Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 17 - A carta dos 700 anos!

— Então é só ler essa folha?  —  diz Ryusaki

— De forma resumida seria basicamente isso, mas a primeira parte do campeonato é um teste de astúcia e conhecimento de cada aventureiro, pois, para se tornar um aventureiro de nível santo é necessário um amplo conhecimento e muitas realizações. —  explica Tanis. 

— Entendi, obrigado. —  diz Ryusaki. 

Logo em seguida Ryusaki sai da frente do balcão se encaminhando para a saída da guilda e resolve olhar o papel. 

 

Caro aventureiro, 


Esta será a sua primeira missão para prosseguir no campeonato, descubra os segredos e as informações escondidos na história e encontre pistas para seguir adiante na sua jornada rumo à força. 


 Há 700 anos, existiu um único ser que foi capaz de rivalizar com os Deuses sagrados, buscando a igualdade entre as raças. 

Mas em meio a sua busca se desvirtuou seguindo um caminho totalmente equivocado seguindo as orientações de fantasmas que assombram o seu consciente. 

Por vários anos o mundo se encontrou em guerra e ruína onde humanos, elfos, anões, meio animais e outros sofriam por fome e doenças. 

Tudo isso parecia errado na cabeça desse único ser que se tornou um demônio na visão de todos por suas características inconclusivas. 

Ele decidiu rivalizar com os deuses com sua força, mas os deuses o amaldiçoaram. 

A maldição era que ele se pareceria com um demônio e comeria humanos sem ser compreendido por outros seres humanos. 

A guerra acabou após um século, mas houve uma nova raça em meio a esse período. 

Se você busca vingança ou igualdade pode ser punido pelos deuses. 


Seu objetivo é encontrar partes da história e descobrir como seguir em frente no campeonato. 

— Mas que história é essa? Parece mais uma historinha para crianças falando sobre obedecer os Deuses. —  exclama Ryusaki.

— E o que eu devo encontrar aqui? acho que pra descobrir vou ter que buscar em livros e fazer muitas pesquisas e não to muito afim disso. Vou pedir a ajuda do meu irmão. —  diz Ryusaki. 

Ryusaki guarda o papel para ter mais informações sobre ele com seu irmão e segue seu caminho indo na direção da masmorra. 

Afinal a casa que ele queria precisava de alguns materiais. 

Avaliando novamente Ryusaki percebeu que por mais que a missão parecesse bem simples de conseguir os itens para ele era necessário um esforço pois cada material que era necessário se encontravam em andares diferentes. 

Parece que vou ter que pegar as madeiras daquelas árvores de novo lá no andar 20, vou ter que passar por andares mais elevados para encontrar essa salamandra e o Yeti. 

Enquanto Ryusaki seguia em direção da masmorra para poder resolver a questão de uma casa para ele e seus pais se instalarem naquela cidade, Sankay estava retornando para a hospedaria. 

Sankay e Dadb acabam de chegar à hospedaria e se encaminham para o quarto que ambos alugaram para ficarem.

Ao chegarem ao quarto que haviam alugado, Dadb já corre e deita na cama. 

Sankay olhou ao redor pelo quarto e viu que havia uma cama grande e tinha um espaço com uma banheira para poderem se lavar. 

Logo Sankay começou a ficar com o rosto vermelho e perdido em seus pensamentos. 

—  Ei o que é aquilo de banho que falou? — pergunta Dadb.

—  O quê? perguntou alguma coisa? —  diz Sankay voltando de seus pensamentos sem ter percebido o que Dadb falava. 

—  Você disse que precisava voltar para poder banhar, o que é isso? —  pergunta Dadb. 

— Ah, isso. Banhar é quando você usa aquela banheira para limpar seu corpo com sabonete e água. — explica Sankay mostrando a banheira. 

—  Parece divertido. Água. —  diz Dadb. 

—  Alivia muito o corpo, mas também pode ser divertido. —  diz Sankay. 

Enquanto  Sankay terminava de falar Dadb já sai em direção a banheira e pula dentro. 

—  Não faça isso! —  exclama Sankay. 

Assim que Dadb pula espalha água pelo quarto. 

Sankay imediatamente usa magia para fazer a água retornar à banheira. 

Mas ao prestar atenção ele percebe que Dadb está com a roupa molhada e deixa seus seios ainda mais marcados. 

 — V… Você… Não pode pular assim de uma vez. —  diz Sankay desviando um pouco o olhar, mas querendo olhar ao mesmo tempo. 

—  Por quê? brincar na água parece divertido. — diz Dadb. 

—  Existem regras para o banho de uma mulher e de um homem, geralmente banhamos sem roupas para poder usá-las depois e separados. —  diz Sankay. 

—  Você não quer banhar comigo? —  diz Dadb. 

Sankay fica com o rosto ainda mais vermelho e começa a pensar: 

Eu preciso ensinar ela a banhar, mas não posso banhar com uma mulher. Será que essa é a minha chance de ver uma mulher nua? Se eu disser que não será que ela vai banhar ou só ficar na água? O que eu faço? 

Enquanto Sankay ficava questionando qual seria a sua decisão a ser tomada, Dadb já saia da banheira e retirava a roupa que estava. 

Assim que tirou a roupa ela correu até Sankay e o puxou para a banheira junto a ela.

Sankay que mal havia percebido Dadb enquanto estava pensativo só retornou após cair na água. 

—  O… O que você está fazendo? —  disse Sankay ainda se levantando da água. 

—  Quero que me mostre o que é banhar e podemos ficar na água. —  diz Dadb.

Sankay passa a mão em seu rosto para poder enxergar, mas assim que abre os olhos vê que Dadb está sem roupa nenhuma. 

— H… A… V…. E… S… R… —  exclama Sankay gaguejando e parecendo petrificado ao ver Dadb nua.

— Ei, você está bem? — diz Dadb. 

Dadb percebendo que Sankay estava sem se mover e sem conseguir falar nada se aproxima dele e sacode seu corpo. 

— O…OOO… Oi — diz gaguejando Sankay. 

Que corpo lindo, essa é a primeira vez que vejo uma mulher nua, ela parece ainda mais bonita do que antes. O que eu faço agora? queria tocar seus seios, mas será que posso? eu vou estar me aproveitando? Como eu devo agir? Vou tentar agir normalmente. 

— Você devia ter esperado que eu saísse para banhar sozinha, mas vou te ensinar o que é um banho. —  diz Sankay. 

—  O que precisamos fazer? —  pergunta Dadb. 

Sankay começa a jogar água nela para demonstrar os passos, mas Dadb joga água nele novamente. 

Pera aí, ela é um demônio que come humanos, mas e se ela quiser me machucar nesse momento? Será que esse esquecimento é so fingimento? E se for uma cilada? Mas se for uma cilada a vista está ótima e creio valer a pena. Se for uma cilada tenho que aproveitar um pouco mais. 

Sankay então pega um sabão e começa a mostrar para ela como passar em seu corpo, mas ele ainda estava de roupa. 

— Você disse que precisa ser sem roupa. Tem que tirar a sua. — diz Dadb.

—  Não posso te ensinar bem assim. Vou te mostrar e depois pode fazer sozinha. —  diz Sankay. 

—  Mas é divertido com você, vamos comigo. —  diz Dadb. 

Dadb vai até ele e começa a segurá-lo para tirar a sua roupa e ele ao tentar sair de perto dela toca a mão em seu seio e sente algo macio em sua mão.

Sendo essa a primeira vez tocando no corpo de uma mulher ele se sentiu ótimo. 

Acho que é melhor ajudar ela e aproveitar enquanto ela está de bom humor. Vou banhar com ela. 

Sankay então consegue se soltar e tira a sua roupa, mas diz para Dadb —  vou te mostrar como banhar. 

— Ta bom. —  diz Dadb.

Sankay explica para ela que o ideal é estar molhado e passar o sabão para se lavar e às vezes precisa de ajuda para lavar as costas. 

— Então é isso que é banhar? —  pergunta Dadb. 

—  Sim, mas é necessário se lavar bem para ficar mais limpo. —  diz Sankay. 

—  Você também vai banhar, posso te ajudar? —  pergunta Dadb. 

—  P… P…. Pode sim. —  diz Sankay. 

Dadb se aproxima de Sankay e começa a passar a mão com o sabão em suas costas. 

Essa é a primeira vez que passo por isso, essa vida já está valendo a pena. Preciso aproveitar. 

Enquanto Sankay estava pensando em uma mulher tocando em seu corpo, Dadb começa a passar o sabão com muita força e acaba machucando Sankay. 

Sankay grita —  Não é assim, precisa passar de leve. Controla um pouco a sua força.

— Entendi. —  diz Dadb. 

—  Vou te mostrar como é. —  diz Sankay.

Ele se vira e olha para Dadb e pede para poder mostrar a ela, mas ela não se vira e está olhando para a água que está um pouco vermelha. 

—  O que houve? —  diz Sankay. 

—  O que é isso vermelho na água que desceu das suas costas? Pareceu muito bom. — diz Dadb.

Merda, acho que ela me cortou e agora deve ter atiçado a sua vontade de comer humanos, será que ela vai querer me devorar? vou usar minha cura imediatamente nas costas e evito um problema. 

Sankay usa sua cura e o ferimento se fecha rápido. 

—  Não foi nada. —  diz Sankay. 

—  Me deu uma vontade de morder você, pareceu tão bom. —  diz Dadb. 

Meu deus, o que será que devo fazer agora? Ela já sentiu vontade de morder alguém. O pior é que sou eu. 

Enquanto Sankay estava pensativo Dadb se aproxima mais dele e morde o seu ombro. 

—  O que está fazendo Dadb? —  pergunta Sankay. 

—  Só queria  ver como é. —  diz Dadb. 

Sankay pega em Dadb para retirá-la e pega em seus seios e ao invés de tirar demora um pouco apertando-os. 

—  Pare com isso. —  diz Sankay. 

—  Tá bom. —  diz Dadb retirando sua boca do ombro de Sankay.

—  Você pode soltá-los? — pergunta Dadb. 

— Ahn… Ah, me desculpe. —  diz Sankay retirando a mão dos seios de Dadb. 

Sankay agora mais atento termina de banhar com Dadb e ao sair percebe que Dadb já se encaminha para a cama. 

Mas chama-a e fala para se vestir. 

Enquanto Dadb vai para a cama deitar Sankay fica pensativo. 

E resolve olhar o seu livro por onde se comunica com seu irmão. 

Assim que ele abre o livro percebe que seu irmão havia lhe mandado uma mensagem. 

 

Caro Irmão.



Estou aqui te avisando que já estou sabendo do que o príncipe fez e acabei de comprar o meu nome, mas fui capturado pelo príncipe no templo. 


Assim que fui colocado na cela os nossos pais também haviam sido pegos por ele. 


Mas consegui resolver e fugir dele. 


Eu quero te dizer que estamos todos bem e que recebi o nome de Ryusaki o mesmo que tinha em outra vida. 


Não sei se sabe, mas anunciaram nas vilas sobre um campeonato para se tornar aventureiro de nível santo e irei participar. 


Logo te trarei mais notícias. 


Se cuide. 


Cuidado. O príncipe quer muito pegar a gente. 

 

— Aquele príncipe invejoso e mal caráter prendeu nossos pais. —  exclama Sankay. 

Eu tenho que me preocupar agora em me candidatar ao campeonato, comprar um nome, e ficar atento a Dadb, pois ela parece não saber muito, mas ainda é um demônio. 

É bem provável que colocarão dificuldades neste campeonato e vão pedir que os aventureiros adquiram conhecimento e saibam descobrir as coisas, devem colocar na primeira fase um teste de inteligência. Vou perguntar ao Ryusaki. 

Enquanto Sankay ficava refletindo sobre isso, Dadb que já havia dormido começava a rolar na cama. 

Enquanto os Irmãos se preparavam para se inscrevem no campeonato e começarem de verdade a sua jornada para poderem entender sobre o mundo e sobre as suas reais missões, Lina ainda era feita de prisioneira do príncipe Allister Raijin e Chedipé Le Fay. 

Allister e Chedipé sabendo que a qualquer momento o avô de Lina retornaria junto ao rei de Raijin, precisavam decidir o que fariam logo com ela ou deixá-la sair de lá. 

— O que vamos fazer com essa traidora? — pergunta Allister. 

— Eu tenho uma ideia, mas preciso que você confie em mim e deixe que eu faça da minha forma. — disse Chedipé. 

— O que você tem em mente? — perguntou Allister. 

— Você compreenderá o que eu quero fazer, mas preciso de liberdade total para fazer o que preciso meu principe. — diz Chedipé. 

— Tudo bem, mas não mate-a. — diz Allister. 

— Mas é claro que não. — disse Chedipé fazendo uma reverência e se despedindo do príncipe. 



Comentários