Volume 1
Capítulo 8: O segundo adeus
A voz trêmula acompanhou uma sensação heterogênea de melancolia e liberdade, mais uma vez Ed enxergou um raro momento de intimidade. Continuou parado, apenas engolindo o choro, por alguns instantes. Mesmo com paciência nada podia ser avistado.
— Sei que não estou louco… vamos, apareça…
O choro tomou conta do menino, driblou por tanto tempo toda a carga emocional que neste segundo acabou sendo inevitável.
— Chorando mais uma vez… Seu… seu... que porra, isso não passa nunca! — Curvou e encarou a grama embaçada pelas lágrimas. — Inferno… Eu consigo te ver mãe, por favor apareça!
Novamente com o olhar perdido, Edward levantou-se e observou ao redor. Nada de novo. A brisa parecia levar consigo suas últimas esperanças; restava apenas decidir como prosseguir.
— Tudo bem, tenho muitos motivos para acreditar que te sinto. — Encarou mais uma vez a sepultura. — Eu falei a verdade, sobre o lance de enxergar espíritos… Juro que vi alguém naquela estrada… que merda, eu causei isso tudo... Preciso entender melhor isso, talvez eu seja um super heroi passando pela etapa de sua origem, daquelas bem dramáticas e pesadas…
Sorria à procura de um pouco mais de calma, o “não esperar mais nada” no fim o ajudava. O garoto sacou seu celular do bolso, interessava avisar Lilly que demoraria ao menos mais alguns minutos. Após o aviso, atentou-se para cima, conseguia ver como o céu estava limpo e bonito.
— Mãe quero te dizer mais uma coisa… meu pai está mal. Mesmo aparentemente podendo enxergar espíritos, ver ele assim é o maior dos fantasmas… meio irônico… Ele precisa de você! — O sol queimava gentilmente o rosto do garoto. — Ainda continuo sendo o principal culpado—
— EDWARD!
A voz de Joe estremeceu todo o corpo de Ed. Virou-se com pressa e assim percebeu que de fato sua teoria pôde ser confirmada.
— MÃE! — Estremeceu a voz e com um pulo se levantou.
— Você… está me… vendo mesmo? — As falas de Joe foram intercaladas por soluços.
Vislumbrar cada ação de sua mãe trouxe um estalo na mente do filho, sentiu-se abençoado com o perturbador dom. Mesmo no olho do furacão encontrou uma felicidade genuína. Para sua surpresa a figura de sua mãe parecia inalterada, utilizava as mesmas vestimentas do fatídico dia, sem qualquer tipo de ferimento.
— Mãe… estou aqui — disse sorrindo juntamente com um mar de lágrimas, tornando irônica a sensação de segurança a qual gostaria de passar.
— Filho, eu te amo!
Joe de forma ligeira tentou abraçar o amado filho, porém ela o atravessou por completo. O gesto duramente trouxe a recordação do fato inalterável.
— Ah desculpe. Fui levada pela emoção… — Balançou a cabeça de forma desenfreada. — Como você está Ed? Comeu bem? Parece estar tão fraco — dizia enquanto circulava o rapaz com uma pequena corrida apressada. Apesar dos movimentos brutos parecia que nenhum efeito físico acontecia no solo. Parou e encarando o rosto do filho decidiu continuar. — Que história é essa de se culpar?!
— Estava com saudade até de suas broncas. — Limpou o rosto com o punho fechado em meio a uma risada sincera. — Confesso que me senti incapaz de comer muito. Mas te garanto que neste momento me sinto muito leve!
— Você precisa se alimentar! — Cruzou os braços mantendo um olhar fixo e feroz. — Fico feliz que está bem agora, porém você ainda precisa me responder sobre o motivo de se culpar — suspirou de forma profunda e desfez o aperto dos braços. — Você está cego? Meu filho, você possui um dom incrível! Sobre aquela garota que avistou na estrada, eu também a vi. Foi assustador… fiquei com medo dela se ferir e era estranho, ela me olhou fixamente… Enfim, você agiu certo… não tinha como ter total noção de tudo que estava acontecendo.
A novidade confirmava o sobrenatural do ocorrido, no entanto passava longe de ser suficiente para Edward. Recordar ainda feria profundamente seu peito, o rosto agora fechado exaltava esta dor. Quase de forma instantânea, respondeu com energia:
— Mãe, me desculpe… realmente é complexo. Eu te perdi unicamente por minha culpa, meu pai está cada vez pior e tudo isso é minha culpa. — Distanciou de Joe e com o punho cada vez mais fechado prosseguiu. — Meu dom? Mãe até uns instantes atrás estava achando que teria um grave transtorno… Abracei essa hipótese e ainda bem que isso é uma verdade. Mesmo me sentindo bem com essa descoberta nada muda o fato que ainda te perdi.
— Me perdeu? — Fazia questão de se aproximar mais uma vez do filho. — Nesse momento meu filho acaba de comprovar a vida após a morte e ainda tem a pachorra de me dizer que me perdeu! — Retrucou aumentando o volume de sua voz. Posicionou suas mãos próximas à face do filho, encarando o fundo de seus olhos continuou. — Ei seu bobo, eu estou aqui conversando com você graças a esse seu dom. Claro que as coisas vão mudar, e muito…
Ao iniciar a frase Joe utilizou de todas as suas forças para prosseguir. Todos os recentes acontecimentos eram um milagre para si mesma, todavia era evidente o quanto o filho estava perdido. Reprimiu toda sua vontade de chorar e com firmeza concluiu o raciocínio.
— Está sendo difícil… mas por favor pare de se culpar e principalmente achar que me perdeu. É claro meu filho que isso é muito novo, uma grande loucura, tenho certeza que ficaria quinhentas vezes mais assustada que você. Porém, isso ainda é incrível... acolha com carinho este dom!
Ed reparou no pequeno tremor das mãos próximas a seu rosto. Compreendia tamanha força e delicadeza depositada por Joe em cada um de seus gestos e palavras. Mostrou-se difícil impedir o fluxo agitado de seus pensamentos, entretanto entendeu que deveria se esforçar ainda mais.
— Certo… vou trabalhar nisso! — Posicionou as mãos próximas ao rosto inatingível de Joe, imitando os mesmos gestos que recebera. — Penso que se eu conseguisse demonstrar minha verdade… talvez ficaria mais fácil…
— Ah, isso é fácil! — Sem muita surpresa, sem mesmo precisar pensar mais de uma vez, Joe esboçava certa solução. — Posso dizer algo que apenas eu e seu pai sabemos… Que tal?
— Não sei se daria cer---
— Ei, testa! Só vai saber se testar. Vamos… — Desfez o gesto, incentivando o filho a fazer o mesmo, e com a mão no queixo começou a pensar em uma boa história.
Calado, apenas encarou cada minuciosa expressão de sua mãe. Passou longe de confiar fielmente que funcionaria o plano, seu foco ocorria principalmente pelo forte sentimento de admiração. Claro como a água, reconhecia seu maior dom: 'Sou tão sortudo por ser teu filho... essa sim é minha maior bênção.'
— Já sei! — O estalar de dedos silencioso, em conjunto com um sorriso aliviado, marcava o surgimento de uma boa ideia. — Um dos primeiros encontros com seu pai aconteceu algo bem bonito. Ele me entregou uma rosa, uma única rosa e era extremamente linda — dizia com os punhos próximos ao centro de seu peito. — Seu pai havia visitado uma floricultura enquanto eu estava esperando os nossos sorvetes em uma outra lojinha. Poxa lembro que ele inventou uma desculpa bem boba pra ir até lá… — Cada novo trecho da história trazia cada vez mais brilho para os olhos de Joe, uma grata ironia. — No fim, ele tinha pouco dinheiro sobrando e acabou comprando apenas uma rosa. Com toda certeza o mais lindo foi ver seu rosto preocupado, como se aquela simples flor pudesse ser insuficiente para me fazer sorrir.
As palavras banhadas pela nostalgia e paixão de Joe, transportavam Edward para aquele distante encontro. Alegrou-se ao imaginar o início da caminhada de seus pais. Os detalhes passaram a sensação de que esta história seria suficiente, mesmo assim a mãe continuou com um novo relato.
— Me lembrei de algo interessante… no meu guarda roupa, em uma das únicas caixinhas que lá possui, você encontrará um colar — Voltou a gesticular com as mãos simulando o local que o filho deveria buscar. — Um colar muito especial que eu e minha irmã ganhamos, na época em que morávamos em uma cidadezinha do interior. Quero que você o use, ele sempre me deu sorte e me falaram que este objeto foi feito de um cristal muito difícil de ser achado. Acredito que isso não seja verdade, mas tudo bem – Joe soltava uma risada sincera. — O ritmo da mãe definitivamente apresentava pressa, reflexo de seu medo mas também da felicidade em poder conversar diretamente com seu amado e pequeno Edward. — Seu pai também sabe disso e acho que ele ficaria surpreso de você ter essa informação.
— Perfeito! Ainda acho difícil meu pai acreditar em tudo isso, mas aprendi isso agora a pouco que devo pelo menos tentar — respondeu com uma voz alegre.
— Bom garoto! Vai dar certo, tenho certeza.
Encarar o otimismo apareceu como uma novidade para Ed, mas de fato era empolgante visualizar sua mãe alegre e confiante.
Apesar de ter passado menos de um dia, parecia que haviam inúmeros assuntos para serem discutidos, o garoto tinha mais de mil questionamentos sobre aquele mundo mas inicialmente buscou entender melhor a trajetória de Joe.
— Mãe, a senhora ficou todo esse tempo esperando minha visita? Você pensou em ir em casa?
— Meu filho… – Respirou fundo em busca de seriedade. — Ainda estou confusa em como conversar sobre isso… — Entrelaçou, semelhante a uma prece, e levou os braços mais próximos da altura de sua cintura. — Depois do que aconteceu, tentei interagir diversas vezes com vocês. Vi seu pai acordando após o acidente e não conseguia entender porque ele chorava. Tentei procurar a garota para ter algum norte, mas foi em vão. No lugar disso, depois de poucos instantes… — Parecia engolir o seco com força.. — Deparei com meu corpo caído no chão… meu rosto… — O brilho intenso de pouco em pouco sumia de sua pupila. Rapidamente tapou a boca com a mão esquerda. — Tremi… e chorei por um bom tempo… Realmente havia perdido minha vida, sentia um vazio em mim… vi os bombeiros chegando e no fim segui vocês até o hospital…
Joe sentia seu peito ser preenchido por algo pegajoso e espaçoso, sensação nunca antes presenciada. Ainda que causasse desconforto decidia apenas ignorar, buscou concentração para continuar a difícil conversa.
— Me desculpe por isso… — Retirou a mão da boca para massagear delicadamente o local do desconforto —Tive medo de ver vocês, quis fugir da ideia de que iria perder… para sempre… — Mesmo com a imensa vontade de esconder seu rosto, Joe mantinha sempre contato visual com o filho. – Deixei de ouvir todas as suas conversas, na realidade parecia que o mundo inteiro estava em completo silêncio. Para onde ir? O que seria de mim? Naquele instante eu sabia que o pós vida existia e com tempo fui ficando feliz por isso. Depois de todos os procedimentos médicos, vi vocês saírem e seu pai falava com alguém no telefone informando onde seria meu próprio enterro…
O garoto evitava sequer piscar, cada detalhe que escutava de sua mãe criava inúmeras camadas sobre todo o acidente. No fundo Edward refletia cada vez mais sobre toda a sensação em torno da morte e do pós-vida. Sem nenhuma vontade e forma de interrupção, Joe prosseguiu.
— Eu atravesso tudo menos o piso em que meus pés tocam. — Olhou brevemente para o chão. — Desconheço o funcionamento disso… Justamente por isso, segui vocês a pé em todos os momentos — disse voltando o foco para a feição atenciosa do filho — , fiquei atenta a cada nova informação e pelo fato de não me cansar foi até simples seguir você e seu pai. Quando cheguei no cemitério acompanhei partes da cerimônia, mas a cada minuto eu só conseguia sentir pura tristeza ao observar todos dali. Vocês se despediram e seguiram o rumo de casa… demoraria muito chegar até lá e principalmente tive vontade de fugir dessa nova realidade de vocês, me neguei a criar esperanças de voltar a viver com vocês… é muito difícil e forte dizer tudo isso…
Lágrimas intangíveis escorriam dos olhos da amorosa mãe de Edward, fator determinante no surgimento de um grande desconforto no garoto — seria impossível acolher fisicamente Joe. Com passos gentis buscou simular o encostar das testas para assim depositar toda sua força nas próximas palavras.
— Mãe tá tudo bem. Você esperou nosso retorno e agora estou aqui!
— Filho, tive muito medo das consequências de tudo isso, na verdade ainda tenho… — Fechou os olhos e aceitou com carinho as palavras e os gestos de Ed. Depois de alguns segundos em completo silêncio retomou a fala. — Desculpe por abraçar meu egoísmo.
— Agora sei de quem puxei… — Abriu um singelo sorriso. — Sem planejar e sem perceber, você me ajudou diretamente.
A nova perspectiva fez com que Joe respondesse com outro leve sorriso, de certa maneira confortou-se ao entender o impacto de suas antigas ações. Levantou um pouco mais seu corpo, abriu os olhos e se afastando um pouco de Edward iniciou uma nova investida.
— Ok, tenho certeza que você veio com mais alguém e a gente conversou um bocado…
— Sim mas tá tudo bem, eu aviso a tia Lilly–
— Ah ela está bem? Foi doloroso ver ela daquele jeito…
— Sim ela… é incrível e realmente ótima com palavras!
— Sim, Lilly sempre foi assim… — ria mais uma vez relembrando antigos momentos.
— Mãe, o que você acha de tentarmos nos encontrarmos mais vezes?
Joe se assustava, todavia o brilho intenso retornava em seu olhar – factualmente havia gostado da ideia. Começou a refletir maneiras de realizar o pedido do filho, mas a mulher voltou a atenção para algo relevante.
— Não, eu não sei bem sobre isso filho. — Chacoalhou as palmas abertas das mãos, em sinal de calma, e justificou. — Digo… isso não é quebrar as regras? Ainda preciso entender essa nova realidade… Será que ficar por aqui—
Repentinamente o desconforto se tornou ainda mais intenso do que da última vez. Além da dor expansiva em seu peito, a ponta de sua cabeça parecia ser puxada. Uma sensação única a rodeava, percebia que talvez seu tempo estivesse esgotado. Apenas um segundo parecia ser o suficiente para entender a magnitude disto tudo. O olhar para o nada e a interrupção da fala da mãe causava preocupação à Edward.
— Mãe… ei mãe!
Ed velozmente iniciou uma sequência de gestos buscando roubar a atenção de Joe mais uma vez. Após breves instantes, com a visão fixa para o céu, a mulher respirou fundo e resolveu dizer suas fortes e últimas palavras.
— Filho, estou com uma sensação estranha, algo repentino… Como se minha alma estivesse sendo arrastada…
Edward se sentiu pequeno, recebia um golpe duro ao ouvir aquelas palavras. O recordar da realidade o derrubou mais uma vez para o chão. Imaginava que isto significava de fato a despedida de sua mãe. Havia encontrado beleza em toda a discussão em torno de seu dom, em definitivo encarou algo milagroso. Joe era incapaz de se manter ali para sempre, uma dura lição precisou ser aprendida.
— Mas foi tão rápido… — Percebia uma áurea diferente em torno de sua mãe cada vez mais brilhante. — Estamos prontos para isso?
— Mesmo evitando, eu realmente comecei a pensar na possibilidade de continuar por aqui. Enquanto trocamos palavras e emoções, neguei imaginar isso daqui se encerrando. Contraditório… Sabe Edward, no fim ainda sou egoísta e medrosa…— Abaixou sua visão e mais uma vez encarou o rosto do filho. Com o corpo completamente relaxado, disse: — Ainda somos humanos…
As últimas palavras trouxeram um forte terremoto nos pensamentos do filho, embaralhou suas expectativas e seus receios. Independente do tamanho do choque, ambos conseguiram esboçar um desconfortável e sofrível sorriso.
Um brilho cada vez mais intenso e cada vez mais lindo, proveniente de Joe, fez com que Edward soltasse novas palavras.
— Mãe, de fato tenho a menor ideia de como serão meus próximos passos. Me sinto tão abençoado nesse momento… — Seu rosto estampava toda a força posta para não desabar em lágrimas. — Tem muita coisa confusa dentro da minha cabeça… você me disse tanta coisa bonita… ouvir mais uma vez seu sermão foi único. E se der errado? E se eu falhar? E se—
Longe de sentir qualquer tipo de remorso, Joe de forma serena respondeu:
— Acredite mais em você mesmo e por favor me escute mais. Me sinto melhor nesse momento, sinto que meu filho mudará o mundo e eu estarei de camarote vendo tudo isso. — Inclinou até seu filho ajoelhado e delicadamente buscou carinhar seu cabelo. — Alex e eu te amamos, cuide bem dele por favor! Não foi sua culpa, mas vejo que somente você poderá dizer a si mesmo. Depois de tudo que aconteceu, eu gritei e implorei aos céus pedindo ao menos uma chance de lhe ver mais uma vez. Eu não só consegui como também conversei contigo. Algo que possamos ter certeza, mesmo fora desse plano eu sempre estarei com vocês. Você vai conseguir meu filho… você vai conseguir encontrar respostas.
— Obrigado por ter sido minha mãe…
O corpo de Joe subia cada vez mais enquanto a mesma se curvava, uma posição que remetia a posição fetal, e em um rápido flash aquela imagem desapareceu. No fim, a resposta para seu afeto infelizmente deixou de acontecer.
— Obrigado por essa conversa mãe, acho bom mesmo você me observar dai de cima!
Sem muita cerimônia, o garoto se erguia mais uma vez, o sentimento de determinação havia se tornado mais próximo de seu coração. Afinal, muitas de suas perguntas foram respondidas, e de bônus conseguiu reencontrar com Joe.
Sem qualquer tipo de pressa, o garoto digeriu e chegou a uma conclusão: apesar de todo esse lado positivo, a segunda despedida foi ainda mais dolorida. Sabia que já era hora de voltar para sua tia, contudo um caminhar apressado fugiu de seus planos. “Eu a perdi duas vezes… mas agora eu consegui presenciar tudo…”, tais pensamentos ecoaram na cabeça do garoto.
— Estou sendo mimado? É impossível ter tudo... como eu ainda posso me sentir mal com tudo isso?
Falar consigo mesmo surtia cada vez mais efeito, apesar da tempestade ainda existia algo para se agarrar.
— Vamos, preciso conversar com meu pai !
O erro gerou margem para explorar um tipo de dom. Distante para refletir sobre os efeitos futuros, neste instante o mais relevante era a confirmação do que de fato ocorreu no dia anterior.
Nota do autor
Quero agradecer imensamente à todos que acompanharam a obra até aqui. Hoje tivemos um lançamento duplo marcando o fim do Volume 1!!
O próximo capítulo marcará o início de um novo volume e de um nova marca importante para Edward The Guide. Espero poder contar com o apoio de vocês!
Obrigado e até logo!
~Gusty
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