Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 15 - O Campeonato é Anunciado!

Sankay que agora já sabia o nome da mulher que havia resgatado na masmorra e também escreveu informações do que houve ao seu irmão decidiu os seus próximos passos a seguir. 

Enquanto a mulher ainda estava dormindo, os lobos de Sankay chegaram até onde ele estava novamente. 

— Mestre, retornamos com o que pediu. — disse o lobo. 

— Obrigado, pode retornar a se esconder e me entregue a bolsa. —  disse Sankay. 

Eu preciso analisar do que se trata esse orbe e que tipo de magia tem nele, mas só vou poder descobrir com certeza após chegar ao reino de Tanjo. Vou esperar a amanhecer e seguirei caminho com ela para o Reino. 

Saindo de seus pensamentos Sankay agora retornando a realidade começa a observar mais aquela mulher que havia salvado.

Enquanto a observava ele prestava atenção que era uma das primeiras vezes em sua vida que ficava tão próximo a uma mulher tendo essa idade em que os hormônios estão à flor da pele. 

A mulher se mexe enquanto dorme e vira de frente para onde Sankay está, logo ele começa a olhar para o corpo da mulher e começa a achar que ela é muito bonita. 

Mas logo volta a si e se lembra onde havia lido o nome Dadb. 

Eu me lembro que li um livro que falava da batalha contra o Rei Demônio Dadb. Será que é o mesmo? Não parece nenhum pouco violento e nem parece se lembrar de nada do que tenha feito. 

Enquanto Sankay ficava presos nesses questionamentos e aguardando que a mulher se recuperasse um pouco mais para poderem seguir a viagem e ir para o Reino de Tanjo, seu irmão que havia retornado a villa de Royalls agora estava a caminho de uma loja de poções para auxiliar seus pais. 

Ryusaki não havia olhado o livro que ele e seu irmão compartilhavam para trocar informações, pois estava bem ocupado tentando cuidar dos seus pais e de si mesmo para não ser encontrado pelo Príncipe. 

Ryusaki foi imediatamente alugar o lugar onde tinha ficado e deixou seus pais lá, pois era mais seguro. 

Saiu para buscar poções e para organizar o que precisava para eles poderem se esconder e cuidar de seus pais até que ele pudesse comprar um nome para eles. 

Enquanto toda a correria e o cuidado de Ryusaki seguia o príncipe de Raijin estava envolto em uma fúria descomunal. 

— Como aquele plebeu maldito conseguiu sair daqui? — disse o Príncipe. 

Enquanto Allister gritava com ódio e rancor de tudo e de todos, os guardas desciam as escadas onde ele estava para verificarem o que havia acontecido. 

Assim que os guardas chegaram ao local escutaram —  Vocês devem pagar pelo erro de vocês, seus idiotas! —  disse Allister. 

Imediatamente Allister lançou uma magia de fogo na direção dos seus guardas e queimou dois guardas, que imediatamente começaram a gritar por socorro e rolar no chão enquanto o fogo continuava os queimando. 

— Vocês mereceram isso, já que não aumentaram a segurança naquela ralé e ainda o deixaram escapar. — disse Allister. 

— Você que disse que não precisávamos fazer a segurança, jovem Príncipe. —  disse um dos guardas. 

— Você está me chamando de idiota? Prendam ele e o joguem no fosso. —  disse Allister. 

Logo os outros guardas prendem o guarda que falou e pedem que ele fique calado na frente do Jovem Príncipe. 

— Se falar mais alguma coisa, o príncipe vai te torturar e te matar —  sussurrou um dos guardas enquanto prendia o outro companheiro.

Não demorou muito e Chedipé Le Fay chega ao local. 

—  O que aconteceu aqui? —  disse Chedipé. 

—  Nada demais, só puni dois idiotas por deixarem os prisioneiros do reino escapar. —  disse Allister. 

— Fique calmo, Jovem príncipe. —  disse Chedipé. 

—  Você já conseguiu arrancar algo daquela mulher traíra? —  disse Allister. 

—  Ainda não, mas logo  teremos mais detalhes sobre isso. — responde Chedipé. 

—  Então mate-a e torture ela e diga que isso é culpa daqueles idiotas que falaram que ela armou tudo. —  responde Allister extremamente irritado. 

— Jovem príncipe ela ainda vai ser útil para os nossos objetivos e acabar com esses pobres. —  afirma Chedipé. 

— E como ela vai ser útil além de falar o paradeiro daqueles idiotas? E para isso já tenho o reino inteiro procurando. — disse Allister. 

— Ela é a neta de um mago nível Santo e a maga de classe nobre, vai ser útil para nós. Só precisamos aguardar. —  disse Chedipé.

— Se algo der errado a culpa será somente sua então. —  disse Allister saindo do local extremamente irado.

Enquanto os acontecimentos se desenrolavam nos diferentes cantos do mundo a reunião continuava. 

Os reis e o mago Kuros definiam como seriam as fases do campeonato e como ocorreria cada parte do campeonato. 

Ao final da reunião de emergência dos Reis e dos aventureiros de níveis santos as decisões sobre o que cada um iria fazer estavam tomadas e prontas para iniciarem o campeonato onde colocariam algumas pessoas para subirem para a patente de nível santo. 

Cada um deles seguindo as orientações de Kuros Severus levaram um equipamento consigo para serem alocados em seus continentes. 

Após finalizarem a reunião e irem diretamente aos seus navios levando cada um  os equipamentos que haviam sido entregues a eles para iniciarem o campeonato que ocorreria logo em seguida.

Assim que Kuros Severus e Arthen Raijin chegaram ao navio deles o Rei pediu para que Kuros  divulgasse o campeonato o quanto antes para as pessoas do reino.  

Kuros Severus utilizou uma de suas magia para reproduzir um anúncio por meio de um holograma de si mesmo para explicar a todos como iria funcionar o campeonato. 

—  Prezados cidadãos! 

— Não se assustem com essa transmissão, mas prestem bastante atenção! 

— Estamos convocando todos os aventureiros para participarem de um campeonato para graduar e promover os ranks de aventureiros. 

—  Vamos dar essa oportunidade para todos os cidadãos independente se são aventureiros a muito tempo ou não. 

— O Campeonato será dividido em três fases para que todos se qualifiquem para as finais. 

— A primeira fase será para testar a inteligência de cada um dos nossos aventureiros, será necessário que cada um se encaminhe a guilda mais próxima e fale que vai participar. Por meio disso você receberá um texto e por meio dele deve saber como passar para a segunda fase. 

— Em cada vez iremos cobrar da inteligência, estratégia, força e conhecimento dos nossos aventureiros. 

— Ao final devem restar 8 aventureiros que irão aprender com os 4 aventureiros mais fortes do mundo. Os únicos de níveis santos. 

—  Fico aqui com as informações, mas vocês precisam correr porque as informações são extremamente importantes. 

Ryusaki que estava na vila de Royalls vê a transmissão e se sente empolgado para participar disso e poder evoluir, mas ainda precisavam concluir seu plano. 

Ryusaki após ouvir o anúncio do mago que ele nem mesmo conhecia continuou o seu retorno para a taberna onde seus pais estavam, resolve pegar o livro que conversava com seu irmão e vê que há uma carta de Sankay. 

 

Caro, Irmão. 


Quero te dizer que eu ainda não cheguei ao Reino de Tanjo e tive alguns problemas para sair da vila em que estava. 

Antes de sair da vila descobri que o príncipe estava pagando pela cabeça de pessoas sem nome e me preocupei que tivesse o encontrado de alguma forma, mas acredito que deve estar bem. 

Saiba que eu encontrei uma mulher e a salvei de uma masmorra, ainda não sei quem ela é exatamente e não sei se ela lembra quem é, mas logo te mando mais informações. 


Qualquer coisa me responda o quanto antes. 



Assim que Ryusaki lê a carta de seu irmão percebe que ele também estava com problemas, mas resolve notificar o que havia acontecido a ele e seus pais, para que assim ambos não tenham problemas. 

Enquanto Ryusaki cuidava de seus pais e os ajudava a entender o que havia acontecido e procurava uma forma de fazê-los entender que nada de ruim aconteceria a eles de novo, seu irmão Sankay espera ansioso por Dadb acordar. 

Dadb acordou junto ao nascer do sol em meio ao deserto em que ela e Sankay estavam para passar a noite. 

— Oi, Jurei que você fazia parte de um sonho. —  disse Dadb.

— Estava aguardando que você acordasse para podermos seguir a nossa viagem e eu poder te ajudar. —  disse Sankay. 

Logo Sankay desfaz a sua magia que usou para fazer um abrigo para eles durante a noite e pega as coisas para poderem continuar sua jornada a caminho de Tanjo. 

A caminhada até chegar à cidade de Tanjo demorou cerca de 5 horas de caminhada.

Ao invés de seguir diretamente para uma guilda ou ir para uma biblioteca ou a academia de estudos mágicos como faria se estivesse sozinho, ele optou por mostrar como era o mundo para Dadb. 

— Este é o Reino de Tanjo, conhecido como a central de conhecimento de Raijin. — disse Sankay.

—  Que cidade estranha, tudo parece de areia. —  disse Dadb olhando a cidade ao redor.

— A cidade foi construída por meio das magias de magos que foram pesquisando e anotando, mas surgiu por meio de pesquisas. — disse Sankay.

— Estou com fome! —  disse Dadb.

— Vamos procurar uma hospedaria e vamos comer algo. — responde Sankay

— O que é uma hospedaria? — pergunta Dadb sem saber o significado.

—  É um lugar onde vamos dormir, mas vem comigo. — responde Sankay.

— Igual aquele que a gente estava de pedra que você desfez? —  pergunta Dadb.

— Não é como aquele, é so uma casa que as pessoas construiram e deixam que fiquemos em troca de moedas. —  responde Sankay. 

—  O que são moedas? —  pergunta Dadb.

—  Vamos logo para lá e depois de explico o que precisar, mas vamos logo. —  disse Sankay puxando-a pelo braço. 

—  Ei, espera, não precisa me puxar. —  grita Dadb. 

Por onde Sankay e Dadb passavam todos ficavam olhando, afinal era extremamente difícil ver alguém da raça dos demônios no continente de Raijin. 

Logo encontraram uma hospedaria com um aspecto mais antigo e com a estrutura de pedra. 

— Quero alugar um quarto com duas camas. —  disse Sankay ao atendente da hospedaria. 

— custa 5 moedas de prata por noite em qualquer quarto, mas só temos quartos com uma cama. — disse o atendente.

—  Pode ser, mas onde posso comer? — pergunta Sankay.

— Temos uma taverna na frente da nossa hospedaria. — diz o atendente.

—  Obrigado, vou lá comer. — responde Sankay. 

—  Só te aviso que não leve essa moça com você! —  diz o atendente. 

—  Como assim? Por quê não levar ela? — pergunta Sankay. 

—  Basta olhar para ela que vai saber que nínguém a considera bem-vinda aqui. —  diz o atendente. 

Imediatamente Sankay olha ao redor e percebe que todos olham para ela como se ela fosse a pior raça do mundo e como se ela tivesse cometido algum assassinato.

Os olhares eram de raiva e ódio de todos os lados. 

—  Obrigado pela ajuda. —  disse Sankay. 

Logo em seguida Dadb diz —  Estou com fome, quero comer carne. 

Enquanto ambos iam passando para chegar a taverna que ficava cerca de 500 metros da hospedaria, por onde passavam os olhares ficavam mais ferozes e intensos.

Os dois chegaram a taverna que ao olhar de Sankay parecia aqueles Saloons das histórias dos cowboys dos Estados Unidos. 

Ambos entram na taverna e são vistos por todos que estavam presentes os seguindo com os olhos atentos e com um pouco de fúria. 

Eles sentam e perguntam o que tem para comer. 

— Não temos nada para comedores de humanos, somente pra você. — diz a atendente irritada.

— Isso que ela falou parece muito bom, eu quero comer isso que ela falou! —  diz Dadb.

Imediatamente Sankay responde que precisam comer, mas em seu pensamento fica o questionamento:

Não é possível que ela tenha começado a lembrar de algo do passado. Será que foi só porque a atendente falou isso? Não posso bobear, afinal ela era o rei demônio. 

—  Chega de brincadeira! —  disse Sankay. 

Um homem que estava na taverna se levanta e pergunta se ele é surdo e não escutou que ninguém vai vender nada para os demônios. 

Enquanto o homem vai na direção da mesa de Sankay e Dadb com a intenção de partir para a briga, o dono da taverna vira e fala —  Sem brigas aqui, por isso vazem daqui seus demônios. 



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