Volume 10 – Arco 6
Capítulo 187: A Batalha Deles - Segunda Revanche

“Esse será o maior de todos os confrontos na ilha!”, Láquesis voltou a se animar diante da observação aos fios que representavam aqueles dentro do Templo dos Destinos.
Sem poder mais interferir nos caminhos deles com sua determinação de Sorte, aproveitava os acontecimentos derradeiros da melhor forma possível.
A imprevisibilidade inédita causada pelo rompimento dos Limites do Destino a despertava uma ansiedade nunca experimentada, nem mesmo durante a Grande Guerra.
E só tendia a melhorar, pensava.
“Esses dois podem ser os mais promissores de cada um dos lados... E finalmente vão decidir quem prevalecerá!”
Se de um lado havia um jovem descendente de ninguém menos que o Rei dos Deuses, do outro tinha um jovem que possuía o sangue de entidades nascidas dos primórdios correndo nas veias.
Aquilo era especial; o palco perfeito estava armado, mesmo sendo na “casa” delas...
Torcia para que Átropos continuasse ocupada e sequer tivesse conhecimento do que estava para ocorrer.
O impetuoso absoluto contra o renovado calejado.
O clímax da corrida ao Destino enfim começava a ser tecido, rumo à grandiosa conclusão.

No pátio devastado, Damon proferiu sua determinação em alto e bom tom às companheiras atrás de si.
Por definição, aquele seria o caminho mais lógico a ser tomado. O foco das irmãs já tinha se alterado para as Moiras há algum tempo, atrapalhadas pela intromissão do imperador.
Ainda assim, Chloe relutou durante um momento. Os olhos violetas analisaram o novo cenário.
Talvez o fato de ter sido incapaz de combater o adversário, junto de sua irmã, tivesse arrancado parte de sua confiança.
Contudo, desde o conflito no deserto, reconhecia os motivos para serem inaptas a fazê-lo.
A melhor forma de combater fogo, naquele contexto, deveria ser com mais fogo.
O filho do Rei dos Deuses era o oponente compatível ao estilo anômalo de combate do inimigo.
Isto posto, ela respirou fundo, aceitando a derrota pessoal.
— Vamos alcançá-las logo em seguida. — Helena enfim se pronunciou, puxando a atenção da garota. — Se continuarmos todos aqui, podemos perder essa oportunidade.
“Sei muito bem disto”, restringiu-se a responder na própria mente.
A lanceira cerrou os punhos. Não tinha dúvidas quanto à capacidade do espadachim, que trazia uma lufada de segurança inédita com sua mera presença.
O mesmo podia ser conferido à Classe Iniciante em companhia a ele. Parecia carregar outra mentalidade comparada ao início da jornada.
Do outro lado estava um sanguinário e descontrolado descendente da Rainha das Erínias. A conjuntura podia parecer favorável, porém era impossível se livrar da preocupação.
E caso continuasse até as Moiras com tais dúvidas no imaginário, de nada adiantaria seguirem aquele caminho.
— O que ‘tão fazendo aí!? — Keith voltou a se pronunciar, o sorriso escancarado. — Parem de se debater de uma vez! Deixem-me destruir todos, junto com essa Era ridícula!!
A esfera de espinhos voltou a ser coberta pela Autoridade Artificial do Plasma. O imenso calor irradiou através dos raios luminosos.
Keith saltou em direção ao grupo reunido, convicto de que iria os acertar com um pesado golpe descendente.
Ao desferir a investida, o quinteto se desvencilhou. Foram importunados por alguns escombros, mas nada de grave se configurou.
Damon pegou impulso no retorno em prol de contra-atacar diretamente. O ataque veloz da espada cercada de relâmpagos foi defendido pela estrela da manhã.
O choque entre as Autoridades impetuosas causou um impacto avassalador nos arredores.
— Vão logo! — gritou Damon enquanto disputava resistência com o inimigo.
A liberação de energia permaneceu intensa.
— Ainda não podemos ir — respondeu Chloe, também preparando a lança para a luta. — Precisa nos oferecer vossa garantia.
— Como é que é!? Helena disse que a gente vai ir depois! — Olhou para o lado, mesmo empenhado na defesa.
— Calem a boca, seus vermes!!!
A energia de Keith se sobressaiu. A camada de plasma cresceu da bola, então o filho de Zeus foi obrigado a desistir da colisão a fim de recuar.
Voltou a ficar lado a lado com a ateniense, focada no auxílio da batalha que se desenhava.
— Droga! O que ‘cês ‘tão esperando!? Aproveitem logo essa chance e...!!
— Já disse e repito. Precisa nos oferecer vossa garantia.
— De novo isso...? — Interrompeu a nova reclamação ao se dar conta de algo importante. Então, afirmou com seriedade: — ‘Tá bom.
Nem olhou nos olhos irredutíveis da companheira
Nesse ínterim, Keith lançou a estrela da manhã contra os oponentes indefinidos.
Enquanto todos se desvencilhavam, a Guia da Destruição ia varrendo todo o âmbito sem os permitir combater do melhor modo.
Em meio a isso, arregalou as vistas ao planejar uma acometida surpresa dentro do cenário caótico.
Assim o fez ao inclinar o corpo abaixo e disparar num salto impetuoso contra a mais vulnerável do grupo.
— É você mesmo que eu queria!! — Deixou o êxtase tomar conta ao mirar Helena.
Ela, aparentemente perdida entre as viagens da esfera plasmática, virou o rosto no susto ao perceber a aproximação súbita do imperador.
Só que, quando ele puxou a lâmina pequena ligada aos elos metálicos... os lábios dela se curvaram num sorriso.
O raio não cairia duas vezes no mesmo lugar.
Damon tinha a espada voltada para trás, já preenchida por raios azulados do guarda mão à ponta afiada.
Incapaz de interromper o movimento já consolidado, Keith só pôde virar os olhos à esquerda. Estava na mira precisa do garoto.
“Arte do Relâmpago, Primeira Centelha: Espada Relâmpago”, disparou como um raio a rasgar o campo, atingindo o algoz mais rápido que o pensamento.
Ele conseguiu se defender com as correntes banhadas em energia, portanto a força do célere movimento da espada o lançou a metros de distância.
O estampido do trovão retumbou sobre as estruturas do pátio segundos após.
O sanguinário voou até colidir com a parede de um salão fechado nas proximidades. Fumaça e poeira subiram da destruição causada pelo choque, indo parar somente dentro da edificação.
Ao ficar diante da meia-irmã, ele declarou:
— Eu vou vencer. Essa é minha garantia.
As mesmas palavras ditas à mãe das gêmeas, que chacoalharam o coração de cada uma como se fosse uma jura da alma.
Chloe nada mais tinha a dizer. A confiança na postura, voz e olhar daquele rapaz se mostrou inabalável.
Poderia continuar dessa maneira, segura de que a responsabilidade seria muito bem tratada pelas mãos dele.
— Ficarei com ele. — Helena também fez sua escolha. — Até agora eu só o atrapalhei. Mas prometi a mim mesma que não deixaria continuar assim. Então vou permanecer ao lado dele. Para o ajudar se for preciso.
Diante das convicções compartilhadas pelos filhos de Zeus, as irmãs não encontraram qualquer outro argumento em prol de os rebater.
— Perfeito. Isto posto, prosseguiremos rumo ao escopo primordial. — Relaxou a postura, mas não desfez a lança. — Cuidem-se.
— Vocês também — respondeu a ruiva, oferecendo um sorriso gentil às garotas.
Chloe e Julie, após enunciarem as respostas, assentiram em perfeita sincronia e silêncio, dando meia volta na sequência.
— Por favor! — Irene, livre do baque, se aproximou de Damon e fez uma mesura respeitosa. — Pode... parecer besteira da Irene, mas... dentro do Keithito... Irene sente que tem uma alma bondosa!! Por isso... não mata o Keithito!
Quando recebeu o pedido da garota que já tinha sido companheira do atual inimigo, o filho de Zeus não pôde evitar de remeter às palavras proferidas pela jovem inominada.
Aquele que você persegue... A pessoa que deseja enfrentar... desconhece completamente o amor...
— Vou dar meu melhor.
A resposta não era a mais positiva de todas, mas sentir sua sinceridade nela fez a pálida assentir com um sorriso tênue.
Assim a despedida ocorreu. As garotas deram a volta, a fim de seguirem o caminho derradeiro até as donas do Destino.
Os filhos do Rei dos Deuses focaram as atenções na construção adiante, para onde o imperador tinha sido lançado.
Essa poderia ser a última vez na qual trocavam palavras.
Mesmo assim, Chloe não olhou para trás. Ela escolheu confiar no seu companheiro e amigo, acima de tudo.
Nós iremos decidir.
Estava determinado desde o início, por ela mesma...
Não demorou muito até Damon e Helena alcançarem a entrada do salão, onde puderam ver a abertura causada pela colisão do cicatrizado.
O rapaz saltou para aquela fenda, por onde pôde atravessar com tranquilidade. Verificou a extensão do interior que, embora tivesse mais de um andar, não era tão espaçoso.
Por fim, encontrou escombros acumulados no solo no outro extremo do recinto. O algoz deveria estar soterrado ainda.
Saltou à área abaixo, dominada por um gramado baixo. Helena entrou depois, pulando pela mesma passagem improvisada.
— Fica aí em cima — ordenou a ela, que apenas fez um movimento assertivo com a cabeça.
— Cuidado — devolveu num murmúrio aflito.
O olimpiano caminhou pelo local.
Subiu o rosto ao ver que toda a iluminação era provinda do teto, coberto por películas trigonais de vidro que iam até um grande círculo no centro.
Estava no exato ponto de um dos tubos de luz que atravessavam o céu negro.
Todos os detalhes foram engolidos pelo ruído dos destroços em movimento. Quem estava abaixo deles os empurrou, até subir a mão esquerda de volta.
Uma energia densa e obscura escapou junto, infestando o ambiente em menos de dois suspiros.
Ao se reerguer do soterramento, o cicatrizado riu. A grande diferença da última vez estava na altura da têmpora esquerda: um chifre negro, bastante sinuoso, escapava dali.
Era um pouco diferente, mas...
“Por isso ‘cê disse aquilo”, Damon remeteu às palavras proferidas pelo rapaz no primeiro encontro.
Parece que carrega consigo um dos nossos. Mas não pegou o controle, hein...
“O que merda é essa maldição?”, irritadiço, o cacheado apertou a empunhadura da espada, preparado para enfrentar a nefasta manifestação.
Após caminhar dois passos trôpegos à frente dos entulhos, o filho de Alecto arrancou o manto surrado do corpo.
Os braços e partes do torso, ainda coberto por uma camisa vermelha-escura, tinham cortes medianos.
Em seguida, puxou as correntes esticadas ao exterior, ainda no pátio, onde sua estrela da manhã tinha tombado.
Ela surgiu quebrando parte da fachada do pátio, bem próximo de onde havia atravessado após sofrer o golpe.
Num sobressalto, Helena observou a chegada da arma pesada sem energia em sua volta. Viajou até passar por cima da cabeça do irmão e caiu ao lado do portador.
Cercado pela aura de escuridão, ele mostrou os dentes em um sorriso bestial.
— Vou te arrancar do meu caminho... Depois vão ser suas amiguinhas... E então começarei a verdadeira destruição!!
Entoou o grito gutural, quase a ponto de cuspir sangue.
— Dessa vez não, colega. — Apontou a espada, inabalável.
O possuído balançou a esfera de metal. As pupilas obscuras focaram exclusivamente no apóstolo.
Dessa vez, ataques-surpresa contra a vulnerabilidade dela, no intuito de dificultar a vida do inimigo, não seriam mais efetivos.
Sentiu, ao sofrer o último contragolpe, que o gosto prazeroso viria apenas ao esmagá-lo no mano a mano.
Entregar tudo de si ao descendente divino seria a melhor chance de vitória. E o contrário valia dessa maneira.
Keith pegou impulso e saltou trazendo o mangual consigo, na tentativa de acertá-lo contra o garoto da forma mais brutal possível.
Primeiro tentou o esmagar num golpe de cima para baixo. Quando ele desviou, puxou os elos e executou um giro espiral com o corpo.
O retorno da esfera passou rente ao rosto do olimpiano, que se inclinou no limite do contorcionismo a fim de desviar.
Ainda assim, um corte raso rasgou na bochecha esquerda. O contra-ataque veio de imediato ao também girar, mesmo naquela posição, cortando o ar com a espada na direção do pescoço do rival.
Ele moveu-se à direita no puro reflexo. Sofreu um lanho rápido na mesma área do rosto, que soltou um filete de sangue cheio de Ícor.
Os dois sorriram juntos e pensaram na mesma linha: “Acabou o aquecimento!”
As energias explodiram ao redor de cada corpo. As fagulhas celestes estouraram dos pés á cabeça de Damon, enquanto a impureza arrepiante de Keith tornou-se muito mais densa.
Os dois fluxos vitais rivalizaram no meio do salão.
Observadora do combate, Helena engoliu em seco, tomada por calafrios na altura da nuca.
O esverdeado posicionou a lâmina à frente do torso.
— Retaliação de Plasma!!
Após a chapa metálica ser envolta por uma camada da Autoridade luminosa, cortou o ar numa horizontal veloz. A lâmina de plasma viajou em alta velocidade.
O cacheado rebateu a primeira, porém o cicatrizado repetiu os gestos em direções diferentes.
Conforme o calor crescia, a ponto de fazer os braços arderem à mera exposição ao artifício dos lasers...
“Espada Relâmpago!”, repetiu o movimento anterior no intuito de se livrar da série ofensiva irritante.
No entanto, Keith previu o que ele faria e revidou ao mover as correntes até a outra mão.
A estrela da manhã veio com tudo e obrigou Damon a se defender, incapaz de sofrer um baque poderoso na costela.
Protegeu-se do pior, mas o peso da esfera de metal — além dos espinhos que o cortaram naquela mesma região — o lançou no ar.
Helena levou as mãos à boca, assustada diante do golpe sofrido pelo irmão.
O alívio regressou assim que ele freou o empurrão ao arrastar as sandálias na grama.
Suportou as dores enquanto continuou a mirar o indecifrável inimigo.
“Não dá mais pra usar esse ataque manjado”, divagou ao fitar o próprio reflexo na lâmina de metal.
Risonho após sentir o peso de ter o atingido, o possuído voltou à agressão sem titubear.
A impetuosidade pegou o olimpiano de surpresa outra vez, induzido a se defender do ataque frontal da forma básica.
Agir dessa forma seria desvantajoso.
Os braços não suportariam receber tanto peso em sequência, a despeito do fato de que a lâmina poderia se partir a qualquer momento.
Proveitoso a esse cenário, o filho de Alecto armou outro ataque bruto, porém o enganou ao pisar em falso, invadindo a guarda dele.
Jogou a bola de espinhos no chão e a arrastou sobre ele, até lançá-la por debaixo da defesa do olimpiano.
Ela o atingiu no abdômen. O gosto doce do sangue contaminou a boca, até ser expelido para fora.
Não se deixou abalar pelas dores na área atingida e moveu o braço dominante a toda força; empurrou a lâmina contra o rosto do imperador, que esgazeou as vistas.
Dessa vez, nem o instinto o salvou de ter a carne bem abaixo do olho direito ser penetrada pelo releixo, até escapar pela orelha.
“Ele ficou ainda mais rápido e forte!”, de dentes unidos, pintados pelo líquido rubro com pontos dourados, o apóstolo recuou por conta do impacto sofrido. “Então foi isso que aquele titã sentiu quando enfrentou a Lilith...”
Encurralado, manifestou porções elevadas de energia por toda a espada e, também, ao redor de si.
Havia o medo de repetir o colapso da ocasião remetida, mas não venceria caso fosse acometido até o fim.
Precisava romper aquele limite...
— Arte do Relâmpago. Quarta Centelha... — Subiu a espada, apontada contra o algoz. — Raio Distante.
Da camada de energia condensada no releixo, um raio percorreu toda a distância entre ele e Keith, até o perfurar o peito.
Em seguida, toda a descarga elétrica se alastrou ao restante do corpo.
Por meio de um rugido animalesco, ele livrou-se da Autoridade elétrica ao “empurrá-la” com a energia escura que o possuía.
Nesse intervalo, Damon se antecipou com passadas velozes. Surgiu diante do atordoado e, agachado, desferiu um corte profuso em sua barriga.
Sangue espirrou à grama. Diferente do expectado, o filho de Alecto agitou a esfera sobre o jovem deus. Ele recuou dois passos.
Quando o aparato pesado atravessou o espaço entre os dois, Keith seguiu com a lâmina a perfurá-lo no ombro esquerdo.
Os olhos arregalaram mediante a agonia excruciante de ter carne e pele queimados pelo plasma.
Os braços reagiram inconscientes, em resposta a essa dor, erguendo a espada numa incisão afobada.
Serviu, ao menos, para fazê-lo puxar de volta a arma. O corte cauterizado quase fez o cacheado tombar um dos joelhos na grama.
Era diferente de toda e qualquer queimadura já sofrida com fogo.
Mas esse pensamento logo foi sobrepujado quando se sentiu aprisionado pelas correntes, entrelaçadas em seu antebraço canhoto.
— Vínculo de Plasma!!
Os elos de aço foram dominados pela Autoridade Artificial, cravando a carne inteira em exposição a elas.
Antes de sequer poder resmungar, Damon foi arrastado violentamente num rompante do inimigo que, rindo como um maníaco, o lançou contra as pilastras decorativas do interior.
Colidindo em uma por uma, sentia as feridas abrirem e os ossos fraturarem, além do membro superior entranhado por queimaduras.
Quando pensou numa maneira de se livrar, a estrela da manhã foi lançada até o atingir em cheio, de frente.
Foi impelido contra a parede mais próxima, onde colidiu a ponto de causar um tremor absurdo por toda a edificação.
— Gahahahaha! Seu merda, inútil!! Nunca vai me vencer!!! Jamais poderia impedir meu Destino de destruição!!!!
As gargalhadas perante o triunfo inquestionável ecoaram em meio ao silêncio sepulcral.
Helena mal piscava, com o coração na boca ao ver o semelhante ser subjugado daquela maneira.
No entanto, uma fagulha de energia escapou dos escombros que soterraram o filho de Zeus.
Ele ignorou, trazendo as correntes e a esfera de metal até si.
Tal descuido se provaria fatal momentos depois, quando experimentou uma nova corrente elétrica subir o corpo.
— Hã!? — Incrédulo, buscou se mover, mas nada ocorreu.
O mangual e os elos suspensos tombaram com a gravidade.
Diferente do golpe sofrido antes, o efeito não trouxe qualquer sofrimento ao seu interior.
Somente perdeu o sorriso vil, incapaz de se mexer naquela mesma posição.
— Arte do Relâmpago... Terceira Centelha... — Ao surgir dos destroços, ele mostrou a espada fincada na terra. — Corrente Fulminante.
Mesmo cheio de cortes sangrentos pelo tronco, a roupa totalmente rasgada e o antebraço esquerdo a segundos da carne viva, Damon se levantou.
Puxou a arma de volta ao seu porte e cuspiu sangue no chão. Dessa vez, se recusaria a se entregar a outra derrota.
Até o fim...
— Eu já disse — murmurou, conforme chegava próximo do garoto dominado pela escuridão a passos curtos. — Sou eu que vou vencer.
Sem hesitar, ergueu a espada e desceu o golpe fatal contra o torso do possuído.
Um lanho profundo rasgou do ombro ao outro lado do abdômen de Keith, criando uma enorme marca por todo o tórax.
Uma profusão de sangue espirrou pelo ar.
A marca em diagonal gritou, agonizante. Essa seria uma adição às cicatrizes profundas em seu tórax.
No entanto, para além do baque físico...
“Não...”
Junto com o estremecer dos olhos negros esbugalhados...
“Impossível...!!”
A mente de Keith... ou melhor, a mente daquele ser adentrou um estado de absoluto choque.

Opa, tudo bem? Muito obrigado por ler mais um capítulo de Epopeia do Fim, espero que ainda esteja curtindo a leitura e a história!
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