Volume 4

Capítulo 4: Re: Sakura Sakura

   E assim as estações passaram e o inverno deu lugar à primavera.

   No nosso primeiro Dia dos Namorados, em fevereiro, não percebemos que, no Reino Unido, é costume os homens darem presentes às mulheres. Nós dois achávamos que era algo que casais trocavam, então acabamos ficando nervosos e com falta um do outro. No fim, fizemos chocolates crus juntos e os trocamos.

   Em março, durante as férias de primavera, eu não conseguia mais me esquivar da pressão da minha mãe, então finalmente levei a Yui comigo para um passeio de um dia de volta à casa da minha família.

   Minha mãe, que se apaixonou completamente pela Yui, a provocou tanto sob o pretexto de uma recepção calorosa que a pobre Yui parecia totalmente esgotada no final do dia. Vendo isso, jurei silenciosamente não voltar para casa por um tempo.

   Então chegou o dia 3 de abril, o último dia das férias de primavera.

   O primeiro dia de aula era amanhã, e era o último dia do nosso segundo ano do ensino médio.

   Fazia exatamente um ano desde que conheci Yui.

   Naquela noite, às 23h, removi as pernas da mesa kotatsu da minha sala e a encostei na parede. Então, peguei o colchão dobrável de hóspedes que estava secando mais cedo e o estendi.

   Rapidamente, coloquei um lençol de colchão recém-lavado sobre ele, depois puxei meu próprio colchão e futon da cama e os coloquei lado a lado.

     ...Talvez colocá-los um ao lado do outro seja um pouco de exagero.

   Com os braços cruzados e a mão na bochecha, murmurei isso para mim mesmo, como se estivesse verificando minha própria consciência.

   Tentei deixar um pequeno espaço entre os futons, mas este é um apartamento de 1LDK — não havia espaço suficiente para que não parecesse estranho. O vão acabou ficando estranho e artificial.

     Isso parece meio rígido... ou como se eu estivesse sem determinação, ou algo assim... Argh.

   Por que eu estava sofrendo com isso?

 

   Tudo começou há alguns dias—

“...Naomi. Hum, tenho um favor para pedir...”

   Era depois do jantar, e já tínhamos terminado de limpar.

   Assim que coloquei o chá pós-refeição na mesa, Yui começou, com uma expressão estranhamente séria.

“O que foi? Você está sendo meio formal.”

   Me endireitei um pouco, percebendo que algo estava diferente. Yui olhou para baixo, apertando as mãozinhas com força na frente do peito.

“Sabe, lembra que eu disse... para esperar um pouco mais antes de fazermos algo de casal...?”

“Sim, eu lembro.”

   Isso foi há cerca de meio ano, quando tínhamos acabado de começar a namorar. Yui estava se esforçando para cumprir seus “deveres de namorada” e se sentindo ansiosa sobre isso.

   Claro, eu também sentia algo por ela, como homem. Mas eu não queria forçar as coisas se ela não estivesse pronta. Eu tinha dito isso a ela — e a resposta dela foi me pedir para esperar.

   Então, andamos de mãos dadas, nos abraçamos, nos beijamos e tudo mais... mas nunca nos precipitamos em nada, além disso. Levamos nosso relacionamento no nosso próprio ritmo.

“Então... o que tem?”

“Bem... eu sei que fui eu quem disse ‘espera’ e tudo mais, e é egoísmo da minha parte perguntar agora, mas...”

“Mas?”

“...Eu meio que quero dormir na casa sua casa...”

   Ela franziu as sobrancelhas levemente e falou com uma voz quase inaudível, como se pudesse desaparecer.

“...Dormir aqui?”

   Inclinei a cabeça, confuso, e Yui, com as bochechas coradas, tentou explicar rapidamente.

“Quer dizer, já estamos namorando há seis meses, e eu pensei que... talvez eu gostasse de fazer mais coisas de casal com você...! Quer dizer, moramos bem ao lado e tudo, mas só dormimos juntos duas vezes — uma durante a viagem e outra depois que peguei sua chave reserva. E tipo, eu pensei... talvez às vezes, só às vezes, um abraço daquele seria legal...! Eu entendo perfeitamente que sou o tipo de pessoa que se deixa levar, então prometo que vou tomar cuidado, e, uh...!”

   Ela derramou tudo de uma vez, depois se encolheu como se vapor estivesse saindo de sua cabeça.

   Mexendo os dedos, ela olhou para mim com os olhos marejados.

“...Não todo dia nem nada... Só, tipo, uma vez por semana? Isso... estaria okay...?”

“Quer dizer... eu estou totalmente bem com isso...”

[Kura: Cama de casal, é o que recomendo.]

   O jeito que ela perguntou foi eficaz demais. Me atingiu com muita força.

   Eu só consegui suspirar com o quão fofa ela estava, sem querer, como sempre.

   Quando ela inclinou a cabeça com um olhar confuso, mal consegui responder com um sinal de positivo.

   E foi assim que, seguindo a sugestão da minha namorada adoravelmente persuasiva, esta noite se tornou nossa primeira pernoite de fim de semana.

“Bem... acho que ficarmos um ao lado do outro está tudo bem.”

   Olhei para os futons dispostos lado a lado e assenti.

   Já fazia seis meses que começamos a namorar. Nos abraçamos, nos beijamos — é uma parte normal do nosso relacionamento agora. E essa noite era algo que Yui queria.

   Mesmo assim, como ela não estava emocionalmente pronta para mais nada, eu não tinha intenção de insistir. Mas, ao mesmo tempo, eu também não queria criar uma distância estranha, então juntei os futons.

     ...Eu não tenho um cheiro estranho nem nada, né?

   De repente, ansioso, comecei a cheirar os futons e travesseiros quando uma mensagem apareceu no meu celular.

“Tenho certeza de que você, Naomi, vai ficar bem, mas tente não ser atacado pela Yui, okay?”

[Kura: Me identifiquei aqui. Falei isso para meu amigo ontem…]

   Achei que fosse da Yui, mas era da Sophia.

   É bom saber que ela confia em mim em momentos como este... mas também me fez perceber o quão pouca fé ela tem na própria irmã.

   Eu já conseguia imaginar Yui sendo convencida a contar tudo sobre nós. Sério, a Sophia fica sabendo das coisas tão rápido. Eu apenas respondi com um simples “Estamos bem.”

   Claro, não há como negar que Yui é atraente como garota, mas estamos juntos há seis meses.

   Construí uma resistência decente ao charme dela e provei que sei me virar. Estou confiante de que não vou perdê-la só por causa de uma noite.

   Enquanto eu me tranquilizava mentalmente, a porta da frente se abriu com um rangido e ouvi os passos de Yui se aproximando da sala de estar.

“...Com licença...”

   Abraçando o próprio travesseiro contra o peito para esconder o rosto corado, Yui entrou e murmurou nervosamente.

   Ela olhou para os dois futons e, com uma carranca tímida, sentou-se delicadamente em um deles. Quando ela pousou o travesseiro, meus olhos foram atraídos para o seu pijama.

“Yui, esse pijama...”

   Normalmente, Yui usava camisas de manga comprida com botões e calças compridas — azul-claro ou rosa-claro, limpas e recatadas.

   Mas agora, sentada no futon, brincando nervosamente com as pontas do cabelo, ela usava um conjunto feminino: uma camisa de manga curta com babados e gola larga e aberta, combinada com shorts a punhos.

   Seu cabelo úmido e recém-lavado, a curva delicada do pescoço aparecendo pela gola, seus braços esbeltos e coxas de aparência saudável — tudo estava à mostra.

   Meu rosto queimou instantaneamente e me afastei dela. Yui, igualmente envergonhada, franziu os lábios e desviou o olhar também.

“...A Sophia disse que esse tipo de roupa faria você feliz... Parece... bom...?”

   Ela abriu os braços timidamente para mostrar o pijama novo, olhando para mim com olhos esperançosos.

   Aquele movimento diabólico dela me fez pressionar os dedos na testa com um suspiro.

     Sophia... sério, dá para parar com essas brincadeiras logo...?

[Del: Deja vú…]

   Ela se esforçou para mandar um aviso, e ainda assim preparou a Yui com aquela roupa para me provocar.

   O pijama simples de sempre da Yui é mais do que suficiente para deixá-la adorável, mas é claro que ela também ficaria linda em algo mais feminino como isto.

   E quando ela diz que vestiu para mim, não tem como eu não ficar nas nuvens.

“Você está incrível nele, é fofo demais... É só que...”

“...Só quê?”

   Yui prendeu a respiração, claramente nervosa.

“...Se você usar isso para uma noite, meio que me coloca numa situação difícil.”

   Yui piscou confusa e inclinou a cabeça. Então, entendendo o que eu queria dizer, corou e olhou para baixo.

“Então você quer dizer… que como garoto, é difícil... de lidar...?”

   Ela se abraçou desajeitadamente e olhou para mim hesitante, com os olhos brilhando levemente.

   Seus dedos apertaram levemente os braços, com os lábios tremendo enquanto ela os mordia suavemente, e os olhos azuis umedecendo.

   E de sua boca entreaberta, um suspiro quente escapou lentamente.

“...Se você diz isso, Naomi... eu...”

   Ela sussurrou com uma voz estranhamente sensual, sua garganta pálida visivelmente engolindo em seco.

   Seu olhar aquecido se fixou no meu, e minha mente começou a se embaçar como uma névoa branca.

     Ah... isso é ruim...

   Eu percebi instintivamente.

   Yui, com os olhos semicerrados e brilhantes, colocou as mãos no chão e se inclinou para mais perto de mim.

   Seu rosto chegou tão perto que eu podia sentir sua respiração.

   Meu coração batia descontroladamente, alto o suficiente para ecoar por todo o quarto.

   Um aroma doce — diferente de sua fragrância habitual pós-banho — pairava no ar.

   O cheiro de Yui como mulher envolveu meus sentidos e fez minha razão vacilar.

“Se estou dificultando as coisas para você, Naomi... então eu... como sua namorada, quero dar o meu melhor────”

 

“Yui! Se recomponha!! Não se deixe levar e perca você mesma de vista!!”

 

   Agarrei os ombros de Yui e gritei desesperadamente.

   Yui piscou com os olhos arregalados e, um momento depois, ficou vermelha como uma beterraba, do pescoço às pontas das orelhas.

“D-D-D-Desculpa!! Sinto muito mesmo!! É sério!! Acabei de chegar e algo dentro de mim já disparou!! Algo simplesmente estalou—!! Aaaaaaahhh!! AAAAAAHHHHH!!”

   Ela se enrolou debaixo do futon, rolando enquanto soltava o que só poderia ser descrito como um grito de vergonha.

   Então, ela esbarrou na mesa de kotatsu que estava encostada na parede, derrubando-a, e ela caiu bem em cima dela.

Fgyah!!

   Com um baque surdo, o movimento abaixo parou.

   Olhei fixamente para toda a sequência e, um segundo depois, finalmente falei com Yui esmagada sob a mesa.

“Hum... você está bem, Yui...?”

“Sim... Graças ao futon, estou perfeitamente bem... Mas, sinto muito... Posso só... ficar assim mais um pouco...?”

“C-Certo... Eu vou, uh, fazer um chá para a gente...”

   Como ela pediu, deixei a Yui trêmula enrolada no futon e fui para a cozinha.

 

“Sinto muito... eu sempre ajo por impulso assim...”

“Eu já te disse, está tudo bem.”

   Repetimos a mesma conversa pela vigésima vez em apenas alguns minutos.

   Antes de dormir, tomamos chá descafeinado em nossas canecas e, finalmente, as coisas se acalmaram e o quarto voltou à sua atmosfera relaxante de sempre.

   Mesmo agora, Yui, com seu pijama feminino, parecia 30% mais bonita do que o normal. Ela pode ser um pouco impulsiva, mas também é atenciosa — e eu não pude deixar de me sentir sortudo por ter uma namorada como ela enquanto tomava meu chá quente.

“...Oh.”

   Yui parou no meio do gole e virou o celular para mim.

   A hora estava exibida na tela — pouco depois da meia-noite.

“Faz exatamente um ano que nos conhecemos.”

   Ela sorriu suavemente, estreitando os olhos de felicidade, e soltou uma risadinha discreta.

“...Foi por isso que você veio aqui hoje à noite?”

“Mas eu meio que exagerei.”

   Yui traçou delicadamente a data na tela com a ponta do dedo, sorrindo calorosamente.

   Exatamente um ano atrás, nos conhecemos na varanda deste prédio.

   Naquela época, Yui não conseguia sorrir. Ela não sabia como confiar nos outros.

   Ela havia perdido a canção que sua mãe lhe dera e estava tentando viver sozinha — mas agora está sentada ao meu lado com um sorriso indefeso como este.

   Um ano se passou num piscar de olhos, mas criamos inúmeras memórias queridas juntos.

“Eu nunca teria imaginado esse tipo de futuro com minha vizinha há um ano.”

“É. Mas não acho que tenha sido apenas coincidência nos conhecermos.”

   Yui segurou sua caneca com suas mãozinhas e me deu um sorrisinho delicado.

   Essas foram as palavras importantes que trocamos quando Yui e eu confessamos nossos sentimentos um ao outro.

   Cada um seguiu seu próprio caminho corretamente, e o lugar onde esses caminhos se cruzaram não foi apenas coincidência.

   De alguma forma, esse pensamento me pareceu profundamente precioso, e enquanto eu bebia da minha caneca, sorri de volta para ela da mesma forma.

“Sabe, eu adoro como você cozinha bem e, mesmo não sendo muito expressivo, você é sempre gentil comigo. Adoro como você é organizado e até mesmo seu lado excessivamente cauteloso.”

   Yui levantou um dedo fino de cada vez, como se confirmasse cada palavra enquanto falava.

“Adoro como você me olha com mais cuidado do que eu mesma, e como você é cavalheiro.”

   Ela abriu bem os dedos e soltou uma risadinha alegre enquanto seus olhos se suavizavam.

“Qual é a dessa honestidade repentina?”

“Bem, já que é esse tipo de momento, pensei em te dizer direito.”

“Yui...”

   Ela deu uma risada suave, sorrindo gentilmente.

   Faz um ano que conheci Yui.

   Ao longo do tempo que passei com ela, aprendi que não importa o quão próximos ou confiantes duas pessoas sejam, é importante expressar as coisas em palavras.

   Simplesmente colocando algo em palavras, em vez de guardar para si, fica mais fácil de resolver. E ao perceber que ambos pensamos um no outro, nosso vínculo se aprofundou ainda mais.

   Até palavras que normalmente não se diria em voz alta parecem perfeitas quando se está em um marco como um aniversário de um ano.

   Então, gentilmente peguei a mão de Yui, olhei em seus olhos sem hesitar e respondi:

“Eu amo o quão forte e pé no chão você é, e como você não tem medo de se apoiar em mim quando precisa.”

   Apertei sua mão calorosamente, incapaz de me conter e sorrir enquanto compartilhava honestamente as palavras que me vieram à mente.

“Eu amo como você come o que eu cozinho com tanta felicidade, e como você só baixa a guarda perto de mim. Eu amo como você tenta ficar bonita para mim.”

   Como ela havia feito, contei-as nos dedos, expressando cada sentimento à medida que surgia.

   Yui também não desviou o olhar — ela ouviu cada palavra com um sorriso gentil, assentindo levemente como se quisesse absorver cada pedacinho.

   É uma gracinha como ela fica toda animada em conversas por mensagem, como ela tem medo de insetos é fofo, como ela faz beicinho quando provocada também é fofo.

   O jeito como ela cantarola músicas originais para si mesma, como ela esconde doces no carrinho do supermercado, com culpa — tudo é incrivelmente adorável. Pensando no ano passado, não há limites para as coisas que eu amo nela.

[Del: Anotado. / Kura: Não entendi.]

     Ter uma namorada como ela... Eu sou muito abençoado.

   Sentindo isso do fundo do meu coração, sorri para ela com toda a minha força.

“Eu adoro como você é sempre tão sincera e direta. É por isso que...”

   Fiz uma pausa deliberada, preparando-me para falar com o coração.

“Yui... eu te amo.”

“...Naomi.”

   Ela apertou o peito, tomada pela emoção, e olhou para cima vagamente.

   Alguém como eu provavelmente ainda não entende o que uma palavra como “amor” realmente significa.

   Mas se o que estou sentindo no meu peito agora não é amor, então não sei o que é.

   É assim que Yui é importante para mim, e eu quero continuar a apreciá-la de agora em diante também.

   Seu rosto ficou profundamente vermelho e, com uma careta de alegria, ela encostou a testa no meu peito e sussurrou:

“Eu também te amo, Naomi... com todo o meu coração.”

   Yui retribuiu minhas palavras com as mesmas palavras.

   Enquanto eu gentilmente envolvia meus braços em volta de seus ombros trêmulos, ela descansou seu corpo contra o meu sem qualquer resistência.

   Sentindo seu calor pressionado contra mim, nossos corações se sobrepondo, senti uma felicidade e um conforto tão avassaladores que quase chorei.

   Tentando não deixar as lágrimas caírem, olhei para cima — bem a tempo de ver uma pequena sombra tremeluzir por uma fresta na cortina.

“...Ah.”

   A forma familiar me fez falar sem pensar, e Yui seguiu meu olhar.

   Ela também notou o que passou voando pela janela e soltou um pequeno suspiro.

“Aquilo foi...?”

   Levantamo-nos juntos e abrimos a cortina.

   Lá fora, uma chuva suave de neve rosa-clara caía.

“...Nós vimos isso no ano passado também.”

“É... Parece exatamente como naquela época.”

   De nossas casas, tínhamos uma visão clara das flores de cerejeira em plena floração.

   Iluminadas pelo brilho suave da lua, as pétalas dançavam lentamente na brisa como se estivessem se apresentando para nós.

   Encantados pela vista de tirar o fôlego que só a primavera podia oferecer, Yui e eu assistíamos com os olhos semicerrados, completamente absortos.

“Aquela canção que você cantou naquela época... era realmente linda.”

   Há um ano, ouvi Yui cantando pela primeira vez na sacada ao lado.

   Foi aquela música que nos uniu.

   Se ela não tivesse feito aquela melodia flutuar na brisa com as pétalas caindo, provavelmente nunca teríamos nos cruzado.

   Se ela não tivesse dado aquele primeiro passo corajoso, não estaríamos lado a lado assim.

   Este milagre não foi apenas coincidência.

   As palavras que trocamos no dia em que compartilhamos nossos sentimentos agora adquiriam um significado ainda mais profundo, apertando suavemente meu peito.

   Yui apoiou a cabeça no meu ombro e sussurrou suavemente com uma voz calma e terna:

“Ano que vem também, e em todos os anos seguintes — vamos continuar observando as flores de cerejeira assim e dizer ao outro o que amamos um no outro.”

“Sim. Eu prometo. Ano que vem, e em todos os anos seguintes... sempre, e para sempre.”

   Apoiei minha bochecha em sua cabeça e fiz aquela promessa.

   Como por instinto, nos aproximamos e trocamos um beijo gentil, depois nos olhamos com sorrisos suaves.

“Como quando fizemos aquela viagem para Shuzenji... Você pode segurar minha mão enquanto dormimos?”

“Coloquei os futons lado a lado exatamente por esse motivo.”

“Fufu, obrigada. Essa é outra coisa que adoro em você.”

   Com nossos dedos entrelaçados e risadas suaves entre nós, a noite do nosso aniversário de um ano chegou ao fim, silenciosa e gentilmente.

 

 

Traduzido por Moonlight Valley

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