Volume 1

Capítulo 90 : A Vingança é um motivador!

Enquanto os Golems que Sankay enviava lançavam magias com as mágicas que ele adicionou aos núcleos, os do Deus Sartre não eram atingidos. 

Sempre que uma magia era lançada, os golems se dispersaram como nevoa e apareciam em um novo local. 

Os golems que Deus Sartre havia invocado não necessitavam de núcleos. 

A batalha dos golems acontecia como se ambos tivessem vontade própria ou até mesmo inteligência. 

Enquanto uma magia de Fogo era lançada pelos golems de terra, os golems de trevas se dispersaram e quando apareciam tentavam atacar os golems de terra. 

Mas assim que percebiam o ataque os golems se defendiam, formando uma barreira. 

Deus Sartre e Arthen esperavam enquanto os seus adversários ainda não apareciam. 

Arthen se aproveitava para pisar em Fanallys e nos mestiços que ali estavam caídos. 

A luta começava a se intensificar. 

Quando um golem caia, novamente se levantava. 

Os golems de pedra não conseguiam ferir os golems do Deus Sartre. 

Enquanto essa batalha entre golems seguia indefinida, Sankay recebia uma informação. 

— Mestre! Os golems estão brigando com uma espécie de fumaça. — disse a voz grave do Wyvern que sobrevoava o local onde Deus Sartre se encontrava com Arthen. 

Ao escutar isso, Sankay começou a pensar no que poderia fazer para ajudar. 

Enquanto pensava escutou seu irmão comentando com Lina.

— Precisamos acelerar nossa velocidade e chegar logo até lá. Precisamos conversar com Kuros. — dizia Ryusaki para Lina. 

Lina recebia essas palavras com uma confusão em sua cabeça sobre o que se tratava a possibilidade daquela criança poder usar uma habilidade dos Severus, mas apenas afirmou acenando com a sua cabeça. 

Assim que Sankay ouviu essa conversa disse — Precisamos acelerar ainda mais nossa velocidade. Deus Sartre criou novos golems e esses não parecem golems, mas uma fumaça negra. 

Como todos andavam juntos, Ivy e Dadb escutaram a informação, mas para ambos a informação chegava de forma diferente. 

Enquanto Dadb se animou com o surgimento de novos seres para derrotar, Ivy sentia ainda mais receio pelos que ali estavam. 

Imediatamente todos foram orientados a se adiantarem. 

Logo todos os 12 generais, Dadb, Lina, Sankay, Ryusaki, Excia e Ivy aceleraram sua movimentação aplicando um pouco de energia mágica aos seus pés para que pudessem se movimentar mais rápido. 

Em pouco tempo chegariam ao local onde os golems batalhavam uns com os outros em uma batalha quase infinita. 

Deus Sartre sentiu as energias de todos se aproximando e disse — Se prepare que eles estão chegando. 

Assim que as palavras de Sartre foram direcionadas a Arthen ele saiu de perto de Fanallys e tirou o pé de sua cabeça. 

— Agora vou ter novos mestiços para brincar. — afirmou Arthen com um sorriso no rosto. 

Em pouco tempo já era possível avistar aquele pequeno grupo de Dadb se aproximando dos golems que batalhavam uns com os outros. 

Ao mesmo tempo, Ryusaki, Sankay e os demais conseguiram avistar duas pessoas mais distantes. 

— Lá estão o Deus Sartre e Arthen. — disse Ryusaki. 

Lina afirmou positivamente. 

Os outros não conseguiam avistar quem eram as pessoas, principalmente por ainda estarem longes para isso. 

Mas Ryusaki e Lina usavam a habilidade da Família Severus. 

— Que poder imenso é aquele? — Perguntou Ryusaki.

Lina que observava com a mesma atenção que Ryusaki disse — A quantidade de energia se parece com a da Dadb quando perdeu o controle. 

Sankay escutando isso ficou curioso quanto a isso e perguntou — Então você viu a mesma energia na Dadb? 

— Sim, mas a dele parece maior e mais controlada, já a dela parecia sem controle nenhum e com uma intensidade menor. — explicou Lina. 

Ao escutar a explicação Sankay ficou pensativo sobre isso, mas não era o momento de ficar imaginando coisas ou resolvendo questões em meio a uma batalha. 

Imediatamente todos se direcionaram para tentarem ir direto aos dois que esperavam mais ao longe, mas logo foram surpreendidos com mais golems. 

— Parece que teremos que brincar com esses daqui também. — sentenciou Dadb com um sorriso no rosto. 

Logo Dadb partia para cima de um dos golems com um golpe de machado diretamente nas costelas do golem que tinha cerca de 3 metros. 

Assim que o machado foi se aproximando das costelas o corpo do Golem foi se tornando uma fumaça negra e assim que o machado passava uma parte se abria. 

Parecia que o golpe de Dadb havia atingido vento. 

Assim que o machado perpassou pelo golem, o mesmo começou a atacar Dadb. 

Dadb foi golpeada por um soco do golem que ela defendeu com seu machado, mas o golpe a lançou para longe. 

Com o golpe Dadb recuou cerca de 2 metros para trás. 

Mesmo após o golpe Dadb ainda mantinha um sorriso em seu rosto. 

— Parece que teremos uma boa luta. — disse Dadb só para ela mesma. 

Imediatamente ela correu na direção e tentou atacar o golem que estava ali. 

Os golpes que Dadb não acertavam o golem. 

O golem tentava devolver os golpes com socos. 

Os socos desferidos pelo golem faziam com que Dadb precisasse utilizar magia para se manter em pe. 

Mesmo com a luta sendo algo animador para Dadb, a luta precisava acelerar. 

Com Dadb e os 12 generais lutando contra os golems que apareceram, Ryusaki e Lina tentavam avistar algo que os ajudasse a derrotar o golem. 

— Eu não estou vendo nenhum núcleo. — disse Ryusaki. 

— Eu também não. — Respondeu Lina. 

Ao escutar a conversa entre Ryusaki e Lina, Sankay perguntou — Se eles não têm um núcleo, como vamos derrotá-los?

— Eu não sei, mas a única coisa que eu consigo ver é que esses golems são feitos de energia magica pura. — disse Ryusaki. 

— Como assim energia mágica pura? Você quer dizer que eles são formados somente por energia? — Perguntou Sankay. 

Ryusaki acenou com a cabeça. 

Lina que ainda observava os ataques dos generais e de Dadb que lutava contra os golems, conseguiu avistar algo que até aquele momento não havia dado atenção. 

Enquanto observava ela conseguiu ver que no momento em que os golems atacavam eles tinham que tornar o corpo mais endurecido e nesse momento as linhas que os formavam com energia magica se juntavam fazendo com que o ataque acertasse o alvo. 

E no momento em que era atacado movimentava as linhas de uma forma que pudesse religar novamente essas linhas. 

— Acho que sei o que podemos fazer para derrotá-los. — disse Lina. 

— O que você descobriu? — Perguntaram Ryusaki e Sankay ao mesmo tempo. 

— Devemos conseguir atacá-los e ferir no momento em que eles atacam. É nesse momento que seus corpos se tornam mais palpáveis. — explicou Lina. 

Assim que Lina deu essa informação, Sankay enviou uma ordem aos seus golems que ainda batalhavam com os outros. 

Quando a ordem chegou aos golems, todos imediatamente pararam os ataques e se aproximaram. 

Ao se aproximarem dos outros golems, foram atacados imediatamente. 

Os golpes dos golems foram recebidos com uma magia de fogo atingido o golem. 

Os golems graniram em uma dor extrema. 

Mas os golems não caíram. 

Aqueles que haviam recebidos golpes de magias de fogo sentiram uma dor, mas seu corpo tentava se ajustar. 

Sankay ao perceber que mesmo os ferindo ainda precisavam de mais do que isso para derrotá-los, sabia que isso poderia demorar mais do que eles imaginavam. 

— Precisamos dar um jeito de nos aproximar do Deus Sartre e do Arthen. Eles só estão nos fazendo gastar nossas forças aqui. — disse Sankay. 

Assim que Sankay pronunciou essas palavras ele viu Ivy se aproximando e dizendo — Vocês precisam seguir adiante. Dadb, Ryusaki, Sankay, Lina e Excia precisam ir resgatar os aventureiros santos e lutarem contra um Deus. 

Quando Ivy terminou sua fala, Sankay e Ryusaki sentiram seu corpo estremecer pelas palavras que diziam que eles deveriam lutar contra um Deus. 

Mesmo com o seu corpo parecendo não querer ir contra um Deus, eles começaram a se preparar. 

Antes que saíssem perguntaram — Mas como os guerreiros vão derrotar os golems sem ajuda de Lina e Ryusaki? 

Imediatamente Ivy disse — Vamos conseguir, mas quanto mais tempo demorarem, mais o futuro que nos aguarda se torna realidade. 

— Vocês devem ir agora. Levem a Dadb com vocês. — finalizou Ivy sem dar espaço para perguntas. 

Ele sabia que Sankay iria perguntar e que essa pequena fala daria a ideia de que ele sabia algo do futuro, mas ele precisava que eles agissem rápido. 

Foi nesse momento que todos correram até Dadb. 

Quando chegaram, viram Dadb abrir um sorriso sempre que conseguia levar um golpe e retornar o mesmo. 

Aqui para eles era algo totalmente novo. 

— Precisamos ir Lutar contra Arthen e o Deus Sartre. — sentenciou Sankay. 

Dadb não pareceu dar a menor atenção ao que Sankay dizia. 

Exceto após ouvir os nomes de Arthen e Sartre. 

O olhar de Dadb modificou imediatamente, mas, além disso, o seu sorriso também. 

A face de Dadb parecia o rosto de alguém que busca vingança e prestes a partir para cima de alguém com o objetivo de matar. 

Além da sua expressão e do seu olhar que mudará, seu poder começou a aumentar. 

Mesmo em meio a uma batalha contra o golem de forma equilibrada até o momento, ela não parecia estar levando a batalha a sério. 

Pois assim que seus olhos e suas expressões mudaram ela parou de dar atenção ao golem. 

No momento em que o Golem foi atacar, Dadb segurou seu punho com força sem recuar nenhum único centímetro. 

Imediatamente após segurar o golpe do golem, Dadb começou a aplicar uma energia magica no punho do golem. 

Assim que a energia havia sido aplicada ao golem, o mesmo começara a parecer mal. 

Aos olhos de todos parecia que o poder aplicado por Dadb estava brigando pelo controle do corpo. 

E em poucos segundos o primeiro golem havia sido derrotado por ninguém mais, ninguém menos que Dadb. 

Os olhares espantados por Dadb acabar tão rápido com aquele golem vieram imediatamente. 

Assim que ela derrota o golem, se dirige diretamente na direção onde Arthen e Sartre estão. 

Os golems começavam a aparecer durante o caminho, mas logo um dos generais bloqueava o ataque dizendo — Vá rei demônio. 

Mesmo com os golems aumentando a cada novo passo de Dadb em direção a Arthen, todos pareciam querer ajudá-los a chegar ao Arthen. 

Enquanto eles iam na direção de Arthen e Sartre, os dois conversavam um com o outro. 

— Você precisa se preparar e não subestimar os nossos amigos. — avisou Sartre. 

— Mestiços imundos como eles não precisam nem mesmo de tanta força. — afirmou Arthen. 

— Eu concordo que os mestiços entre raças são uma das mais imundas, mas precisamos não as subestimar. — disse Sartre. 

A batalha entre os golems acontecia mais atrás e os doze generais segurando os golems que apareciam para dar abertura no caminho para Dadb e os demais. 

Dadb avançava junto com Sankay, Ryusaki, Lina e Excia como se estivessem em uma corrida contra o tempo. 

Os olhos de Dadb ardiam em uma fúria que os outros nunca tinham visto. 

Ela mesmo não sabia explicar ou parecia não saber exatamente o que esta fazendo. 

Quando começara a se aproximar Dadb gritou — Arthen! Sartre! 

Seu grito ecoava pelo ar chegando aos ouvidos de seus adversários. 

Arthen que escutou o grito apenas sorriu com um ar de superior. 

— Finalmente poderei matar esse tal rei demônio e vingar o meu pai também. — sentenciou Arthen para si mesmo. 

Enquanto Dadb se preparava para o confronto, Ryusaki, Sankay, Lina e Excia corriam em sua direção, desviando dos últimos golems que tentavam impedi-los.

— Precisamos resgatar Kira e Michael antes que Sartre os mate! — gritou Ryusaki, seus olhos brilhando com a visão da família Severus.

Lina confirmou com um aceno.

— Eles estão lá atrás, presos em uma barreira de energia negra.

Sankay olhou ao longe para os aventureiros santos, caídos e parecendo sem vida.

— Se não agirmos rápido, eles podem morrer ou já estarem mortos.

Ao escutarem as afirmações de Sankay todos concordaram balançando a cabeça. 

Excia, com suas habilidades corria na frente e percebia pelo seu faro apurado que algo ali estava errado. 

Sankay e Ryusaki que ainda não haviam chegado próximos o suficiente para acompanhar Lina e nem Dadb, sabiam que eles precisariam se separar para realizarem o resgaste. 

Os minutos de batalha iam passando e a tensão e a preocupação durante a batalha ia aumentando. 

Parecia que a qualquer momento uma tragédia poderia acontecer. 

 

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