Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 51 - A Sentença de Kuros!

Percebendo como Dadb a sua mestre e também seu exemplo estava, saiu em direção a Ankatsu para avisá-lo. 

No momento em que saiu dali, foi diretamente ao encontro de Ankatsu, mas antes que chegasse lá. 

Ankatsu vinha a seu encontro. 

Logo ele percebeu que ele vinha em direção ao Rei Demônio. 

Dadb seguia diretamente para a entrada da cidade. 

Assim que adentrou a cidade, sua violência era tão grande que atacava a todos que passavam em sua frente. 

Ankatsu ficou observando aquilo e foi na direção de Dadb. 

Ao se aproximar dela, a mesma tentou feri-lo com um golpe de machado. 

Ele recuou e começou imediatamente a tentar conversar com sua mestra. 

— Mestra. Não me reconhece. — pronunciou Ankatsu. 

Dadb não dizia nada, mas conseguia utilizar magias sem precisar dizer encantamentos. 

Cada grito que ela dava era feito com magias de terra e de fogo. 

— Grande Rei. Se lembre, estamos do seu lado. — disse Ankatsu tentando se desviar de cada magia utilizada. 

Dadb saiu novamente para o ataque e com um de seus gritos fez com que uma mão saísse das sombras tentando agarrar Ankatsu. 

Ankatsu se esquivou da magia, mas assim que ele se esquivou Dadb apareceu com um golpe de machado. 

O machado fez um corte no braço de Ankatsu. 

O corte atingiu metade de seu braço e quase foi arrancado pelo golpe. 

Ankatsu se afastou ainda mais e pegou em sua bolsa uma poção de cura. 

Bebeu a poção e seu braço começou a ser curado. 

Nesse momento Rikot disse — Ela está descontrolada, deve estar transbordando com as memórias e com a energia mágica. 

— Eu já percebi, mas não posso atacar a nossa mestre. — grita Ankatsu. 

— E o que planeja fazer? Deixá-la destruir a cidade? — pergunta Rikot gritando. 

Ankatsu pensa um pouco antes de responder alguma coisa. 

Até que ele percebe que essa é uma boa forma de conduzir o início da guerra. 

— É isso. — gritou Ankatsu. 

Imediatamente ele saiu em direção a Dadb. 

Quando se aproximou desviou de alguns golpes e seu braço sangrando, mas quando conseguiu se aproximar disse — अपना असली रूप जगाओ और हर चीज़ पर काबू पाओ। जाओ महान राक्षस राजा।

Ao escutar essas palavras em língua demoníaca, Dadb começou a ficar ainda mais irritada. 

Ao ficar em fúria, ela atacou-o. 

Mandando-o para longe. 

Ankatsu saiu voando e acertou precisamente uma parede de uma casa. 

Rikot observou e se distanciou da loucura de Dadb. 

Ela continuava destruindo tudo que via pela frente. 

Soldados apareciam e tentavam proteger a cidade, mas ela sempre os golpeiam com bastante força. 

Os sonos que ela produzia não eram de alguém em sã consciência, mas de uma pessoa a beira da loucura. 

Aqueles soldados da cidade de Tanjo não eram nada se comparar com o poder avassalador e descontrolado de Dadb. 

Ela grunhia e atacava em todos os lugares sem o menor controle. 

Destruirá casas, tavernas. 

Até que nesse momento os aventureiros apareceram. 

— Eu sabia que esse demônio que apareceu aqui era do mal. — disse um dos aventureiros. 

Pegou sua espada em punho e fez uma expressão de quem estava confiante em sua habilidade.

O aventureiro seguiu diretamente na direção dela, utilizando somente sua força para atacá-la. 

Pulou com sua espada sobre a cabeça de Dadb. 

O ataque foi em vão, pois Dadb somente com uma explosão de sua energia mágica o mandou para longe. 

Imediatamente outros aventureiros tentaram agarrá-la, mas sua velocidade era muito rápida e eles não conseguiam acompanhar. 

Dadb desviava de cada aventureiro que aparecia e os acertava com um golpe de seu machado. 

Alguns golpes não acertaram em cheio, mas a força que era utilizada era capaz de arrancar membros rapidamente, causar mortes dependendo de onde acertaria. 

Outros foram atacados enquanto estavam pronunciando encantamentos. 

Ela parecia um monstro racional que agia por impulso. 

Sabia quando devia atacar cada uma das levas de aventureiros e a forma de atacá-los para causar mortes ou um desmaio grave. 

Dadb estava causando uma destruição na cidade de Tanjo, enquanto Ryusaki, Sankay e Lina estavam agora se encaminhando para a vila de Tanjiro e depois se direcionar a cidade de Tanjo. 

Ao se dirigirem para o local onde Dadb se encontra, eles ficam preocupados com a situação que poderiam encontrar na cidade. 

A preocupação aumenta quando eles se aproximam da vila de Tanjiro. 

Eles deparam com casas destruídas e pessoas desacordadas e a vila inteira em desespero. 

Uma das coisas que chamou a atenção de Sankay foi que muitos aventureiros que ele viu na guilda estavam caídos, machucados ou mortos. 

— Então ela já passou por aqui. — exclama Sankay em tom de preocupação e tristeza. 

Todos não param ali na vila. 

Passam sem dar atenção para a destruição causada por Dadb. 

— Vocês têm certeza que poderemos ir contra quem fez todo esse estrago aqui sozinha? — perguntou Excia preocupada. 

— Se o Sankay disse que tem um plano, eu acredito.  — disse Ryusaki tentando tranquilizar Excia. 

O olhar de Excia demonstrou com clareza a sua insegurança quanto a capacidade daqueles 4 conseguirem lidar com um poder devastador como este. 

Continuaram sua jornada correndo. 

Todos em cima de Lobos infernais de Sankay, pois assim poderia acelerar a sua chegada em Tanjo. 

A viagem até chegar lá era aguardada com muita ansiedade, preocupação. 

Enquanto eles ainda passavam pelo deserto para chegar até a cidade de Tanjo, Kuros era levado novamente ao encontro do Rei Arthen Raijin. 

Dois guardas seguravam Kuros pelos braços e outro guarda o acompanhava mais atrás, a fim de evitar uma possível fuga. 

Os guardas adentraram ao salão real do castelo de Raijin e lá estavam o Rei e Chedipé. 

Kuros olhou para ambos e seu olhar demonstrou o desprezo que sentia pela conselheira do Rei. 

— Agora podemos averiguar o que aconteceu e quais as provas contra o nosso Kuros. — pronunciou Arthen. 

— Diga Chedipé o que se passou? — continuou o Rei. 

Antes que Chedipé dissesse algo, eles sentiram a grande energia mágica de algum ser que estava no reino. 

Chedipé abriu um sorriso ao reconhecer a energia mágica. 

— Meu querido Rei, se me permite o lugar de fala. — disse Chedipé se curvando. 

— Eu permito que fale. — respondeu o Rei com sua autorização. 

— Bom, este homem que outrora fora conhecido como o mago santo mais forte é na realidade um dos generais do rei demônio.

Ao escutarem essas palavras, os soldados que ali permaneciam ficavam boquiabertos com o que era dito por ela. 

— Sei que preciso de provas para afirmar tal coisa, mas a maior das provas é o conhecimento dele do idioma demoníaco que só é dito pelos seguidores do mesmo. — disse Chedipé permanecendo em tom de humildade perante o Rei. 

O Rei olhou para ela e disse — Quero que me confirme essa informação. 

Chedipé mostrou um pergaminho a todos e começou a pronunciar — Este é um texto que acreditamos ser do Rei Demônio, mas ainda não conseguimos decifrar. 

Ela se aproxima de Kuros e o olho nos olhos antes de mostrar o papel. 

 

राजा आर्थेन रैजिन के लिए दिशा-निर्देश। 


जेकर तुस एह् पढ़ा करदे ओ तां एह् होई सकदा ऐ जे राक्षस राजा वापस आई गेदा ऐ ते जल्द गै राज्य दे खलाफ अपनी तलवारें गी चुक्की लैग। 

चुने गेदे लोकें दे अलावा कुसै पर भरोसा नेईं करो। 


तुसेंगी उस लड़ाई दी तैयारी करने दी लोड़ ऐ जेह्ड़ी परदे दे पिच्छें पकदी ऐ। 



Ps: सब किश लिखे दे मताबक पढ़ो ते तुसें गी ओह सब सच्चाई दिक्खी जाग जेह्ड़ी तुसें हमेशा थमां गै खोह्ल्ली दी ऐ।

Kuros começa a ler as palavras escritas, mas sem pronunciar nada. 

Assim que ele lê com seus olhos vira para Chedipé. 

Ele arregala os olhos, assustado com o que está escrito. 

— Isso é uma farsa. Só querem me enganar e me prejudicar. Rei Arthen ela é que é a general. — grita Kuros diretamente para o Rei. 

Chedipé se vira na direção do Rei e diz — Meu grande Rei, não sei o que está escrito ali no texto, mas o que nossos pesquisadores conseguiram é que se tratava de uma guerra que os outros aventureiros Santos estão planejando. Só pediam para aguardar a forma de agir até o campeonato. 

O Rei voltou seus olhos para ela e pareceu muito satisfeito com as provas, mas antes de ele dizer algo, Kuros o interrompeu. 

— Rei Arthen, nesse texto não diz nada disso, mas te peço para relembrar do quanto já ajudei o reino. Não faria isso se estivesse junto do Rei Demônio. — disse Kuros. 

— Eu já sei de tudo isso, mas pelo que a minha fiel conselheira disse, o campeonato que os aventureiros definiram na reunião foi uma ideia sua. E junto a eles pode estar se preparando para tomar o meu Reino. — disse o Rei. 

— Meu rei, não é isso. Entre na sua consciência de que não sou culpado e tudo está indo segundo o que ela quer. — disse Kuros. 

O Rei apenas olhou para Kuros, refletiu por alguns momentos e então deu a sentença. 

— Levem-no daqui e façam o procedimento no Templo. Transformem-no em um nada sem nome. — disse o Rei em tom arrogante e irritado. 

— Querido Rei, não faça isso, não mereço isso. — gritou Kuros. 

— Mais uma vez a sua família demonstra não ser de confiança. Façam o pedido de recompensa da neta dele e façam o mesmo a ela. — disse o Rei gritando. 

Kuros foi levado junto as algemas que eram do mesma material da cela em que ele se encontrava. 

O material que seria capaz de absorver magias e diminuir os seus efeitos e potenciais. 

Dessa forma, os guardas o levaram para fora da sala do rei. 

Enquanto ele era levado para fora, Chedipé e o Rei conversavam. 

— Grande Rei, você fez o que era necessário, mas agora precisamos nos focar na parte do campeonato. — disse Chedipé. 

— Não se preocupe, já sei que era um plano para mim, mas já tomei medidas quanto a isso. — disse o Rei Arthen Raijin. 

— Você fala do que estava planejando com seus generais e oficiais? — pergunta Chedipé. 

— Exatamente. Você vai comigo. — confirmou o Rei. 

Chedipé se sentiu alegre por ouvir essa solicitação e logo se curvou ao rei dizendo estar honrada. 

Enquanto ainda permanecia de cabeça baixa, deu um sorriso leve que ninguém percebeu. 

Foi nesse momento que o Rei interrompeu e disse — Chame Allister. 

— Estou indo agora meu Rei. — respondeu Chedipé. 

Ela saiu da sala do rei enquanto o mesmo permanecia na sala do trono em uma conversa animada com alguns oficiais. 

Ao sair, Chedipé pensou: 

O plano está indo conforme o que queremos, mas espero que aquele da família Severus consiga compreender o que estava naquelas letras. Talvez ele tenha percebido. 

Chedipé se dirigiu para a saída do Castelo, mas antes de chegar até lá viu um recado de Darian. 

O recado avisava que ele tinha o príncipe com ele e o tinha levado ao local combinado. 

Chedipé se alegrou com essa informação e imediatamente foi diretamente ao quarto do príncipe. 

Escreveu em um papel com letras diferentes e pedia que o Rei cumprisse uma promessa para que eles soltassem o príncipe. 

Ela assinou com outro nome. 

A assinatura no papel era de ninguém menos que o famoso Syxion Rokuto e atual ministro da cidade de Rokuto. 

Ao terminar de assinar a carta, ela começou a demonstrar um certo desespero. 

Andou pelo quarto e pegou o papel. 

Ela gritou e logo apareceram alguns guardas do local. 

— O que houve? — perguntou um dos guardas. 

— Chamem o Rei. O príncipe foi sequestrado. — disse Chedipé chorando e desesperada. 

Os guardas escutaram isso e imediatamente saíram. 

Enquanto isso, Kuros que era levado por alguns guardas ao templo do reino de Raijin fora surpreendido. 

— Fique tranquilo, logo te tiraremos daqui, mas precisa nos ajudar. — disse a voz de um dos guardas em sussurros. 

Kuros tentou olhar para os guardas, mas no momento que fez isso os guardas o viraram novamente para a frente. 

— Não olhe, precisamos te mostrar a verdade. Você vai conhecê-la agora. — disse a voz ainda sussurrando. 

Kuros permaneceu calado enquanto era levado para um lugar que ele nem sabia o que tinha, mas o que ele lembrava do bilhete em língua demoníaca era que lá dizia que ele iria conhecer a verdade que sempre buscou. 

Aquela parte do bilhete lido na frente do rei o intrigava mais do que o resto. 

Ao mesmo tempo que ele era levado para um local ainda dentro do castelo, ficava pensando o que aquele bilhete poderia dizer. 

Permaneceu calado durante todo o caminho, mas foi nesse momento que percebeu alguns guardas do castelo mais agitados. 

Aquele momento parecia muito estranho para ele. 

 



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