Epopeia do Fim Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 9 – Arco 6

Capítulo 176: O Curso do Sol

Horas antes do inesperado evento reservado pelos detalhes tecidos sobre o Destino, Selene e Hélios não estavam sozinhos.

Desde a divisão nos Jardins Suspensos, a dupla avançava na companhia de um dos Classe Prodígio, conhecido por ser o único descendente legítimo do Deus do Sol.

Mas isso não durou muito tempo.

Eu ‘tô sentindo algo esplendido por esse caminho, por isso vou averiguar!! Podem ir na frente!!!

Deu risadas ao relembrar as próprias palavras ditas aos irmãos, antes de mudar o curso seguido pela floresta e se separar dos dois.

Você precisa controlar um pouco mais dessa personalidade explosiva. Caso contrário, poderá se tornar problemática no futuro.

Só que a diversão era interrompida sempre que as palavras ditas por sua mãe, a Festiva, Thalia, retornavam.

Sabia muito bem que seguir tal conselho seria complexo, já que aquela forma de agir se encontrava entranhada em sua essência.

No começo tinha ignorado tudo aquilo, pois as coisas pareciam bastante instigantes e valeria à pena seguir daquela forma.

Contudo, conforme as horas passaram e nada de interessante era encontrado, o arrependimento começou a o afligir.

Ainda mais ao notar que, pouco a pouco, o céu já escurecia por aquela região da ilha. Mais uma noite em claro à vista.

— Me perdoe, mãe!! — entoou para si mesmo, na ausência da respectiva.

Isolado no meão de uma das inúmeras florestas daquele pedaço de terra elevado, entoou um grito de guerra em prol de tentar varrer os sentimentos de culpa e temor.

Afinal, embora pudesse confrontar o medo irracional do escuro, ainda sofria algum baque nesse processo.

De qualquer maneira, Thalia não estava ao seu lado para lhe auxiliar da melhor forma. Por isso, o jovem dourado precisaria encarar as próprias consequências como um homem.

Assim, assentiu consigo mesmo e continuou a desbravar os rumos intrínsecos daquela ilha.

Passado mais um tempo, todos os rastros possíveis de Selene ou Hélios desapareceram.

E o contrário também deveria ser válido.

Espectros, legeonnarios e até gigantes surgiam no trajeto do descendente solar, mas ele os espantou sem maiores dificuldades.

Vez ou outra podia observar o topo celeste, recheado de nuvens carregadas e cada vez mais escurecido. Em momentos raros, a torre negra no extremo horizonte se mostrava na direção.

Buscava aproveitar ao máximo enquanto a noite não se estabelecesse por completo. Até esse momento chegar, seguiria adiante, o mais longe que conseguisse.

Quando o vento ficou mais frio, a soltar assobios arrepiantes por todas as partes, o delfiano chegou a um novo pátio parecido com os primeiros: os “pontos de controle”.

Lembrou desse termo de forma bem vaga, algo enunciado assim por uma das “espertinhas” — era assim que se referia às filhas de Atena.

Subiu as escadarias cheio de vigor, como se aquilo pudesse o aquecer mais do que as batalhas contra os monstros padrões.

Em um período bem curto, chegou no topo, circundado pelas construções do pátio semiaberto. Assim, pôde observar os resultados conquistados até o momento.

Daquele lugar, tinha a melhor vista possível da torre negra que parecia o tornado a cortar a abóbada enegrecida.

De algum modo, conferiu que mantinha uma aproximação, a ponto de poder enxergar certos relâmpagos iluminarem a extensão superior.

Também pôde ver outras zonas de floresta mais densas, novos pátios suspensos e templos antigos. Outro detalhe vinha de um enorme abismo, repleto de plataformas nada convidativas.

Ao menos, para ele, se tratava de um convite prazeroso.

— Certo!! — Pôs os punhos cerrados sobre a cintura. — Vou tentar chegar nesse lugar!!

Determinado a alcançar o que parecia ser a entrada ao desafio derradeiro, ele passou o pequeno santuário disposto defronte à travessia e saltou das escadas.

Já estava escuro o suficiente para que parasse, mas gostaria de arriscar no avanço de mais alguns quilômetros.

Portanto, quando pegou a nova trilha, acelerou as passadas na origem de uma corrida controlada.

Graças a isso, levou um curto intervalo até acessar uma área inédita daquele labirinto.

Colinas se apresentaram adiante, enfim uma região onde o ar fresco predominava. Sem matas fechadas, poderia armar um acampamento sob o céu, pensou contente.

Sem contar que era o local perfeito para continuar a caminho, não tão preocupado com possíveis surpresas.

Tudo podia ocorrer em uma floresta, afinal. Naquele espaço bem aberto, a visão se tornava privilegiada, a ponto de o permitir se desleixar um pouco.

Com olhos eufóricos, subiu a colina que dava início às passagens de vegetação gramada bem baixa.

Fechou os palmos vestidos nas luvas especiais, na expectativa de receber diversas criaturas no bloqueio do trajeto.

Contudo, conforme seguiu o itinerário local, nada a respeito ocorreu.

Estranhou a princípio, porém estava numa posição em que “menos era mais”.

Passados minutos de corrida, o rapaz se deparou com um estreito canal, em que o fluxo da água corria rápido.

Parou para se hidratar, então observou algumas “ondas” de relevo acidentado maiores na prossecução das colinas.

Em uma dessas raras variações de altitude, havia um gigantesco arvoredo, que aparentava ser o único ponto de referência de toda a extensão.

Sons de trovoadas chegaram aos ouvidos. Quando ergueu o rosto, encontrou o teor escurecido que tanto desejava evitar.

Não só o anoitecer, como uma tempestade parecia prestes a retumbar sobre a ilha.

— Não deve demorar muito!! — Fez uma rápida estimativa de quanto tempo levaria até chegar na árvore.

Considerou a necessidade de pausar a aventura naquele lugar em específico, onde poderia encontrar abrigo sob a copa de folhas verdes.

Dito isso, empenhou-se a fim de executar a última maratona daquele que era seu segundo dia no Berço da Terra.

À medida que se aproximava do escopo, passou a encontrar restos mortais espalhados em diversos pontos das subidas e descidas.

E não se tratava apenas de ossos pútridos daqueles que, um dia, arriscaram a vida a fim de alcançarem as Moiras.

 Havia resíduos de monstros recém-invocados, que desapareciam em partículas negras com lentidão.

Foi então que, ao diminuir a velocidade do avanço, a ficha caiu. Ele não tinha sido importunado pois outro foi em seu lugar.

Em vista disso, suas expectativas voltaram a pegar fogo. Afinal, aquilo só teria ocorrido caso alguém tivesse chegado antes.

E pelo que tinha ao alcance, com as criaturas ainda em processo de desintegração...

“Tem alguém aqui perto!!”, o sorriso se alargou, a ponto de mostrar os dentes amarelos.

Tornou a correr, agora numa intensidade maior.

Esse ritmo o permitiu reduzir pela metade o tempo que levaria até chegar na árvore.

Deparou-se com as folhas que já se tornavam amareladas. E outros monstros derrubados nos arredores de sua base.

Só então, quando as sobrancelhas se elevaram ao limite da testa, as expectativas foram correspondidas.

Lá estava a figura de manto escuro, sentado sobre um dos galhos mais baixos do tronco. Ele saboreava uma maçã enquanto descansava, em silêncio.

— Manto negro!! Essa aura mortal!! Não tenho dúvidas de que é um inimigo!! — Gael cortou a quietude, apontando o indicador destro ao rapaz. — Eu ‘tava procurando alguém faz um tempo!! Isso é esplendido!!

Nem pestanejou em jogar a capa amarelada para atrás das costas e cerrar os punhos, em posição de batalha.

— Vou cumprir meu dever e te derrotar aqui e agora!!

Diante da declaração, o silente observou com cautela a postura pugilista. A veste sobreposta à roupa passou a esvoaçar com a ação do vento.

Desinteressado naquela atitude, terminou de saborear a fruta e jogou seu miolo para longe.

Só depois moveu as pernas e desceu até o solo gramado.

Diante de tal movimento, o capuz deu uma oscilada em sua cabeça, revelando seu tom de pele negro, além das mechas acinzentadas a caírem nas laterais.

Subiu o rosto, de modo a encarar o animado apóstolo através dos globos cinza-azulados.

O penúltimo representante dos Imperadores das Trevas na ilha, Dante, não se precipitou.

Após averiguar as brechas inexistentes na guarda do filho de Thalia, apesar de não trazer qualquer arma em seu porte, respirou fundo.

— O dever daqueles que governam do topo... é o de subjugar aqueles que estão nas raízes. — Sua voz soou fria, ameaçadora. — É isso que vocês, deuses, fazem desde sempre.

Gael ergueu o queixo ao retrucar:

— Aqueles que estão na sombra dos deuses apenas tendem a prosperar!!! Não vejo sentido no que você está dizendo, vilão!!!

Vilão, é...? — Fechou os olhos com leveza. — Nesse caso, eu te questiono, descendente dos deuses. Alguma vez já parou pra pensar se está cumprindo algum dever sob o comando deles?

O solar estremeceu os supercílios, mas quase não foi percebido. Já o encapuzado exalou um lamento cansado.

— Desde que eu acredite que o que eu esteja fazendo seja o correto, não voltarei atrás em minhas ações!!

Mesmo sendo compreensivo em suas palavras, ele espantou o membro dos Imperadores das Trevas com tamanha confiança naquela forma de pensar.

As pontas deturpadas do semblante evaporaram como num sopro.

— Não dava pra esperar menos de alguém que nunca sentiu o que é dor de verdade — murmurou alto o suficiente para que ele escutasse. — Você, que nunca perdeu nada que uma vez já considerou importante, jamais poderia entender. Sempre recebeu os mais altos privilégios. Nem chegou perto de experimentar o absoluto desespero...

Ergueu o braço esquerdo de baixo do manto e o esticou até a posição do jovem dourado.

Fechou todos os dedos, permanecendo apenas com o indicador na mira do apóstolo.

Gael desfez o sorriso de súbito ao enxergar um pequeno fragmento branco nascer da ponta do membro esticado.

Aquela estranheza tinha formato circular.

— Portanto, eu vou te ensinar a enxergar além desse lado... — Esgazeou as vistas quando o projétil simplesmente saltou em um disparo contra o prodígio.

No puro reflexo, o solar preferiu desviar o rosto à esquerda a devolver um soco.

— O que foi isso!!? Que intrigante!!

Sentiu o objeto veloz arranhar a bochecha, capaz de criar um corte superficial na pele bronzeada.

Dante estalou a língua, nada espantado com o desvio. Ainda assim, manteve o foco no intuito de preparar outros disparos, agora erguendo os outros quatro dedos.

Os projéteis brancos surgiram na extremidade de cada um e zuniram quando o dourado menos esperava.

Dessa forma, ele precisou saltar, evitando ser atingido por qualquer dos cinco lançados em simultâneo.

Nisso, o imperador ergueu o braço escondido até então, já com um novo quinteto de tiros armados nos demais dedos.

Incapaz de se desvencilhar em pleno ar, o filho de Thalia reprojetou o riso selvagem. Engatilhou o braço dominante e desferiu o primeiro soco contra o vazio.

O impacto causado por tal ação foi o suficiente a fim de diminuir a velocidade dos objetos brancos, que passaram por cima de sua cabeça sem riscos.

No proveito ao ímpeto gerado por aquele golpe, reuniu um punhado de energia na luva do punho canhoto.

Soltou seu grito de guerra característico antes de executar o primeiro ataque contra o solo.

A colisão provocou a ascensão de bastante terra e escombros, incumbidos de obstruir a visão do adversário.

De surpresa, o apóstolo atravessou a camada de detritos, no preparo do terceiro ataque consecutivo.

O soco veio contra o rosto, mas Dante ergueu o antebraço canhoto para defender.

Ele nem estremeceu ao fazê-lo. Quem sofreu de tal resposta foi o espaço campado.

Mesmo tendo golpeado com o mínimo de energia, Gael sabia que nenhum oponente, por mais poderoso que fosse, sairia impune ao usar o próprio corpo na defesa.

Na ocasião, isso não só não ocorreu, como o encapuzado sequer tinha se movido perante a investida vigorosa.

Pensando nisso, considerou melhor recuar. Assim que o fez, pôde ver a razão real para tal efeito ter se desenrolado.

Sobre a pele negra de Dante, tinha nascido uma camada branca, semelhante à dos pequenos disparos feitos há pouco.

Do punho à altura do cotovelo, aquele tecido resistente ganhou dominância.

Gael jamais vira algo parecido. E mesmo sendo tão avoado sobre assuntos desassociados a batalhas, pôde entender a natureza daquela “forma”.

— Que esplendido!! — Os olhos castanhos brilharam. — Então você usa os ossos do próprio corpo pra lutar!!

O imperador nada respondeu. Meramente fez uma alavanca com o braço postado, o qual fitou com os próprios olhos.

Mesmo seu poder tendo sido descoberto rapidamente, não poderia se importar menos.

Dessa vez, seu rosto estava livre do capuz, que esvoaçara a cair pela nuca. O volumoso cabelo acinzentado meneava com a lufada fria, amarrado em um coque sob a moleira.

Naquele instante, o olhar de ambos pôde se cruzar sem alguma obstrução.

Gael se reergueu após o pulo para trás. Os palmos fecharam de novo, postados na vanguarda, nas laterais do rosto sorridente.

— Você parece bem animado por ver minha Autoridade...

— Então é uma Autoridade, então!!? — Os olhos do apóstolo permaneciam arregalados, cheios de diversão. — Como você usa!!? Não tem nenhuma arma!!

— Por qual motivo se alegra tanto em batalhar?...

Ao trocar o assunto, Dante franziu o cenho.

— Porque é sempre uma oportunidade pra ficar mais e mais forte!!

Diante da resposta, as sobrancelhas enrustiram.

— E por que deseja ficar mais forte?...

— Porque devo cumprir meus deveres!! — Na medida correta, o sorriso do dourado tornou-se mais brando. — E eu prometi que ia proteger meus amigos!!

Com os olhos estreitos, o opositor experimentou uma ânsia incomum dominar o peito.

— Agora posso ver. Você não passa de um ingênuo...

Abriu a palma destra, voltada para o solo. Um osso rasgou o punho e começou a escapar, lentamente.

Apanhou-o com força para terminar de puxá-lo, de modo a revelar a outra extremidade afiada.

Bastante sangue com Ícor escapou da abertura na pele e na carne, que se fechou em seguida.

Boquiaberto tanto com o ato de retirar o osso de dentro do próprio membro quanto com a “cura” imediata, Gael sentiu as palpitações crescerem desenfreadas.

Dante tomou a iniciativa ao correr em direção ao apóstolo, na tentativa de o empalar na garganta.

O filho de Apolo escolheu esquivar-se de novo, com boa agilidade ao inclinar-se em diagonal à esquerda. Depois, acelerou dois passos rápidos no intuito de deixar o oponente passar direto.

Numa ação rompante, rodopiou sem oferecer tempo de reação ao garoto.

Arte do Sol, Primeiro Esplendor!!! — Pisou com pujança no relvado, ficando a um palmo de distância. — Punhos Solares!!!

O punho direito irradiou o brilho dourado ao nascer das labaredas tórridas.

Disparou o soco direto na “lâmina” de osso do inimigo, provocando uma explosão sonora poderosa pelos arredores, além da onda de choque que veio em seguida.

O solo abaixo rachou em diversas vertentes, só com a ida e vinda do impacto no corpo do atacante.

“Sol...”, Dante sentiu ser impelido, enquanto o osso afiado se mostrava prestes a ruir em pedaços.

Nem mesmo o tecido mais rígido poderia suportar a todo e qualquer tipo de ataque, principalmente um imbuído em energia de fogo.

Ciente de que a resistência elevada da respectiva Autoridade não daria conta, deixou-se cair para apoiar a mão livre no gramado e empurrar o torso na execução de um giro mortal.

Gael atravessou a região das correntes tórridas, preparado em prol de executar a próxima agressão.

O imperador foi rápido ao pensar em deixar a arma de osso receber o segundo soco, até se partir em diversos pedaços.

Aquilo, no mínimo, removeu a velocidade da viagem do punho, prestes a lhe atingir a face.

Assim, pôde se desvencilhar no jogo de reflexo ao repetir a ação do adversário quando executou os tiros ósseos; moveu o rosto ao lado.

Ficando cara a cara com o delfiano graças àquele erro, agiu mais rápido que o pensamento ao preparar uma nova camada tecidual, a escapar sobre o dorso do palmo canhoto.

Direcionou-a ao olho esquerdo do apóstolo, que, sem desfazer o sorriso, moveu a palma livre a fim de segurar a resistente estaca, no átimo derradeiro.

Esperando um acerto garantido pela proximidade e celeridade no tempo de ação, Dante tornou-se perplexo ao ser interrompido por um gesto tão arriscado.

Entretanto, aproveitou o breve átimo a fim de ratificar a observação do símbolo estampado na luva utilizada por ele.

Pensamentos tão quentes quando aquela energia atravessaram a cabeça num frenesi.

“Ele deve ser...”, o coração também passou a bater mais rápido. “Posso ver o que acontece com isso.”

Forçou o membro esticado para baixo, de maneira a deixar a força da pegada do garoto partir ao meio a extensão do osso.

Dessa maneira, voltou a recuar antes que ele realizasse um contra-ataque imprevisto.

Permitiu que a metade restante do osso regressasse para o interior do antebraço. Uma pontada de dor o fez quase piscar um dos olhos no processo, até a abertura sangrenta se fechar.

Cravou o olhar furioso no apóstolo, que recuperou o fôlego da sequência alucinante, sem abandonar a postura pugilista.

Apesar de surpreso ante as habilidades singulares do rapaz, ele riu entredentes.

Dante, por outro lado, imaginou um desenrolar desfavorável conforme o clima esquentava na planície coberta pela noite.

Então...

— Você é filho do Deus do Sol...

O primeiro raio cortou o céu nublado, seguido pelo clarão branco-azulado.

— Sim, eu sou!! — Então, o retumbar do trovão contaminou a extensão.

— Quero que me diga uma coisa... — O desbotado estalou os dedos das duas mãos. — Há seis primaveras... uma grande cidade foi devastada pelas chamas. Todos que viviam lá foram mortos graças a isso. Por acaso conhece essa história?

À medida que a soma de relâmpagos e trovões foi crescendo a ameaça da tempestade, o descendente solar divagou em silêncio.

— Talvez eu tenha escutado falar sobre isso alguma vez!! — Manteve a seriedade, pois sentia que o momento a pedia. — Não sou tão inteirado nesses acontecimentos do passado!!

— Então você é ignorante até esse ponto — murmurou para si mesmo. — Nesse caso, deixe-me esclarecer um segredo interessante.

Sem devolver como costumava, Gael arriou as sobrancelhas tão carregadas quanto o topo celestial.

Após exalar bastante oxigênio aos pulmões, Dante realizou seu pronunciamento:

— Essa tragédia ocorreu na cidade de Tebas, há seis primaveras. E ela foi causada pelos Deuses Olímpicos. — Subiu o indicador, apontando ao dourado. — Seu pai, o Deus do Sol... foi um dos responsáveis por essa chacina.

Opa, tudo bem? Muito obrigado por ler mais um capítulo de Epopeia do Fim, espero que ainda esteja curtindo a leitura e a história! 

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