Volume 1
Capítulo 70 - O Pacto das Sombras!
Os guerreiros de Kerraton e Hanz lutavam contra os soldados de Raijin que iam diminuindo a cada vez.
Fanallys e seus irmãos eram a linha de frente de toda a batalha e lideram os ataques dos aventureiros de Kerraton.
Saito Hanz ficou responsável por cuidar dos aventureiros de Hanz.
— Acabem com esses idiotas de Raijin! — gritava Fanallys atacando soldados.
Saito olhava a cena dessa guerreira e sentia que não precisaria agir como ela.
— Guerreiros, reagrupem. — gritou Saito Hanz para os seus aventureiros.
Quando os guerreiros se aproximaram, ele disse — Se curem e deixem que os magos nos protegem. Nosso objetivo é esgotar as forças de Raijin e esperar que nosso Rei acabe com essa luta.
Os aventureiros de Hanz se reuniram em um círculo formado por magos usando barreiras para que os guerreiros pudessem se curar.
Ao centro da barreira, os aventureiros de Hanz utilizavam poções de cura para lidar com os ferimentos.
Saito Hanz andava por dentro da barreira verificando as baixas que sofreram.
— Estamos indo bem. Sofremos somente 3 baixas até o momento, devem ter cerca de 700 soldados ainda. E temos nossos ninjas infiltrados. — pronunciou Saito para todos.
Enquanto Saito tentava analisar as suas baixas e elevar a moral de seus guerreiros, Alex, Dacto e Fanallys estavam cada vez mais animados com a batalha.
Fanallys foi acertar um guerreiro de escudo, mas não conseguiu jogá-lo longe ou quebrar o seu escudo.
Essa ação trouxe um sorriso em seu rosto que adorava batalhas assim como Michael.
— Você vai ficar por aqui. — disse o soldado com escudo.
Fanallys Kerraton abriu um sorriso malicioso como se aquelas palavras tivessem despertado ainda mais a sua animação para a batalha.
— Vamos ver se você será um bom desafio. — disse Fanallys com um sorriso no rosto.
Imediatamente Fanallys começou a atacar o guerreiro com mais forca.
O soldado conseguia segurar os golpes de machado que Fanallys dava com seu escudo e desviava os golpes para os lados e assim diminuir o impacto recebido.
— Parece que você sabe o que esta fazendo. Está na hora de ver do que você e capaz. — pronunciou Fanallys com um grande sorriso no rosto.
Fanallys se afastou do soldado e começou a murmurar um encantamento.
— Vis carnis, ferri velocitas, lapidis duritia! — sussurrou Fanallys e se aproximou novamente do soldado com ainda mais velocidade.
O soldado mal conseguiu segurar o impacto do machado no escudo.
Fanallys se animou com a perca de equilíbrio do soldado e segurou ainda mais o seu machado.
Suas mãos agarravam o machado com uma força capaz de fazer com que o cabo do machado sofresse danos.
Quando ela lançou o ataque sobre o soldado, o mesmo sentiu a fúria e o poder adicionado ao ataque e soltou o escudo e pulou para longe.
Quando o machado acertou o escudo, o mesmo se destroçou.
— Já acabou? — perguntou Fanallys em tom de deboche.
Enquanto Fanallys atacava os guerreiros sem nenhuma preocupação, Alex e Dacto iam sempre em conjunto.
Alex se ocupava de atacar e distrair os soldados que encontravam e Dacto os atacava antes que eles o vissem.
Por mais que os dois trabalhassem bem em conjunto, ambos queriam ficar nas visões de Michael e poder herdar o trono.
Mesmo que isso os levasse a competir entre si.
Ao perceberem os soldados de Raijin diminuindo drasticamente, Saito Hanz disse — Voltem a atacar e eliminem logo os guerreiros.
Alex e Dacto que observavam as ações de Saito, percebeu que ele queria se aproveitar e ganhar algum reconhecimento do pai sob liderança.
— Não podemos deixar aquele elfo ganhar da gente? — disse Alex.
Dacto afirmou acenando com a cabeça.
Assim que os dois concordaram começaram a gritar comandos aos aventureiros de Raijin.
— Aquele que conseguir derrotar mais soldados do que os elfos de Hanz vai poder duelar comigo e tomar meu lugar na sucessão. — diziam Alex e Dacto.
Com essa afirmação, os aventureiros de Kerraton se sentiram mais motivados ainda a saírem na frente de Hanz.
Enquanto as competições e as batalhas na ilha se tornavam ainda mais intensas, Michael e Kira encontram com o Rei de Raijin.
— Então encontramos o rato que se esconde atrás de seus soldados. — disse Michael.
Arthen Raijin não estava sozinho, mas estava com mais dois guardas junto a ele.
— Sabia que os dois mais fortes viriam ao meu encontro. — afirmou Arthen.
— E mesmo assim, deixou dois guardas com você? — perguntou Michael — Só podia ser um merda de um rank diamante mesmo.
As palavras de Michael estavam carregadas de desprezo por alguém mais fraco como o Rei de Raijin.
O objetivo das palavras ditas por alguém como Michael era de ferir e causar algum medo em Arthen, mas o efeito não foi como ele esperava.
Arthen começou a sorrir de forma descontrolada.
Kira e Michael não entendiam os motivos da risada dele.
— Eu acho que ele ficou maluco. — disse Kira.
— Maluco! Eu?.... — disse Arthen parando para pensar melhor e continuou — Vocês não entendem nada do que eu estou sentindo agora, mas vão entender.
— Enquanto vocês me menosprezam desde a minha infância junto com toda a minha família, eu estava me preparando.
— Por longos anos eu aceitei diversos insultos de cada um de vocês e da minha família.
— Vocês sempre rebaixando a minha família, que nós não eramos dignos de sermos Reis, mesmo quando meu pai assumiu o trono e era um aventureiro do mesmo ranking que vocês.
— Mas isso vai mudar. Vocês vão ser obrigados a me aceitar ou morrer. — finalizou Arthen com um sorriso sombrio em seu rosto.
Michael foi se aproximando de Arthen, mas os dois guardas que estavam com seus rostos cobertos se prepararam para uma defesa.
— Você acha mesmo que meros guardas vão nos segurar? Dois aventureiros de nível Santo? — perguntou Kira.
— Eu sei que eles conseguem não só segurar vocês, mas derrotá-los. — afirmou Arthen.
Michael, que estava ainda mais irritado do que o que era costume, disse — Vou te matar junto com esses malditos guardas.
Quando Michael voou na direção com um soco preparado para acertar o Rei de Raijin, um dos guardas apareceu na frente e segurou o soco de Michael.
— Você acha mesmo que iria ter alguém que não fosse capaz de lutar com você! — afirmou Arthen.
Michael se sentiu intrigado com a força do guarda que segurou um soco seu, mesmo sem usar toda a sua capacidade.
— Quem é você? — Perguntou Michael ao guarda.
O guarda não disse nada.
Kira que observava as atitudes de ambos e disse — Quem é que está te ajudando? Qual é o seu objetivo?
Arthen começou a sorrir ao ouvir a pergunta de Kira.
— Eu estou tendo uma grande ajuda e estou tendo o apoio de algo maior do que vocês. Esses guardas foram enviados a mim para terem poderes ainda mais potentes que os seus. — afirmou Arthen.
— O que você quer dizer com isso, seu merdinha! — gritou Michael.
— Uma estatua com músculos como você não iria entender mesmo, mas se querem descobrir algo precisam passar pelos meus guardas. — disse Arthen saindo do lugar.
Antes que Arthen saísse, Michael começou a tentar passar pelo guarda usando sua velocidade, mas o guarda evitava todas as tentativas dele.
Se Michael ia para a direita o guarda aparecia, se ia para a esquerda o guarda aparecia do mesmo lado.
— Pelo jeito precisamos passar por esses guardas. — disse Kira.
— Então vamos acabar com esses idiotas e pegar aquele merdinha de Raijin. — gritou Michael irritado.
Kira e Michael recuaram e olharam um no rosto do outro como se estivessem combinando algum sinal.
Ambos afirmaram com as cabeças e se preparavam para a batalha.
Enquanto Kira e Michael se preparavam, Arthen se dirigia ao navio novamente.
Antes que Arthen chegasse ao Navio, ele escutou uma voz.
— Rei…. Rei…. — dizia a voz pausadamente.
Arthen ouviu a voz em algum lugar, parou e ficou observando o que aconteceria.
Imediatamente apareceu uma luz próxima a Arthen.
— Você precisará de mais força. Suas forças estão diminuindo demais. — disse a voz para Arthen.
— Para podermos passar na frente é necessário que nos tenhamos mais poder. — afirmou Arthen Raijin.
— Eu lhe darei poder, mas preciso que derrote os aventureiros santos e um trabalho a mais que farei pelo que fez hoje. — disse a voz.
— Obrigado. Sou muito grato a ti Rei Rajin. — disse Arthen agradecendo a uma luz que aparecia ao seu lado.
— Estou deixando em suas mãos e espero que cumpra a sua parte no trato. — disse a voz.
Arthen que já reconhecia a voz de tantas vezes que já escutou, sabia exatamente que poderia esperar.
— Obrigado Grande Deus Sartre! — disse Arthen.
A voz se dissipou no ar e desapareceu.
Assim que ambos terminaram uma conversa e uma das missões, todos os soldados de Raijin estavam ficando exaustos e não tinham muitos produtos de alimentação.
Mas subitamente a maioria dos soldados que estavam feridos e machucados começaram a ter mais força, mais energia e também mais leveza em seus corpos.
Muitos que estavam ali descansando, mas todos sentiam as mesmas coisas agindo sobre os seus corpos.
Enquanto os aventureiros ganhavam algo que renovaram as suas energias, os 9 generais aguardavam longe da batalha uma decisão que precisa ser tomada por todos nós.
Longe do caos e aguardando novas informações ficaram todos os outros.
Chedipé, Ankatsu e Rikot estavam se aproximando cada vez mais de onde eles estavam.
Eles vinham se esgueirando e se escondendo o máximo possível.
Foi nesse momento em que Wervy sentiu uma energia familiar adentrando em seu raio de observação mágica.
— Eles chegaram. — disse Wervy.
Todos olharam uns para os outros e aguardam ansiosos por novas ordens do rei demônio.
Chedipé e Ankatsu perceberam onde todos estavam.
Chedipé foi a primeira a surgir entre as sombras das ruínas, seu manto negro quase se fundindo com a névoa que pairava sobre Rikerhan. Seus olhos, frios como aço sob o capuz, percorreram cada um dos nove generais ali reunidos.
— O Rei está próximo — anunciou, a voz rouca pelo cansaço da jornada.
Ankatsu e Rikot emergiram logo atrás, este último com uma adaga ensanguentada ainda na mão. O cheiro de metal e terra úmida impregnava o ar.
— E as ordens? — perguntou Darian Kartin, os dedos inquietos sobre o cabo de sua espada.
— Ir ao encontro dele para recebermos mais ordens. — respondeu Ankatsu.
— Como assim? O que isso quer dizer? — Perguntou Wervy.
Os nove generais trocaram olhares. Sabiam o que isso significava: ordens trágicas ou dolorosas.
— Dadb quer vencer isso sem o mínimo de baixas, por isso precisamos ser rápidos enquanto nossa ajuda aumenta o nosso exército. — disse Rikot.
Ankatsu e Chedipé afirmaram o que Rikot disse e sabia que eles poderiam ser culpados caso se atrasassem.
Wervy que era um dos mais fortes no comando, seguiu as orientações e não compreendia nada do que ela tinha dito.
. Mesmo com a dúvida quanto as ordens de Dadb todos afirmaram e votaram que a seguiriam, mesmo que isso dissesse não entender por completo os nossos objetivos.
Imediatamente Gaius disse — Se precisamos sair sem ser despercebidos, precisaremos passar sem que ninguém nos veja. Eu posso ajudar.
— Você vai ajudar, mas o mais importante nos escondermos. — disse Zyon.
— Agora precisamos ir o quanto antes. — disse Ankatsu.
Imediatamente os 12 generais reunidos e juntos seguiram para a costa da ilha que era onde você estava esgotada.
Os doze generais se moveram como sombras entre as ruínas de Rikerhan, cada passo calculado para evitar os campos de batalha onde soldados de Raijin e aventureiros ainda se digladiavam.
Chedipé ia à frente e Gaius Sirup junto a ela la na frente, pois assim não teriam problemas caso alguém viesse.
— Mantenham-se alerta, pois Raijin cercou a ilha e esta nos atacando de todos os lados. — disse Rikot.
E assim todos foram seguindo o caminho até chegarem mais próximo a lidar com a casa, mas inesperadamente vários soldados apareceram.
Os 9 generais que os outros foram buscar se posicionaram para atacá-la.
— Não percam tempo, vamos levar para o nosso Rei. — disse Chedipé.
Todos olharam sem entender muito bem o que Dadb queria com eles deixando todos os possíveis ataques os seguirem.
A cada novos soldados que os encontravam, tínhamos muitas informações.
Mas eles seguiam firme os encaminhando diretamente onde Dadb se encontra.
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