Volume 1
Capítulo 88 : A Queda dos Primeiros Golems!
Ao escutarem essas informações, Sankay, Ryusaki e Dadb se prepararam para segurar ataques dos Golems que batalhavam.
Mas imediatamente eles escutam algumas pessoas chamando Lina.
— Ei! Garota. Diga em que local os núcleos estão e me fale em qual golem que eu e os outros cuidaremos disso. — disse Carlent But com Rikot Sart de arco em punho.
Os olhares atentos de Rikot e Carlent ficaram a espera da resposta de Lina.
Para impedir que Dadb e seus companheiros haviam cerca de 50 Golems ao redor de todo o grupo.
Dadb atacava sem preocupação como se aqueles ataques fizessem grande efeito nos Golems.
A medida que os golpes de Dadb acertavam, o golem se regenerava imediatamente.
Chedipé lançava suas magias junto com Ankatsu, Torvyn Sigurd, Sirius Kreator, Wervy Kerraton e Zyon Torkus.
Ao mesmo tempo, na linha de frente para atrasar ou segurar os golems tinham: Darian Kartin, Kretus Sart, Gaius Sirup, Excia, Ryusaki, Sankay e Dadb.
Todos tentavam a todo momento causar algum dano nos golems, mas parece que os danos não chegavam nem a ser superficiais.
Os golpes de espadas eram cicatrizados quase que imediatamente.
Os ataques mágicos pareciam nem mesmo causar grande efeito.
Assim que eram atingidos pela magia, a mesma começava a se dissipar sendo absorvida por seu núcleo.
Imediatamente apos absorverem as magias se tornavam mais resistentes e seus ataques ainda mais fortes.
Enquanto a batalha acontecia, Lina observava, mas era difícil se concentrar em somente um golem quando todos estão em meio a uma batalha.
— Os núcleos dos golems estão se movimentando mais do que eles. Sempre em um ataque eles conseguem aproximar o núcleo do ataque, mas imediatamente ele sai do local e vaga pelo corpo. Mas é difícil identificar um por um. — expressou Lina.
Rikot e Carlent estavam prontos para o momento em que Lina dissesse.
Foi aí que Lina disse que o golem a frente de Sankay estava com o núcleo no meio do braço esquerdo.
Lina mal terminara de falar e ouviu um zunido das flechas imbuídas em magia sendo lançadas na direção do golem.
O momento não durou mais do que 3 segundos, mas Lina conseguiu ver que no momento em que as flechas se aproximavam o núcleo começou a sugar a energia e saiu do local.
Assim que as flechas atingiram o local o braço do golem caiu.
Antes que Lina notificasse o que havia ocorrido, o braço do golem começou a regenerar.
O olhar de espanto nos rostos de Rikot e de Carlent era uma demonstração do quanto eles estavam frustrados com o acontecido.
— Ele mudou o núcleo antes que o ataque chegasse. Além disso, absorveu parte da magia imbuída nas flechas. — explicou Lina.
Após a explicação de Lina, os golems começaram a atacar novamente.
Rikot e Carlent começaram a Lançar mais flechas na direção dos golems.
Lina tentava dizer onde estava o núcleo.
— Golem à esquerda de Dadb com o núcleo na cabeça.
— Golem que está com Kretus com o núcleo no ombro.
Lina dizia as posições dos núcleos, mas sempre os golpes não acertavam na direção correta.
Principalmente por conta do núcleo dos golems se movimentarem quase que imediatamente.
Ryusaki e Sankay percebendo que os guerreiros mais próximos tirando eles e Dadb começaram a se enfraquecer.
Os golpes ficavam mais lentos e sem tanta força.
— Precisamos fazer alguma coisa. Os ataques dos arqueiros não chegam a tempo. — disse Ryusaki para Sankay.
Sankay permanecia pensativo sobre isso, mas imediatamente escutou uma espécie de voz em seus pensamentos.
— Mestre! Mestre!
Ele nunca havia escutado essa voz antes, já estava acostumado a ouvir um de seus lobos se comunicar com ele e o seu pássaro, mas a voz era diferente.
A voz era grossa como e potente como se viesse de um sábio.
Antes que Sankay respondesse algo à voz disse novamente.
— Mestre já detivemos as pessoas que o senhor pediu, para onde devemos ir.
Assim que a voz explicou, Sankay se lembrou que se tratava do seu Wyvern com o qual até o momento nunca havia escutado.
— Venha na minha direção e procure observar mais adiante do alto e quando se aproximar me avise para que eu possa compartilhar a sua visão. — ordenou Sankay em sua mente para o seu monstro que estava domesticado.
Enquanto Sankay conversava com seu subordinado, Ryusaki estava sem saber como ajudar a derrotar os golems.
Por mais que os guerreiros conseguissem descobrir o núcleo do golem, antes que eles atacassem o mesmo já sumia.
Foi aí que Ryusaki pensou em algo.
— Vou ajudar a Lina, fique aqui segurando eles. — disse Ryusaki.
Imediatamente ele usou seu teleporte e apareceu ao lado de Lina.
Lina se assustou com o surgimento de Ryusaki assim de uma vez.
— Você aqui! — expressou Lina.
— Não temos tempo. Vim ajudar vocês. — sentenciou Ryusaki.
— Como vai nos ajudar? — Perguntou Carlent.
— Vai ser simples. Eu deixarei um portal aberto aqui e os arqueiros somente lançam as flechas imbuídas de magia na direção do portal. No momento em que Lina me disser onde está o núcleo eu abro uma entrada para que a flecha chegue até lá. — explicou Ryusaki.
O olhar de Carlent e de Rikot demonstrava que ambos não haviam compreendido a ideia de Ryusaki.
Mas Lina que havia compreendido pontuou.
— Atirem no portal que ele abrir.
Assim que receberam a informação quase como uma ordem os dois se posicionaram e prepararam seus arcos.
— Podem atirar como quiserem. Consigo fazer as flechas chegarem até os golems. — disse Ryusaki.
Imediatamente um portal começou a se abrir ali.
Assim que o portal se abriu, Rikot e Carlent lançaram a primeira flecha.
— Onde está o núcleo? — Perguntou Ryusaki.
Lina que estava com seu olhar na direção de onde se encontrava Excia brigando com um golem.
— Me diga onde está o núcleo do golem que está na frente de Excia! — sentenciou Ryusaki.
— No ombro direito. — Lina respondeu prontamente.
Assim que Lina pontuou o local, uma explosão aconteceu no ombro do golem e seu núcleo ficou a mostra.
Antes que o golem se regenerar, outra explosão aconteceu, mas dessa vez destruindo o núcleo do golem.
Os olhares de Carlent e de Rikot foram de respeito para Ryusaki que não só teleportou as flechas, mas conseguiu abrir um espaço para que as flechas que foram lançadas juntas chegarem em momentos diferentes.
Essa pequena ideia de Ryusaki não serviu somente para derrotar o golem, mas demonstrou para os outros guerreiros que tinham um suporte os ajudando.
Mas esse não era um momento para se distrair.
Imediatamente Lina começou a falar as posições dos golems.
— Golem da esquerda de Dadb, núcleo na perna esquerda.
Imediatamente o mesmo ataque se repetiu com sucesso.
Assim que começaram a destruir 1 golem por vez, Sankay ouviu a voz novamente.
— Mestre estou aqui.
O Wyvern de Sankay já estava a frente de onde ele estava sobrevoando o local.
Imediatamente Sankay se afastou do local onde segurava um golem e ordenou que alguns lobos o atacassem.
Assim que emitiu a ordem Sankay se preparou e começou a compartilhar da visão do Wyvern.
A visão estava um pouco estranha inicialmente e parecia embaçada.
Mas logo começou a se tornar mais nítida.
Assim que se acostumou com a visão do Wyvern, Sankay viu duas pessoas paradas próximas aos 3 aventureiros santos e os 4 filhos dos mesmos.
Ao observar como as coisas estavam adiante ele queria identificar quem era o Rei Arthen e quem era o tal Deus.
Quando o Wyvern se aproximou um pouco mais Deus Sartre olhou diretamente para o monstro.
Assim que Sankay viu aquele rosto e olhar que já eram conhecidos para ele, sentiu um arrepio como se algo estivesse errado.
O olhar era tão intimidador para o Wyvern que o mesmo começou a se afastar e a conexão foi cortada.
Quando isso aconteceu, Sankay começou a se questionar quem era aquela pessoa que parecia tão conhecida por ele.
Quem é aquela pessoa? Aquele olhar não é estranho para mim? Não se parece com aquele Deus que me recebeu junto ao Ryusaki, mas algo me diz que é ele. Por quê? Preciso descobrir isso.
Esses eram os pensamentos que pairavam na mente de Sankay após essa visão.
Por mais que não soubesse direito a aparência do Deus ou de Arthen ele sentia que a pessoa que olhou diretamente para o Wyvern era o tal Deus.
Mas isso ficou somente em sua memória e seus pensamentos enquanto ele não descobria a verdade.
Nesse exato momento Ivy apareceu ao lado de Sankay.
— Sankay! Precisamos seguir adiante com Dadb. — disse Ivy.
— Mas agora que Ryusaki conseguiu ajudá-los a começar a derrotar os golems, precisamos acabar com eles. — respondeu Sankay.
O rosto de Ivy demonstrou claramente a sua preocupação.
— Não podemos, esses Golems não absorvem as energias somente para alimentar os seus ataques e a sua regeneração, mas para dar mais poder ao Deus Sartre e também ao seu escolhido. — explicou Ivy.
— E o que quer dizer isso? — perguntou Sankay querendo uma confirmação do que ele estava imaginando que essa informação significava.
— Significa que parte da energia mágica absorvida pelos golems que não matamos continua chegando ao Deus Sartre e o deixando ainda mais forte. — explicou Ivy.
— Mas como vamos avançar, sem matar esses golems? — Perguntou Sankay.
— Basta que você use a sua habilidade específica mais a de seu irmão. — orientou Ivy.
Sankay não entendeu as palavras de Ivy imediatamente, mas logo começou a pensar.
As minhas habilidades específicas são a de cura e a de domesticar monstros, animais e compreendê-los. As habilidades de Ryusaki são aprender mais rápido e a de permear o espaço que disseram ser a de se teleportar. Se juntarmos as nossas habilidades poderemos derrotar.
Em pouco tempo Sankay imaginou algo e seu rosto se iluminou.
— Então corra logo. — disse Ivy.
Imediatamente Sankay correu na direção oposta de onde estavam os 43 Golems restantes.
Ele passou pelos generais de Dadb que mantinham os golems longe dos arqueiros que derrotariam.
Suas forças começavam a se esgotar.
Mal conseguiam segurar os golpes ou suportar levantar suas espadas.
Ao ver aquelas cenas Sankay se motivou ainda mais para chegar quanto antes até seu irmão.
Antes de chegar onde seu irmão estava um raio caiu bem no local onde ele ia dar o próximo passo.
Imediatamente ele parou.
Quando olhou para o local viu que o raio vinha de cima para baixo.
Mas não via um mago ou nada assim.
Mesmo sem conseguir identificar de onde viera aquele ataque ele continuou o seu caminho para a direção de seu irmão.
Que junto de Lina, Rikot e Carlent derrubava os golems.
Assim que chegou lá viu-os em ação conjunta.
Rikot e Carlent lançando as flechas e Ryusaki enviando para o local que Lina dizia.
Quando olhou na direção de onde ela disse, mais um golem derrotado.
— Restam mais 42. — disse Ryusaki.
Mas quando Sankay olhou para Carlent e Rikot percebeu que suas energias estavam mais fracas.
— Parem agora com isso. Tenho uma ideia melhor. — disse Sankay.
Todos olharam para ele.
— Vocês arqueiros podem seguir e ajudar os outros, eu, Lina e Ryusaki damos conta. — disse Sankay.
— Você está doido? Não tem como vocês três darem conta. — bradou Rikot.
Carlent partilhava da mesma opinião de Rikot.
— Deixe conosco. — exclamou Sankay com autoridade.
E sem dar a menor atenção para como os outros iriam se sentir ele continuou.
— Ryusaki, nós dois conseguimos, mas precisaremos da ajuda de Lina. — disse Sankay.
Sem nenhuma hesitação Lina respondeu — O que precisam?
— Precisamos que explique como usar essa habilidade de enxergar algo há mais para Ryusaki. — sentenciou Sankay.
— O quê? Não é possível. Somente os Severus conseguem realizar essa habilidade mágica. E não posso demorar tanto ensinando algo que leva anos para aperfeiçoar. — expressou Lina indignada com o pedido.
— Não preciso que explique os mínimos detalhes, mas tente explicar o que acontece quando você a usa e como sente a energia percorrendo o seu corpo para ele enquanto usa. — explicou Sankay.
— Acho que isso não vai dar certo. — bradou Lina.
— Apenas confie em mim. — disse Sankay.
E imediatamente Lina se posicionou e disse para Ryusaki — preste bastante atenção.
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