Gênio Incontrolável em Outro Mundo Brasileira

Autor(a): Berweley Kheyle


Volume 1

Capítulo 14 - Começa a Reunião!

Ryusaki havia teleportado para a vila em que estava antes. 

— Filho, onde nós estamos? — pergunta seu pai 1247. 

— Estamos na vila onde eu estava pai, fique tranquilo, pois agora estamos salvos. — disse Ryusaki. 

Enquanto isso, Allister Raijin gritava de raiva por ter visto o seu preso desaparecer em sua frente e não ter feito nada. 

Enquanto isso, Sankay que estava com a mulher que acabara de resgatar da masmorra de uma maneira estranha a olhava intrigado com quem ela era. 

— Quem será que é você? —  disse Sankay. 

Essa mulher deve ser bem forte, afinal estava presa em uma masmorra, os céus ficaram negros assim que ela foi liberta e além disso é da raça dos demônios que são os que vão contra o reino. Preciso descobrir quem ela é?

Ele percebeu que a mulher começava a se mexer e a acordar. 

A mulher levantou e ao abrir os olhos viu um garoto a sua frente a observando e logo se afastou dele. 

—  Quem é você? —  disse a mulher. 

—  Eu não tenho um nome. —  disse Sankay. 

—  Onde eu estou? O que você quer comigo? —  disse a mulher. 

—  Calma, não farei mal a você, na verdade te salvei da masmorra onde estava desmaiada. —  responde Sankay. 

—  Do que você está falando? —  pergunta a mulher sem entender. 

—  Você parece um pouco confusa, fique calma. Você se lembra do seu nome?  —  responde Sankay tentando acalmá-la. 

—  É claro que lembro meu nome! —  responde a mulher meio irritada. 

—  Pode me dizer qual é o seu nome? —  pergunta Sankay. 

— Meu nome é Dadb. —  disse a mulher. 

Sankay imediatamente imagina que já escutou esse nome em algum lugar, mas não se lembra de onde ouviu ou onde leu. 

Eu me lembro de já ter escutado esse nome em algum lugar, deve ter sido em algum livro que eu lí recentemente. Ou será que eu o ouvi de alguém em algum lugar. E porque será que uma mulher estava presa em uma masmorra? Me lembro que nas histórias que li haviam selado o rei demônio, mas pelos escritos parecia ser um homem e não uma mulher. O que eu faço agora? 

A mulher imediatamente olha o garoto parecendo preocupado e interrompe seus pensamentos.

— Eii, você tá aí? —  pergunta Dadb. 

—  Me desculpe, estou sim. —  disse Sankay. 

—  Se você não se lembra de nada além do seu nome eu te ajudo a encontrar alguém que te conheça. —  responde Sankay. 

—   Sério?  Te agradeço muito se fizer isso. Mas qual é o seu nome que ainda não me contou ? — pergunta Dadb se sentindo agradecida. 

—  Na realidade eu não tenho um nome, mas logo comprarei um e ai poderei te falar. —  responde Sankay. 

—  Mas por que você não tem um nome? —  pergunta Dadb. 

—  Nesse reino você tem que comprar um nome se nasceu em uma família pobre. Por isso, não tenho um nome. —  responde Sankay. 

—  Entendi, mas como eu posso te chamar? — pergunta Dadb. 

—  Não sei, mas pode me chamar como achar melhor. —  responde Sankay. 

— A comida já está pronta, vamos comer? —  pergunta Sankay. 

— Que comida você tem aí? —  pergunta Dadb. 

— Tenho um caldo que fiz com algumas carnes. Vamos comer? —  pergunta Sankay sorrindo para a mulher. 

—  Preferia que fosse a carne crua, mas tudo bem. —  responde Dadb. 

Assim os dois foram comer o caldo que Sankay havia preparado e logo que eles terminam Dadb começa a ficar com sono.

Passaram-se 30 minutos e ela já havia caído no sono. 

Assim que Dadb dormiu Sankay chama um de seus lobos para aparecer. 

O lobo sai da sombra de Sankay e o cumprimenta fazendo uma reverência como se estivesse ajoelhado com as patas da frente e diz —  O que você precisa mestre?

— Preciso que você e alguns lobos vasculhem a masmorra que estavamos antes para ver o que encontram por lá. Tentem pegar alguns restos do orbe onde esta mulher estava. —  responde Sankay dando suas ordens ao lobo. 

—  Sim senhor, mestre. —  responde o lobo. 

Assim que recebeu a ordem o lobo se levantou e saiu com mais dois lobos, mas antes de saírem Sankay os chama. 

—  Levem essa poção e joguem em vocês para se esconderem e poderem investigar melhor, levem essa bolsa também para carregar o que precisarem. —  disse Sankay para os lobos. 

Logo os lobos saíram com a bolsa e as poções que Sankay havia entregado a eles. 

Ele pega o seu livro e começa a escrever as notícias a seu irmão. 

Enquanto isso, Os Reis de cada continente e os aventureiros de níveis Santos chegavam à ilha de Reuniões de emergência. 

Todos os Reis saíram dos continentes em suas embarcações para alcançar a tempo a reunião que aconteceria daqui a poucos dias. 

Michael Kerraton, Kira Hanz, Kuro Severus e  Arthen Raijin seguiram o caminho para sua reunião de emergência. 

As reuniões onde os Reis e aventureiros de níveis santos se encontravam ocorriam na Ilha de Rikerhan onde a batalha contra o rei Demônio havia ocorrido a 50 anos atrás. 

O caminho de cada reino para chegar à ilha no centro de todos os reinos durava cerca de dois dias de navio para chegar ao local. 

Após dois dias de viagem, os Reis e os aventureiros começaram a chegar na ilha. 

No momento em que todos começavam a se juntar na ilha o tempo começou a ficar nublado e ameaças de tempestade de raios começaram. 

Os primeiros a descerem do navio são Saito Hanz e Kira Hanz. 

Kira Hanz era rei do continente de Hanz e também um aventureiro de nível santo que era um elfo. 

Saito Hanz era seu filho e príncipe do Reino de Hanz. 

O segundo a chegar é Michael Kerraton o Rei do Reino de Kerraton e era um dos aventureiros de nível santo e era filho de um anão e um gigante. 

Faltando somente o Rei de Raijin e o mago Kuros Severos chegar os dois reis começam a se estranhar. 

Michael Kerraton que tinha uma estatura de 6 metros de altura e barbas grandes ruivas levava sempre seu machado com você começou a usar mais poder mágico para ver se assim conseguiria uma batalha para passar o tempo. 

Ao mesmo tempo, Kira Hanz, um elfo de 2 metros de altura de cabelos loiros com aparência nobre começa também a utilizar sua energia mágica para intimidar. 

Mas logo Saito os interrompe. —  Vamos nos acalmar, os que faltavam estão chegando logo. 

Arthen Raijin e Kuros Severus descem do seu navio e seguem em direção das ruínas centrais onde os outros já estavam. 

As ruínas que alí estavam abrigavam 6 cadeiras que eram destinadas aos 6 aventureiros níveis santos que existiam há algum tempo atrás. 

—  Por que você se atrasa? —  pergunta Michael Kerraton. 

—  Me desculpe, mas tivemos alguns problemas no caminho. —  responde Arthen Raijin. 

— Você deveria chegar primeiro já que é somente uma ralé que ainda não consegue ser de nível santo. — responde com arrogância Michael Kerraton. 

— Vamos nos acalmar e começar a nossa Reunião de emergência. —  disse Saito Hanz. 

Assim todos foram em direção aos assentos das ruínas. 

Kira Hanz, Michael Kerraton e Kuros Severus se sentaram em seus lugares que eram de uso somente de aventureiros de nível santo. 

Neste mundo a autoridade de aventureiros de nível santo era uma autoridade maior que a de reis, por isso Arthen Raijin e Saito Hanz não se sentaram. 

Imediatamente Arthen Raijin se ajoelhou ao centro das cadeiras e Saito ficou em pé ao lado de seu pai Kira Hanz. 

— Agora que estamos todos aqui podemos começar? —  perguntou Michael Kerraton impaciente. 

— Primeiramente eu gostaria de agradecer que todos tiraram um tempo para poderem comparecer nesta reunião tão importante e por me convocarem para participar junto a vocês que são lendas nos reinos. —  disse Arthen. 

—  Para com essa bajulação e vamos conversar o que realmente nos interessa. —  responde Michael Kerraton com impaciência. 

—  Vamos começar então e não inventem de brigar se não eu terei que pará-los. — disse Kira Hanz. 

—  Tudo bem, o que precisamos falar? —  perguntou Arthen Raijin. 

—  Na realidade deveriam estar aqui somente os aventureiros níveis santos, mas como você é o rei precisamos te chamar, mas é um assunto que precisamos conversar e Kuros e Michael já devem ter percebido. —  disse Kira. 

— O selo estava enfraquecendo e agora parece que foi quebrado. —  afirma Kuros. 

— Como assim o selo foi quebrado? Ele não deveria durar cerca de 100 anos? —  perguntou Arthen Raijin preocupado. 

—  Calma, vamos conversar sobre isso. —  disse Kira. 

—  O que estava acontecendo na masmorra onde o selo foi usado? —  perguntou Michael. 

—  A masmorra há alguns meses atrás ficou instável e vários monstros começaram a atacar uns aos outros e começaram a sair da masmorra. Além disso, as mudanças ocorreram nas vilas próximas. —  respondeu Kuros. 

—  Aquela infeliz deve ter inconscientemente utilizado algo para livrá-la do selo. —  responde Kira. 

—  HAHAHAHA! Vocês estão preocupados que uma perdedora se livre de um selo, mas ela não se lembrará de muita coisa. —  responde Michael animado. 

—  O que você quer dizer com isso? —  pergunta Arthen Raijin. 

— Seu idiota, presta atenção no que eu acabei de falar. Quando fizemos o selo eu adicionei uma magia que sugaria as memórias dela. Agora mal deve se lembrar do seu nome. —  responde Michel já irritado com Arthen. 

— Mas ainda existe a possibilidade dela conseguir se lembrar e vir novamente contra os reinos. —  afirma Kuros. 

—  E o que nós podemos fazer nesse caso? — pergunta Arthen Raijin extremamente preocupado. 

—  Calma. Ainda não sabemos do que ela se lembra ou se ela se lembra de alguma coisa. E quanto a isso já tenho uma solução para evitar que ela venha destruir o reino. — disse Kira Hanz. 

—  O que você planejou elfo exibido? —  pergunta Michael Kerraton. 

—  Não fale assim com o Rei seu idiota! — disse Saito Hanz. 

Imediatamente Michael levantou de sua cadeira e empunhou seu machado se preparando para atacar. 

Kira se levanta e imediatamente briga com seu filho — Fique quieto Saito! Você quer morrer nas mãos desse barbudo que só quer brigar?

— Vamos nos acalmar e resolver a questão de modo pacífico. — disse Kuros Severus. 

Então Michael e Kira se sentaram novamente. 

—  Nos diga qual é a sua ideia para nos prepararmos se houver um ataque? — disse Kuros. 

—  A minha ideia é organizar um campeonato para elevarmos os nossos aventureiros e treinar alguns pessoalmente para chegarem ao patamar de níveis santos. —  disse Kira. 

—  Até que a ideia é boa! —  exclama Arthen Raijin. 

—  Essa é sua chance de sair do seu nível e tentar ser um aventureiro santo de uma vez, rei fraco. —  responde Michael tirando sarro da cara do Rei de Raijin. 

— Mas como vamos fazer isso? —  pergunta Kuros. 

—  É por isso que convoquei essa reunião para podermos definir como vamos organizar esse campeonato e como será para selecionarmos os nossos aprendizes. —  disse Kira Hanz. 

— Aqueles que quiserem ser aventureiros de níveis santos devem batalhar comigo ou morrer. —  disse Michael. 

—  Parece que você não entendeu que a ideia é que eles se tornem nossos aprendizes e não nossos sacos de pancadas. —  disse Kuros. 

 —  Precisamos organizar um campeonato e definir como vai ser as seleções para podermos testar as capacidades de todos. —  disse Kira. 

—  Me desculpem a intromissão, mas se fizerem um campeonato não devem testar somente a força ou o quanto a pessoa é boa em batalhas, mas sim testar também sua inteligência e capacidade de raciocinar. —  disse Saito Hanz. 

—  Você não tem permissão para falar seu elfo miserável. —  disse Michael. 

—  Olha como fala com o meu filho, afinal eu iria dizer a mesma coisa, afinal não queremos idiotas como você! —  disse Kira Hanz. 

Assim que Kira terminou de falar Michael se levantou novamente e já partiu para cima de Kira. 

Kira tirou uma espada da cintura e defendeu o golpe de Michael. 

Assim que os golpes colidiram, uma rajada de ar saiu dos ataques e movimentou o terreno em que estavam. 

—  Seus idiotas, agora não é o momento de brigarem e muito menos de destruírem esse local. —  disse Kuros. 

Ambos olharam para Kuros que parecia bem irritado e voltaram aos seus lugares. 

—  Podemos ter um teste de inteligência no campeonato, mas a questão é como vamos testá-los. —  disse Kuros. 

—  A minha ideia é testar o conhecimento e a observação deles nos detalhes, por isso temos que definir muito bem como vai ser. —  disse Kira Hanz. 

Enquanto ocorria a reunião de emergência e a discussão dos reis e aventureiros, Sankay havia definido quais seriam os seus passos agora que estaria acompanhado. 



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