Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 24 - O Real Mito de Fanheamadem!

Assim que adentrou em Rokuto, Ryusaki observava que não havia muito movimento no templo e que as pessoas que adentravam geralmente estavam bem vestidas. 

Antes de chegar ele escuta algumas pessoas conversando. 

— Aquele templo!! — disse a mulher irritada. 

— Eles te pediram muito dinheiro desta vez? — pergunta o rapaz ao lado dela. 

— Me pediram mais de 10 moedas de ouro. — disse a mulher. 

— Isso é um absurdo. Coisas simples valem moedas de prata. — disse o rapaz. 

Logo os dois passaram por Ryusaki. 

Assim que chegou ao templo olhou ao redor e viu que o próprio templo parecia ser o mais caro de tudo. 

Itens com símbolos de ouro, maçanetas e outras coisas com joias e ouro. 

Ele entra no templo. 

Ao chegar lá ele pergunta a um dos sacerdotes que encontra — Onde posso encontrar magias de maldições ou para acabar com algumas? 

— Se você quer entender sobre a magia de maldições ou para se livrar de uma só vai encontrar de uma forma. Dinheiro. — disse o sacerdote. 

Assim que o sacerdote termina de falar chega uma pessoa com um manto mais caro e mais imponente que o anterior. 

Em seu manto, além do símbolo do templo, ele vê a marca da família real. 

Será que ele é alguma coisa do rei?

— O que deseja? — diz o sacerdote. 

— Estou procurando aprender a quebrar maldições e espantar fantasmas. Vocês tem algo aqui? — disse Ryusaki.

— Temos sim, mas estamos com problemas em nosso templo e todos os nossos conhecimentos são para pessoas da nobreza ou alguém que pague mensalmente pelo nosso conhecimento. — disse o sacerdote. 

— E quanto isso custa senhor? — pergunta Ryusaki.

— Eu me chamo Syfer Rokuto e o custo vai depender do que você quer aprender começa em 30 moedas de ouro para os mais simples. 

— É O… O quê? — disse Ryusaki gaguejando. 

— Senhor, precisamos manter a ordem e esse é um valor pequeno para adquirir o conhecimento que os deuses nos deixaram. — disse Syfer Rokuto. 

Agora entendi o que aquele rapaz falou, eles só querem dinheiro.

— Desculpe, mas não tenho esse dinheiro. — disse Ryusaki. 

— Sendo assim, então pode sair daqui, pois está perdendo o meu tempo. — exclamou Syfer irritado. 

Ryusaki sai daquele lugar extremamente chateado com isso, pois como um templo poderia ser tão ganancioso. 

O que será que houve com esse templo? Por que o Rei deixa eles agirem assim? 

Enquanto está pensando e se questionando por que as pessoas da igreja faziam isso, ele continua saindo de lá. 

Sem demorar muito ele tenta sair o quanto antes daquele lugar e retornar a sua casa. 

Ryusaki sai pelo portão e tenta encontrar um lugar mais escondido e fora da vista de outras pessoas. 

Ao olhar e identificar que não tinha ninguém próximo ele utiliza sua habilidade de teletransporte e chega a sua casa. 

Ao chegar em sua casa encontra uma mensagem novamente. 

Saía da casa do fundador Sigurd Rokuto. 

Ryusaki ficou se perguntando quem era essa pessoa que nunca tinha ouvido falar o nome, mas deduziu que poderia ser o fantasma. 

Ryusaki lembra que seu irmão já tinha falado algo sobre uma teoria de um nome parecido com esse. 

Perguntou aos pais se algo tinha acontecido, mas os dois disseram — está tudo bem com a gente e com Sigurd, o seu amigo. 

— Quem? —  disse Ryusaki.

—  O seu amigo que deixou a gente ficar na casa. —  disse 1247 (pai).

— Mas eu não tenho um amigo com esse nome e eu comprei esta casa. —  disse Ryusaki. 

—  Pare com isso filho, seu amigo nos contou que você iria falar algo assim. —  disse 1478(mãe). 

Será que eu estou ficando doido ou meus pais estão enlouquecendo? Não tem ninguém além da gente e eles dizem que tem mais alguém e ainda por cima é o mesmo que falou na mensagem.

 Ryusaki decide deixar isso pra lá e vai olhar umas anotações que seu irmão havia deixado. 

Em uma das anotações ele vê que fala exatamente deste nome e que se trata de um estudioso sobre magias que formou a vila que ele está e ainda foi um dos primeiros a entrar na masmorra fantasma, mas ninguém soube se estava vivo ou não. 

Afinal já haviam se passado mais de 300 anos desde os seus últimos escritos. 

Enquanto Ryusaki examinava algumas informações passadas por seu irmão sobre a vila em que ele estava e das proximidades, o seu irmão ainda estava treinando e estudando sobre magias junto com Dadb. 

Depois de muitos testes e muito tempo testando e aplicando controlar o fluxo de magia colocado em cada uma das suas magias com encantamento e sem encantamento, ele resolve sair de lá. 

Assim que ele sai da sala onde ele e Dadb estavam treinando por alguns dias, a primeira pessoa que encontra é Ankatsu.

— Olá.  —  disse Ankatsu

—  O que você quer de mim dessa vez? — disse Sankay. 

— Quero me redimir pelo meu erro da outra vez. Por isso, quero te ajudar. —  disse Ankatsu.

—  Eu não preciso de uma ajuda vinda de quem apontou armas para meu servo e minha amiga. — disse Sankay indo embora. 

—  Me contaram que você é um aventureiro e que está buscando um mito que não está nas bibliotecas comuns. — disse Ankatsu com ar de quem estava com Sankay na palma das mãos.

—  Estou buscando sim, mas não preciso de ajuda para descobrir nada. —  disse Sankay.

—  Eu sou o único que pode te ajudar a encontrar esse mito em todo o continente. Se quer entender onde o texto vai te levar ou você lê o mito e entende realmente ou então precisará arriscar seguir outros aventureiros que conhecem melhor as histórias. —  disse Ankatsu.

Enquanto Ankatsu falava, Sankay estava questionando em sua mente.

Esse cara deve estar tramando alguma coisa, mas vou deixar ele se aproximar para ver o que ele está tramando e se eu conseguir informações para passar pela primeira fase vai ser ótimo para o meu irmão e eu. Vamos levar e ver no que vai dar, mas eu ainda acredito que ele queira saber sobre Dadb e queira algo com ela. Deve ser alguém que a conhecia.

— E como você sabe sobre esse mito ajudar na primeira fase do campeonato? — pergunta Sankay intrigado. 

— Eu ajudei a bolar a primeira fase do campeonato, mas quero te ajudar te mostrando o texto sobre o mito de Fanheamadem. Dá pra ir sem conhecê-lo, mas é importante saber para o que te espera adiante. —  disse Ankatsu.

—  Aceito conhecer o mito, mas o que você ganha com isso? —  pergunta Sankay. 

—  Não quero nada em troca, mas quero ser seu amigo e amigo dela. Afinal qual o nome dela? —  pergunta Ankatsu. 

— Você não precisa saber o nome dela, mas vamos ao que interessa. Onde está este texto? —  disse Sankay com autoridade. 

—  Venha comigo e vou te mostrar, mas preciso que você me devolva. —  disse Ankatsu. 

—  Tudo bem. —  responde Sankay. 

Então ambos saem do corredor em que estavam conversando e seguem em direção ao centro da torre que se encontrava ao centro da academia. 

Para entrar tinha guardas que pediam uma senha específica com um tipo de desenho que Sankay não conhecia. 

Enquanto subiam na torre para receber as informações que eram necessárias para eles, Ansatsu comentava — Parece que cerca de 50 pessoas já passaram pela primeira fase dos outros continentes. 

Sankay não responde nada sobre o comentário e espera que cheguem ao local. 

Assim que chegam ao local, Ansatsu pronuncia algumas palavras que ele não consegue identificar o idioma falado e logo uma porta para uma biblioteca se abre. 

Ankatsu entrega um texto para Sankay, ao pegar o texto com Ankatsu o mesmo diz —  estou indo, mas deixe o texto aí. 

— A propósito, espero vê-los novamente em uma nova visita, mas sugiro que vocês dois leiam o texto. —  diz Ankatsu. 

Sankay e Dadb se acomodam naquela biblioteca secreta, mas Sankay ainda está em dúvida. 

Porque ele pediu para ela ler e por que quando ele usou aquele idioma para abrir essa porta Dadb ficou com medo? Ele está tramando algo com Dadb. Preciso estar atento a ele. 

 

O mito de Fanheamadem

Há eras, antes que os reinos fossem divididos e o mundo conhecesse guerras, um prodígio chamado Torkus Rakerhan nasceu entre os elfos, uma raça conhecida por seu vínculo natural com a magia e sabedoria ancestral. Desde jovem, Torkus demonstrou habilidades incomuns, dominando não apenas as magias de sua raça, mas absorvendo conhecimentos de todas as outras. Ele era um símbolo de unidade e justiça, combatendo as sombras e promovendo a paz entre elfos, anões, demi-humanos, humanos e até os fantasmas, que compartilhavam fragmentos de sua sabedoria antes de serem exorcizados.


याद इक ऐसी चीज ऐ जेह्ड़ी खोई जंदी ऐ ते जिंदा होई जंदी ऐ,

Nessa era de harmonia, as raças prestavam culto a Sartre, um deus que frequentemente descia à terra, concedendo bênçãos e realizando desejos. Porém, à medida que Torkus crescia, sentiu que havia um vazio em sua vida, uma sensação de incompletude que o herói não conseguia compreender. Quando finalmente encontrou Sartre, esperava orientação, mas foi recebido com frieza. O deus o ignorou, tratando-o como alguém comum.


निकट भविष्य च अस इस दुनिया गी नष्ट करने आस्तै इकट्ठे होगे।

Intrigado e perturbado, Torkus começou a observar Sartre com olhos mais críticos. Com o tempo, percebeu que havia algo estranho em sua presença e nas promessas que fazia. Havia uma inconsistência nas palavras e nos atos de Sartre; ele preferia ajudar apenas aqueles que possuíam algo para lhe oferecer em troca. Logo, Torkus percebeu que Sartre não era um deus benevolente, mas um ser ambicioso, cuja essência divina era questionável.


अपनी यादें जगाओ ते जीओ जो तुस हो।

Ao confrontá-lo, Torkus descobriu uma verdade sombria: Sartre era um impostor, um ser de poder imenso, mas de divindade questionável. Ele utilizava seu poder de criação para moldar a realidade, se aproveitando da ausência de um verdadeiro deus. Em uma tentativa de manter seu domínio e a reverência das raças, Sartre manipulou os corações das pessoas, incitando desconfiança e rivalidade entre as raças, promovendo disputas e brigas que se intensificaram até o ponto de guerra. Seu plano era se apresentar como salvador, conquistando o temor e a lealdade eterna de todos.


राजा दादब।

Torkus, percebendo o desastre iminente, desafiou Sartre publicamente, iniciando uma série de confrontos. Cada batalha entre eles transformava a paisagem em um campo de guerra, com o céu obscurecido por trevas e a terra marcada pelo caos. O povo os observava, incerto sobre quem era o verdadeiro herói e quem era o vilão. Sartre, incomodado com a insistência de Torkus em expor sua verdadeira natureza, lançou uma última cartada.

Com uma maldição terrível, ele selou o destino de Torkus. Transformou o herói em uma criatura de aparência bestial, com chifres, cauda e uma fome insaciável por carne viva. Agora, as raças viam Torkus não como herói, mas como um monstro, e Sartre manipulou essa visão ao seu favor. Ele espalhou rumores sobre o “demônio” que ameaçava o equilíbrio do mundo e lançou uma magia que distorcia a energia da terra, fazendo com que as masmorras surgissem de forma aleatória e ficassem repletas de seres perigosos.

As primeiras masmorras apareceram, infestadas de criaturas corrompidas pela energia de Sartre, e Torkus foi esquecido como o herói que outrora fora. Aqueles que carregavam seu sangue também herdaram sua maldição, e assim nasceu a raça dos demônios, carregando a maldição de Sartre e a lembrança apagada de seu ancestral, que lutou em vão pela justiça.

Com o passar dos séculos, o verdadeiro nome de Torkus e sua história se perderam, mas aqueles que ainda sussurram sobre o mito de Fanheamadem dizem que um dia a verdade virá à tona, e o verdadeiro salvador será lembrado.



Enquanto ambos liam o texto Sankay não conseguia entender o idioma escrito em algumas partes e isto o deixava intrigado. Ainda mais porque a escrita parecia mais recente.

Dadb logo começa a se sentir tonta e cai no chão. 

— O que aconteceu? — diz Sankay correndo para socorrer Dadb.

— Não sei, aquelas palavras do texto me fizeram ficar tonta e parece que minha cabeça está sendo esmagada. —  disse Dadb. 

— Espere, vou usar uma magia de cura em você. —  disse Sankay.

—  Tudo bem. — disse Dadb.

Ao utilizar sua magia de cura Sankay percebe que houve uma mudança na aparência de Dadb e ela parecia mais demoníaca e trazia um certo medo. Como se tivesse retornado a sua real forma. 

Sankay sem entender muito o que acontecia naquele momento decidiu que iria investigar melhor aquele texto para que algo pudesse ajudar a entender por que aquilo causou essa mudança em Dadb. 

Assim que Dadb se sentiu melhor ele foi puxou o livro de sua bolsa para assim criar uma cópia do texto para que pudesse analisar melhor aquilo, assim como descobrir o que realmente era o campeonato. 

Ele imaginou que havia algo no texto que fez com que alguma memória de Dadb retornasse, mas não saberia até que ela acordasse novamente. 

Sankay também escreveu no livro onde podia conversar com seu irmão todo o texto do Mito para que ele pudesse ver.

E logo Sankay se dirigiu para fora daquela biblioteca e foi levando Dadb no seu colo. 

Enquanto isso, Ryusaki que esperava ansioso uma nova informação de seu irmão resolveu ler sobre o mito.  

Quando começou a ler aquele texto sentiu uma presença estranha ao seu lado. 

Pensou que se olhasse poderia ser pior e confirmar que não era uma pessoa que estava ao seu lado, mas um fantasma. 

Ficou algum tempo parado pensando e imaginando o que era melhor, mas decidiu terminar de ler o que estava escrito, mas assim que terminou de ler e resolveu então olhar para o lado viu que era um Fantasma. 

Ficou tão assustado que deu um grito e logo desmaiou. 

— Será que sou tão feio assim? —  disse o fantasma.

—  Vou esperar que ele acorde e ai podemos conversar. —  disse o fantasma se sentando em pleno ar e olhando Ryusaki. 



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