Volume 5 – Arco 4
Capítulo 93: Mal Interior
Uma densa explosão de energia escura foi responsável por expulsar Euryale de perto da filha de Hades.
A onda de choque derrubou boa parte das árvores próximas e levantou terra por todos os lados.
No entanto, o principal destaque concernia no clima mortífero, a se entranhar de volta à Floresta Negra.
A górgona capotou diversas vezes até colidir com um dos troncos mais resistentes, prensada pela corrente de ar violenta que a impedia de avançar.
As víboras na cabeça tornaram-se tão agitadas quanto o normal. Pareciam gritar de dor ao sofrerem do impacto.
Não havia muito o que fazer diante das atuais circunstâncias.
Passados segundos de agonia, a balbúrdia cessou. Tentou recuperar o fôlego através de fortes arquejos. O corpo inteiro perdeu força.
Então, arregalou os olhos ao se deparar com o casulo negro que tocava o solo, adiante.
Por um momento, parou de escutar os animais do cabelo.
Queria mover as vistas estremecidas a fim de identificar o motivo. Deu-se conta de que nem era preciso.
A exemplo dela, se mostravam dominado pelo medo.
A esfera de trevas, de súbito, começou a se desfazer. Pouco a pouco, soltavam partículas negras a flutuarem pelo espaço, até esvanecerem como fuligem.
Dentro da casca, a verdadeira figura foi revelada. Irradiava uma influência diferente de qualquer outra já experimentada pela mulher-serpente.
Sequer encontrava formas plausíveis de raciocinar diante daquilo.
A adversária original permanecia ali.
E ao mesmo tempo, não.
Marcas escuras de formas peculiares espalhavam-se pelo corpo. A esclera dos globos oculares foi dominada pelo negrume.
Um chifre roxo, curvado na direção do ombro, crescia sobre a têmpora esquerda.
A aura arrepiante não parava de fluir pelos entornos da respectiva estatura.
Os laços que amarravam o cabelo nas características caudas gêmeas esvoaçaram; os fios soltos caíam às costas, com mechas rebeldes a escorrerem ao peito.
A foice, antes preenchida por fogo, agora carregava uma camada de escuridão.
Por fim, um sorriso grotesco despertou em sua face. A única região do corpo desprovido de qualquer símbolo estampado.
“Sinto... cheiro de...”, a criatura rangeu os dentes, esforçada a se reerguer do solo. “Morte!...”
Embora os olhares se encontrassem, a petrificação não ativava. Para piorar, percebeu que os hematomas do envenenamento tiveram o alastramento cessado.
Alguns até mesmo pareciam ter regredido...
A mais velha das górgonas deixara de encontrar o caminho seguro até a vitória.
Sua opção mais otimista naquele momento era a mais vergonhosa de todas para seu orgulho: fugir.
Queria renegar isso, porém o corpo inteiro aparentava voltado àquele tipo de conclusão.
— Gaha...
A risada curta, porém, tenebrosa, escapou da boca de Lilith.
Mediante um passo poderoso, simplesmente surgiu diante da inimiga. O movimento veloz da foice, numa vertical ascendente, foi o bastante para causar destruição a um raio considerável.
Euryale conseguiu escapar com vida da incisão, engolindo terra e poeira antes de rastejar em desespero.
A apóstola, ao enxergar através da cortina de poeira, flexionou as pernas e pulou na direção da rota de fuga.
A criatura fitou por cima do ombro, incapaz de prever o avanço surreal executado pela jovem. Foi atacada de novo pela lâmina sombria.
Empurrou-se com as mãos, a fim de se desvencilhar à direita, acompanha de outro ataque que colidiu com a terra.
De novo, a floresta se tornou vítima da explosão de choque.
“Não conseguirei fugir!!”, atormentada, a mulher-serpente cogitou outra súbita mudança de planos.
Deslocou-se ao flanco da menina, que tinha a guarda aberta. Preparou as garras e mirou já no pescoço, sem pestanejar em descer o braço com toda força e velocidade possíveis.
A face risonha da deusa descontrolada mirou os olhos esgazeados da górgona, a causando um arrepio de hesitação por meros milissegundos.
Foi tempo o bastante para que pudesse inclinar o torso para trás, estalando toda a coluna num contorcionismo bizarro.
O corte passou acima do rosto e arrancou nada mais do que fios do cabelo ruivo-escuro.
Diante de algo além da compreensão, a bestial não encontrou reações plausíveis em prol de um próximo movimento.
Foi a sucessão perfeita para a filha de Hades, que retomou a postura e prontificou a foice a fim de cravar a oponente.
Euryale, imóvel por conta do choque visual, somente experimentou a lâmina perfurar seu abdômen.
O resto ela já sabia; toda a região acima da cintura foi rasgada, trazendo-a uma agonia grotesca.
E mesmo assim sequer tinha o direito de reclamar.
Caso fosse atingida no ponto mais abaixo, onde a garota de fato desejava cortar, de certo seria dividida pela metade.
Encurralada por uma bestialidade tão efusiva quanto a sua, só se enxergava apta a contar os segundos até ter de se safar mais uma vez.
Não demorou muito.
À medida que o sangue era expulso até a terra, Lilith rodopiou-se em cento e oitenta graus, armando a nova investida.
Todavia, uma das amedrontadas víboras tomou coragem no intuito de buscar o ataque surpresa.
Instintiva, a enegrecida subiu o braço canhoto e o ofereceu a ser mordido. Os dentes cravaram nos ferimentos ainda abertos.
Mas foi inútil.
Não só o envenenamento deixou de ocorrer, como o animal regressou sua extensão agonizando de dor.
No mínimo, a afronta corajosa permitiu à górgona se afastar o quanto podia. Volto a rastejar pela terra, mais rápida apesar da ferida assustadora no abdômen.
A descendente do Submundo retomou a caçada contra a inimiga. Contudo, depois de alguns passos acelerados, seu interior experimentou um estranho choque.
Paralisou por completo, despertando interesse em Euryale. Ao ver aquilo, enxergou a ótima oportunidade de a despistar.
Até que...
— GrAaAaaAaAAAAaaaAaAAHhhhhHHhh!!!
O berro da garota soo agonizante até para a bestial, que se forçou a interromper a escapada a fim de se esconder atrás de um tronco.
Enquanto recuperava o fôlego, arriscou observar pelo canto da trilha.
Lilith começou a contorcer os membros, trazendo novos calafrios à amaldiçoada. Ela nem queria saber a razão daqueles espasmos repentinos.
De súbito, o torso dela se encurvou ao solo e os joelhos sucumbiram à terra.
“Como imaginei, não poderia ser tão eficaz nesse estado deplorável. Ou então, será que é você que ainda está resistindo?...”
A voz sussurrou com um sorriso nos ouvidos da ctónica.
Incrédula, Euryale passou a ver aquela anomalia como uma brecha de ouro. O destino gritava em prol de ir até lá e finalizar a batalha.
Mas antes disso, precisava resolver o conflito interior. O coração desejava fugir e, ao mesmo tempo, o cérebro lhe enviava comandos para matar a adversária.
Passaram alguns segundos daquele impasse. Desistiu de seguir as emoções e, considerando um possível arrependimento, lançou-se de volta à filha de Hades.
“Não fraqueje!! Não fraqueje!!”, buscou cravar na cabeça a paisagem da vitória.
Para não falhar, repetiu-a diversas vezes, visando realizar o ataque único e derradeiro para a derrocada divina.
— Seu monstro!!
O rouco esbravejo ecoou pelas entranhas da floresta. O suficiente para fazer a jovem deusa interromper as convulsões.
As vistas vacilaram no mesmo instante. Todas as paisagens forçadas na cabeça desmoronaram, ressoando o arrependimento por ter tomado aquela atitude.
De todo modo, segui em frente. O estalo de língua pronunciou a ausência de outras opções; àquela altura, deveria ir até o fim.
Usou os animais na cabeça, que se alongaram ao máximo, a fim de a imobilizar, os envolvendo em suas pernas e braços.
Prestes a sofrer o golpe de misericórdia, Lilith voltou à ativa assim que sentiu os dentes cravando em diversas partes dos membros.
Um golpe às cegas com a foice sombria ocasionou uma nova onda de devastação pelo ambiente.
Após o impacto, tudo retornou ao silêncio.
Do Salão dos Doze Tronos, no Monte Olimpo, os presentes acompanhavam o confronto entre Lilith e Euryale pela Piscina da Vidência.
Com os braços cruzados no canto do recinto, Melinoe tinha as vistas entrefechadas, alheia ao cenho bem franzido.
Tentava fingir desinteresse, porém sentia-se muito incomodada com a sequência dos eventos.
No intuito disso, sempre analisava a postura dos demais espectadores.
Os filhos caçulas do Rei dos Deuses não concebiam outra reação que não fosse arregalar as vistas ou separar os lábios.
Também perplexa defronte as ocorrências, Atena controlava muito bem o semblante sereno. Afrodite, na extremidade dos assentos, continuava a sorrir, mais descontraída.
Em contrapartida, Rei e Rainha, no topo, demonstravam interesses díspares no combate.
O primeiro adotava uma postura sonolenta, em repouso no trono principal. A acompanhante escondia os lábios com a palma esquerda, mas deixava as alas da feição risonha escaparem.
Tudo dentro dos conformes, imaginou.
Só que, aos poucos, Damon começava a irradiar mais de sua preocupação, misturada à impaciência. Tal turbilhão o fazia cerrar os punhos com vigor.
Sem mais aguentar, bradou:
— Atena!
— Não adianta, Damon. — Imediata na resposta, não tirou os olhos da piscina. — Você está inapto a ajudar, não poderia lutar contra Euryale neste estado. Somente atrapalharia caso fosse para a floresta.
— E o que ‘cê quer, então!? Cadê as gêmeas!?
— Não posso afirmar. Já deveriam ter se unido a Lilith. Mediante este cenário, só posso conceber a possibilidade de elas terem se deparado com outra górgona no trajeto. Pelo fato de eu estar incapacitada de as alcançar, devem ter sido conduzidas a uma região isolada e profunda na floresta.
Diante da precisa apuração, o olimpiano não encontrou munição em prol de rebater a visionária.
O restou estalar a língua — por pouco não a mordeu —, afunilando o olhar enfurecido à transmissão sobre a água.
Àquela altura, Lilith já enfrentava todas as adversidades impostas pela górgona.
Sem poder encará-la nas vistas petrificantes, passou a ser atingida pelo veneno das serpentes.
Irritadiça com o conjunto desenhado da obra, Melinoe proferiu por meio de um tom jocoso:
— Compreende agora? É como falei: o esperado. O vencedor dessa aposta já foi decidido antes mesmo dessa ser firmada.
Sem rebatê-la, o garoto empenhou-se a visualizar qualquer mínimo desfecho positivo, indo contra a maré que as imagens mostravam.
Lilith fugia da mulher-serpente, ao passo que perdia vigor.
Sem saídas, se escondeu detrás de m arvoredo, esperando para sucumbir ao veneno.
Com o rosto erguido, incapaz de enxergar o céu, repousou as costas no tronco e abdicou de toda e qualquer possibilidade de vitória.
Atrás dela, Euryale derrubava quantas árvores surgissem no caminho, à caça irrefreável da debilitada.
— Isto é bem ruim. — A voz de Hera foi abafada pela palma. E isso fez com que o timbre prazenteiro fosse mascarado. — Desse jeito ela realmente morrerá.
— Vamo’, Lilith... levanta!...
O mussito entre os dentes acompanhou o rugido desenfreado da criatura, dominada pelo ódio graças às queimaduras sofridas anteriormente.
Para surpresa do auditório, a menina decaída projetou um sorriso fraco. Forçou o corpo cheio de manchas roxas a se erguer do solo.
A inesperada resposta transmitida pela tela aquática despertou reações distintas de todos.
Melinoe descruzou os braços e...
— Damon...
O balbucio repentino da Classe Prodígio foi captado por todos.
— Tenho que... voltar... para a mamãe... e o Damon...
Perante a declaração, o cacheado não soube como reagir.
As sobrancelhas mantinham-se retesadas. A boca se abria com leveza.
A filha de Hades depositava suas últimas forças, para resistir e sobreviver, nos sentimentos engatilhados do coração.
Partindo dali tudo passou rápido demais. Como se a noção de tempo fosse perdida para Damon.
Lilith se agarrou à tentativa final que lhe restava e tentou surpreender a górgona, confundindo-a com o cheiro doce de seu sangue.
Surgiu na retaguarda dela, com a foice preparada em prol de executar o golpe de esperneio.
O êxtase atiçou parte do Salão dos Doze Tronos. Por um singelo átimo, alguns acreditaram na possível reviravolta.
Outros, nem tanto.
E esses foram ratificados quando uma das longas víboras no cabelo de Euryale realizou o bote certeiro.
A esquiva instintiva da apóstola ainda salvou a garganta, oferecendo a lateral do pescoço. De todo modo, as rasas chances de volta por cima foram lavadas.
Quando perdeu o resquício das forças e sucumbiu à terra... a gota d’água gritou à Damon.
Puxou o braço que era agarrado por Daisy, a assustando no processo.
Desceu as pequenas escadas de diferença entre o plano dos tronos e o da passagem à porta.
Então, levantou a cabeça.
— Sai da frente.
Melinoe já o bloqueava, rápida e silente no deslocamento.
— Você não vai chegar a tempo, de qualquer forma. Independente do que tente fazer...
— Cala a boca e sai da frente.
A interrompeu com a voz fremida de tão furiosa.
Em detrimento à afronta, a Classe Herói arriou os cílios.
— Me tire à força se for capaz.
O jovem cogitou tomar a atitude indicada pela mulher. Mas tudo ao redor o impedia de fazê-lo; desde a presença do próprio pai à imponência ocasionada por problemas internos.
Apertou os dentes, quase os partindo na raiz. Os palmos fechados tremiam, tamanha a força imposta sobre eles.
“Onde estão vocês? Chloe, Julie...”, Atena também se segurava nas estribeiras, mantendo as aparências no limite destrutivo.
De súbito, a aflição generalizada foi sobreposta por um calafrio aterrador.
Ao contemplar o efeito extraordinário causar ondulações intensas na água, a deusa inclinou o torso centímetros adiante.
E os apóstolos opostos deram a volta, encontrando de novo a cena da floresta.
Uma explosão de energia escura ocorreu. A górgona foi lançada a metros de distância, ao passo que os arredores sofriam um impacto violento.
Damon não demorou a remeter ao ocorrido no Deserto da Perdição.
Melinoe experimentou algo semelhante, alçando as sobrancelhas de imediato.
Por um momento, imagino que aquilo não iria ocorrer. Estava completamente enganada...
A influência sombria envolveu o corpo machucado de Lilith, engolida por um casulo de trevas.
Do outro lado, Euryale foi prensada pela onda de choque contra um dos troncos remanescentes.
— Mas — murmurou Hera, sua voz tão deturpada quanto o semblante —, o que significa isto?
À exceção dos dois membros da corporação, ninguém tinha jamais contemplado uma manifestação semelhante.
A Deusa do Amor desfez o sorriso de hábito, ainda sustentando a postura relaxado no trono.
Daisy recuou passos inconscientes, quase tropeçando na própria sandália.
“De todas as perspectivas...”, Atena franziu o cenho. E os lábios escondidos pela desatenção dos demais se voltaram ao alto. “Este, certamente...”
Zeus observou-a de soslaio, incapaz de encontrar o semblante acobertado pelo cabelo roxo.
“É o mesmo...”, Damon parou rente a queda da piscina, incapaz até de piscar. “Mas...”
Notou certa dissemelhança ao evento contra o Titã Condenado, a partir do instante em que o casulo estranho passou a se desfazer.
— Não pode ser... — Melinoe engoliu em seco, antes de completar: — Essa Maldição repugnante... Ela vai chegar a esse nível detestável de novo!?
“Maldição...”, Hera fitou, curiosa, a descendente mais velha do irmão.
As vistas imutáveis do Rei dos Deuses enfim tremeram, assim que a forma da garota foi revelada a todos.
Uma ânsia indescritível dominou principalmente a Classe Herói, que congelou onde estava e perdeu parte do controle respiratório.
Ninguém entoou qualquer palavra complementar à frase da respectiva.
Ao mesmo tempo, a “amaldiçoada” Lilith golpeava a górgona de forma estarrecedora.
Euryale resistiu nos primeiros segundos, mas logo foi ferida num rasgo da foice pouco acima da cintura. Bastante sangue foi expulso contra o solo.
“Por que...?”, Melinoe via-se incapaz de impedir as lembranças do primeiro evento de retornarem à mente dolorida. “Por que você sempre volta!? Por que não morre de uma vez, junto com essas trevas nefastas!!?”
Repetia a postura enfurecida do rapaz que tentou bloquear há pouco.
O conflito prosseguiu até a tentativa de fuga da górgona e a consequente reação antinatural da apóstola, que grunhiu e passou a convulsionar com os joelhos no chão.
“Autoridade Elementar das Trevas...”, Atena identificou, com certa demora, a natureza da camada escurecida sobre a lâmina lunar da foice.
O novo encontro foi induzido pela própria mulher-serpente num ato de risco e desespero.
Quando outra serpente conseguiu morder o braço, a possuída brandiu a arma de forma desleixada, causando outra devastação no ambiente.
— Foda-se.
Damon deu meia-volta, sem se importar com as consequências. Tomou proveito da perturbação emocional de Melinoe e disparou às portas.
— Irmão...!
— Deixe-o ir. — Atena interrompeu a irmã caçula, que a fitou de lado, assustada.
A deusa manteve o olhar cravado na piscina, pois já sabia que o Rei dos Deuses também não se moveria em prol de interferir.
Em vista disso, a menina aceitou a escolha da soberana e junto as mãos delicadas, num gesto de prece.
Damon deixou o recinto antes que qualquer outra coisa pudesse o parar.
Sem sequer agradecer à deixa da sábia, remeteu à explicação resumida da Deusa do Amor sobre o trajeto certeiro até a floresta.
Evitando pensar muito após definir as prioridades, saltou do guarda-corpo e, depois de flexionar as pernas, tomou o avanço descendente sobre os andares da região celestial.
Atravessando as nuvens, desprovido de temor algum na queda, chegou ao piso final e deixou-se cair para enfim reencontrar a imagem da cidade de Olímpia, abaixo da zona restrita aos deuses.
O impacto com a superfície lhe trouxe bastante dor, diferente do que estava acostumado ao usar energia em prol de amortecer a aterrissagem.
Aquilo não seria o bastante para o impedir.
Ergueu a cabeça, em desprezo às rachaduras profundas criadas no solo de pedra, e partiu às Passagens Espectrais.
Tomou o caminho contrário às pólis helênicas, já podendo vislumbrar o mar de arvoredos enfurnados nas sombras a poucos quilômetros.
“Lilith...!”
A partir dali, não conseguia pensar em nada além de salvar sua amiga.
Agradecimentos:
Gostaria de agradecer imensamente ao jovem Mortal:
Taldo Excamosh
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