Volume 1
Capítulo 55 - Dadb Retoma Suas Memórias!
— Preciso da sua ajuda para poder impedir o Rei de Raijin. — confirmou Chedipé.
E com isso Kuros conseguiu compreender que ele precisaria ajudar Chedipé a impedir que a guerra acontecesse, mas ainda assim sentia que ainda não poderia confiar em Chedipé.
— E como faremos isso? — perguntou Kuros.
— Precisamos encontrar Darian e ir na direção de Rikerhan. — afirmou Chedipé.
Ele olhou nos olhos de Chedipé ainda se questionando sobre a ligação dela com o Rei Demônio, mas não disse uma palavra.
Kuros acenou em confirmação e assim Chedipé e ele seguiram para impedir que a guerra acontecesse.
O mago de nível Santo ainda guardava dúvidas sobre ela ser uma general do Rei demônio, mas sobre principalmente o fato de ela nem mesmo parecer uma mestiça em nenhum aspecto.
Chedipé disse — Primeiro precisamos sair daqui.
Kuros simplesmente afirmou com um aceno.
Chedipé disse algumas palavras em língua demoníaca e a porta atrás deles se abriu.
Imediatamente Kuros pensou em sair dali, mas ainda não faria isso por querer obter mais informações.
E ambos saíram juntos dali.
Os guardas não estavam ali, mas próximo eles viam as celas.
Ao se aproximarem de lá, escutou que as pessoas falavam sobre o que estava acontecendo e explicando de que forma isso poderia acontecer.
— A guerra vai começar logo, mas os outros nem esperam por isso. — disse um guarda que estava próximo ao local das celas.
— Mas estamos falando dos aventureiros mais fortes dos reinos. Nosso mais forte está morto ou esqueceu sua vida agora. — disse um segundo guarda.
Escutar as palavras de sua sentença eram mais dolorosas para ele do que ter se separado de seus amados.
Pois a sentença o faria esquecer de quem era, o que fazia e até mesmo faria com que as pessoas nunca se lembrassem de suas promessas ou de pessoas.
Chedipé e Kuros permaneceram escondidos para que os guardas não os vissem.
Passaram cerca de 10 minutos esperando, mas neste momento outros guardas se aproximaram.
— Estamos sendo chamados para ir junto ao Rei para Rikerhan. — disse o guarda que acabava de chegar.
— Como assim? Quem vai vigiar as masmorras com os prisioneiros? — perguntou um dos guardas.
— O Rei disse para chamar todos e as pessoas que não foram chamadas para a preparação da viagem iam para outro lugar. — explicou o guarda já se preparando para sair.
E logo os outros guardas seguiram as orientações do guarda.
Assim que os guardas saíram, Chedipé e Kuros olharam um para o outro e acenaram com a cabeça afirmando que era seguro sair.
Ambos começaram a sair dali.
A movimentação subindo para o castelo Real era enorme.
Guardas correndo e andando em direção à saída.
Chedipé queria sair dali o mais rápido possível
Kuros permanecia seguindo Chedipé, mas com uma atenção maior a cada reação e a cada movimento dela.
Eles se esgueirava pelo castelo como verdadeiros espiões e fugitivos.
O Mago agora com sua magia recuperada pensou em usar a sua especialidade.
Usou a magia do ambiente para fortalecer a capacidade dos seus olhos para poder perceber magias.
Quando a magia percorreu os seus olhos e ele foi observar ao seu redor, percebeu que Chedipé estava usando uma magia de forma constante para alterar a sua aparência.
Ao ver isso, ele começou a entender os motivos dela seguir o Rei demônio, mesmo ainda mantendo dúvidas quanto a realidade do que ele escutou naquela sala.
As informações por mais que fossem convincentes ainda causavam dúvidas quanto a realidade e as intenções, afinal Kuros havia ajudado a prender o Rei demônio por 50 anos.
Ser aceito por uma seguidora de forma tão simples parecia para ele confuso, principalmente por ela incriminar ele por ser um seguidor do Rei Demônio.
Em meio a sua confusão de questionamentos ele perdeu daquilo que estava fazendo.
— Vamos. — disse Chedipé.
Ela ao chamar ele saiu em direção ao mesmo corredor por onde Darian e ela vieram.
— Por que vamos sair por aqui? Deve estar movimentado. — perguntou Kuros.
— Sei que não tem nenhum guarda aqui. — respondeu Chedipé.
Assim que saíram pela porta do castelo, que era o local mais afastado, eles se depararam com algumas palavras escritas no chão.
Palavras no idioma demoníaco
मैं रोकुटो जा रेहा हां ते बंदरगाह दे कोल लुक जावांगा। मैं आखना कि मैं राजकुमार गी बचाया ते इस करी मैं राजा दे पिच्छे चल सकां।
जो भी कर सकदे हो कर।
अंकात्सु रिकोट ते फौज दे कन्ने चली जाग।
Chedipé e Kuros leram as palavras e imediatamente ela apagou.
— Ankatsu é um de vocês? E quem é esse Darian? — perguntou Kuros sem entender bem o que realmente estava acontecendo alí.
Chedipé suspirou fundo se preparando para uma enxurrada de duvidas e perguntas e disse — Não temos muito tempo, mas eles também seguem o Rei Demônio e querem a libertação dos mestiços e precisamos que o mundo veja que a maldade não é a dos demônios e muito menos dos mestiços. A maldade está nos seres avidos por poder.
— E por que precisam fazer tudo isso para provar uma coisa como essa? — perguntou Kuros.
— Esse é o plano de nosso Rei Demônio e estamos seguindo as suas orientações, assim como o pedido para incriminar você e levá-lo até a guerra depois de revelar o segredo. Vamos. — explicou Chedipé com pressa e indo na direção da floresta que tinha ali proximo.
Antes que Kuros dissese mais alguma coisa ela continuou andando e disse — Precisamos chegar em Tanjo.
Kuros conhecia Ankatsu, mas só o viu duas vezes e nunca havia conversado com o mesmo, mas sabia que era o lider da academia de conhecimento de Tanjo.
E assim tanto Chedipé quanto Kuros seguiram em direção a cidade de Tanjo que agora se encontrava em uma grande destruição.
No meio de toda essa destruição estava Dadb, Ryusaki, Sankay, Lina e Excia.
Excia ainda não havia compreendido tudo que havia ocorrido até ali, mas ela estava junto de Ryusaki.
Lina acabava de se recuperar dos seus ferimentos e Sankay ainda estava alí ao lado de Dadb.
Neste momento ela começou a retornar a sí.
Dadb começou a se levantar e Sankay ficou aflito com o que poderia ter acontecido e se ela reconheceria agora quem ele era.
Ryusaki, Lina e Excia permaneceram atentos a qualquer movimento que ela pudesse fazer, afinal sabia que seus poderes eram muito maiores que os deles.
Assim que Dadb abriu os olhos, a primeira pessoa que viu foi Sankay.
Ao olhar para ele, ela o abraçou.
— Você está bem Sankay? — perguntou Dadb ainda abraçada a ele.
Sankay ao escutar ela perguntando o seu nome e querendo saber sobre ele, sabia que ela se lembrava dele e daquilo que ele queria que ela lembrasse.
— Estou, sim, mas e você? — perguntou Sankay.
Dadb parou de abraçá-lo e se afastou um pouco.
— Eu me lembro de tudo. — pronunciou Dadb.
Ao escutar essas palavras, Sankay sabia que isso se referia sobre todas as memórias que ela havia perdido.
Dadb se levantou.
Sua altura ainda parecia ser a mesma, mas a mudança em sua forma de falar e em sua personalidade era grande demais.
Dadb se virou e perguntou para Sankay onde estava Rikot.
Sankay disse —Ele está a espreita em algum local próximo.
Quando ele terminou de falar, Rikot aparece.
Rikot se aproximou de Dadb e se ajoelhou.
— Rei demônio, estava a sua espera. — disse Rikot demonstrando um grande respeito por ela.
Dadb olhou a ele e pegou em sua mão e o incentivou a se levantar dizendo — Levante-se. Preciso que vá até Ankatsu e o chame aqui. Chedipé está vindo.
Rikot escutou atentamente as ordens de Dadb e imediatamente saiu dali para ir até o Ankatsu.
— O que está havendo aqui? Quem é você? Por que aquela maldita conselheira está vindo aqui? — gritou Excia querendo compreender o que estava acontecendo mesmo.
Dadb olhou para Excia e foi em sua direção.
Excia se sentiu aflita, mas assumiu uma posição em que ela pudesse batalhar quando precisasse.
Antes que Dadb se aproximasse de Excia, Ryusaki entrou na frente delas e disse — Você terá que explicar antes de se aproximar dela.
Disse as palavras em posição de luta.
— Vejo que para proteger alguém que você gosta tem coragem Ryusaki. — disse Dadb.
Sankay que observava a situação acenou para que Ryusaki ficasse ali
Ryusaki permaneceu na frente de Excia e cara a cara com Dadb.
— Acredito que ele só saíra dai quando souber oque pretende fazer a ela. — disse Sankay para Dadb.
Excia se sentiu menosprezada e empurrou Ryusaki e então encarou Dadb.
— Eu preciso dizer que você é uma maravilha. Os Vandelords ainda vivem. — disse Dadb preparando sua mão para tocar no rosto de Excia.
Quando todos escutaram ela falando da família de Excia sem nem mesmo saber de todo o seu nome, ficaram intrigados.
— Como você sabe disso? — Perguntou Excia.
— Somente pela sua aparência. — explicou Dadb.
A mão de Dadb tocou o rosto de Excia que estava atônita com a percepção dela sobre a sua família.
— Quero saber o que você quer? O que tem a ver com essa maldita Chedipé. — disse Excia brava e querendo respostas.
— Eu sou o Rei Demônio Dadb, a representação de todos os mestiços e de todos os demônios. Quero que a verdade sobre a maldade do poder e da ganância sejam revelados. Chedipé é uma das minhas seguidoras que estava seguindo o meu plano. — explicou Dadb.
Ao escutar essa afirmação, Lina, que até então se mantinha calada e escutando a todos, pensou um pouco.
Se Chedipé é uma general do rei demônio, por que meu avô foi acusado? E por que o condenaram? O que será que acontecerá a ele agora sendo julgado como seguidor do Demônio?
Antes que Lina chegasse a uma conclusão com os seus próprios pensamentos, Dadb interrompeu.
— Chedipé está trazendo a maior força de que preciso para o meu lado e para realmente acabar com essa desigualdade. Kuros Severus virá até aqui. — disse Dadb.
Lina arregalou os olhos com as informações que escutou de Dadb, mas antes que ela ou Excia dissessem algo.
— Voltei com Ankatsu. — disse Rikot se aproximando dela e carregando Ankatsu em seu ombro.
Dadb olhou para os dois e viu que Ankatsu ainda estaca cheio de machucados e com sua respiração bem fraca.
Ela saiu dali e foi na direção de Sankay.
Se aproximou dele e deu um beijo em sua boca.
Sankay não entendia bem o objetivo daquilo, mas sabia que não seria de graça.
— Será que poderia curar ele? — Disse Dadb após afastar sua boca.
Sankay ainda estava em choque com o beijo repentino que Dadb deu em sua boca.
Após alguns segundo meio fora de si, ele retornou e escutou Dadb perguntando novamente se poderia curar Ankatsu.
Sankay agora se preparou e disse — Curo, mas preciso que me conte toda a verdade.
Dadb fez um gesto de que contaria a ele tudo e esperou ele se aproximar.
Sankay se aproximou de Ankatsu e começou a emanar uma energia mágica de cura.
Os ferimentos mais leves foram curados quase que instantaneamente, mas alguns demoraram algum tempo para que começassem a fechar.
A cura de Ankatsu, não parecia normal para Sankay.
Enquanto curava ele ficava prestando atenção que antes que os grandes ferimentos começassem a se fechar eles emanavam uma certa energia mágica.
Não sabia ao certo o que aquela energia significava.
Antes que ele pudesse demonstrar interesse em conhecer isso, Dadb disse — Esses não são ferimentos comuns. São torturas para qualquer pessoa.
— Os ferimentos por pessoas em descontrole de magia afetam os mestiços e fazem com que eles fiquem com ferimentos mais graves e cheios de energias mágicas do ambiente, levando toda a dor da pessoa descontrolada ao outro. — disse Dadb.
— O quê? — perguntou Ryusaki incrédulo com o que ela falava.
— Todo o descontrole ou perca do equilíbrio de sua magia causa danos não só a si, mas nas pessoas que te salvam. Por isso precisamos controlar a nós e acabar com isso juntos. — disse Dadb terminando uma explicação.
— Mas o que isso quer dizer? — perguntou Sankay que agora terminava de curar Ankatsu.
— Quer dizer que os humanos e aqueles ávidos por poder são os mais fáceis de cair em um desequilíbrio — disse Dadb.
Todos agora pareciam mais tranquilos com o que ela falara.
Ankatsu voltou a ter uma respiração mais forte.
A cura demorou cerca de meia hora.
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