Volume 7 – Arco 5
Capítulo 136: Volta para Casa
À medida que o sol se aproximava de seu poente, Calíope, Thalia e Euterpe reuniam-se no salão devastado do Museion.
Junto delas, os jovens apóstolos já haviam concluído a preparação para regressar ao continente.
Além do grupo principal, estavam os responsáveis por guiá-los na chegada ao porto de Rodes.
Selene aguardava nas proximidades da trilha florestal, enquanto Hélios e Eos mantinham a guarda do templo durante o retorno.
— Infelizmente estamos nos despedindo. Porém esse não é um adeus, tenho certeza! — A Musa da Eloquência abriu os braços. — Rezo para que retornem em segurança e que, em nome de minhas irmãs, solucionem os problemas que rondam nossas vidas!
— Nós, de certo, deslindaremos um artifício em prol de retroceder a petrificação das senhoritas Polímnia e Erato. — Chloe executou uma breve mesura, ao lado de Julie. — Este é um juramento concebido por mim e por minha irmã.
— Agradecemos muito, garotas — respondeu Euterpe, mediante um sorriso empenhado. — Espero que sigam evoluindo com os ensinamentos adquiridos.
— Sim, senhora! — As duas reproduziram em uníssono.
— Estamos extremamente agradecidos pela estadia e os auxílios prestados! — Helena seguiu o exemplo das gêmeas. — Também iremos orar pela pronta recuperação das senhoritas quanto a esse período difícil!
A Eloquente acenou com a cabeça, em profundo agradecimento às palavras de afeto proferidas pela jovem deusa.
Enquanto Gael e Thalia gargalhavam juntos, abraçados durante a despedida, a filha mais velha do Deus do Submundo já caminhava em direção a mata, sem nem se despedir.
Por fim, restaram os descendentes de Zeus e Poseidon, ambos introspectivos em suas posições.
O prateado, de costas, observava a abóbada azulada, que começava a ser tomada por um tom leve de laranja.
Em vista disso, Calíope decidiu dirigir-se a seu meio-irmão, ainda cabisbaixo com relação a tudo que aconteceu nos dias anteriores.
— Urânia e Melpômene pediram para eu me despedir por elas. — A atenção dele foi puxada ao proferir. — Também desejaram boa sorte no retorno.
— ‘Tá...
Seu olhar correu das vistas brilhantes dela de novo, dando a volta em direção a floresta, onde a apóstola veterana aguardava paciente.
As gêmeas, o descendente dos mares e a bela Classe Iniciante os acompanhou.
Por último desceu o filho da Musa da Comédia. Estendeu o braço dominante, num aceno que reforçava a promessa feita dentro do templo, mais cedo.
A Festiva segurou as lágrimas, incapaz de desfazer o sorriso que tomava seu semblante enrubescido.
— Nuaaaah!! Boa viageeeeem!! — Eos também gritou, mexendo os dois braços em direções opostas acima da cabeça.
Hélios só acompanhou em silêncio, ciente de que sua irmã mais velha faria um trabalho impecável em conduzi-los de volta.
A brisa fresca se espalhou da área verde, abraçando aqueles que, a partir de agora, carregariam o destino da história nas costas.
Com o tempo, os apóstolos desapareceram da visão das anfitriãs. O silêncio dominou, entrecortado pelo uivo gelado que fazia as árvores farfalharem.
— E lá se vão eles. Foi interessante enquanto durou — disse Calíope, ajeitando uma mecha do cabelo solto com os dedos. — Infelizmente o final foi difícil, mas...
— Iremos superar!! — Thalia a antecipou, sem tirar o foco do caminho adiante. — Tenho certeza que a Terpsízinha desejaria isso!!
A esmeraldina e a ciana contemplaram a nova onda eufórica irradiada pela irmã menor, recuperada por motivos óbvios.
Era impossível de não serem contagiadas do mesmo modo, independente do contexto vivenciado.
Enquanto os irmãos protetores mantivessem a proteção na entrada, elas podiam voltar a câmara onde as outras três remanescentes aguardavam.
Através da confirmação silenciosa com a dupla, as mulheres avançaram até a extremidade oposta do santuário.
O local, não revelado a qualquer um dos jovens que já não estavam mais sob seus cuidados, foi alcançado.
Calíope encarou a estrutura metálica, que carregava símbolo algum, e levou a mão até a maçaneta.
— Iremos. Certamente — murmurou ao empurrar a porta.
Além das musas restantes, os estados petrificados de Polímnia e Erato também marcavam presença.
Sobre um pedestal, precedido por piras em chamas, o corpo devidamente zelado de Terpsícore encontrava-se a postos.
Sem oferecer oportunidade para que o clima pesado do exterior adentrasse o jardim... a rainha fechou a única passagem restante.
Graças a ausência da Passagem Espectral, não houve outro trajeto que os levasse até o destino desejado.
O sexteto precisou atravessar a cidade de Rodes, atraindo as atenções dos poucos mortais espalhados no caminho.
Dali até a zona portuária, tiveram de ignorar os olhares de homens, mulheres e crianças, como se fossem simples estrangeiros de passagem.
A grande maioria conseguia desprezá-los com facilidade; alguns, como Helena e Gael, os fitavam de determinadas maneiras.
Poucos minutos se passaram até que pudessem alcançar o pequeno navio, atracado desde o dia que chegaram à ilha.
Estava em uma área isolada, então nenhum rodeano poderia fazer algo sobre a embarcação.
— Vocês devem chegar até o anoitecer. — De vistas semicerradas, Selene os indicou ao transporte.
— Agradecemos do fundo de nossos corações. — Chloe demonstrou o respeito de sempre ao executar a costumeira reverência.
Sem que deixasse qualquer outro proferir algum agradecimento, a Notívaga disparou na direção pela qual havia guiado os companheiros de corporação.
Melinoe observou de canto, desinteressada em qualquer situação após o ocorrido no Museion.
Nos pés do Colosso de Rodes, os enviados de Atenas trabalharam em prol de zarpar para o Mar Egeu.
Helena foi uma das últimas a subir pela prancha. Quando se assentou no convés, deu meia-volta e estendeu a mão para Damon.
Ele, absorto e de olhar cabisbaixo, levou o olhar noturno até a meia-irmã.
Aceitou o convite ao oferecer sua mão, que se uniu à dela.
Com a âncora retomada e as velas arriadas, Gael e Silver pegaram nos remos laterais.
Chloe e Julie assentiram entre si e tomaram conta do leme.
O filho de Zeus, de pé na proa, encarou o caminho coberto por água até o distante continente.
Pensava tanto em sua irmã quanto em Lilith. Se perguntava se ela já tinha acordado... A ansiedade começava a crescer, sem lhe permitir tomar o controle.
A despeito disso, puxou a espada da bainha e cortou o ar na direção da vela, criando uma corrente de ar forte o suficiente a fim de empurrá-la para dar o primeiro solavanco à embarcação.
Depois, os rapazes empurraram ao remar, valendo por mais de vinte homens sozinhos.
Bluebell despertou sobre um colchão confortável, sob um teto que não pôde reconhecer.
Os olhos aturdidos se arregalaram. Buscou erguer-se bruscamente, mas os ferimentos ainda latejavam. Assim, sentou-se com todo cuidado.
Incapaz de se movimentar além disso, correu com os globos róseos em uma análise fria do local.
Desprovido de detalhes exagerados, continha somente uma mesinha bem ao lado da cama; sobre ela, uma jarra preenchida por água em paralelo a um copo vazio.
A singular fonte de luz vinha de um castiçal composto por três velas acesas, em um pequeno sustentáculo preso à uma das paredes escuras.
Após isso, analisou a si própria.
Estava enfaixada por diversas partes, como os braços e as pernas. Também percebeu alguns curativos pelo tronco.
Utilizava um pijama claro, que servia às suas medidas com perfeição, que alcançava os joelhos com babados nas mangas e na gola a envolver o pescoço.
O liso cabelo não tinha os coques habituais, caía ao natural até as espáduas. Ainda assim, soltava alguns fios bagunçados a saltarem para os lados.
Fora esses detalhes, se deu conta de que sentia falta de algo muito importante, o suficiente para fazer as mãos estremecerem.
Ao pensar nisso, o rangido da porta invadiu o recinto silencioso.
O estado de alerta se elevou, à espera da pessoa que deveria atravessar do outro lado.
Quem surgiu foi uma adulta, que tinha o mesmo cabelo azul-escuro. Não demorou a reconhecer aquela fisionomia idêntica, responsável por lhe despertar memórias desagradáveis.
— Você...
A anfitriã fechou a passagem e a encarou através do cenho franzido. Apesar disso, exprimia um sorriso leve.
— Vejo que não se esqueceu de mim.
A Deusa da Lua, Ártemis, caminhou para próximo da cama.
Bluebell agiu no reflexo e levou a mão à cintura, mas não encontrou o que esperava encontrar ali.
Veio com uma pontada a mais de dor, mas as sobrancelhas se levantaram.
O cenário adverso a fez lembrar da falta que acabara de sentir, o que a fazia se assustar.
Ao perceber a urgência repentina da convidada, a lunar se adiantou:
— Não se preocupe. Seus pertences estão a salvo.
Da mão escondida atrás das costas, mostrou os dois artefatos em questão: a varinha de madeira e o espelho trincado.
A filha de Hebe, ao enxergá-los, foi dominada por um alívio que fez seus olhos brilharem.
No entanto, tal sensação foi logo substituída por raiva, na iminência de fazê-la ranger os dentes.
Guiada pelo ímpeto preenchido por ódio, arqueou contra a superior a fim de recuperar os inestimáveis pertences.
A soma dos empecilhos, físicos e mentais, mais uma vez não a permitiram avançar.
Entre as chiadas doloridas, quase voltou a deitar, mas empenhou-se a permanecer sentada.
Confirmada a insuficiência da garota em representar algum perigo, Ártemis puxou a cadeira unida à mesinha e sentou-se.
Repousou os objetos acima das coxas.
Bluebell, sem ter o que fazer, semicerrou as vistas.
— Seus ferimentos ainda não estão totalmente recuperados. Creio que demore um pouco mais, sem uma habilidade de cura capacitada. — Sem desgrudar dos olhos da menina, a deusa soou firme. — Não irei lhe atacar, de forma alguma. E prometo devolver seus pertences, após um tempo. Por ora, apenas peço que converse um pouco comigo.
— Não temos nada pra conversar — retrucou num tom de extrema asperidade.
Apesar disso, a mulher tomou alguns segundos de silêncio.
— Ah, e como temos. — Fechou mais o semblante, a ponto de transmitir calafrios à rósea. — Primeiro, você reaparece dessa forma, unida a um grupo que se mostrou inimigo. Vem a Éfeso lutar contra minha filha, com o claro intuito de matá-la. Por mais que eu não tenha a intenção de julgá-la aqui e agora, estou extremamente descontente, visto que Elaine se encontra em um estado pior do que o seu.
Ao ouvir aquilo, a filha de Hebe estremeceu as sobrancelhas rapidamente.
Depois virou o rosto, forçando ignorância:
— Ela é quem encheu o saco...
— Você não faz ideia de como essa garota sofreu na sua ausência?
Com a pergunta que a interrompeu, estalou a língua e disparou:
— E que tal o que eu sofri, hein!? — Elevou a voz, quase saltando da cama. — Não fale como se fosse a inocente, Deusa da Lua!
Se não estivesse debilitada, com certeza avançaria contra a deidade, que aproximou os cílios em teor de curiosidade.
— Do que você está falando?
Perante a genuína dúvida, Bluebell evocou alguns detalhes do confronto contra sua amiga de infância.
Passava a mesma sensação, ela pensou.
Suas motivações, declaradas de alma e coração, as atingiam e despertavam aquela deprimente dubiedade.
— Você... — Engoliu em seco antes de contar, sem abandonar o ódio na faceta. — Minha mãe foi morta... por um deus.
A notícia recebida foi um tremendo baque para a lunar, que contrariou as expectativas ao abrir levemente a boca, recheada de espanto.
A visitante analisou seu semblante nos detalhes.
Não pôde encontrar sinais claros de dissimulação por parte dela. Sustentou a cautela, o cenho franzido.
A deusa levou a mão diante da boca, na tentativa de processar a mensagem.
Levantou-se do assento de madeira sem nenhuma delicadeza. Caminhou de um lado para outro durante um bom período.
Procurava organizar os pensamentos, no intuito de encontrar qualquer resposta plausível por conta.
Percebeu logo que não seria possível.
O desconforto crescia sobre a companhia, a ponto de fazer uma gota de suor escorrer da face pálida.
Sem esperar, foi encarada diretamente pela anfitriã, que cerrou os punhos pronta em prol de rebater.
— Essa não foi a informação que chegou até mim, com toda certeza. Mas como pode afirmar com tamanha veemência que um deus seria responsável por cometer a atrocidade que diz?
— Porque eu vi — cuspiu como se fosse veneno. — Em seus momentos finais, quando ela me transmitiu sua última mensagem, eu pude sentir... Ela sabia quem era. E pra me proteger, ela...
Fechou as mãos com aperto sobre as pernas cobertas.
A cabeça abaixo, o olhar cabisbaixo num misto de melancolia e ódio a apossou.
— O que mais você viu? — Ártemis se achegou à cama.
— Eu não faço ideia, foi tudo muito rápido! Só lembro de ter despertado em uma ilha deserta com a varinha e o espelho de minha mãe. Então, eu virei escrava por todo esse tempo, até ser salva por eles!
“Escrava?”, o cenário só ganhava peso.
A Deusa da Lua tentou driblar a revelação aterrorizante em prol de arrancar mais informações:
— E foram “eles” que te contaram tudo isso que acabou de me falar?
— Eu já disse que eu vi!! — O grito enfurecido foi tão intenso que as chamas do castiçal oscilaram.
Só que Ártemis sabia que aquilo não tinha sido mera consequência do grito...
Portanto, ao olhar nos olhos dela e poder ver seu verídico sofrimento, exalou um forte lamento e tomou uma decisão.
Aproximou-se da mesa vizinha e deixou o espelho sobre.
— Isto aqui continua comigo, por ora. — Balançou a varinha à frente da menina.
Ela não protestou.
Parecia aturdida por, mais uma vez, revisitar o lamentável período de sua vida...
— Eu vou acreditar em suas palavras, Bluebell — enunciou através do semblante soturno. — Retornarei mais tarde e lhe trarei comida. Tem bastante água, bem gelada, na jarra, caso deseje. Preciso dar uma olhada em minha filha.
Deu a volta em prol de seguir até a saída.
Bluebell encarou-se no espelho trincado, descansando nas pernas imóveis.
A Deusa da Lua abriu a porta. Quando o rangido se proliferou, parou entre a passagem e falou:
— Sei que pode ser doloroso, mas precisamos conversar de novo sobre isso. Até lá, trate de descansar...
Antes de a anfitriã fechar a entrada, a rósea se impôs:
— Por que ‘tá fazendo isso!? Você tem uma inimiga capturada, por que caralhos ‘tá sendo tão boazinha assim!? Você não vai me matar!? Já fizeram com minha mãe, então por que...!?
Ao ver que a deusa a fitava sobre o ombro, com um sorriso enternecedor, a garota engoliu as lamúrias.
— Eu jamais faria isto. Assim como Elaine.
Baqueada com a resposta, embora a considerasse idiota demais para suas expectativas, a jovem estalou a língua.
De modo algum poderia confiar em qualquer palavra dita por alguma divindade olímpica.
Mesmo assim, uma sensação peculiar de conforto vinha daquela em questão.
Talvez fosse pela proximidade que sempre dispunha com ela e sua filha.
Assim como a própria Deusa da Juventude, responsável por construir tais laços a favor — ou desfavor — dela.
Desejava tanto se livrar disso e não tinha sucesso algum em fazê-lo.
Por tal ar de estranheza, só protestou ao desviar o olhar.
— Por enquanto, irei esconder sua presença aqui de qualquer outro deus. Como disse, eu e minha filha prezaremos pelo seu bem. E poderemos nos entender melhor com o passar do tempo.
— Hã!? Você acha mesmo que...!?
— Eu tenho uma dívida a pagar com a Hebe.
Interrompida no ato da reclamação de tom sarcástico, a rósea mais uma vez não encontrou formas plausíveis para rebater.
A estrutura metálica se fechou, após a figura da deusa desaparecer de sua linha de visão.
Só quando a solidão voltou a tomar conta, pôde reconhecer o peso que a declaração final da deusa carregava.
Com toda a tensão esvanecendo, relaxou as costas na cabeceira da cama.
Respirou fundo, como se a favor de reduzir a carga emocional por dentro e por fora do corpo.
De novo, encontrou o próprio reflexo, partido junto da superfície refletora.
Pela primeira vez em bastante tempo, via-se afligida por divagações completamente embaralhadas.
Sem respostas.
Sem rumo.
Por ora, nada podia fazer além de remoer-se no silêncio, até aquela vulnerabilidade acabar.
Quando iria acabar? Ela jamais saberia dizer...
Ártemis seguiu pelo interior do templo, até alcançar o cômodo pertencente a sua filha.
A jovem continuava adormecida em sua cama, também enfaixada por todo o corpo, visto os ferimentos devidamente tratados.
Os mais preocupantes situavam-se no olho direito, onde se concentrava a maioria dos curativos, assim como no abdômen.
De todo modo, o importante era a ausência de perigo contra sua vida; a respiração apresentava-se branda e a vista remanescente não mais se apertava em sofrimento.
A deusa tentou imaginar como teria sido a batalha travada contra a filha de Hebe.
Conseguiram destruir o antigo templo, resistente apesar do estado de ruína provocado pelo desuso.
A última lembrança do nascimento dela, agora reduzida a escombros.
Não poderia esquecer, também, sobre a conversa com Atena antes de regressar ao encontro da dupla desacordada.
Prometeu requisitar a menina no intuito de delegá-la à partida emergencial a Rodes.
“Um dia inteiro se passou desde então...”, tinha plena ciência quanto a atual incapacidade dela em seguir com aquilo.
Ainda precisava pensar numa desculpa irredutível.
E a adversária não era a das melhores para ludibriar.
“Queria trazer Apolo, mas seria arriscado...”
Apesar da certeza sobre a inviabilidade de manter Bluebell escondida dos deuses por muito tempo, carregava a necessidade de garantir um pouco mais de tempo.
Afinal, fora a hospitalidade oferecida, possuía em mãos uma boa — a melhor até então — oportunidade a favor da virada de jogo contra os Imperadores da Trevas.
O grande problema nessa equação residia nas informações declamadas pela garota.
A verdade relacionada à morte de sua mãe, tão impactante como a própria divindade recordava.
E não obstante a ausência de novas provas e detalhes para o quebra-cabeça, tal possibilidade era tão concebível quanto esperava que fosse.
Mas ainda faltava mais.
A desconfiança interna entre deuses, por mais que sempre existente em escalas desprezíveis, era tudo que não podia ocorrer no momento.
Um mar dominado por incertezas e inquietação originava-se nas profundezas de sua cabeça.
Quais tipos de ações poderiam contê-las ou propagá-las... somente certas mulheres poderiam definir...
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