Volume 1
Capítulo 54 - Preparações Para o Ataque!
Enquanto eles permaneciam parados a espera de que Dadb se voltasse para eles, o rei de Raijin estava se preparando para partir diretamente para Rikerhan.
Chedipé não estava ao seu lado.
O filho do rei estava fora.
Foi nesse momento que Arthen Raijin disse para alguém buscar Chedipé e seu filho.
Enquanto a pessoa saiu, ele se virou e disse aos guerreiros e comandantes que o aguardavam que chegou a hora de tomarem o controle.
Os comandantes e Arthen Raijin se preparavam com as estratégias de batalha que utilizariam para poder atacar a ilha de Rikerhan.
— Precisamos enviar o aviso para todos os exércitos. — pronunciou o Rei.
Os comandantes confirmaram e começaram a explicar sobre o que eles tinham pensado.
— Vamos cercar a ilha com alguns barcos e outros serão enviados para os portos de Hanz e Kerraton. — disse um dos comandantes explicando o que planejavam.
— Todos os exércitos estão prontos? — perguntou Arthen.
— Sim, meu rei. — disse o comandante.
Imediatamente um mensageiro chegou correndo e entrou pela porta sem ser anunciado.
O mensageiro estava ofegante como se estivesse correndo com todas as suas forças.
— O que está acontecendo? — Perguntou o Rei.
O mensageiro respirou para ver se recuperava o folego que havia perdido em sua corrida para chegar ao salão real.
— A cidade de Tanjo foi destruída. — disse o mensageiro ainda ofegante.
— O quê? Como assim? — respondeu o Rei indignado com a informação.
O mensageiro estava tentando recuperar o seu folego.
— O Rei Demônio se libertou da masmorra e destruiu a cidade de Tanjo. A maioria dos soldados foi morto ou ferido. Até mesmo o Ankatsu foi ferido. — disse o mensageiro concluindo as informações que deveria passar.
Assim que o mensageiro terminou de explicar a situação, alguns guardas chegam correndo.
— Meu rei, precisamos avisá-lo. — disse um dos guardas.
— O que houve agora? — respondeu o Rei se perguntando o que poderia piorar aquele momento.
— O jovem príncipe sumiu e pelo que sabemos foi levado por alguém que não é daqui. Tinha traços de demônio e de anão. — explicou o guarda.
Ao escutar a explicação, o Rei se enfureceu e disse — Aqueles malditos mestiços conseguiram invadir o castelo. Vão agora atrás dele.
— Já enviamos alguns guardas atrás, mas eles perderam o rastro indo na direção de Rokuto. — explicou o guarda.
— Chamem Chedipé e mandem ela buscar o príncipe. — ordenou o Rei Arthen.
O guarda demonstrou certa inquietação.
— Sobre isso, quando fomos atrás dela não a encontramos. Ela sumiu. — explicou o guarda ainda inseguro.
— Do que é que vocês estão falando? O que esta acontecendo neste castelo? — disse o Rei.
Os comandantes começaram a se preparar e se pronunciarem para buscar o príncipe e encontrarem Chedipé.
E foi nesse momento que o Rei começou a pensar:
Aqueles malditos aventureiros Santos devem ter tramado algo. O único continente que tem esses malditos demônios é lá. Não deve ter sido só uma coincidência.
Enquanto o rei pensava e os comandantes se preparavam para irem em busca de Chedipé e do príncipe Allister.
— Parem todos vocês. Se tudo isso aconteceu. Preciso que busquem imediatamente o Kuros. — ordenou o Rei.
Os guardas se mantiveram quietos por um momento até que um deles disse.
— Meu rei, Kuros também desapareceu e não chegou ao templo.
Imediatamente o Rei se levantou indignado e se aproximou do guarda.
O guarda se manteve parado.
E nesse momento o Rei puxou sua espada e matou o guarda.
Os guardas permaneceram quietos.
O ambiente no salão Real agora assumia um ar mais sombrio.
Arthen Raijin respirou fundo como se estivesse se sentindo mais calmo e então começou a dar ordens.
— Separem um grupo de 3 pessoas para irem atrás do príncipe. Deem uma recompensa para quem encontrar Chedipé e o Kuros. Forcem os escravos de todas as cidades a se envolverem na guerra e os coloquem na linha de frente.
Os comandantes escutavam atentos as ordens reais.
Todos se curvaram ao terminar de escutar e saíram do salão real.
Desde o momento em que os comandantes e guardas saíram do salão real, o Rei foi diretamente ao seu quarto para se preparar para a batalha.
Enquanto uma guerra estava surgindo por preparação do Rei de Raijin, Darian Kartin e Allister se encaminharam para a cidade de Rokuto.
— Para onde estamos indo. — Perguntava o príncipe.
— Estamos indo para o porto onde os guardas e o exército de seu pai o encontrará. Fique calmo, jovem mestre. — explicou Darian.
Eles iam com o cavalo alado de Darian.
O príncipe agora tinha uma certa admiração pelo seu novo segurança.
Eles passavam por vários locais e viam movimentações estranhas de pessoas indo em direção a Rokuto.
Eram aglomerações visíveis até mesmo dos céus.
— O que são aquelas pessoas? O que estão fazendo? — perguntou Allister.
— Estão se preparando para seguir o rei e para irem ao campeonato de aventureiros. — explicou Darian.
E assim as perguntas de Allister pararam se sentindo satisfeito pelo que tinha conseguido.
Mas a realidade não era somente essa.
As pessoas estavam saindo das vilas por serem avisadas que o Rei demônio havia retornado e estava destruindo as cidades de Raijin.
Todos estavam apavorados se distanciando da cidade que havia sido atacada.
As notícias também chegaram aos pais de Ryusaki e Sankay.
— O que será que os garotos estão fazendo? — perguntou 1478 (Mãe).
— Não sei, mas espero que eles se distanciem do rei demônio. — disse 1247 (Pai).
— Será que eles continuam com aquela mulher da família Severus? — perguntou 1478.
— Acredito que sim, mas nossos filhos não podem permanecer com a mesma culpa e receio que tivemos. — respondeu 1247.
— Eles são inteligentes. Só precisam conhecer a nossa história. Quem sabe assim não resolvemos com essa família nobre que nos despreza. — disse 1478.
Os pais de Ryusaki e Sankay estavam preocupados com eles e resolveram ir até a casa para poderem ver se estavam por lá.
E assim ambos saíram em busca dos seus filhos.
Mas assim que saíram a porta viram as pessoas se preparando e saindo.
Aventureiros indo à ferraria em busca de armas.
E na vila de Royalls parecia uma confusão total.
O pânico se instalou naquela vila.
Eles se direcionaram para a casa próximo à masmorra.
Passando pelo meio de tantas pessoas desesperadas e correndo.
A saída do local mais movimentado durou mais que meia hora para que chegassem até um local sem tantas pessoas.
No momento em que se aproximaram da casa, um pássaro e um lobo saíram de suas sombras.
Eles pularam para trás assustados.
Não sabiam o que fazer, mas permaneceram quietos como quando você não faz nenhum movimento acreditando que o animal vai te atacar.
O pássaro trazia um papel em seu bico.
Bateu as asas em direção a eles e entregou a carta aos dois.
Assim que a carta foi entregue, os dois olharam e não sabiam do que se tratava.
Foi aí que eles tiveram a curiosidade de estudar a carta.
Pegaram a carta e antes que ela fosse rasgada ou aberta, o lobo e o pássaro desapareceram.
— O que houve aqui? — perguntou 1247.
1478 deu de ombros dizendo que não sabia, mas demonstrou curiosidade em entender do que aquela carta se tratava.
E assim que ambos abriram a carta viram que não havia muitas letras, mas algumas palavras e uns símbolos inseridos.
As palavras escritas eram.
Toquem no papel e tentem adicionar um pouco de magia. Vocês irão entender.
E tinha vários símbolos como de encantamentos feitos no papel.
Os pais de Ryusaki e Sankay não identificavam os símbolos, mas sabiam que eles tinham a ver com magia.
Eles olharam um para o outro como se questionassem como eles fariam isso.
Mas confiaram em seu filho e tocaram no papel e começaram a tentar fazer força, mas nada aconteceu.
Seus pais não sabiam o que fazer para apresentar magia, principalmente por estarem sem a ligação com ela em seus corpos.
1247 olhou para o envelope da carta e viu algumas letras escritas.
Ele segurou o envelope e a carta em conjunto e nesse momento os encantamentos começaram a brilhar.
— Olhe isso. Toque no envelope e na carta. — disse 1247.
No momento em que os dois tocaram os dois.
Sentiram uma onda de energia invadindo a sua mente.
Surgiram várias vozes em sua mente e com isso imagens começavam a passar.
As imagens e as vozes pararam e fixou somente na voz de Sankay que estava explicando o que eles estavam fazendo e para onde os pais deles deveriam ir.
— Eu preciso que vocês estejam seguros, mas no momento acredito que o local mais seguro é na masmorra próximo a nossa casa.
— Peguem um papel em nossa casa e levem com vocês e chamem pelo Ivy Kirllian. Ele poderá ajudá-los. — concluiu a voz de Sankay.
Os pais de Ryusaki e Sankay ficaram assustados com essas imagens e a voz passando por suas mentes.
Mas eles confiaram em seus filhos.
E assim eles seguiram para adentrarem a casa.
No momento em que entraram viram que ela não estava da mesma forma.
Parecia que alguém tinha tido uma batalha naquela casa recentemente.
Eles entraram pela cozinha e encontraram um papel que estava endereçado a Ivy Kirllian.
— Precisamos ir armados para essa masmorra querido. — afirmou 1478(mãe).
1247 afirmou acenando com a cabeça e foi diretamente a procura de algo que pudesse ser utilizado como arma, mas as únicas coisas que encontrou foram algumas facas.
Eles pegaram as facas e criaram forças para seguir em direção à masmorra fantasma.
Enquanto os pais de Ryusaki e Sankay seguiam as orientações dos filhos, Kuros saia da sala em que estava escutando a verdade.
Ele se aproximou da porta de saída.
A porta não abriu imediatamente, mas ele tentou ainda, mas sem resultados.
E foi nesse momento que ele escutou alguém dizendo algumas palavras em idioma demoníaco.
Kuros ainda não havia entendido bem o que aquela voz queria contando essas verdades.
Imediatamente ele saiu da porta e foi se esconder atrás de uma pilastra que havia naquele local.
Parecia um salão antigo com várias pilastras e um corredor grande que se dirigia ao fundo da sala e a voz saia de lá.
Mesmo escondido, Kuros conseguiu ver o rosto da pessoa que aparecia quando as portas foram abertas.
— Aquela é a Chedipé? — perguntou Kuros dirigindo a pergunta a eles mesmo.
E Chedipé adentrou a porta, mas começou a falar algumas palavras novamente e logo ele se preparou para um contra-ataque.
— Eu não vim aqui para te matar ou brigar com você. — disse Chedipé.
Kuros ainda ficou meio preocupado com isso, mas ele agora queria saber de tudo.
Ele disse — Eu sei, mas se me atacar eu te matarei.
— Pode ficar tranquilo, eu não farei nada a você. — afirmou Chedipé.
E enquanto falava isso ela ia andando pelo salão em busca de onde o Kuros estaria.
Ela escutou alguns passos atrás dela e no momento em que foi olhar viu somente uma pedra se movendo.
— Eu não confio em você, mas gostaria que me dissesse o que você quer. Me assustar? — perguntou Chedipé.
Assim que ela terminou de falar, um corpo surge por trás dela e a segura como se fosse algo que é dele.
Chedipé não se mexe, mas ela parece nem acreditar na capacidade de Kuros para agarrá-la.
— Quero saber o que vocês queriam com esse teatrinho. — perguntou Kuros e em tom de humilhação
— Eu não sei do que está falando, mas essa é a verdade completa? — disse Chedipé.
Kuros não acreditou no que ela afirmava a ele.
Ele estava segurando Chedipé e pronto para atacá-la, mesmo sem uma arma ou tempo para lançar magias.
— Se você me deixar explicar, poderá decidir se prefere me ajudar ou me entregar ao Rei. — disse Chedipé.
— Por que eu deveria acreditar em você? — Perguntou Kuros.
— Estou dando a minha palavra, mas caso queira ir atrás do Rei de Raijin pode ir. Neste momento ele deve ter colocado as nossas cabeças a prêmio. Dando uma boa recompensa por quem nos ferir ou nos capturar. — afirmou Chedipé.
Kuros pensou por um momento e então decidiu sair.
Ele se afastou de Chedipé.
No momento em que ele se afastou, Chedipé disse a ele — Obrigado por confiar.
— Fale o que você quer? — disse Kuros.
— Eu preciso te contar o que o Rei está fazendo neste momento. — disse Chedipé.
— Ele esta tramando uma guerra para tomar o controle de todos os reinos e precisamos de sua ajuda, por isso eu fiz com que ele perdesse a confiança em você. Afinal, somente você poderia me ajudar. — Continuou Chedipé.
— Como assim? Por que a minha ajuda? — perguntou Kuros sem entender bem o que ela queria realmente.
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