Volume 1
Capítulo 25 - O Battle Royale de Kerraton!
Enquanto Ryusaki permanecia desmaiado e o Fantasma esperava seu despertar, Sankay caminhava de volta a hospedaria carregando Dadb nos braços.
Esse texto conta um mito, mas parece que tem algo faltando na história. Porque está faltando algo e qual o motivo de escolherem o mito que fala sobre o surgimento dos demônios e o surgimento das masmorras. E porque o nome Rakerhan se parece tanto com a ilha central dos continentes? Tem alguma coisa nesse campeonato.
Em meio aos seus pensamentos Sankay conseguiu compreender que talvez o destino da segunda fase seja ir até Rikerhan.
Chegando a hospedaria ele entra em meio a diversos olhos curiosos por uma pessoa carregar alguém desmaiada nos braços, ainda mais um demônio.
Chegou ao seu quarto depois de se esquivar de diversas tentativas de elogios que lançaram a ele sobre derrotar um demônio e que era isso que eles mereciam.
Em sua cama ele colocou Dadb e se sentou ao lado ainda absorto em seus pensamentos.
— Sankay… Tira a mão… — dizia Dadb, em um tom sutil quase como uma ameaça.
Sankay logo começa a sorrir e olhar para ele e se questionando de onde ela queria que ele tirasse a mão.
Será que eu estava passando a mão no corpo dela?
Pensou Sankay se divertindo muito com a ideia de poder tocar no corpo dela.
Demorou um tempo até que Sankay terminasse de pensar e de imaginar o que Dadb sonhava, mas depois que passou esse momento de perversão que ele nunca teve antes chegou o momento dele conversar com seu irmão e pedir para que eles se encontrassem.
Ryusaki…. Precisamos nos encontrar, eu creio que encontrei a pista para a segunda fase do campeonato, mas precisamos nos preparar. Precisarei da sua ajuda. |
Enquanto os irmãos começavam a buscar formas de se preparar para a jornada e os preparativos para chegarem à segunda fase, chegavam as notícias de algumas pessoas de outros continentes que já haviam superado a primeira parte.
Do continente de Hanz que é predominantemente de elfos e humanos, cerca de 20 participantes conseguiram seguir o caminho para a segunda fase, dentre eles 8 eram de rank ouro ou platina.
Entre os participantes se encontravam como principais:
Saito Hanz que já era um aventureiro de rank platina e filho do rei Kira Hanz.
O príncipe decidiu participar do campeonato para obter conhecimentos que eram reservados ao seu pai, mas para isso ele precisava conquistar o poder e o respeito de seu pai e assim ter maior capacidade de controlar o continente.
Yoshito Mark, um aventureiro de Rank Platina e um dos humanos mais fortes da região, tinha outro objetivo em mente: superar o “filho privilegiado do rei”. Sua presença no campeonato era mais que uma busca por poder, era um desafio direto à elite governante.
Outros nomes de destaque incluíam Saytco e Astrix, os irmãos talentosos e filhos do chefe da vila ninja. Ambos desejavam exibir suas habilidades letais e consolidar o prestígio das técnicas ninjas em um torneio de alcance continental. Saytco, de Rank Ouro, e Astrix, de Rank Platina, estavam determinados a fazer história.
Entre os participantes menos convencionais, estavam os “Aventureiros Negros,” conhecidos por sempre causarem confusão. Bortos Cratus, de Rank Platina, era movido por uma paixão voraz pela luta, confiando em sua força bruta e intuição para avançar. Carlent But, um elfo estrategista e arqueiro de Rank Ouro, preferia usar sua astúcia para vencer e pouco se importava com títulos. Já Torvyn Sigurd, a temida Maga Negra, era uma especialista em magia das trevas, cuja reputação de pesquisadora e feiticeira de Rank Ouro inspirava tanto respeito quanto medo.
Por último, Sirius Kreator, de Rank Platina e conselheiro do rei, se destacava como o participante mais promissor. Não só por sua força, mas por sua profunda amizade e lealdade com Saito Hanz, que fazia dele um estrategista essencial no jogo de poder do campeonato.
Agora, todos que desvendavam o caminho para a segunda fase do campeonato deveriam se dirigir à costa mais próxima de Rikerhan, onde um navio aguardava, prestes a conduzi-los para a próxima etapa do desafio.
Já no continente de Kerraton, trinta guerreiros avançavam para a próxima fase do campeonato.
Dentre esses trinta participantes, havia uma distribuição representativa de forças: dez anões, dez demônios, cinco humanos e cinco demi-humanos.
Todos foram selecionados não apenas por força, mas também pela inteligência e estratégias desenvolvidas ao longo de suas vidas.
Michael Kerraton, o rei do continente de Kerraton que não se importava muito com essas coisas de inteligência fora de campo e era conhecido como o guerreiro santo mais forte de todos em combate.
Para ele, apenas a força tinha verdadeiro valor, desprezando o intelecto acadêmico ou o estudo como métodos de qualificação. No dia em que o torneio foi anunciado, ele decidiu que não perderia tempo com competições de habilidades técnicas ou exibições de conhecimento.
Em vez disso, decretou um “battle royale” no porto: apenas os sobreviventes desta batalha poderiam seguir para a próxima fase do campeonato.
Imediatamente, guerreiros de todas as classes – magos, arqueiros, espadachins e aventureiros – se reuniram no local, ávidos para demonstrar suas capacidades em um combate de pura força, em acordo com a cultura do continente.
Após todos os súditos e guerreiros de Kerraton se dirigirem para o porto onde estaria sendo realizado o Battle Royalle chega o momento de anunciar.
— Meu queridos guerreiros, sabem que para mim não existe nada mais importante do que ser forte em batalhas, por isso eu quero que vocês façam um battle royalle para os mais fortes ao final possam seguir em frente e ir direto ao local da segunda fase.
— Apenas os mais fortes terão o direito de avançar.
Imediatamente cerca de 300 aventureiros entram no local separado para esse Battle Royalle.
— Comecem! — disse Michael Kerraton.
Em questão de segundos, o campo se encheu com o som de espadas desembainhadas, arcos tensionados e magias murmuradas.
Cada competidor sabia que precisava dar tudo de si para passar pelo Battle Royale.
Aqueles que eram menos experientes tentavam recuar, observando os primeiros movimentos, enquanto os guerreiros veteranos avançavam sem hesitação, buscando dominar o espaço.
Alex Kerraton foi um dos primeiros a atacar. Armado com um machado pesado que ele brandia com destreza, Alex avançava com determinação, mirando em alvos menores para abrir caminho até os oponentes mais fortes.
Em um movimento decisivo, ele derrubou um espadachim oponente, mas seus olhos logo se fixaram em um grupo maior de guerreiros. A cada golpe, Alex canalizava sua ambição, o desejo de ser reconhecido como o herdeiro legítimo de Michael.
A alguns metros de distância, Dacto Kerraton, o meio-demônio se movia com uma habilidade impressionante, desviando dos ataques com agilidade sobrenatural.
Ao contrário de Alex, Dacto não se atirava no combate direto. Em vez disso, ele estudava seus alvos antes de agir, cada movimento planejado para ser letal.
Quando finalmente atacava, suas lâminas brilhavam com magia demoníaca, lançando relâmpagos sombrios que deixavam os oponentes atordoados.
Dacto também almejava o trono de Kerraton, e cada oponente derrotado era um passo a mais em sua busca pelo poder.
A terceira figura entre os filhos de Michael, Fanallys Kerraton, seguia diretamente para o combate sem pensar em nada.
Diferente de Alex e Dacto, ela sabia que sua maior força era seu poder de ir diretamente para o combate usando sua melhor capacidade.
Indo para todos os confrontos diretos, Fanallys utilizava ataques rápidos, buscando acabar com seus oponentes e derrubando-os antes de atacar.
Cada vitória a aproximava do reconhecimento que desejava conquistar, não apenas como filha de Michael, mas como uma guerreira respeitável por si mesma.
Ao redor dos filhos de Michael, outros competidores de peso disputavam a vitória.
Wervy Kerraton, irmão do rei e mago de Rank Platina, mantinha uma distância calculada do centro da batalha, preferindo usar feitiços para controlar a arena e esperar uma batalha de verdade.
Com movimentos rápidos das mãos, ele invocava barreiras de energia e disparava feitiços que afastavam seus oponentes.
Suas feições carregavam a confiança de alguém que já enfrentara batalhas pela coroa, e sua presença era uma lembrança do poder que ele quase conquistara.
Cada oponente que se aproximava era repelido com um olhar de desdém e um feitiço preciso, revelando o respeito que ainda mantinha por sua própria linhagem.
No coração do combate, Kretus Sart, o guerreiro anão de Rank Diamante, movia-se como uma força da natureza.
Com um machado de lâmina dupla que girava com velocidade e força incríveis, ele era uma parede impenetrável de destruição. Seus adversários tentavam atacá-lo em grupo, mas cada tentativa terminava com Kretus derrubando um ou mais guerreiros.
Embora sua lealdade estivesse com o rei, Kretus queria mostrar que nenhum oponente poderia superar sua habilidade. As lendas sobre sua força pareciam insignificantes em comparação à realidade brutal do que ele exibia.
Bem próximo dele, Zyon Torkus, um mago de Rank Platina, monitorava o campo de batalha.
Ele não apenas atacava, mas parecia antecipar os movimentos de seus oponentes, conjurando feitiços que criavam armadilhas e ilusões.
Usando uma magia densa e concentrada, ele enchia a área ao redor de espessas névoas que confundiam seus inimigos.
Cada passo era calculado; ele mantinha a calma e o foco, deixando que os rivais esgotassem suas energias antes de avançar. Zyon sabia que não bastava ser habilidoso, era preciso também ser estratégico.
Outro veterano que chamava a atenção era Satoryu Nion, um dos demi-humanos mais fortes do continente, de Rank Platina.
Ele atacava com uma velocidade estonteante, desferindo golpes certeiros e utilizando sua magia para amplificar a força de cada movimento.
Seus adversários tentavam acompanhar seu ritmo, mas Satoryu parecia dançar no campo de batalha, desviando de ataques com uma facilidade surpreendente.
O público o observava com espanto; ele era um exemplo claro do poder que se podia alcançar através do controle do corpo e da mente.
Em meio ao caos, Arthynx Dyn, um demônio de Rank Ouro, se destacava.
Ele não só eliminava seus oponentes com uma força brutal, mas também buscava por Dacto, seu rival direto e símbolo da disputa interna entre os descendentes de demônios.
Arthynx, determinado a provar que não ficava atrás de ninguém, concentrava-se em avançar em direção ao meio-demônio, cada golpe seu abrindo caminho até o rival.
O confronto entre eles era inevitável, e ambos sabiam que apenas um poderia sair vitorioso.
À medida que a batalha se intensificava, os números diminuíam. O campo de batalha estava repleto de marcas de feitiços, armas destruídas e guerreiros derrotados.
Somente os mais fortes e estratégicos haviam resistido até aquele ponto, cada um ofegante, mas determinado a não desistir.
Ao finalizar uma hora de combate além destes nomes alguns outros também continuaram de pé.
Entre os destaques estavam estes nomes:
Alex Kerraton, um meio-anão de Rank Ouro, sonhava com o dia em que seria forte o bastante para desafiar o próprio pai.
Dacto Kerraton, um meio-demônio de Rank Platina, compartilha a mesma ambição e anseia por se tornar o herdeiro mais poderoso.
Fanallys Kerraton, uma guerreira demi-humana de Rank Ouro, luta para conquistar o respeito de Michael e para provar seu valor na linha de sucessão.
Além dos herdeiros de Michael, outros nomes de peso avançaram.
Wervy Kerraton, o irmão do rei e um mago de Rank Platina, perdeu para Michael na luta pelo trono, mas sua presença ainda impõe respeito.
Kretus Sart, um guerreiro anão que já alcançou o Rank Diamante, é conhecido por ser o mais forte entre os competidores, apesar de já ter sido derrotado por Michael em confrontos anteriores.
Junto a ele, Zyon Torkus, um mago de Rank Platina, exibe habilidades mágicas impressionantes.
Satoryu Nion, um dos demi-humanos mais fortes do continente com Rank Platina, tentou alcançar o Rank Diamante, mas foi superado por Kretus.
Arthynx Dyn, um demônio de Rank Ouro e rival direto de Dacto, mostra grande potencial entre os de sua raça.
Esses são os guerreiros mais formidáveis que se dirigem agora à próxima fase do campeonato, onde testarão suas habilidades e buscarão alcançar a vitória definitiva.
Mas enquanto os 50 participantes dos continentes rivais se juntavam a caminho de Rikerhan, o continente de Raijin ainda não tinha nenhum participante que tinha conseguido desvendar e seguir seu caminho.
A estratégia de muitos aventureiros na realidade era de ficar investigando os aventureiros e na vila de Royalls Ryusaki era o ponto principal.
Afinal ele tinha pegado 100 missões.
A maioria dos aventureiros seguiu para a capital portuária de Rokuto, por ser mais fácil viajar para qualquer outro lugar fora do continente.
Alguns esperavam e vigiavam outros aventureiros de renome para segui-los.