Volume 1
Capítulo 16 - A Primeira parte do Campeonato!
— Como assim demônios, que discriminação é essa? — disse Sankay
— Você me escutou, por isso vá embora logo antes que eles causem uma briga aqui. — disse o dono da taverna.
—Tenho uma opção melhor para vocês. Vocês nos dão alguma comida e nínguém se machuca. O que acham disso? — responde Sankay com certa autoridade.
— HAHAHA, você acha que vamos dar alguma coisa para esse demônio e atiçar a sua vontade de matar e comer humanos? — grita um dos aventureiros no local com certa ironia.
— Já que estão com tanto medo dela comer humanos como vocês, podem decidir se querem me dar o que eu pedi ou que ela coma vocês. A escolha é de vocês. — disse Sankay com arrogância e autoridade.
— Eu quero provar esse humano que eles disseram. — comentou Dadb.
— Posso comer isso? — pergunta Dadb.
— Garoto é melhor não achar que é melhor que os aventureiros daqui, afinal temos aventureiros Rank 3 ou mais aqui. — disse o homem que havia se levantado.
— Vá embora e compre algo longe dessa cidade ou precisarei tirá-los daqui. — disse o homem já se preparando para uma possível luta.
— Se você realmente quer falar esse tipo de coisa, vamos fazer uma aposta? — disse Sankay.
— Que aposta Garoto? — disse o homem.
— Se eu conseguir te derrubar sem as mão você vai pagar a nossa comida de hoje, mas vou te avisando que ela come muito. — disse Sankay com ar de confiança.
— hahahahaha! Até parece que um tampinha que nem você vai conseguir me derrubar, mas está feito. —disse o homem.
O homem tira um machado de suas costas e começa a correr na direção de Sankay para atacá-lo.
Sankay tira uma corda e pede para um homem amarrar suas mãos enquanto o homem vem em sua direção.
Assim que as mãos de Sankay estão amarradas, o homem já estava quase chegando onde ele estava e levanta o seu machado com a intenção de cortar o garoto ao meio, mas Sankay percebe e desvia do machado.
O homem antes de acertar o machado no chão muda a trajetória do machado na direção de Sankay que usa uma magia de ar em seus pés para ficar acima do machado.
Com isso Sankay pisa em cima do machado do homem.
O homem fica furioso com a situação e imediatamente usa sua força para jogar o garoto para cima.
— Não quebre minha taverna seus idiotas. — disse o dono da taverna.
Sankay sai do machado em direção ao homem e usa uma magia que já tinha pensado testa pela primeira vez.
O que ele pensava era:
Vou fazer com que o ar que eu soprar da minha boca sai com a magia de fortalecimento e em formato de uma bala de ar comprimido, mas com uma resistência parecida a aço.
Sankay sopra próximo ao rosto do homem que é lançado para longe com um simples sopro.
Todos da taverna começam a olhar com outros olhos para o garoto, afinal tinha derrotado um dos aventureiros mais fortes naquela taverna.
— Como esse garoto derrubou um aventureiro rank 2 só com um sopro? — disse um dos homens.
— Quem é esse garoto? — disse um outro espantado.
Logo Sankay solta a corda em que suas mãos estavam amarradas e pergunta — Alguém mais tem algum problema com comermos aqui?
O homem que havia sido lançado para longe levanta irritado.
— Agora você precisa pagar a sua aposta. — disse Sankay.
— Você usou algum truque. Garoto trapaceiro. — disse o homem irritado.
Uma pessoa que estava na taverna de capuz fala — Você perdeu para o garoto com um sopro, não teve nenhuma trapaça. Não seja um mau perdedor.
— Ele fez algo, ninguém consegue fazer algo assim sem encantamentos. Ele deve ter trapaceado. — disse o homem.
— O garoto ganhou de forma limpa, pare de falar, pois, só está trazendo mais vergonhas aos aventureiros altos níveis. — disse o homem de capuz.
—Está na hora de pagar a nossa comida. — disse Sankay.
O homem parou de questionar e Sankay e Dadb aproveitaram para comer o quanto podiam.
Depois de vários pratos de carne e várias bebidas, eles se preparam para ir embora.
— Obrigado pela comida. — diz Sankay para o homem que havia derrotado.
Sankay e Dadb saem da taverna para voltarem a hospedaria.
— Precisamos tomar um banho e descansar. — diz Sankay.
— O que é isso? Banhar? — pergunta Dadb.
— Como é que é? Você não sabe o que é isso? — pergunta Sankay.
— Não sei o que é, mas se for algo parecido com humano eu preciso esperar um pouco. — disse Dadb.
Enquanto Dadb respondia a pergunta feita por Sankay, ele estava preso a pensamentos olhando para ela.
Então vou ter que ensinar ela a tomar banho? Vou ter que tirar a roupa dela? talvez até esfregar o seu corpo. Não pensei que teria uma oportunidade como essa tão cedo. Vou tentar parecer normal.
— Seu rosto está vermelho e você está olhando pra mim de um jeito estranho. — disse Dadb.
Sankay que estava com o rosto corado imaginando a oportunidade que havia recebido e que nunca havia chegado em seu mundo anterior estava extremamente animado.
— Não é nada. Vamos logo para a hospedaria para que eu possa te mostrar o que é banhar. — disse Sankay.
Enquanto Sankay vivia uma situação que nunca imaginou, Ryusaki agora tinha que seguir o plano que conversava com seu irmão e começar a ir ao campeonato.
Ryusaki que agora já sabia que logo seu irmão chegaria no reino de Tanjo e agora mais tranquilo quanto a situação de seus pais, se encaminha para a guilda dos aventureiros.
Enquanto caminhava em direção a guilda dos aventureiros Ryusaki encontra a primeira pessoa que havia visto na vila de Royals.
— Olá, Excia! — diz Ryusaki acenando para a mulher meio lobo.
—Olá garoto sem nome. — diz Excia.
— Agora já consegui um nome, me chamo Ryusaki. — explica Ryusaki.
— Você conseguiu um nome muito rápido ou será que estava escondendo sua identidade de mim? Será que é um procurado do Reino? — disse Excia.
— Não, não. Só consegui há alguns dias. — diz Ryusaki com medo de ela ser alguém do reino.
— Fique tranquilo, só estava brincando. Você é meio sério né?— diz Excia.
— Tudo bem. — responde Ryusaki timidamente.
— O que você precisa de uma mulher lobo? — pergunta Excia.
— Talvez vocês esteja procurando um pouco de ubrusaki. — pergunta Excia com animação.
— Nem mesmo sei o que é isso? — responde Ryusaki.
— É um saquê que combina bem com o seu nome. Hahahaha — responde Excia sorridente.
Ryusaki com uma cara como se não tivesse gostado da comparação fecha a cara.
— O que você precisa de mim? — pergunta Excia.
— Quero uma ajuda sua para entender como faço para comprar uma casa e como posso participar do campeonato. — pergunta Ryusaki.
— Ah, é so isso! — diz Excia.
— Você pode comprar uma casa pela própria guilda ou tem que falar com o chefe da vila, mas pela guilda fica mais barato. — explica Excia.
— Por quê é mais barato? — pergunta Ryusaki.
— Geralmente são casas de pessoas que não querem mais ou que tem medo de irem. — responde Excia.
— Por quê? — pergunta Ryusaki.
— Você vai descobrir depois. — responde Excia.
— Como assim? — pergunta Ryusaki.
— Preciso ir agora, nos vemos depois RIO DE SAQUÊ. — responde Excia em tom de brincadeira.
— De onde você tirou o rio de Saquê? Meu nome é Ryusaki! — responde Ryusaki bravo pela zuação com o seu nome.
Excia já caminhava para longe enquanto Ryusaki olhava para ela indo embora se questionando porque ela decidiu usar aquelas comparações ou apelidos para dar a ele.
Ele seguiu seu caminho então em direção a guilda de aventureiros para resolver aquilo que precisava.
Chegando na guilda ele percebe que o movimento está um pouco acima do normal.
Tanis Rotsuke estava tirando as dúvidas de alguns aventureiros próximo a entrada.
Assim que vê Tanis Ryusaki começa a pensar:
Tanis continua fofa e linda como sempre, queria apertar essas orelhas que parecem tão macias.
— Olá Tanis! — diz Ryusaki.
— Olá, o que vocês deseja? — pergunta Tanis com um sorriso no rosto para atendê-lo.
— Preciso fazer algumas atualizações no meu registro de aventureiro e também ver sobre esse campeonato. — diz Ryusaki.
— Espere um pouco aqui nessa fila enquanto ajudo a atender a todos e depois te atendo. — diz Tanis.
— Ta bom. — diz Ryusaki.
Enquanto aguarda ser atendido ele percebe que a maioria dos aventureiros estavam sem ir ao quadro de missões e estavam de olho em um papel que parecia muito importante.
Além do papel havia um aviso bem grande sobre o campeonato que aconteceria.
Será que esse papel tem algo relacionado ao Campeonato? Será que terei que desvendar algum mistério? se for isso acredito que estou ferrado, desde a minha vida antiga sempre fui péssimo nisso.
Passaram-se cerca de 20 minutos que Ryusaki aguardava e Tanis o chama para resolver o que ele precisava.
— O que você precisa mesmo? — pergunta Tanis como se nunca tivesse perguntado antes para ele.
— Quero atualizar meu cadastro de aventureiro, saber sobre o campeonato e também sobre como comprar casas. — diz Ryusaki.
— Tudo bem, vou pegar o seu formulário para atualizar as suas informações e depois resolvemos o restante. — diz Tanis.
Logo Tanis entrega uns papeis para Ryusaki e ele agora adiciona o seu nome em seu registro de aventureiro.
— Vejo que se chama Ryusaki, que bom que agora recebeu um nome. Isso é incrível Sr. — diz Tanis extremamente feliz por ele ter deixado de ser uma das pessoas sem nomes.
— Obrigado, mas você pode me explicar como funciona as casas e quais tem disponíveis? — pergunta Ryusaki.
— Claro, espere so um momento enquanto pego aqui. — exclama Tanis.
— Por favor pegue as mais baratas. — diz Ryusaki.
Enquanto ele esperava que Tanis retornasse olhou ao redor e viu que algumas pessoas que estavam na guilda pareciam olhar para ele como se tivessem escutado o que havia falado a atendente.
— Sr. Ryusaki estes são os papeis das casas que temos disponíveis. — diz Tanis.
Ryusaki pega os papeis para olhar e percebe que as primeiras casas custam cerca de 500 moedas de ouro, mas enquanto folheava encontra uma casa que custa 60 moedas de ouro, sendo essa a mais barata de todas.
Ele pega o papel e pergunta para a atendente — Esse valor está correto?
— Está sim senhor, mas esta casa já foi destruída. Mas temos algumas que são entregues como recompensas em missões também. — exclama Tanis.
— Pode me mostrar quais são essas missões? — diz Ryusaki.
— Claro. — diz Tanis.
Acredito que com a minha capacidade e meu poder vai ser ótimo completar uma missão e ganhar uma casa, afinal vou economizar bastante o dinheiro que ganhei e poderei ajudar meus pais depois.
Tanis retorna com algumas casas de missões e as missões que falam sobre elas.
Assim que ele começa a olhar a primeira que vê é uma casa que foi abandonada por venenos e por coisas estranhas que acontecem na mesma, mas ele já exclui essa opção de imediato.
Olhando a segunda casa que parece ser próxima a uma masmorra e somente diz para entregar alguns materias para ele e entregaria a casa.
A terceira casa é próxima a uma floresta é muito pequena, mas tem exigências de ter nomes e sobrenome.
A quarta casa que ganharia com uma missão era uma que diziam ser a casa de um nobre que havia abandonado e precisaria entregar uma lista enorme de materiais.
— Vou ficar com essa segunda casa, parece muito simples e fica próximo a uma masmorra. — diz Ryusaki.
— Como é que é? — exclama Tanis com um ar de quem não estava acreditando em sua escolha.
Todos na guilda perceberam que Tanis parecia meio preocupada e pararam de olhar para Ryusaki.
— V… V… Você tem certeza? Quer mesmo essa missão e esta casa? — pergunta Tanis gaguejando.
— A missão é bem simples é só alguns materiais e terei uma casa. — diz Ryusaki.
— Tudo bem senhor, basta que você vá até a masmorra e colete os materiais necessários e depois de completar ir à central de comércio para formalizar a troca de dono da residência. Se conseguir sobreviver. — diz Tanis.
— Como assim? Eu já fui pegar esses materiais uma vez, não há problemas em pegar novamente. — diz Ryusaki.
— Eu não posso falar mais nada sobre essa missão senhor, mas peço que os Deuses o protejam. — diz Tanis.
— Ainda falta a minha inscrição no campeonato. — exclama Ryusaki.
— Me passe seu cartão de aventureiro e irei registrá-lo. — diz Tanis.
Ryusaki entrega o seu cartão de aventureiro para Tanis e espera que ela retorne.
Em menos de dois minutos Tanis retorna com o cartão dele e um papel para entregar a ele.
— O que é esse papel? — pergunta Ryusaki.
— Esse papel é a primeira parte do campeonato e com ele você deve entender o que fazer e como prosseguir no campeonato. — diz Tanis.