro. 

Sankay após usar seus poderes e eliminar aquela ameaça olhou diretamente para Dadb no momento do ataque. 

A imagem de Dadb sendo atingida por uma espada pareceu ainda pior do que ele imaginava. 

Sankay parecia com mais raiva ainda do que antes. 

Ele imediatamente se lançou na direção de Sartre. 

Dadb não sofreu um corte grave. 

Mas permaneceu recuada a somente alguns passos de distância de Sartre. 

Em poucos segundos, Sankay apareceu novamente próximo a ela. 

Estendeu a mão novamente na direção de Dadb. 

Ela segurou a mão dele e imediatamente uma cura iniciou do corpo dela mais uma vez. 

Ao mesmo tempo que Sankay curava Dadb, ela via algumas letras se formando em volta da sua mão formando algumas palavras. 

As palavras eram formadas por vento e pequenas partículas de terra. 

Dadb observou o que estava escrito e somente disse — Tudo bem.

Após essa observação trocada entre ambos, Sankay se distanciou indo em direção a Sartre. 

Sartre já esperava um ataque desesperado vindo de Sankay. 

— Você se apaixonou pela pessoa que eu disse que deveria matar? Como vocês tentam salvar a todos. É uma pena que terei que destruí-lo. — disse Sartre pejorativamente. 

Sankay não pareceu se incomodar com as palavras ditas por Sartre. 

Com uma adaga em suas mãos ele começou a desferir golpes rápidos e sem sentido. 

Os golpes não seguiam um padrão predeterminado. 

Cortes desferidos com a adaga direita e depois com a esquerda. 

Mas Sartre defendia cada golpe com uma certa despreocupação. 

Os ataques que Sankay desferia não eram potentes e nem mesmo conseguia trazer dificuldade na defesa. 

Mas no momento em que Sartre decidiu revidar o golpe. 

Sankay defendeu o golpe dele e logo lançou um novo golpe em ameaça a cortar o pescoço de Sartre. 

Ao perceber que não teria tempo o suficiente para se esquivar ou até mesmo defender com sua espada, ele decide recuar para a esquerda rapidamente. 

No momento em que ele direciona seu passo para aquela direção, percebe que Dadb está vindo com um ataque direto nessa direção. 

Sartre não teve muito tempo para reagir. 

O machado de Dadb acertou uma das pernas de Sartre. 

No momento do impacto Dadb esperava sentir o machado cortando a carne de Sartre. 

Mas o que aconteceu ela nunca haveria imaginado. 

Sartre conseguiu recuar após esse pequeno deslize. 

Quando Dadb olhou na perna onde havia acertado não viu sangue e nem mesmo um gesto de dor de Sartre. 

— Parece que os pequenos vermes começaram a aprender sobre batalhas. — sentenciou Sartre. 

Sankay esboçava um sorriso no canto de seus lábios. 

Mesmo com o golpe não causando um ferimento em Sartre, Sankay parecia alegre com o resultado. 

— Se você não começar a lutar a sério, podemos te derrotar! — sentenciou Sankay. 

Após pronunciar essas palavras, Sankay partiu para o ataque. 

Ele correu na direção de Sartre. 

O Deus Sartre não gostou muito do que aquele garoto havia dito, mas mesmo assim se preparou para prestar atenção ao golpe. 

O golpe de Sankay novamente não parecia grande coisa. 

Quando Sartre tentou retornar o ataque com sua espada, foi surpreendido novamente com Sankay bloqueando seu golpe e indo com um novo golpe em sua direção. 

Dessa vez o golpe ia diretamente em seu braço. 

Quando Sartre foi desviar novamente para não ser atingido, Dadb apareceu novamente com seu machado indo na direção de Sartre. 

O machado estava próximo de atingir Sartre, mas ele conseguiu se esquivar de alguma forma. 

Enquanto A batalha entre eles seguia sem uma decisão, Arthen chegava ao local sendo recebido por Ivy. 

— Finalmente o grande Rei de Raijin chegou. — disse Ivy em tom sarcástico. 

Arthen não sabia quem era aquela pessoa. 

O olhar dele demonstrava a confusão por não conhecer aquela pessoa a sua frente. 

— Quem é você?  — Perguntou Arthen. 

— Sou apenas um pesquisador do reino de Raijin. Ivy Kirllian. — disse Ivy. 

Arthen pareceu reconhecer o nome dito por ele, mas não tinha muita certeza se era quem ele havia escutado falar. 

O olhar de reconhecimento passou a ser de dúvida. 

— Creio que já sabe por que estou aqui. — disse Ivy. 

A expressão no rosto de Arthen demonstrava o quanto ele ainda estava em dúvida, mas decidiu falar algo. 

— Não sei se estou certo, mas se tem a intenção de me derrotar, pode se arrepender dessa decisão, afinal, sou o escolhido do Deus Sartre. Você acha que um simples plebeu vai conseguir fazer algo contra o Rei e escolhido do Deus Sartre? — Questionou Arthen. 

Ivy não respondeu, mas abriu um leve sorriso. 

Arthen observou aquele sorriso e isso mudou a expressão em seu rosto que se tornava mais sombria. 

Por mais que ele tivesse acabado de sair de uma batalha, se sentia confiante indo contra outra pessoa que ele nem mesmo conhecia. 

Arthen não esperou o movimento de Ivy iniciar, partiu na direção dele em posição de ataque. 

Ivy tinha uma espada em sua mão. 

Arthen tinha a espada em suas mãos, mas parecia suado e preocupado com algo. 

As espadas tilintavam no momento em que se chocaram uma na outra. 

Arthen parecia com raiva e, ao mesmo tempo, com medo. 

Ivy sabia que precisava atrasar o seu movimento até um certo período. 

Os golpes eram trocados por ambos. 

Arthen começava a ficar mais irritado a cada golpe que Ivy defendia. 

Quando Ivy defendeu um golpe, Arthen lançou uma magia de fogo enquanto recuava. 

Ivy não pronunciou nenhum encantamento, mas fez um gesto como se estivesse escrevendo algo no ar. 

Com esse gesto uma barreira se formou e repeliu a magia para longe. 

Ao observar aquela situação, Arthen não compreendeu muito bem o que aconteceu, mas sabia que precisava derrotar essa pessoa, pois poderia causar problemas no futuro. 

Mesmo sem compreender bem o que havia ocorrido ele precisava chegar quanto antes onde Sartre estava. 

Ele precisava avisar que os outros haviam se levantado. 

Arthen começou a correr na direção de Sartre. 

Antes que conseguisse passar muito de onde Ivy estava o segurando, o mesmo apareceu na sua frente. 

Era uma forma de impedir que eles pudessem se reorganizar. 

 

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