Volume 8 – Arco 6
Capítulo 152: Dióscuros - GÊMEOS da loucura ATO 2
Última madrugada; uma hora antes da partida.
Monte Olimpo.
— Irmã Atena... — O chamado de Helena, pegou a Deusa da Sabedoria descendo as escadas.
Estavam próximas da interseção entre a zona celeste e a região que podia ser vista pelos mortais, abaixo das nuvens.
— Deseja alguma coisa, Helena?
Ela mudou o itinerário, a fim de se aproximar da jovem mulher no saguão encíclico.
A ruiva abaixou o olhar, as mãos uniam-se e apertavam uma à outra à frente das pernas.
— Nada demais. Não quero te atrapalhar, sei que estamos na correria. É só que... — Respirou fundo e encontrou coragem para subir o olhar à superior. — Pode me explicar... o motivo de eu ter sido convocada para essa tarefa?
A sábia a fitou em silêncio num primeiro momento.
— Sei que sou uma Classe Iniciante por escolha — prosseguiu. — Mas, ainda assim, não tinham membros mais qualificados para ir em meu lugar?
— Talvez. Porém, francamente, não lhe convoquei com o intuito de priorizar alguma escala de poderes. — Franziu o cenho, ainda que delicada. — Os irmãos de Rodes; a dupla de Classe Herói; os jovens prodígios; minhas filhas... Todos são poderosos e aptos a enfrentarem tamanha jornada.
— Então...
— Determinei pessoalmente que você também está apta. — A interrompeu no ato, que engoliu em seco. — Assim como Damon.
Ao citar, por último e de maneira enfática, o nome do meio-irmão caçula, os olhos da Classe Iniciante brilharam.
— Você treinou o suficiente durante os últimos dois meses e meio. — Fechou as vistas, sorrindo com leveza. — Está ciente, correto? Força não é tudo neste mundo.
Helena sentiu-se convencida com as palavras da mulher. E com um dos significados ocultos que descobriu ao ouvi-las.
Mesmo ao captar sem problemas, a deusa ergueu o indicador e declarou:
— Cuide daquele imprudente. Por mim.
A beldade desuniu as mãos e as fechou com força.
— Eu irei! — Assentiu com a cabeça, em vista de uma feição determinada. — Vou protegê-lo, custe o que custar.
— Agradeço.
Depois que a conversa acabou, as duas se despediram, na promessa de se reencontrarem em poucas horas no local combinado da partida.
Helena permaneceu na montanha.
Encarou o céu escuro, recheado de estrelas, que era cortado pela faixa láctea até o horizonte de destino...
“Eu não quero mais ser um peso”, deu a volta após contemplar o cenário por um tempo. “Eu também vou...!!”
Após algumas piscadas lentas, Helena se enxergou sendo, outra vez, amparada pelo irmão.
Conforme a fumaça se dissipava, encontrou a figura de Damon, pendurado em uma estrutura que tinha sobrevivido à explosão.
Olhou para o alto. O buraco aberto era enorme.
Escombros, terra e pedaços de metais e outros materiais caíam os bons metros que os separava do solo.
— Segura firme — sussurrou para a parceira ao mover-se à frente e saltar.
Usou a força pura das pernas a fim de se equilibrar nas paredes e plataformas criadas pela destruição, terminando de descer.
Chegou ao chão. Escombros caídos do pátio superior se misturavam à arquitetura do interior, com diversas escadarias, passagens e estátuas douradas.
— Ainda estão vivos!?
O grito de Castor veio do topo, levando ecos até a dupla.
Ele pulou do abismo criado por si próprio. A espada reuniu chamas ardentes outra vez.
Para repetir o golpe anterior, com ainda mais força...
Damon estalou a língua e soltou Helena o mais rápido possível. Disparou contra o robusto, no intuito de causar uma colisão entre as lâminas.
Assim, impediu o término do golpe que causaria uma destruição maior que a do topo.
O traidor riu de escárnio ao perder o ímpeto aos poucos, até a onda de choque se dissipar com o afastamento forçado entre ambos.
De baixo, Helena boquiabriu.
Observou-os serem puxados de volta pela gravidade, até aterrissarem frente a frente.
Pollux veio em seguida, já apanhando o par de lâminas curtas da cintura.
O sorriso de Castor se alargou ao contemplar a dupla de pé, sem nenhuma ferida pelo corpo mesmo após a forte queda.
Damon encarou os irmãos com sobriedade. Nenhum traço de relutância ou hesitação vinha dele.
Balançou a arma, criando uma corrente de vento que dissipou parte da fumaça acumulada.
O clima era outro em comparação ao encontro em Delos.
No entanto, o rapaz ainda pensava em como iria manter sua parceira longe do perigo.
Eram dois contra um, afinal.
“Não posso tomar a iniciativa de qualquer jeito”, postou-se adiante à jovem mulher.
— Damon! — Ela o chamou de repente. — Eu...!
— Mova-se!!! — O brado de Castor não a permitiu completar.
Se deixou levar pelo ânimo exacerbado e disparou contra as presas que tinha desejo de matar.
Damon foi induzido a focar nele de novo. Recebeu o ataque frontal ao posicionar a lâmina na vanguarda.
Segurou com firmeza a empunhadura, enquanto a mão livre fez apoio na chapa metálica virada.
O impacto foi compartilhado a ambos os membros, o permitindo manter a resistência.
Outra onda de choque se alastrou pelas cercanias, fazendo o cabelo da Classe Iniciante dançar com exuberância.
O prodígio redistribuiu a força nas pernas, no intuito de empurrar a si mesmo junto à arma e ao porte do branco-azulado.
Conseguiu cortar de volta, mas foi lento o suficiente para o traidor se afastar.
Ele já tinha outra iniciativa planejada, mas o cacheado o surpreendeu ao pular para um golpe descendente.
Castor se defendeu ao colocar a espada acima da cabeça.
O novo tilintar provocou um forte tremor no salão. De novo se distanciaram forçadamente.
O início bem equilibrado das duas partes.
Mas...
“Ele não usou sua energia ainda, então...”, Helena sabia que o caçula ainda se continha, o que não era diferente vindo do mais velho.
Ela se preparou com a rapieira para fazer algo a respeito, então Pollux a surpreendeu ao aparecer em sua retaguarda.
Quando preparou as lâminas curtas para a golpear, a surpresa foi revertida contra si na chegada tão veloz quanto do olimpiano.
Ele defendeu com a espada o ataque de ambas as mãos.
Só então Helena pôde se virar, só pela metade da posição.
Mesmo com a determinação pessoal de ajudar, de novo tinha se tornado um estorvo.
Aquilo a fez ranger os dentes de leve.
“Preciso fazer algo!”, pensou, à medida que o aliado afastava o agressor.
Pollux recuou com dois saltos ao ter visto o surgimento de luzes azuladas que logo desapareceram.
Imaginou ter sido algo da sua cabeça, mas os raios estalaram ao redor da lâmina.
“Foi por pouco”, respirou fundo por ter seguido o instinto de evitar maior contato.
— É como eu pensava! É outra pessoa em comparação a Delos! — Castor, pela terceira vez, desceu a lâmina de fogo em direção aos dois. — Sua resposta pra aquela pergunta mudou também, moleque!!??
Damon condensou mais energia em sua espada e defendeu o corte.
As camadas entraram em contato e provocaram um estampido agressivo, capaz de deixar Helena quase surda por segundos.
— Não.
Pôde escutar a resposta seca do jovem, no entanto.
— Haha!! Você é muito sem graça!!
Castor tentou o chutar, mas o espadachim saltou no ato.
Os olhos noturnos emanaram o brilho que deixou somente um rastro no espaço, tamanha a velocidade na qual desapareceu da frente do homem.
Pela primeira vez, o sorriso bruto tornou-se aflito.
— Não me importo. — A voz ecoou, como se viesse do além. — É tudo que eu preciso pra seguir em frente... e vencer!
O apóstolo traidor nada pôde fazer além de torcer os supercílios. Ele surgiu em suas costas e atacou, mas Pollux entrou com a defesa na frente.
A força do golpe, porém, acabou por vencer a proteção improvisada e lançou o franzino contra o dorso do robusto.
De quebra, o gume ainda passou de raspão na bochecha de Castor, que caiu a alguns metros de onde havia sido encurralado.
Helena se assustou com a sequência.
Mesmo sem ter acertado um golpe decisivo, o filho de Zeus criou dificuldades aos dois gêmeos ao mesmo tempo.
E ainda aproveitou o instante de liberdade para voltar à frente dela, com a guarda ativa.
Então, percebeu o líquido avermelhado verter do pequeno lanho criado na face do inimigo.
“Não tem icor?...”
Apertou os olhos, sem se deixar levar pela dubiedade.
Enquanto se recompunham, Castor levou os dedos indicador e médio a tatearem o sangue quente.
Pollux ergueu-se ao lado dele. Podia sentir ínfimas descargas elétricas em volta dos braços.
— E aí? Surpreso por eu ser um mero mortal!? — Forçou um sorriso feroz, o olhar tornou-se sombrio. — Parece que vou ter que jogar a sério dessa vez, pirralho!!
Apesar das ameaças, Damon continuou atento à silenciosa revelação quanto ao adversário.
— O que significa isso? — Virou metade do rosto para que a voz sussurrada chegasse à irmã.
Ela, aflita, inclinou de leve a cabeça para baixo e respondeu:
— Diferente de mim e de Pollux... Castor é fruto de uma relação entre nossa mãe mortal e outro mortal. — Ela fez uma breve pausa, ao que o rapaz separou os lábios, impressionado. — Mesmo assim, nossa mãe deu à luz aos dois, juntos. São gêmeos de diferentes pais. Por isso eles são denominados como os Dióscuros, os Gêmeos de Dois Sangues.
Agora o filho de Zeus podia reconhecer a diferença de aparência daqueles dois.
Um mais robusto, outro franzino; um negro, outro caucasiano. Sem contar o fato de que Pollux realmente era mais parecido com Helena.
Ou seja...
— Eu e Pollux possuímos sangue divino, do Rei dos Deuses. E Castor...
— Isso é mesmo possível?
— Quando nosso pai descobriu a verdade sobre Castor, seu pai ficou enfurecido e o desafiou com profanações. Ele acabou morrendo em um acidente... — As sobrancelhas da jovem se apertavam. — Nossa mãe, Leda, implorou então para que fossem concedidas as mesmas regalias divinas a Castor. Ele precisou dar tudo de si para se tornar um apóstolo, com o passar dos anos. Então, eu nasci... e nossa mãe faleceu.
— Então...
— É por isso que eles me odeiam. — Apertou o palmo livre abaixo do rosto. — O fato de nossa mãe ter morrido quando eu vim a esse mundo fez com que os deuses tomassem posse de mim. Isso fez com que eles cultivassem desprezo a tudo que me envolvesse. E Castor, apesar de ser um mortal, conseguiu pisar no terreno divino, se tornando poderoso o suficiente para ser considerado um deles.
— Então era sobre isso que estavam fofocando!? — Castor esbravejou. — É isso mesmo, irmã tola. Ter essa merda de icor no sangue não muda nada! No fim, você é a vergonha de nossa família!!
Tanto ela quanto Damon escutaram em silêncio.
— Não precisamos ter relações com aqueles que vivem em uma zona de conforto e não fazem nada pra mudar!
— Eu não ligo se pensam assim sobre mim. — Helena rebateu, arqueando o corpo adiante. — É verdade, eu sou fraca. Mas é com isso que eu pude encontrar minhas virtudes! Fico contente em ajudar aqueles que precisam de ajuda, dar a eles uma chance de conseguirem ter uma vida digna! Assim como foi com você.
Um dos supercílios do robusto se contorceu ao receber as palavras corajosas da mais nova.
Sua nova postura se tornou cada vez mais surpreendente aos que se consideravam soberanos.
O calor do momento podia estar influenciando nisso, mas...
— Eu me importo com vocês. Mesmo que não seja recíproco ou que odeiem os deuses... quero nada além do bem de vocês! — Os olhos ganharam um peso destemido. — Mas se desejam seguir esse caminho só por causa de poder... então eu mesma vou detê-los!!
Lágrimas nasceram para verter do rosto de Helena.
A testa franzida carregava a dor emitida por sua declaração.
Em contrapartida, o sorriso deleitoso do homem robusto só aumentou.
Silencioso, Damon reuniu Energia Vital e a condensou sobre a lâmina da espada.
Com o rosto e o corpo inclinados ao plano, disparou em um ataque fulminante, na tentativa de empalar a garganta de Castor.
Ele desviou no limite, mas não conseguiu evitar que mais um corte superficial rasgasse o outro lado do rosto.
— Não temos mais tempo pra perder aqui. — Reergueu a cabeça, o olhar sombrio cravou a alma de cada um. — Desculpa, Helena. Mas eu vou acabar com esses dois e a gente vai continuar em frente.
Apesar do espanto, o ferido riu em desdém.
— Não fica se achando só porque ficou mais fortinho pra me acertar, pirralho!!
As chamas voltaram a nascer da espada dele, o que obrigou o olimpiano a recuar antes de desferir um novo ataque.
Agora, a camada de Autoridade Elementar do Fogo tinha se tornado tão intensa que parecia criar outra lâmina sobre a original, aumentando seu alcance.
O prodígio pouco se intimidou diante da quantia de energia manifestada pelo mortal.
A confiança jamais fraquejou. Contudo, ainda era preciso de atenção, pois Pollux permanecia no jogo.
Dito isso...
“Não vou me segurar.”
A resolução nascida da ousadia o fez liberar a trava que lhe impedia de ir com tudo para cima dos inimigos.
Mesmo ciente de que ainda havia alguém a dar o troco pela humilhação no Deserto da Perdição, ele permitiu à influência dentro de si se libertar.
Sem nem piscar ele sumiu da vista da dupla.
A brisa quente os envolveu antes mesmo que de o cacheado surgir detrás deles, com a espada dominada por raios cerúleos.
Desprovido de cautela, desferiu um golpe na horizontal que causou uma explosão eletrizada contra os gêmeos.
Eles se livraram por pouco, ainda que sofrendo leves queimaduras nas pernas e nos braços.
Logo perceberam que ele vinha ainda mais intenso. E precisavam devolver de forma equivalente.
Castor usufruiu da enorme lâmina flamejante e tentou cortar num contragolpe, mas o jovem desviou. Somente estruturas nas cercanias foram atingidas e derreteram.
Pollux reuniu as adagas e enfim manifestou sua energia, que também se revelou ser dominador da Autoridade do Relâmpago.
Não tinha a mesma celeridade que o caçula do Rei dos Deuses, mas pôde rivalizar com ele ao golpeá-lo de maneira agressiva e sequencial de cada empunhadura.
Em proveito à pequena brecha, Castor virou o foco à vulnerável Helena.
O franzino bateu as armas pequenas no chão e proliferou as descargas elétricas ao redor do olimpiano.
Podia atravessá-las, mas perderia segundos preciosos apesar de ter consigo a Velocidade Deus.
— Vou começar te matando, sua fracassada!!
O robusto partiu em disparada contra a ruiva, que engoliu em seco.
Damon estalou a língua e mostrou os dentes, pela primeira vez perdendo a segurança.
“Eu não vou fraquejar”, a também filha de Zeus segurou com delicadeza a empunhadura da rapieira. “Eu... também vou...!!”
Entre as gargalhadas maléficas do irmão mortal, fechou as esferas oculares de esmeralda.
Converteu toda a ansiedade em concentração, levando para o coração tudo que tinha dito até aquele momento...
— Ó, Deuses vetustos... emprestem-me o poder.
Ergueu a arma fina ao que, de sua ponta, uma esfera de raios dourados nasceu.
Para espanto geral do agressor, que hesitou num último instante, mas seguiu com o corte vertical descendente.
A explosão da colisão entre as Autoridades chacoalhou todo o subsolo do pátio suspenso.
E quando o impacto intenso cessou, todos puderam ver...
Mesmo aquela arma tão frágil pôde bloquear o pesadíssimo ataque do traidor em sua ponta fina.
— O qu..!!?
— Eu também vou lutar!!
Sustentando a gigantesca espada de fogo como se fosse uma pluma, Helena arrastou o pé de apoio no solo, criando uma divisão entre ela e o homem.
Mesmo Pollux e Damon sofreram da perplexidade ao verem aquela resolução.
O segundo, no fim, soltou um riso preso entredentes.
— S-sua...!!
Não importava a força que Castor levasse ao braço dominante, a jovem deusa sequer tremulava ao bloqueá-lo.
Só então ele deu real atenção à face dela.
As marcas das lágrimas secas criavam um impactante contraste sobre o semblante recheado de arrojo.
Incapaz de seguir com o que desejava, o mortal soltou um rugido gutural.
Pollux, em proveito à distração causada pelo improvável, se corrupiou por inteiro a fim de atacar a irmã.
— Merda...! — Damon despertou do espanto e combateu relâmpagos com relâmpagos, livrando-se com algum custo da barreira inimiga. — Helena!
Ela escutou o chamado aturdido do rapaz, assim se deparando com o avanço rápido do franzino.
Se desestabilizou por meros segundos, o suficiente para que a energia defensora oscilasse.
Quando o fogo de Castor começou a ganhar ímpeto sobre a rapieira eletrizada na ponta e a ameaça de Pollux se tornou iminente...
“Arte do Relâmpago, Terceira Cen...!!”
— Arte do Submundo, Segundo Morte!! — A voz austera e agressiva invadiu a tentativa de ação desesperada do olimpiano. — Navalhas Flamejantes!!
O balançar da lâmina frontal da alabarda disparou duas navalhas de fogo escarlate contra os gêmeos.
Castor foi obrigado a desistir da disputa entre armas e recuar com um salto, enquanto Pollux precisou interromper a corrida aos dois.
Mesmo assim, aquelas eram somente para desvio de foco.
Mediante um sorriso sinistro, a mulher cortou de novo contra o ar, lançando outras lâminas de fogo em direção à dupla.
Precisaram se defender dessa vez, tamanha a velocidade na qual zuniram até os alcançar.
As explosões de choque os derrubaram, ainda que após o milagre de escaparem ilesos das afrontas.
Ao presenciar a cena, assim como a queda de traseiro de Helena por causa do susto, Damon acuou a manifestação de energia densa que já o preparava para usar sua Arte do Relâmpago.
Já a Classe Iniciante arregalou os olhos, só percebendo segundos depois que tinha prendido a respiração por completo.
Uma gota de suor frio escorrer por seu rosto, mas logo secou com a nova onda de calor a retumbar sobre o ambiente.
— Finalmente, achamos vocês!
A ruiva saltou das plataformas superiores, criadas pela destruição vinda do topo.
Aterrissou bem à frente dos apóstolos traidores, sem se importar em chamar total atenção com sua influência aterrorizante.
O sorriso selvagem se direcionou aos irmãos, que se levantaram em lamento da interrupção súbita causada pela mulher com o curto cabelo vermelho-escuro, de franja a cair ao lado da vista esquerda...
— Seus traidores desgraçados!!
Melinoe afiou os olhos roxo-escuros contra Castor e Pollux, exalando sua sede de sangue na ponta da língua.
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