Volume 3 – Arco 3
Capítulo 40: Gêmeas da Sabedoria
Dezenas de mortais se reuniam à frente da grande acrópole. Rodeado por chamas púrpuras, o templo da cidade de Atenas era cultuado por todos.
Todos se ajoelhavam no intuito de prestar suas preces e desejos à Deusa da Sabedoria. Esperançosos sobre serem atendidos através de sua bênção divina.
Nada mais era do que o pilar de suas crenças.
Habituada com o comportamento básico dos cidadãos atenienses, Daisy adorava assistir o momento especial de dentro do pequeno salão conectado ao corredor de saída.
Era sempre durante o entardecer, onde o crepúsculo criava um mosaico degradê azul-alaranjado no céu.
Mesmo estando a sós no santuário em si, nunca se sentia solitária ante a presença de todos os fiéis.
Os olhos azuis brilhavam com entusiasmo e um leve sorriso acompanhava seu semblante ligeiramente corado.
E mais do que um instante prazenteiro, o tratava como uma oportunidade de aprendizado.
À medida que a escuridão pontilhada começava a dominar a extensão inalcançável, as orações dos homens, mulheres e crianças se tornava ainda mais poderosa.
Com o firmamento da noite, todos finalizaram o período de orações e debandaram aos poucos.
Toda a energia benévola, espalhada pelos atos conjuntos, se esvaneceu.
Agora sim solitária, a menina desfez o sorriso. O mais veloz possível, levantou-se do assento e correu às imediações do grandioso santuário.
Percorreu o corredor até alcançar o saguão principal, onde havia a porta entreaberta para a câmara interior; uma enorme sala iluminada por lustres separados.
Varreu com os olhos o local já conhecido.
As janelas eram cobertas por cortinas liláceas. Diversas estantes preenchidas por livros de diferentes tamanhos e grossuras rodeavam a área bem arejada.
Mesmo habituada a estar ali, experimentava uma pontada de encanto ao se deparar com a nobreza dali irradiada.
A arrumação decorativa era perfeitamente proporcional ao longo das posições. Fosse sobre os exemplares das prateleiras, a configuração dos móveis ou a própria arquitetura da sala retangular.
Só que, em meio à harmonia absoluta, um detalhe destoava.
Fios brancos foram avistados pela menina, logo à frente. Estavam cobertos por metade do respaldo do sofá, onde a figura encontrava-se repousada.
Daisy respirou fundo após mirar a presença silente, na tentativa de esconder sua presença.
Empenhou-se a fim de reduzir os ruídos de seus passos. Não ter as sandálias a ajudou no processo, mas ainda assim a impressionou.
Controlando a respectiva respiração, aproximou-se da retaguarda do móvel. Se escondeu com cautela e olhou por cima do ombro, no intuito de conferir a posição da pessoa em questão.
Não tinha sido percebida, assim determinou.
Levantou o pequeno corpo e observou o tronco da garota. Sobre suas pernas, um livro era seguro pelas duas mãos.
Tal distração para com a leitura tornava a situação propícia a seu objetivo.
Portanto, firmou os olhos no alvo, contou até três em silêncio e saltou com os braços abertos.
No entanto, mediante o contentamento ao chegar perto de a surpreender, acabou sendo a surpreendida.
Numa rápida ação, a alva se deslocou à esquerda, deixando a criança passar direto até o piso de mármore.
A expressão sorridente rapidamente se desfez. As sobrancelhas contorceram e a boca abriu com um grito engatilhado.
Antes de se encontrar com a dor pela colisão iminente, foi segura pela leitora, num abraço ágil que envolveu seu abdômen.
Daisy sentiu ser puxada pelo antebraço delicado, sendo lançada ao acolchoado.
Passado o susto inicial, virou o rosto amedrontado à jovem que lhe salvou. Ela sequer tinha desviado o foco do livro durante a sequência inteira.
Ao vê-la tão plena, na mesma posição quando voltou a sentar o traseiro, a filha de Zeus resmungou:
— Nhaaa!! Eu quase consegui!!
Corada por todo o rosto, corrupiou-se na mobília e bateu os punhos gentis sobre a almofada.
Ajeitou-se no assento após um tempo.
Com o cabelo mais bagunçado que o habitual, contraiu-se num semblante emburrado.
Encarou de soslaio. As pernas caucasianas da silenciosa estavam unidas, uma acima da outra sobre o joelho.
De repente...
“Afirmação: Você ainda está longe de me surpreender.”
A quietude física permaneceu. Afinal, a voz somente ecoou na cabeça da olimpiana.
Quando isso ocorreu, conseguiu perceber um fulgor ínfimo surgir e desaparecer no centro dos inertes olhos esverdeados, desaparecendo logo após.
Na experimentação de tais palavras vindas da anfitriã, que sequer tinha movimentado os lábios rosados, a pequena insistiu:
— Nnngh!! Mais uma vez!! Deixa eu tentar mais uma vez, Juzinha!!
“Negação: Por hoje estamos encerradas.”
Seu “timbre” soava bastante apático, desprovido de quaisquer emoções.
Fechou as vistas no instante que foleou o livro, mudando a disposição das pernas cruzadas com graciosidade.
— Iaaah! Não é justo!! Não é justo!!
Mesmo afligida pela birra da garotinha, a jovem foi capaz de ignorá-la com primor.
— O que está havendo? — Uma nova voz, recheada de solenidade e segurança, entrou pela sala.
Após buscar todas as artimanhas possíveis, Daisy teve sua atenção puxada pela nova presença do recinto.
Aponto à plácida, irredutível ao seu lado, e respondeu:
— A Juzinha é uma malvada! Ela não deixa eu ganhar dela nem uma vez!
A ouvinte das reclamações se aproximou. O dedo indicador se aproximou até encostar no lábio inferior.
Sua aparência era completamente idêntica à da que estava fixada na leitura.
Entretanto, as diferenças estavam na cor de seu cabelo e de seus olhos — respectivamente roxo-escuro e violetas.
As roupas também eram as mesmas — um vestido de apenas uma manga que cortava o peito num decote diagonal —, embora contrastantes nos tons.
Tudo da que estava de pé era escuro.
E tudo da que estava sentada era desbotado.
O mesmo valia para cada semblante...
— Ora, ora. Creio que não há muito a se fazer, Daisy. — Abriu um sorriso de canto, compadecendo com a pequena. — Julie, quando se envolve em determinada decisão, torna-se intangível.
— Mas isso é injusto!! — Cruzou os braços e franziu o cenho. — Quero uma nova chance! Tenta convencer ela com suas palavras difíceis, Chlozinha!!
Ela não desistia de mudar o cenário desfavorável, a ponto de apelar para uma possível persuasão entre as gêmeas idênticas.
De postura ereta, a ponderada encarou a feição inexpressiva da semelhante e exalou um leve suspiro.
— Perdoe-me, Daisy. Quiçá em uma oportunidade vindoura — inclinou o rosto com leveza à esquerda, fazendo a mecha lateral curvada envolver o pescoço.
— Hmpf! Estou magoada. Não falem comigo.
Tendo os pedidos inutilizados, a olimpiana protestou ao fugir dos olhos sapientes da garota.
Acima de tudo, ela ainda era uma criança. Mesmo assim, a jovem púrpura não deixou de abafar uma risada com a mão.
Mesmo ao buscar o afastamento visual para com as semelhantes, Daisy as fitava vez ou outra com o canto dos olhos.
— Eu disse pro irmão que ia usar minha meiguice e fofura pra convencer vocês duas a me tornar uma apóstola logo — sibilou com melancolia, no propósito de fazê-las escutar.
— Não é exatamente desta maneira que funciona. Todavia, creio que nos acostumamos moderadamente.
Depois da resposta triunfal, alheia a um riso eminente da ponderada, a menina rezingou com tristeza.
Estava mais do que claro que nada mais poderia ser feito.
De súbito, a insensitiva fechou o exemplar num rápido movimento. O fraco ruído foi o suficiente para quebrar a discussão paralela.
Então, ergueu-se do assento acolchoado e levou o objeto de volta à um espaço vazio numa das prateleiras à frente.
“Comunicado: Nossa mãe está de volta”, voltou-se à vertente da irmã, que se antecipou em um aceno positivo com a cabeça.
Sem muitas delongas, a porta principal foi empurrada.
A presença majestosa tão logo invadiu o interior do santuário. O ar imponente recheado de erudição varreu o imbróglio criado pela filha de Zeus.
Ela ergueu as sobrancelhas, separando os lábios levemente.
Os passos inaudíveis alcançaram o salão retangular. Toda a atenção voltou-se à Deusa da Sabedoria em pessoa, prontamente recebida por uma reverência sincrônica das garotas de pé.
Lado a lado, elas posicionaram os braços dominantes contrários abaixo do peito e saudaram a divindade, trajada nas peças de sua armadura de ouro:
— Bem-vinda de volta, minha mãe.
“Bem-vinda de volta, minha mãe.”
As vozes de ambas também soaram em uníssono, ainda que por meios e timbres dissemelhantes.
Ser recebida daquela forma fez a deidade desenhar um sorriso plácido no rosto.
— Estou de volta. Chloe. Julie. — Passou os olhos esmeraldas pelas gêmeas e, de quebra, encontrou a terceira. — Daisy.
Impressionada com tamanha suntuosidade, como se fosse a primeira vez que a contemplava daquela maneira, a menina piscou em completo silêncio.
Só quando alguns segundos de silêncio se passaram que retomou a feição emburrada de antes, virando os olhos ao lado da estante de livros.
Por meio de um fraco lamento, a ateniense caminhou até o sofá.
— Algo ocorreu enquanto estive fora?
— Aparenta ter sido mais uma vez derrotada por Julie. — A purpúrea, Chloe, tratou de explicar com firmeza no tom. — Ela não pensa em fornecer-lhe uma nova oportunidade neste intervalo.
Os trejeitos da fala e até a forma de se portar podia ser facilmente confundido com a própria Atena. Talvez fosse até mais rebuscada do que a própria mãe.
Pensando dessa forma, isso despertava na mulher a sensação de estar conversando consigo mesma.
O completo oposto se postava numa posição adjacente.
A segunda descendente, preenchida por tons alvos e desbotados, Julie, observava as interações sem esboçar qualquer comportamento na face pálida.
Se de um lado adquiria uma experiência sempre instigante, do outro se deparava com a singular inquietação que o inanimado olhar esmeraldino irradiava sobre si.
Defronte a dualidade de personalidades, não viu outra maneira senão soltar um arquejo. Por fim, acariciou a cabeça da birrenta.
— De todo modo, não haveria tempo hábil para que Julie lhe oferecesse uma segunda chance — murmurou, puxando o olhar da caçula. — Chloe. Julie. Trago uma tarefa importante a vocês.
A menina cacheada abriu bem os olhos.
— Fala sério? — Chloe intermediou, se voltando à vertente da progenitora.
— Embora seja deveras inesperado, vocês duas são as únicas em quem posso confiar sem qualquer temor. Para o presente instante, não haveria forma de pedir por algo superior.
Finalizadas as carícias na criança, Atena avançou em direção à filha curiosa.
Do cinto de couro, retirou uma iguaria de tonalidade avermelhada. O simples gesto puxou um brilho condensado na íris violeta da jovem.
Sem palavras trocadas, entregou a pequena esfera a ela. Então, deu outra à Julie, que manteve a inexpressividade.
Antes que a filha de Zeus fizesse beiço, uma terceira foi retirada pela deusa e dada a ela. Havia um palito fino abaixo da esfera, que foi prontamente apanhado pelos dedos delicados da menina.
Todas abriram e fina embalagem de plástico e, ao mesmo tempo, começaram a degustar do brinde de aspecto adocicado.
A responsável por trazer felicidade generalizada ao recinto acompanhou o deleite triplo em silêncio.
— Ah, isto é nostálgico... — Enrubescida, Chloe repousou a outra mão sobre a bochecha.
“Comentário: Faz tempo que não somos delegadas a uma tarefa”, sem deixar de apreciar o doce, Julie fez sua voz preencher a mente das três.
Sua irmã assentiu em concordância.
— Irei delegá-las, deste modo. Explicarei os detalhes a vocês. — Ergueu o indicador, posicionando-se à frente das duas.
— Com licença, minha mãe — interrompeu a ponderada, a mão erguida na altura do pescoço. — Não haverá algum transtorno caso Daisy participe da reunião?
— Nãozinho!!
— De modo algum.
Respectivamente, a menina e a deusa responderam juntas.
A responsável por questionar piscou algumas vezes, escondendo o espanto. Mais pela sincronia da dupla do que pelo teor da resposta.
Se sua mãe não via diferença, então não haveria motivos a mais para ser contra.
Quando entendeu a determinação das mais velhas, Daisy sorriu alegre e voltou a se sentar na almofada.
— Acima de tudo, Daisy deseja se ambientar até que consiga sua ingressão na corporação. Portanto...
— Ouvir a conversa também é um treino!
Ela completou, balançando as pernas para cima e para baixo na borda do sofá.
— Neste caso, não possuo objeções. — Chloe ratificou sua visão daquele ponto. — Admito que, efetivamente, possa vir a ser algo proveitoso a ela.
Encerrou as considerações ao terminar de desfrutar da guloseima, paralela à sua irmã — que já tinha acabado com o doce há algum tempo.
A despeito da dubiedade vindo de palavras mais complicadas, Daisy direcionou os olhos brilhantes à mãe e filhas, prontas em prol de darem início às burocracias.
O desenrolar dos pormenores criou um silêncio pesado no saguão. Depois que a púrpura terminou seu doce, a circunspecção se formou dominante sobre sua expressão.
Por meio de um movimento suave com o braço esquerdo, a Deusa da Sabedoria convidou-as a se sentarem ao lado da pequena olimpiana.
Elas aceitaram o convite e, juntas, dirigiram-se ao repouso sobre o assento acolchoado.
Uma em cada ala da extensão, deixaram a menina no meio.
— Pois bem. — Atena pigarreou com a mão fechada sobre os lábios. — Façamos isto de forma oficial a partir de então. Chloe. Julie. Eis a nova tarefa que deverão cumprir.
— Sim, minha mãe.
“Sim, minha mãe.”
Novamente, a réplica de ambas soou sincronizada em suas respectivas formas.
Daisy engoliu em seco, experimentando a carga emocional se alastrar pelo recinto. Ajeitou a postura desleixada no acolchoado, induzida pela ligeira tensão irradiada da mediadora.
As três escutaram tudo que a sábia deidade tinha para dizer em absoluta taciturnidade.
A explicação resumida e detalhada sobre a incumbência fez a filha de Zeus esgazear as vistas de forma gradativa.
Da mesma maneira, afastou os beiços levemente avermelhados por conta da guloseima doce.
Tudo que ela passou a ouvir naquele presente momento lhe deixou ainda mais ansiosa.
Não conseguia deixar de pensar no quão incrível suas veteranas eram. Assim como seu irmão.
Passados alguns minutos, os esclarecimentos da mediadora tinham sido finalizados.
De joelhos no assento estofado, Daisy estava debruçada sobre as costas do sofá. Observava com afinco o retorno das gêmeas pelo corredor interno do Templo de Atenas.
Voltou a abrir a boca quando as contemplou, devidamente prontas para saírem em missão.
Os vestidos não tinham mudado muito. Porém, agora, carregavam suas armas presas às fivelas laterais de seus cintos ornamentado em bronze.
Chloe portava dois grandes bastões, um em cada ala da faixa de couro que rodeava sua cintura. Eram escurecidos e, apontadas para baixo, revelavam duas lâminas longas nas extremidades.
O cabelo solto combinava com a indumentária e caía até metade das costas. As mechas simétricas, a escorrerem sobre os ombros, se curvavam contra os seios medianos.
Por outro lado, Julie trazia consigo uma aljava, cuja alça cruzava o meio de seu busto mais farto.
Diversas setas vinham carregadas no grande estojo, escondidas de leve pelos fios rebeldes que caíam de seu coque superior, tornando o cabelo branco mais curto.
Na direita da cintura, um bastão claro se firmava.
— Estamos prontas — indagou a primeira, apanhando uma outra vestimenta, de tom prateado, no cabideiro próximo à saída.
Atena assentiu com o rosto e decidiu acompanhá-las pela passagem que conectava o interior ao exterior.
Quando as duas passaram à frente, a mulher chamou por sua irmãzinha. Ela balançou a cabeça e, voltando à realidade, saltou do sofá no intuito de ir junto.
Alcançaram a porta principal. Ao ser aberta, a fresca brisa da noite fez seus fios ondulados e lisos dançarem no espaço.
A pólis apresentava-se tão vazia quanto há poucas horas. As luzes provenientes das tochas acesas por todos os quarteirões criavam um bonito cenário sob a noite enluarada.
— Deseje-nos o melhor, minha mãe. — Chloe se virou e, ao mesmo tempo, envolveu-se na capa prateada.
Conectou as alças superiores no botão que trazia consigo o símbolo de um ômega.
“Afirmação: Retornaremos com a missão cumprida”, Julie repetiu os gestos da irmã, como se fosse uma forma espelhada dela mesma.
O brilho no centro de sua pupila surgiu e esvaneceu no instante de um piscar.
— Até breve, Daisy.
“Ponderação: Quando retornarmos, posso lhe oferecer uma nova chance.”
Quando as duas designaram a despedida à criança, essa revelou os dentes através de um sorriso animado.
— Sério mesmo!? É uma promessa, Juzinha!
Daisy ergueu o punho gentil e a jovem alva fez que sim com a cabeça.
Em seguida, trocou olhares com sua semelhante.
No sinal positivo feito uma para a outra, iniciaram a caminhada pela saída do templo, em direção à divisa da acrópole com a descida de floresta.
Quando chegaram perto da imediação, desapareceram da vista das duas que ficavam para trás.
— Elas são tão legais — murmurou a pequena. — Um dia eu quero ser igual a elas! E ao meu irmão também!
Atena recebeu o sorriso afável da menina e devolveu de maneira semelhante.
— Vamos até o Olimpo? — Tateou as costas da pequena, a empurrando de leve. — Seu irmão e os demais devem estar de volta em breve.
— Vamos!! Quero muito ver eles!!
Recebida a resposta energética da garotinha, encarou o céu. As estrelas e as parcas nuvens cercavam a Lua em sua fase crescente, prestes a ser completa.
Ambas deram as mãos e, juntas, partiram na mesma vertente das apóstolas.
“Eles, de certo, serão ainda mais significativos para esta incumbência”, completou em silêncio, com a mentalidade no futuro não muito distante.
As duas seguiram para a montanha alada a partir dali.
Agradecimentos:
Gostaria de agradecer imensamente ao jovem Mortal:
Taldo Excamosh
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