Volume 1
Capítulo 89 : A Tomada dos Golems!
Lina se sentia insegura quanto ao que deveria fazer, mas decidiu confiar em seu ex criado e aluno.
— Primeiro: sinta a energia mágica que percorre o seu corpo.
— Depois você precisa identificar os traços de energia mágica que percorrem em cor verde pelo seu corpo.
— Esses traços de magia verde são o que definem a família Severus que significa a nossa capacidade de trazer a esperança.
— Depois disso assuma o controle dela e a leve para o seu olho.
— Assim que sentir que acumulou essa energia em seu olho, abra-o e será capaz de ver coisas totalmente novas. — finalizou Lina.
Ryusaki observava atentamente a cada orientação que Lina falava.
— Quando conseguir abrir os olhos, vai conseguir ver mais longe e observar as linhas de energia mágica que percorrem os corpos dos outros e também dos monstros que se ligam as suas pedras mágicas que ficam próximas ao coração. — explicou Lina.
— Agora chegou a sua vez de tentar, mesmo que não seja alguém da família Severus. — finalizou Lina.
Neste momento Ryusaki começou a tentar imaginar o que Lina orientou.
Enquanto mantinha os seus olhos fechados, Ryusaki começava a tentar acumular energia magica em seu corpo.
Acumulando energia magica ele não conseguia ver nenhum tipo de linha ainda.
— Não consigo ver nenhuma linha! — disse Ryusaki.
— Você precisa acumular energia magica e sentir como se estivesse vendo a energia magica. — explicou Lina.
Assim que recebeu as orientações de Lina, Ryusaki tentou se concentrar novamente.
Permaneceu por algum tempo com os olhos fechados e parecendo se concentrar, mas parecia que não estava conseguindo da mesma forma que antes.
Sankay que observava o que acontecia disse — Imagine que está acumulando energia em seus olhos.
Assim que Ryusaki escutou a voz de seu irmão começou a seguir as orientações de Sankay.
Ao começar a imaginar a sua energia mágica se acumulando em seus olhos ele começou a vislumbrar algo.
Imediatamente algumas linhas começaram a surgir na visão de Ryusaki, mesmo estando de olhos fechados.
— Eu estou vendo as linhas. — disse Ryusaki animado.
— Procure a linha verde. — disse Lina.
Ele começou a observar e linhas brancas apareceram, depois algumas linhas cinzas.
Depois apareceram linhas vermelhas, amarelas, bege e azul.
— Eu não consegui ver ainda essas linhas verdes. — disse Ryusaki.
Ao escutar essas palavras Lina bradou — Eu disse! Essa é uma habilidade somente da família Severus.
Mesmo sabendo que Lina estava certa nesse ponto, Sankay tinha suas dúvidas desde que o encontro de Lina com seus pais havia causado um certo alvoroço e distanciado.
— Tente se concentrar mais. — bradou Sankay.
Ryusaki já acumulava uma certa energia mágica, mas tentou se concentrar mais um pouco.
Forçando mais ele começou a ter um vislumbre de uma linha fragmentada em tons verdes.
Nesse momento ele se animou tanto que perdeu sua concentração.
— Eu acho que consegui, mas me desconcentrei. — disse Ryusaki.
Ao escutar as palavras de Ryusaki, Lina não sabia bem o que responder.
Lina ficou espantada com isso e os pensamentos a atingiram de uma forma que assumia o controle sobre as suas ações.
— Tente de novo, pois nosso tempo está meio complicado. — disse Sankay.
Imediatamente Ryusaki começou a tentar novamente, mas agora como tinha tido uma experiência com o que presenciou conseguiu se concentrar mais facilmente.
Em pouco tempo ele começou a ver a linha verde de forma clara em sua mente.
Assim que viu a linha verde outras duas linhas de cores indefinidas também apareceram, mas por não saber o que eram deixou-as de lado.
Quando tocou a linha verde sentiu os seus olhos começarem a esquentar.
— Meus olhos estão esquentando. Isso é normal? — Perguntou Ryusaki.
Lina não respondeu.
Sankay percebendo que as informações sobre Ryusaki ser uma pessoa capaz de usar algo da família Severus eram um pouco excessivas para Lina, resolveu ajudar seu irmão.
— Lembre-se que ela orientou você a tomar o controle sobre essa linha. Assuma o controle e acredito que assim tera o poder de enxergar mais do qualquer outro aqui. — disse Sankay.
Ryusaki que ouvia atentamente as informações de Sankay continuou firme.
Ao segurar a linha verde, a mesma parecia querer consumir sua energia.
Ele brigava com o controle de energia com essa simples linha.
Os olhos dele começaram a esquentar ainda mais.
Ryusaki começou a sentir dores nos seus olhos e começou a gemer de dor.
Foi somente nesse momento que Lina voltou a si.
— Assuma o controle da linha da esperança dos Severus. Essa é a linha que nos faz sermos da Família Severus. Somos a família que está destinada a trazer esperança aqueles ao nosso redor. Demonstre que confia e tome conta da energia. — sentenciou Lina.
Assim que as orientações de Lina foram recebidas, Ryusaki começou a entender o que ela queria dizer.
E começou mentalmente a falar para si.
Você é alguém da família Severus e está destinado a trazer esperança para aqueles que te rodeiam. Acredite e confie no seu poder.
Ryusaki repetia essas palavras em sua mente como se fossem um mantra a ser seguido.
Com isso ele começou a se sentir mais calmo.
Foi nesse momento que a energia magica começou a se organizar.
Com isso os olhos voltaram a parecer normais.
— Agora abra os olhos e vamos ver o que acontece. — disse Lina.
No exato momento em que Ryusaki foi abrir os olhos ele começou a sentir algo diferente.
Seus olhos castanhos, não apresentavam mais a mesma aparência. Tinham assumido uma cor esverdeada.
Além da cor mudar, sua vista sobre as coisas foi totalmente nova.
— Eu consegui. — disse Ryusaki.
— Parece que sim. — comentou Lina, parecendo meio chateada.
Ryusaki ainda estava tentando absorver e identificar o que estava vendo, mas além dos corpos de seus companheiros ele era capaz de enxergar os ossos, a energia mágica que transbordava deles.
— Olhe para os golems e veja uma massa circular que se movimenta pelo corpo deles. — disse Lina.
O olhar de Ryusaki ao ver o núcleo de um dos golems disse — Eu estou vendo.
— Agora que ele aprendeu, o que precisa que ele e eu façamos? — disse Lina questionando Sankay.
— Agora preciso que cada um de vocês consiga identificar os núcleos dos golems de uma só vez e eu usarei magia em todos ao mesmo tempo. — explicou Sankay.
Ao escutar isso Lina lançou um grito como se aquilo fosse impensável.
— Você está louco? Como vamos identificar e falar de todos os 43 núcleos restantes assim. É impossível. — exclamou Lina.
— Fique tranquila simplesmente me fale onde estão os núcleos. Ryusaki vai enviar todos aos locais. Ao mesmo tempo. — disse Sankay.
— Já entendi. Quer que eu identifique e faça com que as magias permeiem o espaço para ficarem invisíveis e só aparecerem no momento correto e em conjunto. É isso? — Perguntou Ryusaki.
Sankay afirmou imediatamente.
Lina ainda continuava sem entender, mas a maneira que ia falando as localizações, Sankay usava uma magia sem nenhum encantamento, mas parecia ser bem forte.
Sankay produzia uma espécie de lança com uma junção de energia da luz, fogo e terra.
Mas em cada lança havia uma espécie de marca que nem Lina e nem Ryusaki conheciam.
Lina falou dos que estavam na direita e Ryusaki só disse — Mande 23 magias para cá.
Os preparativos para o plano de Sankay entrar em ação estavam quase prontos e os guerreiros ainda seguravam os golems.
Todos começavam a sentir uma exaustão ainda maior, principalmente por que suas energias mágicas estavam sendo absorvidas.
Ivy que pressentia que algo iria acontecer somente avisou algum tempo antes.
— Se afastem dos Golems. — berrou Ivy Kirllian.
Assim que ele deu o aviso, Sankay avisou que tudo estava pronto e que poderiam começar.
Ryusaki estava com o trabalho mais difícil, pois precisaria ter a precisão de permear em 43 espaços diferentes ao mesmo tempo.
Isso enquanto usava uma habilidade que acabará de aprender.
— Você consegue. — disse Sankay.
O olhar aflito de Lina e de Sankay aguardando o momento parecia durar por horas antes ao ataque.
Ryusaki se concentrava, mas ele precisava acabar com todos de uma vez.
Até aquele momento ele só havia teleportado ou feito 1 item, ou alguns poucos ao mesmo tempo, mas essa era a primeira vez que ele precisava fazer isso simultaneamente com uma quantidade tão grande.
A pressão e a preocupação para ser certeiro pesava sobre os ombros de Ryusaki.
— Agora! — bradou Sankay.
Assim que escutou Ryusaki utilizou seu poder e as lanças ao mesmo tempo, atingiram os núcleos.
Todos esperavam uma explosão ou algo do tipo, mas não aconteceu.
Por um breve instante os golems pararam.
Os olhares ansiosos sem saber ao certo o que acontecia se espalharam sobre o campo de batalha.
Mas em pouco tempo os golems começaram a se mover novamente.
— O que foi isso? Não deu certo? — Perguntaram Ryusaki e Lina.
Imediatamente Sankay prestou atenção e disse — Deu, sim, mas não íamos derrotar os golems.
O olhar de confusão apareceu nos rostos de Lina e Ryusaki.
— Como assim? — disseram ambos.
— Os golems vão permanecer vivos, mas não mais sobre o comando do Deus Sartre. — disse Sankay.
As palavras dele sempre com esse tom enigmático, mas os golems não atacaram mais nenhum dos guerreiros.
— Qual era seu objetivo? — Perguntou Ryusaki.
— Domesticá-los sobrescrevendo os comandos do Deus Sartre. — explicou Sankay.
— Você apenas assumiu que em hipótese poderia continuar com os golems sem avisar que tentaria assumir o controle sobre um golem de Deus? — Perguntou Ryusaki indignado com seu irmão.
— Não é o momento para pensar tanto, mas o que importa é que deu certo. — disse Sankay.
Os 43 golems agora não absorviam mais as energias das pessoas, mas tinham certa quantidade de magia acumulada.
Imediatamente Ryusaki, Sankay e Lina foram ao local onde todos estavam.
Aparecendo lá os Golems começaram a andar em direção ao Deus Sartre e Arthen.
Imediatamente Ivy se virou para ele e disse — Eles não vão durar muito.
— Só precisam durar até que cheguemos até lá. — disse Sankay.
Imediatamente todos conversam e compreendem o que ocorreu e decidem seguir em frente na direção onde Deus Sartre os Esperava.
Assim que os Golems começaram a para os movimentos Deus Sartre sentiu.
— Eles conseguiram derrotar os golems de uma única vez. — disse Sartre.
Arthen escutou essas palavras, mas apenas acenou com a cabeça como se pensasse que nada ocorreria com o poder que tinha atualmente.
— Se prepare para a luta. — avisou Sartre.
Imediatamente eles avistaram 43 golems de tamanho considerável vindo em suas direções.
Sartre não ficou sem convocar mais golems.
— Nem precisa de tantos, eu derroto os outros. — disse Arthen.
Ao escutar o comentário de Arthen, Sartre apenas disse — Você precisa recuperar suas energias para acabar com o exército que vem atrás desses golems. Eu conto uma média de 17 pessoas.
Arthen não respondeu Sartre, mas abriu um sorriso com a informação que havia recebido.
Os golems que Sartre criou não eram feitos de pedras como os anteriores.
— O que são esses golems? — Perguntou Arthen para o Deus.
— São apenas uma extensão do meu poder incrível e divino. — disse Sartre.
Os golems que apareciam e surgiam eram negros como se fossem feitos de fumaça.
Assim que surgiam já iam diretamente ao encontro dos outros.
Quando Arthen e Sartre já tinham diversos Golems indo em direção aos outros, ambos saíram do local.
Se aproximaram dos guerreiros que já haviam caído ali.
Vendo Kuros, Kira, Michael, Saito, Alex, Dacto e Fanallys caídos ao chão, Arthen sentia orgulho por conseguir derrubar uma das maiores forças dos continentes.
— Falta pouco para que eu seja o governante desse mundo e retire essas raças imundas daqui. — comentou Arthen colocando os pés no rosto de Kira.
— Tudo acontecerá conforme nossos planos meu escolhido. — afirmou Sartre.
— Esses mestiços, anões, elfos, gigantes e demônios só servem para uma única coisa. Serem responsáveis por carregar peso e claro serviços imundos. — disse Arthen.
— Concordo, mas acontecerá ao seu tempo. — afirmou Sartre.
E assim que Sartre disse essas palavras começaram a escutar golpes de golems.
Magias e explosões.
Os Golems que Sankay tinha alterado haviam sido colocados para absorver a energia e converter em novas magias.
Os golems começaram a usar magias de terra, após fogo e depois luz.
Já as forças de Sartre se concentravam em trazer outro aspecto para a batalha.
Os golems ao serem atacados assumiam formas disformes.
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