Volume 1
Capítulo 91 : A Supremacia de Humanos Puros!
Dadb seguia diretamente na direção de Arthen e de Sartre.
Corria sem se importar com ninguém que estava junto a ela.
Excia ia diretamente para o local onde os aventureiros e seus filhos estavam presos.
Antes que Ryusaki pensasse em como eles iriam se separar, Sankay disse para ele — Você precisa ir com a Excia e a Lina salvar os aventureiros, sua habilidade é melhor para o resgate.
Quando escutou as palavras de Sankay, Ryusaki seguiu na direção de Excia e Lina, mas Sankay foi ao encontro de Dadb.
Enquanto ambos se aproximavam de seus objetivos, Sartre olhou diretamente para Dadb e disse para Arthen — Vá proteger os aventureiros, eu cuido dessa pequena Rei Demônio.
— Mas eu quero lutar contra ela. — disse Arthen.
Imediatamente Sartre olhou para Arthen como se a qualquer momento fosse matá-lo.
Arthen não respondeu mais nada, somente foi na direção dos aventureiros santos.
Assim que Arthen saiu do local, Sartre disse — Finalmente poderei segurar aquela mestiça imunda. Não posso matá-la, mas vou enfraquecê-la.
E esperava a chegada de Dadb que vinha em sua direção com uma fúria extrema.
Sankay seguia atrás de Dadb.
Enquanto ambos se aproximavam do conflito, os 12 generais de Dadb e Ivy iam batalhando contra os golems.
Os golems de terra de Sankay conseguiram de alguma forma derrotar alguns golems, mas o custo foi a destruição deles.
Os generais de Dadb lutavam com uma animação que era difícil para alguém que não é apaixonado por lutas e batalhas compreender.
Bortus Cratus não havia se recuperado totalmente, mas atacava com sua força bruta.
Carlent But e Rikot Sart atiravam flechas magicas e se distanciavam dos golems.
Ankatsu Sold, Sirius Kreator, Torvyn Sigurd, Wervy Kerraton, Zyon Torkus e Chedipé atacavam com suas magias com o máximo que conseguiam.
Já Kretus Sart, Gaius Sirup e Darian Kartin batalhavam com uma força direta golpeando os golems de fumaça.
Ivy Kirllian observava e segurava algum dos golems que iam ferir os generais.
Ele agia como um suporte de todos os guerreiros.
Mesmo sem que eles mal percebessem que ele se movimentava, ele aparecia no momento certo para salvar alguém de um golpe dos golems vindo de um ponto cego.
Antes mesmo que os generais agradecem a ajuda ele já saia novamente para outro local.
Mas quando algum dos generais derrotavam um golem, outro surgia.
— Há algo estranho com esses golems. — disse Chedipé para Ankatsu.
— Eles parecem que retornam ou são novos golems, mas parece que derrotar eles não adianta. — sentenciou Ankatsu.
Em meio a conversa de ambos, surge Ivy.
— Não se preocupem, só precisamos manter os golems sobre controle até que eles consigam enfraquecer o Deus Sartre ou o Rei Arthen. — disse Ivy para os dois.
— Precisamos segurar esses golems por quanto tempo? — Perguntou Chedipé.
— Pelo tempo que for preciso. Precisamos evitar que os golems saiam daqui e sigam Dadb e os outros. — afirmou Ivy.
Imediatamente Chedipé e os outros começaram a tentar uma nova estratégia.
Enquanto batalhavam com os golems, tentavam mudar as posições fazendo com que eles pudessem formar uma espécie de barreira para que os golems não fossem na mesma direção de Dadb.
Somente assim poderiam evitar com mais força que os golems fossem em busca de Dadb e os outros.
Enquanto os guerreiros de Dadb e Ivy cumpriam o seu papel de atrasar os golems e evitar que eles seguissem na direção de seus companheiros, Excia, Lina e Ryusaki se aproximavam de onde os aventureiros santos estavam.
Antes que conseguissem chegar até lá, Lina e Ryusaki sentiram um arrepio que os alertava sobre o que estava prestes a ocorrer.
Lina e Ryusaki estavam mais atrás e Excia seguia a frente.
Quando Excia estava quase na frente da barreira que protegia os aventureiros santos, sentiu uma mão tocar em seu pescoço com uma força esmagadora.
Antes que pudesse reagir, Excia foi lançada ao chão com a força de Arthen ao apertar seu pescoço.
— Então é você que está junto com esses malditos. Fiquei sabendo que uma mestiça com sua aparência humilhou meu filho. — sentenciou Arthen.
Excia não conseguiu dizer nenhuma palavra, mas tentava se debater e fugir das mãos de Arthen.
— Pelo jeito você não é forte o suficiente para que eu possa brincar com você. — disse Arthen.
A mestiça de lobo se debatia e forçava seu corpo para conseguir se levantar novamente.
Seu rosto apresentava uma expressão de panico misturada com raiva.
Arthen permanecia apertando a mestiça empurrando sua face em direção ao chão.
— Vocês mestiços devem agir assim quando virem humanos e nobres como eu. Devem se curvar.
— Na realidade deveriam servir de tapetes para os humanos.
Cada palavra e comentário de Arthen adentrava pelos ouvidos aguçados de Excia causando uma raiva extrema e uma vontade de revidar aquelas palavras causando dor a quem as proferia.
Ryusaki e Lina conseguiram se aproximar mais e viram Arthen com os braços em Excia.
Ao ver aquela cena Lina começou a sentir suas mãos tremerem e seu sangue ferver.
Mas o mesmo não aconteceu a Ryusaki.
Assim que ele avistou a cena em que Arthen agarrava Excia pelo pescoço e forçava a sua face contra o chão e sorria em cada comentário, causou em seu corpo reações que ele nunca vivenciou em sua outra vida.
Aquela cena trouxe uma raiva insana em sua mente e um único pensamento pairava em sua mente.
Vou matar aquele desgraçado.
E com esse pensamento Ryusaki desapareceu do lado de Lina.
Imediatamente apareceu dando um chute diretamente no rosto de Arthen.
Arthen mal conseguiu se defender.
O chute não acertou seu rosto diretamente, mas pegou de raspão na bochecha do mesmo, pois havia colocado sua mão antes do impacto.
Lina nem percebeu que Ryusaki havia desaparecido.
Quando ela percebeu ele já estava diante de Arthen.
— Você está bem Excia? — Perguntou Ryusaki.
Ela somente acenou sem falar uma única palavra.
— Parece que alguém veio atrapalhar minha diversão. Quem é você? — Perguntou Arthen.
— Aquele que vai fazer você pagar por ferir ela. — disse Ryusaki.
A voz de Ryusaki não apresentava nenhuma dúvida ou medo.
Ele falava de forma mais firme do que qualquer outra vez.
Antes que a batalha entre eles começasse, Lina chegou.
Assim que ela chegou Ryusaki somente disse — Ache uma forma de auxiliar a Excia e se preocupe com os aventureiros Santos.
— Tudo bem. — afirmou Lina positivamente.
— Espere minha querida. A linda neta do Kuros vai ser uma pessoa que poderei brincar. — disse Arthen com um sorriso no rosto.
Assim que disse essas palavras, ele saiu em direção a Lina.
Enquanto ele caminhava na direção de Lina, Ryusaki apareceu na sua frente e disse — Você vai lutar comigo.
Arthen não respondeu nada, mas olhou o garoto a sua frente dos pés a cabeça com um olhar de desanimo.
— Você não servirá para nada.
Ryusaki não emitiu nenhuma resposta, mas imediatamente apareceu atrás de Arthen com um soco já indo na direção do mesmo.
Arthen se esquivou do soco.
Após se esquivar ele tentou dar um soco para retornar o comprimento daquela luta, mas Ryusaki desapareceu e apareceu mais longe.
— Talvez você consiga me entreter enquanto me aqueço para acabar com aquelas duas. Principalmente aquela mestiça. — disse Arthen esboçando um sorriso ao finalizar seu comentário.
Quando Ryusaki escutou as últimas palavras de Arthen somente disse — Eu não me importo com que você é. Sendo nobre ou não vou te ensinar como deve tratar o seu povo e as pessoas que são diferentes de você.
Imediatamente Ryusaki apareceu na frente de Arthen com sua espada em punho indo na direção de Arthen.
Arthen que percebeu aquele movimento somente pelo instinto e pela mudança no ambiente, desembainhou sua espada somente para defender do ataque.
— Então quer dizer que um fraco como você vai me mostrar como posso acabar com a raça dos mestiços e dos plebeus? Não me faça rir. Você é só mais um.
— Irei acabar com você da mesma forma que fiz com aqueles que são considerados os mais fortes deste mundo. — disse Arthen com uma confiança extrema em sua força e uma sensação de que Ryusaki não apresentava nenhum perigo.
Assim que Arthen disse essas palavras, Ryusaki saiu desesperado na direção dele.
Os golpes de espadas eram trocados e o tilintar da espada era a única coisa que Lina e Excia conseguiam ver.
Ryusaki se teleportar e aparecia tentando acertar um golpe no Rei.
O Rei com pequenos movimentos conseguia evitar os golpes de Ryusaki.
Lina e Excia observavam tentando ver como Ryusaki estava, mas não conseguiam ver nada.
Os movimentos de Ryusaki eram rápidos e os de Arthen conseguiam acompanhar o seu teleporte.
Isso permaneceu durante alguns minutos.
Quando Ryusaki foi visto novamente, apresentava suas mãos tremulas, seu sangue fervia em seu corpo e seu olhar parecia perdido em uma raiva incontrolável.
— O que aconteceu com ele? — Perguntou Lina.
Excia olhava para Ryusaki sem entender bem o que ocorria, mas olhou para Lina e disse — Acho que ele está perdendo o controle de si.
— Talvez, mas como vamos fazer ele voltar a si? Sem ter o controle total talvez ele perca. — anunciou Lina.
— Não sei, mas precisamos ajudar ele de alguma forma. — assentiu Excia.
Ryusaki atacava Arthen sem pensar direito.
Parecia transtornado.
Os ataques eram previsíveis para Arthen.
— Parece que aquela mestiça é importante para você. — comentou Arthen.
Assim que disse essas palavras os golpes dados por Ryusaki começaram a ficar mais pesados.
Arthen começou a sorrir disso.
— Acertei. Você gosta daquele lixo de raça.
Comentava Arthen entre sorrisos e defesas dos ataques de Ryusaki.
— Uma mestiça imunda de uma raça impura de animais com um plebeu como você, formam um belo casal de lixo.
Quando Ryusaki escutou esse comentário sua mente não conseguiu mais se controlar.
A irritação e a raiva tomavam conta de sua mente de uma forma que ele só tinha um único objetivo a frente.
Ferir Arthen pelos seus comentários.
Cada vez que Ryusaki desaparecia, Arthen conseguia descobrir de onde ele vinha por conta de seu instinto, mas isso não aconteceu após o comentário feito.
Arthen não conseguiu reagir de forma nenhuma.
Quando percebeu que alguém aparecia próximo a ele já estava sendo golpeado com um chute em seu peito e uma espada vindo na direção de seu braço.
O único movimento de defesa que Arthen conseguiu fazer foi levar sua mão com sua espada para proteger o seu braço.
Mas o golpe ainda cortou de raspão o braço de Arthen.
E sendo lançado para longe, Arthen começou a se sentir mais animado com a batalha que até agora parecia ser uma vantagem para ele.
Antes que Ryusaki se movesse para ir de encontro com Arthen Excia correu na sua direção.
Ryusaki estava ofegante e seus olhos pareciam vidrados em seu oponente, mas, ao mesmo tempo, sem enxergar nada a sua frente.
Excia não esperou que Ryusaki falasse com ela e nem mesmo disse nada para ele.
Mas se aproximou e abraçou Ryusaki.
Assim que Ryusaki sentiu os braços de Excia sobre a sua pele, sentiu algo diferente.
Seus olhos que estavam quase que petrificados na direção de Arthen começaram a se movimentar novamente.
Seu corpo que parecia quente e quase a beira de uma ebulição começava a se resfriar e seus batimentos a se acalmarem.
Antes que Ryusaki disse qualquer coisa, Lina disse — Precisamos agir juntos para salvar os outros.
Ryusaki somente assentiu com sua cabeça.
— Obrigado por me defender. — sussurrou Excia no ouvido de Ryusaki e o beijou no rosto.
O rosto de Ryusaki começou a ficar vermelho e não conseguiu responder nada.
Assim que Excia retirou seus braços de Ryusaki, o mesmo voltou a si.
Enquanto ainda permanecia corado de vergonha pelo ocorrido que ainda permanecia em sua memória, mesmo que tivesse perdido a cabeça, disse — Acredito que ele não tem usado nem mesmo parte de seu poder.
O olhar de Excia e Lina direcionados para Ryusaki sabiam que ele estava certo, principalmente por que Arthen ainda parecia brincar com ele.
Antes que eles pudessem tomar qualquer decisão, Arthen apareceu próximo a eles dizendo — Agora seu lixo de namorada conseguiu te acalmar?
Ao verem Arthen diante de seus olhos, todos assumiram uma posição de batalha.
— O que aconteceu com você Rei Arthen? — Perguntou Lina curiosa pelas suas ações.
Para responder à pergunta Arthen começou a sorrir antes de dizer alguma palavra.
— Somente comecei a dar um valor maior para os seres superiores desse mundo. Como deveria ser.
— Estou cansado desses mestiços e dos plebeus achando que são relevantes nesse mundo.
Com o olhar de desdenho para Excia e Ryusaki, Arthen continuou.
— Você deveria me entender.
— Famílias nobres e com um chamado para o poder como as nossas deveriam ser as únicas existentes.
— Os que são impuros como os mestiços e os plebeus sem sangue puro devem servir como escravos e serem obedientes a nós.
— Igual quando domesticamos os animais. — finalizou Arthen.
Aquelas palavras de Arthen causavam uma raiva tremenda em Excia, Lina e Ryusaki.
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