Volume 1
Capítulo 72 - Os Soldados se Levantam!
Apos as pessoas verem Kuros ficou nítido que muitos o conheciam.
As pessoas ainda se sentiam meio intimidadas com Dadb e os seus generais, afinal todos eles agora pareciam mestiços.
— Mestiços? Eles não correm perigo? — sussurrou uma das pessoas que vieram com Ryusaki.
Excia que escutou as palavras da pessoa, disse — Essa guerra é para que os mestiços não sejam mais enviados para a morte como sempre foram. Vocês sofreram com toda essa discriminação mesmo não sendo mestiços.
Apos terminar de falar, Excia se distanciou das pessoas, mas Dadb levou seu olhar diretamente para ela.
Imediatamente Dadb perguntou — Quem é mesmo aquela?
— Aquela é Excia Vandelord. — respondeu Sankay.
Dadb não respondeu nada a Sankay, mas ficou perdida em seus pensamentos.
Essa pode ser uma boa pessoa para ter ao meu lado. Uma mestiça que sempre foi discriminada e que entende um pouco do que todos nos passamos.
Enquanto Dadb continuava pensativa sobre trazer Excia para próximo dela, Ryusaki já conversava com Kuros.
— Preciso que ajude a orientar os nossos amigos e guerreiros que vieram nos ajudar nessa batalha. — disse Ryusaki.
— Tudo bem. Estarei mostrando os que tem nome e os que não tem, mas os soldados mais atrás estão indo em outra direção. — afirmou Kuros.
Ryusaki assentiu com a cabeça e disse aos que vieram com ele — fiquem atentos ao que ele disser e permaneçam seguros.
Quando Ryusaki saiu de lá, escutou várias pessoas ativando feitiços próximos a Sankay.
O mesmo estava ensinando algumas magias simples para os novos guerreiros.
Muitos deles ainda não tinham retornado as magias e por isso as magias eram falhas ou nem mesmo apareciam.
Algumas que apareciam acabavam explodindo.
Ryusaki se encaminhava para a direção onde seu irmão estava quando foi interrompido por vários guerreiros de Raijin.
Os soldados começaram a se aglomerar e a acordarem novamente.
Imediatamente ele pensou:
Que merda está acontecendo aqui? Aqueles soldados estavam desmaiados ou mortos agora pouco. Precisamos descobrir o que está acontecendo.
Em meio a um retorno dos soldados que todos eles haviam abatidos, eles viram e ouviram eles se levantando e começando a atacá-los com ainda mais força.
Kuros e Lina, que estavam usando a habilidade magica nos seus olhos para identificarem os que tinham números, começaram a ver que os soldados que estavam se levantando estavam com mais energia do que antes.
Pareciam que todos eles tinham recebido uma recarga de energia mágica, mesmo alguns deles nem parecendo ter nada de magia.
Imediatamente Sankay gritou — Ataquem com mais força, os soldados abatidos precisam sair agora. Derrotem eles agora.
Ryusaki escutou a voz de seu irmão e pegou imediatamente as suas espadas mágicas e imbuir elas com sua energia mágica.
Ele estava ficando cercado por diversos soldados.
Os soldados não pareciam saber muito bem o que fariam, mas seus corpos estavam mais fortes.
Pareciam guerreiros utilizando a magia para fortalecer os seus corpos.
5 soldados se aproximavam de Ryusaki.
Todos estavam com as mãos nuas e os ataques eram com socos.
Ryusaki desviou de dois dos socos, mas 3 deles o acertaram.
Quando sentiu os socos o acertando sentiu uma dor enorme.
Mas imediatamente ele se afastou deles.
com suas espadas ele utilizou magia para fortalecer o seu corpo e começou a correr na direção dos soldados.
Quando se aproximou dos soldados, ele acertou um deles com sua espada, mas do lado sem corte para não machucar o soldado.
O soldado que ele acertou sentiu a espada acertar em sua costela e outro soldado ao seu lado firmou ele para não ser jogado para longe.
Imediatamente os soldados foram se aglomerando novamente próximo a Ryusaki e ele não tinha muito espaço para se movimentar.
Ryusaki usou a sua habilidade de teleporte e apareceu distante dos soldados.
Imediatamente ele se lembrou do que seu irmão ensinou sobre a magia sem utilizar encantamentos e logo começou a concentrar a sua mente em uma magia de terra.
Quando ele finalizou a sua imaginação lançou uma magia de terra no ambiente onde os soldados estavam.
A terra que estava sob os pés dos soldados começou a ficar mole e os soldados começaram a afundar.
Os soldados que estavam próximos a Ryusaki afundaram na terra e ele seguiu em direção aos outros para poder ajudá-los.
Todos os outros companheiros de Ryusaki também não conseguiram derrotar os soldados, pois eles pareciam sempre retornar.
A única solução que todos encontraram foi imobilizar os soldados de alguma maneira.
Sankay que não tinha nenhum problema quanto a matar os soldados, começou a cortar os que encontrava pelo caminho e assim abrindo espaço entre os soldados que estavam se levantando.
Dadb também não se preocupava quanto aos soldados viverem ou não, mas aproveitava a batalha para se divertir e poder lutar.
Já Excia, Lina, Kuros e os generais tentavam amenizar um pouco e segurar os soldados, mesmo que demorassem mais.
Foi nesse momento que todos perceberam que os soldados que estavam vindo na direção deles havia diminuindo e muitos soldados que haviam se levantado estavam indo na direção dos aventureiros de Hanz e Kerraton.
— Precisamos cuidar primeiro dos sem nomes. — ordenou Dadb.
Os generais foram os primeiros a responder de forma positiva ao receber a ordem, mas Ryusaki e Sankay se juntaram e aguardam o retorno dos outros.
Enquanto todos se reuniam na costa após uma batalha complicada, os aventureiros de Kerraton e de Hanz enfrentavam os soldados que estavam se levantando.
— O que está acontecendo com esses soldados? — perguntou Alex Kerraton.
— Eu não sei, mas todos estão se levantando novamente. Mesmo os que estavam mortos. — afirmou Fanallys.
Tanto os aventureiros de Kerraton quanto os aventureiros de Hanz já começavam a ficar cansados, pois parecia que a força e a capacidade dos 1 mil soldados que eles enfrentavam era renovada a cada vez que alguém os derrubava.
— Recuar! Guerreiros. Recuem agora. — ordenou Saito Hanz.
Assim que a ordem de Saito foi dada aos aventureiros e eles foram retornar para de onde vieram, tiveram uma surpresa.
Ao olhar para o lugar de onde eles vieram, avistaram os soldados que eles haviam atrasado.
— Guerreiros, vamos nos juntar aos nossos Reis, estamos sendo cercados. — gritou Saito Hanz.
Todos os aventureiros de Hanz que escutaram as ordens de Saito se aproximaram de onde os comandantes de Raijin estavam.
Os irmãos Kerraton também começaram a se aproximar deles e nesse momento perceberam que não só seu Rei não estava, mas também Wervy e alguns outros.
— Onde está o tio Wervy? — perguntou Dacto Kerraton.
— Se ele perdeu para alguém deve ser mais fraco do que imaginávamos. Mas ele se vira se ainda estiver vivo. — respondeu Fanallys Kerraton sem dar muita importância para o sumiço do tio.
Os aventureiros dos dois continentes começam a ficar cercados por todos os lados, soldados que levantam todas às vezes, soldados vindos do restante da ilha e a única saída está bloqueada pelos comandantes de Raijin.
— Tem quatro comandantes, vamos derrubá-los agora e ver quem é mais forte? — pronuncia Fanallys já saindo em direção a um dos comandantes.
Seus irmãos e Saito Hanz olham uns para os outros e imediatamente seguem ela para o ataque aos comandantes.
Fanallys se dirige ao comandante que parece ser o mais forte.
Era um homem de 2 metros de altura e musculoso.
Antes que ela acerte um golpe de machado nele, o mesmo recua e evita o ataque e pisa no machado que finca no chão e diz — Você que vai ser minha oponente?
Fanallys se sente animada com a forma dele agir e solta o machado e vai com um soco para acertar no rosto dele, mas ele tenta desviar e pega somente de raspão.
O comandante se afasta dela e cospe no chão dizendo — Parece que você sabe lutar.
Fanallys nem espera ele comentar nada, mas parte para cima dele o atacando com mais intensidade e aumentando a força magica colocada em seu corpo.
O comandante começa a ficar cada vez mais pressionado com os ataques de Fanallys.
Cada ataque que ele desvia parece ter sido por pouco e os golpes são cada vez mais mortais.
— Você não está para brincadeiras né. — pronuncia o comandante.
Fanallys não responde, mas abre um sorriso no rosto e quando vai na direção do comandante o mesmo pega o machado dela e tenta o levantar.
Quando o comandante tenta pegar o machado, ele não consegue levantar.
— Você não poderá levantar um machado mágico feito para mim. — diz Fanallys.
Fanallys se aproxima dele e ao invés de acertar um soco como parecia que iria fazer, ela o segura.
Quando sua mão consegue agarrar o braço do comandante, ela somente complementa — A luta acaba agora.
Assim que finaliza a sua afirmação, ela começa a socar o comandante com vários socos e aumentando a força.
Enquanto ela destruirá a possibilidade do comandante atacá-la, os seus irmãos estavam em batalhas com os comandantes.
Os comandantes usavam magias a distância e um ajudava o outro com alguma magia.
Alex, Dacto e Saito perceberam que não só os comandantes tinham habilidades de combate, mas eles lutavam bem juntos.
Ao perceberem isso, todos os três olharam uns para os outros e assentiram com a cabeça como se estivessem falando que era hora de unir forças.
Alex e Dacto eram bons trabalhando juntos, mas nunca haviam lutado com Saito.
Alex ficou mais atrás enquanto Dacto se aproximava dos comandantes.
Os comandantes mais habilidosos com magias se distanciaram e começaram a entoar encantamentos.
Saito percebeu que a forma dos irmãos lutarem era um ir adiante, dar abertura ao outro.
Foi nesse momento que ele começou a correr na direção dos comandantes mais atrás.
Enquanto corria ele entoava um encantamento.
— Spiritus arborum et terrae date mihi potestatem ut terram meam temperent in conspectu meo et adiuvet me ut scuta mea teneam. — sussurrava Saito.
Assim que ele estava mais próximo de Dacto ele finalizou o encantamento e surgiram cipos do chão abaixo dos comandantes de trás.
— Ataquem agora, eles não terminaram o encantamento. — disse Saito.
Alex foi na direção do comandante da frente em alta velocidade.
Dacto que estava mais próximo do outro mais atrás logo acertou um deles.
E Saito pegou um arco e uma flecha imbuída com magia e acertou o outro comandante.
Assim que eles derrotaram os comandantes Fanallys apareceu.
— Achei que iria precisar ajudá-los. — disse ela com as mãos cheias de sangue.
— Você destruiu aquele comandante com as mãos? — perguntou Saito olhando abismado para as mãos cheias de sangue.
— Sim. — respondeu Fanallys.
Imediatamente todos se viraram para os seus guerreiros e acenaram para que eles seguissem na direção onde estavam
Michael e Kira.
Mas em pouco tempo os comandantes começaram a se levantar novamente.
Pareciam renovados e energizados de alguma forma.
— Que merda está acontecendo com esses soldados de Raijin? — perguntou Saito.
Imediatamente eles viram que junto aos soldados tinham alguns religiosos do templo de capas.
Todos eles pareciam dizer algumas palavras.
Mas eles não compreenderam bem o que eles estavam falando.
Os guerreiros de Kerraton e Hanz estavam saindo em retirada para outro local, mas um dos guerreiros segurou no braço de Saito e disse — Eles estão pedindo a benção do Deus Sartre.
Ao escutar o que o guerreiro disse, Saito ficou sem entender bem o que estava havendo, mas seguiu junto aos outros guerreiros recuando para onde estavam Michael e Kira.
— Vão! Vão! Eles estão se aproximando. — disse Saito mandando os outros acelerarem.
Mas em sua mente ficava questionando o que aquela afirmação queria dizer:
Será que o Deus Sartre está ao lado de Raijin? Se um Deus está interferindo em uma luta mundana, o que isso quer dizer? Será que Arthen veio a mando de Sartre?
Saito ficava pensativo com todas essas questões, mas ele não podia fazer nada sem mais informações.
Ele decidiu observar e orientar os guerreiros até que eles chegassem até onde seu pai e Michael estavam.
A ilha de Rikerhan estava quase toda cercada por soldados de Raijin.
Os comandantes que haviam se levantado não ficaram da mesma forma que os outros soldados.
Eles pareciam mais conscientes do que estavam fazendo.
Enquanto os guerreiros de Hanz e Kerraton Recuavam, Michael e Kira estavam sendo impedidos de seguir Arthen por dois seres com capuz negro.
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