Epopeia do Fim Brasileira

Autor(a): Altair Vesta


Volume 2 – Arco 2

Capítulo 23: Linha de Partida

Como combinado, os quatro apóstolos retornaram à embarcação no porto de Delos.

Com a finalização da euforia vivenciada na pequena vila, o pavor de escuridão voltou a atiçar Gael. Para descer do convés, foi necessária a ajuda de Elaine; para dormir, foram necessários ínfimos segundos.

Na superfície, Damon observava o horizonte coberto por água. O continente estava à vista, mesmo daquela distância. Conseguia ver parte da montanha alada, parcialmente apagada por uma rala neblina.

Influenciado pelo breve instante de paz, voltou a refletir sobre a missão concluída há dois meses.

A voz das lamúrias feitas pela inimiga ecoava em sua mente. A confusão, vez ou outra, o levava a colocar uma das mãos sobre o rosto.

“Por que toda hora eu fico lembrando disso?”, arriou as sobrancelhas ao subir o rosto ao céu estrelado.

No fim das contas, soltou um forte suspiro, em prol de relevar os transtornos insistentes. Deveria seguir a vida e focar no que realmente importava naquele momento.

— Acho que eu ‘tô muito tempo sem dormir — pensou em voz alta.

— Por que não resolve isso ao invés de ficar falando sozinho para o mar? — A pergunta veio de Lilith, que se juntou ao seu lado. — Se bem que eu nem posso dar sermão. Compartilhamos o mesmo probleminha.

Abriu um sorriso forçado, porém sincero, para o parceiro — os dentes à mostra, enquanto fechava os olhos.

Ele pôde constatar que aquela era a primeira expressão natural esboçada pela respectiva, desde o encontro em Olímpia. Ficou a olhando por um breve período.

Tardiamente percebeu o encanto deliberado por aquela expressão. Isso o fez virar o rosto de volta ao mar, os batimentos cardíacos um pouco acima do normal.

— Problemas com insônia, é? — murmurou mais para si do que para ela.

— Por aí. Mas esses probleminhas não são tão recentes assim. — Lilith levantou o olhar ao céu. — Nossa primeira missão de verdade foi aquela. E estamos pensando nisso até hoje. O que será que a de agora fará com a gente, me pergunto...

O rapaz ficou em silêncio. Alternava a atenção entre o Egeu e a companheira; sua beleza era agraciada pela brisa noturna.

Em seguida, encarou a mesma extensão superior, inalcançável até para divindades como eles. A ruiva desprendeu o foco dos pontos pulsantes no véu escurecido.

— Mas por que ficou tão incomodado com essa missão em específico? Pode me contar?...

A ruiva desprendeu o foco dos pontos pulsantes no véu escurecido.

O cacheado relutou um pouco, porém resolveu dizer:

— Eu acho que nosso mundo era pequeno demais. E agora, ele começou a se expandir. Escutei coisas que nunca esperei escutar. Vindo de uma inimiga que eu devia matar...

Os cílios relaxaram, junto do resto da feição.

Encarou a própria mão para, logo após, fechá-la com vigor.

— De algum jeito, percebi que ainda tenho muito pra aprender. Sobre as pessoas. Sobre o mundo... — Repousou-a na altura do peito. — Sobre mim mesmo.

A filha de Hades identificou a firmeza nas palavras ditas por ele, a exemplo do olhar cravado na abóbada. O contemplou quieta, também encantada com sua postura.

O rosto chegou a enrubescer de leve ao oferecer-lhe atenção absoluta. O fato de estarem solitários na região superior do navio a fez repensar em estratégias de diálogo.

Não queria fazê-lo achar aquela interação muito estranha.

Contudo, o próprio prosseguiu:

— Não queria vir em outra missão até me resolver com esse incômodo, mas eu ‘tô preocupado com a Helena. Não temos muito contato, mas ela ainda é família. Nem quero imaginar como a Daisy ficaria se algo ruim acontecesse...

Pega de surpresa com a nova guia do assunto, a ctónica encarou o piso de madeira.

Empenhou-se para suportar as emoções quentes que se fortificavam a cada troca de palavras e olhares com o olimpiano.

— Pode me responder uma coisa? — Trouxe o olhar dele de volta a si. — Naquela hora, quando estávamos conversando com o líder da vila... Por que você mudou de ideia tão facilmente quando aquela mortal falou?

Ele piscou algumas vezes. Agora, a surpresa pela atitude de conversa beirava seu lado.

— Digo... — Ao notar a reação dele nas minúcias, ela tentou melhorar: — Por mim, já tinha decidido que acordaria as pessoas que procuramos.

Damon lamentou:

— Pra mim também... — E olhou para o continente à vista. — Mas senti algo estranho quando ela falou comigo.

— O quê?

— Não sei bem, mas... era como se fosse afeição.

— Afeição?... — As sobrancelhas da garota subiram.

Um pouco encabulado — e confuso —, o cacheado balançou a cabeça para os lados.

— Ah, não é nada demais. Melhor a gente ir descansar. — Se virou para descer da proa. — Temos trabalho a fazer de manhã.

Ultrapassando a dúbia aliada, caminhou em direção à escadaria para a zona inferior do convés.

O coração dela começou a palpitar como se desejasse saltar da boca. O rosto corou um pouco mais. Os punhos se fecharam com determinação.

O turbilhão de sensações já não podia mais ser ignorado.

Quando a boca se remou sozinha a morder o lábio delicadamente, as palavras entoadas por sua mãe ecoaram na cabeça.

Palavras entaladas na garganta foram empurradas e se espalharam pelo espaço...

— Damon!... — Ela se virou, intensa. O fez parar na hora, mas antes de ele se mexer de novo... — O que... eu sou para você?

— Hm? — Ele olhou para trás, ao virar o corpo pela metade da posição.

De supercílios erguidos, fitou a descendente do Submundo o encarando com o rubor encabulado e os lábios apertados após proclamar as palavras que soaram como um murmúrio.

Um pouco confuso com aquela pergunta, optou por aguardar outro pronunciamento por parte dela.

Lilith tratou de acalmar a si mesma. Os batimentos cardíacos regressaram à normalidade aos poucos.

Perante o silêncio do garoto, forçou um sorriso fraco.

— Ah, não é nada demais. Vamos deixar isso para depois.

Então, repetiu o trajeto construído por ele a princípio. Ultrapassou seu flanco e desceu o convés na sua frente, sem dizer uma sílaba a mais.

Ele ficou na mesma posição, enquanto a olhava até que sumisse de sua vista. Mais uma frase era adicionada na lista de confusas relembranças, ponderou.

No local onde Gael roncava um porco, Elaine sustentava os olhos bem abertos, virada contra o lance de escadas por onde a filha de Hades desceu.

Por ter escutado parte da conversa dela com o filho de Zeus, apertou as mãos unidas contra o peito. Tentou fazer o máximo em prol de não entregar que estava acordada.

A jovem de caudas gêmeas dirigiu-se a um pedaço de pano forrado no chão. Resmungava consigo mesma, enquanto retirava os laços escuros responsáveis por amarrar o cabelo no característico penteado.

“Esses sentimentos...”, o semblante gracioso tornou-se carregado de desalento. “De repente, eu...”, apoiou a mão sobre o peito, lembrando-se do rosto do garoto ao escutar sua pergunta.

— Eu sou uma idiota — mussitou, com certa melancolia no timbre.

Depois de escutar aquilo, logo ao lado, a filha de Ártemis separou os lábios sem nem perceber.

Lilith se deitou.

Nesse momento, a tímida — também com o cabelo solto — girou-se à vertente dela. A observou por um tempo, pensativa sobre como poderia se desculpar pelo ocorrido de mais cedo.

Afinal, de certo modo, reconhecia nela mesma alguma parte daqueles confusos sentimentos. Repentinamente se via atacada por eles. Sem saber revidar, acabava sempre sucumbindo.

Perdido em meio a questões ambíguas, voltou a fechar seus olhos.

No topo, Damon perdeu mais algum tempo encarando o encontro distante entre o céu e o mar.

Conforme as pontas do cabelo bagunçado dançavam junto ao vento gelado, resolveu seguir a indicação da companheira.

Se resolveria ao superar as palavras escutadas no passado.

E deixaria aquela conversa para o futuro.

O amanhecer chegou com um céu parcialmente nublado.

Após o despertar, o quarteto enviado pela Deusa da Sabedoria partiu à vila de Delos. Em pauta, o primeiro passo importante rumo à busca pelo paradeiro de Helena.

Líder atual da pequena zona habitada, além de um dos sobreviventes na batalha contra os Skeletós, Olaf já os aguardava na reta final da subida vinda do cais.

Junto de mulher e filha, acompanhava os reparos feitos pelos demais moradores às pequenas avarias que o conflito da última noite criou.

Com os braços cruzados atrás do tronco, escutou a marcha dos jovens na subida, se virando à direção deles.

A exemplo da maioria dos delianos, executou uma mesura respeitosa aos quatro. Ciente de que não apreciavam tanto o gesto, tratou de abrir os braços ao ajeitar a postura.

— Vocês vieram cedo, como prometeram. Como foi a noite?

Ao reduzirem a distância ao máximo, o olimpiano tomou a dianteira do diálogo:

— Elas estão prontas?

Tendo a pergunta ignorada, o grisalho deu uma risada.

— Claro, claro. — Abriu passagem com o torso. Esticou o braço para apresentar o caminho. — Por favor, me sigam. Irei levá-los até elas.

— Tudo bem!! — Gael bateu os punhos.

Sua euforia estava plenamente reestabelecida com a passagem da noite, algo que despertou uma lástima interior em Lilith.

Damon fez que sim com a cabeça, permitindo ao senhor que os guiasse pelo trajeto.

Conforme a caminhada se iniciou, Elaine mirou-o de soslaio, de maneira a observar parte de seu semblante. Por um momento, tinha perdido o acanho encarregado de fazê-la esconder o olhar.

“Ele parece mais cômodo...”, e determinou numa rápida observação.

As pupilas se contraíram um pouco, constatando as nuances modificadas de sua expressão comparada às do dia anterior.

Partindo do princípio de que havia escutado a conversa dele com a filha de Hades, arriscou uma rápida encarada no rosto dela. Não encontrou nada de anormal em sua face plácida, porém.

Remeteu ao rosto sofrível visto na madrugada. Uma união de consternação e ardor, reforçadas pelas palavras ditas na sequência.

A própria Lilith tinha percebido o sossego inédito estampar a cara do parceiro de longa data. Se a conversa na embarcação tinha o ajudado a relaxar, isso a deixava feliz.

Embora sempre fugisse da pergunta feita no final.

Ao correr com os olhos rubis pelos ombros dele, percebeu que era encarada com cuidado pela noturna.

O repentino encontro entre as esferas pegou a respectiva de sobressalto. Sua resposta foi mirar o solo, como costumava fazer na tentativa de fugir da encruzilhada ocular.

— Aqui estamos.

As palavras de Olaf trouxeram a concentração das garotas de volta ao cenário.

O homem tinha parado à frente de uma casa. A localização isolada da vila obrigou os apóstolos a elevarem o nível de alerta.

Logo adiante, podiam identificar uma densa trilha florestal, rodeada por ruínas.

Ele, ao encará-los e oferecer um aceno positivo, levou a mão à maçaneta. Abriu a porta de madeira com cuidado.

Além do simples interior da residência, a imagem das meninas aptas a ingressarem na Corporação dos Deuses ressaltou aos olhos.

Finalmente, detentores de possíveis vestígios em busca de Helena. Nunca estiveram tão próximos como naquele encontro casual.

Ajoelhadas ao lado de uma cama, com mãos entrelaçadas e vistas cerradas, encontravam-se na companhia de uma adulta. As posturas tranquilas pareciam deixar a presença transparecer pelo espaço silencioso.

Tamanha concentração era capaz de ofuscar o som dos passos invasivos. Isso pois, sobre o respectivo colchão, o corpo desbotado de um homem residia.

O líder da vila gesticulou com a palma dobrada, pedindo um momento para os jovens.

O pequeno ritual durou por mais alguns segundos. Embora não compreendessem muito bem o objetivo daquilo, os descendentes divinos respeitaram.

Depois de encerrar suas preces, a mortal se levantou e direcionou o olhar aos visitantes inesperados. As sobrancelhas arregalaram no mesmo átimo.

Dirigiu-se à presença de Olaf. Em seguida, as garotinhas se ergueram para também se aproximarem, tocadas uma em cada ombro pela própria genetriz.

— Perdoe nossa intromissão em um momento tão complicado. Sinto muito por seu marido. Ele lutou bravamente até o fim de nossa batalha e honrou não só os delianos, como lorde Febo e lady Diana. Tenho certeza que os Elísios o receberão com muito agrado.

O grisalho quase se ajoelhou perante a família, prestando as mais sinceras condolências.

Acima de tudo, aquele tinha sido um grande companheiro. Era parte da grande família criada na vila diminuta.

Por sua proteção, honrou o sangue até o fim da vida.

— Obrigada, líder — respondeu a viúva. — E se me permite. Poderia dizer quem são esses... jovens?

Ela já estava ciente da influência especial deles, a exemplo das meninas em sua vanguarda.

— Sobre isso... creio que eles possam dizer tão bem quanto eu.

Mais uma vez, o homem abriu passagem a favor dos apóstolos. Tanto a mulher quanto as meninas tensionaram os ombros, à medida que a aura irradiada por aquelas pessoas se tornou dominante no local.

Damon apontou o polegar acima do ombro. O chamado foi prontamente atendido pelas mortais, que os seguiram ao terreno exterior.

O refresco da manhã nublada fez os cabelos trançados das pequenas menearem, nas vertentes opostas às quais eram penteados.

Perfilados ao lado do filho de Zeus, os demais Classe Prodígio encararam a fisionomia idêntica das duas; ambas possuíam fios castanhos e utilizavam laços que envolviam o pescoço.

— Ficamos sabendo que vocês estavam sendo preparadas pra ingressarem na Corporação dos Deuses. — Olhou para os companheiros ao explicar. — Nós quatro fazemos parte dela.

Depois de escutarem as palavras do mediador, elas cruzaram os olhos por um instante.

— Mas...

— ...não seremos mais incorporadas?

A da esquerda deu início e a da direita completou. Nenhum dos jovens disse algo a priori.

Já habituada com a sincronia peculiar das duas, a progenitora passou a mão pelo rosto sorridente.

— Acho que podemos ver isso depois... — O olimpiano estreitou as sobrancelhas. — Só digam pra gente sobre a moça que veio até aqui, pra auxiliar vocês duas.

— A tia Helena!? — questionaram em uníssono, animadas.

O enuncio do nome da procurada, seguido de um gesto assertivo de cabeça das duas, trouxe uma torrente de expectativas ao grupo.

Cada um reagiu à própria persona.

Gael assentiu consigo, de braços cruzados; Elaine apertou as mãos, rente à barra do vestido; Lilith encarou o companheiro, que cerrou os punhos e procedeu:

— Ela mesma. Por acaso sabem de algo do sumiço dela?

Se agachou até tocar um dos joelhos na terra. Equiparado à altura das meninas, pôde transmitir a melhor das intenções com o interrogatório a elas — apesar da seriedade estampada no rosto.

Elas, contudo, demoraram a responder. Demonstraram dubiedade quanto à última pergunta e isso, num momento, quase fez tudo volta à estaca zero.

Talvez nem as aprendizes deveriam saber. Tudo parecia ficar cada vez mais enigmático.

Quando ele estava prestes a recomeçar na busca...

— Teve uma vez... quando ela ‘tava preparando a gente pra irmos a Olímpia — disse a da esquerda.

Todos cravaram a atenção nas aspirantes a apóstolas.

A da direita arqueou para completar:

— A tia ficou estranha de repente. Disse pra voltarmos pra casa, porque ia fazer algo importante.

— Algo importante... — O cacheado reergueu a postura. — Fazem alguma ideia do que poderia ser?

Ambas balançaram a cabeça em negativa, uma perfeita sincronia. E, de novo, anteciparam qualquer especulação dos outros e disseram:

— Ela não disse, mas...

— ...ela se foi com bastante pressa. Parecia...

— ...ansiosa...

Além do espanto causado pela compatibilidade nas falas alternadas, como se uma pudesse ler a mente da outra, a mensagem enfim ofereceu alguma luz aos divinos.

O filho do Rei dos Deuses posicionou a mão sob o queixo. A busca agora se voltava a algo que pudesse explicar a ansiedade descrita pelas aprendizes, no que tangia a atitude final de Helena antes de sumir.

Nada de muito esclarecedor foi encontrado, entretanto.

A pista estava longe de ser conclusiva. Mais detalhes se faziam necessários.

O apóstolo não imaginava a possibilidade de conseguir mais do que aquilo. Nem sabia dizer se podia considerar aquele como um primeiro passo.

Não só eram simples mortais — não à toa a Classe Iniciante quis deixá-las longe do possível problema.

Sua maturidade, ainda em formação, dificultava as chances de elas descobrirem algo omitido pela descendente olímpica.

— A gente viu...

— ...ela seguir...

— ...por aqui — completaram juntas.

Ao mesmo tempo, apontaram à trilha rodeada pelos restos de construções desmoronadas. Enfim, um norte no meio de ambiguidades.

Por mais que não fosse muito, poderia se tornar suficiente. No mínimo, havia uma direção certeira a ser traçada.

Tiros no escuro seriam enxugados. A necessidade de varrer a completa extensão da ilha desmoronou sob seus pés.

— O que tem nesse caminho? — Damon se aproximou do início da trilha.

— Não há muitas coisas interessantes além de mata e ruínas antigas. — Olaf foi quem respondeu. — Mais adiante, poderão encontrar algumas torres e santuários derrubados. Também temos um altar a céu aberto feito em homenagem a nossos lordes.

— Entendi.

— Ah. Também há a história de um antigo templo, mas que nunca pudemos ver de fato. Essa é uma história passada desde nossos ancestrais, os primeiros a habitarem essa ilha.

— Já ajuda. — O olimpiano não se importou tanto com a tal história. O caminho já estava ao alcance. — Vamos ver. Se não encontrarmos nada, a gente volta.

O líder reagiu surpreso ao ver que o garoto tinha passado por cima de suas últimas palavras. Também não tinha muito o que fazer em prol de impedi-lo.

— Está bem. Tenham cuidado.

Sem pontuar algo a mais, Damon deu as costas aos mortais e seguiu no rumo da trilha aberta. Os companheiros prontamente o seguiram.

Elaine ainda parou na entrada, girou e executou um gesto de agradecimento rápido com a cabeça. A resposta silenciosa deles acompanhou a partida dos Classe Prodígio, rumo à parte mais importante da tarefa.

De mãos dadas, as irmãs mortais repetiram a singela prece dedicada ao pai falecido.

Era a maneira de elas dizerem “boa sorte” àqueles que vieram para salvar sua tutora desaparecida.

Agradecimentos:

Gostaria de agradecer imensamente aos apoiadores.

Primeiramente, os jovens Mortais:

Taldo Excamosh

Eduzim

E também ao grandíssimo Depurador:

Alonso Allen

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