Volume 1

Capítulo 9: Uma Flor por Vez

21/10 - Ciclo das Rosas  - Sob Uma Velha Árvore.

Nystin me puxou pelo campo de flores, me levou tão longe que já não conseguia mais ver a vila, me levou para uma pequena colina, onde crescia um pessegueiro. Ali, era o único lugar onde as flores não cresciam, davam lugar a um gramado azulado que rodeava a velha árvore. Foi nesse lugar estranho, que Nystin puxou duas flores do oceano e me entregando uma, disse:

— Vou deixar as coisas bem claras, garoto. Eu não me importo com o que acontece com você, eu não me importo se você sangra ou se desaparecer amanhã. Só vou fazer isso porque você amarga minha bebida e eu odeio beber vinagre, entendeu? Vou fazer isso uma vez só, então preste atenção, não solte essa flor por nada e só saia daqui quando entender o que vou te mostrar, não me importa se chover ou se fogo começar a cair do céu, se você sair daqui antes de entender, é melhor arrumar suas malas e arrumar um jeito de ir para Nubius sozinho. Com tudo esclarecido, vou começar… 

Nystin deu alguns passos para trás e passou a segurar a flor com ambas as mãos como quem segura uma borboleta. Logo estava sussurrando uma canção de ninar, mal podia ouvir o que ele dizia, mas parecia algo como:

Enquanto ele cantava, a flor dançava em suas mãos. Parecia uma bailarina, rodopiando pelo ar. Dançava no próprio passo, parecia não ligar para o ritmo da canção. Com cada giro e pirueta, a pequena flor iluminava a noite de azul e vermelho. Com cada volta e cambalhota, enchia a noite de verde e violeta. Parecia queimar com cada verso, tentava iluminar o vale inteiro com aquela canção, mesmo que mal conseguisse iluminar o pessegueiro. Quando a canção acabou, o vento soprou e soprou, levando para longe algumas pétalas esbranquiçadas.

Depois disso, Nystin se virou e foi embora, deixando para trás um único comentário:

— Garoto, por que você não é uma flor?

Fiquei lá, esperando algo acontecer até não conseguir mais distinguir Nystin na escuridão. Depois disso, passei algum tempo tentando repetir o que o ruivo fez com a flor, mas todas as tentativas acabaram em fracasso, não importava o quanto eu cantasse ou me concentrasse na pequena flor. Quando me dei conta, já estava sentado sob o pessegueiro tentando encontrar algo para distrair a cabeça e quem sabe, algo que explicasse o que eu deveria fazer ali. Eu mal conseguia ver alguns metros a frente, quem dirá uma resposta.

Éramos só nós dois ali, o pessegueiro e eu, dividindo aquele céu estrelado. Não demorou muito para o tédio me vencer e o sono me derrubar, então, quando pisquei por um tempo mais longo que o normal, apaguei de vez.

Nunca vou esquecer aquela noite, foi a primeira vez que consegui dormir sem precisar rolar pela cama por horas a fio. Ainda me lembro de alguns detalhes…

Você já acordou com a sensação de engasgar com a própria saliva enquanto dorme? É horrível, além de ser humilhante, te deixa todo sujo. O bom, é que quando você levanta, a vergonha passa, parece que nunca aconteceu. 

Depois de babar tanto, tudo que passa pela cabeça e pela garganta é tomar um copão de água, geladinha, direto da moringa. Passei pelas roupas dobradas na escrivaninha e pelos livros enfileirados na estante, tentando não desarrumar o trabalho feito. Depois da pilha de piões, perto do baú de brinquedos, encontrei a porta esperando para abrir.

Desci as escadas fisgado por um cheirinho de amor, daqueles que vem em uma casquinha crocante, coberta por calda e geleia. Corri para a cozinha tentando não derrubar nenhum vaso ou retrato importante pelo caminho. 

Na cozinha, encontrei Natã devorando um pedaço colossal de torta enquanto lia o semanal. Papai sorriu para mim quando entrei e me deu o lugar de honra em seu colo para dividirmos aquela montanha de morangos. 

Conversei com meu pai sobre piões e papagaios até Luiza entrar na cozinha, carregando torradas e mel. Enchi as bochechas de torta e mel até me satisfazer. Após tirar a mesa, abracei meus pais e sai correndo para a rua, afinal, era sábado e sábado é dia de encher os bolsos com bolinhas de gude. 

Passei pela porta tão rápido quanto Sleipnir, deixei no ar só algumas bolinhas que escaparam do bolso. Corri com vento nos pés pelas ruas até encontrar a criançada e com sorte, enriquecer minha coleção. Fiquei um bom tempo jogando berlinde, joguei até os bolsos pesarem demais para carregar, joguei até parecer uma orquestra ao caminhar. Pela primeira vez, não voltava para casa com os bolsos leves e um gosto amargo na boca. 

No caminho de casa, encontrei os meninos mais velhos soltando dragões de papel e como estava confiante, passei para casa e voltei com Fafnir, minha serpe de papel.

 Logo estávamos apostando corrida com os pássaros no céu, corríamos atrás dos outros dragões, dávamos voltas e cambalhotas, nos enrolávamos e apertávamos os dragões de papel. Saí de lá triunfante e dessa vez, sem precisar costurar as asas do pobre Fafnir que dormia nas minhas costas. 

Só voltei para casa quando o Sol deu espaço para a Lua poder brilhar também. Em casa, não podia pedir um jantar melhor, mamãe cobriu a mesa de iguarias, tínhamos frango assado e batatas, arroz branquinho com feijão temperadinho e suco de laranja para ajudar o jantar a descer.

 

Depois da refeição, tomei um banho longo e fui para cama, onde mamãe me esperava com um livrão de histórias. 

Dormi ouvindo sobre as aventuras do Paladino Sol.

 

 

Você já acordou com a sensação de perder o ar enquanto dorme? É horrível, o pulmão aperta as costelas atrás de mais ar e te faz engasgar. O bom é que quando você levanta, tudo passa, até parece que nunca aconteceu.

Depois do sufoco, tudo que passa pela cabeça e pela garganta é tomar um copão de suco, fresquinho, direto da fruta. Passei pelos cadernos dobrados no criado mudo e pelos livros enfeitados na estante, tentando não desarrumar o trabalho. Depois da pilha de bonecos, perto do baú de brinquedos, encontrei a porta esperando para abrir.

Desci as escadas fisgado por um cheirinho de alegria, daqueles que vem em um pão quentinho, recheado com frango e queijo. Corri para a cozinha tentando não derrubar nenhum vasilhame ou quadro importante pelo caminho.

Na cozinha, encontrei meu pai devorando um sanduíche abismal enquanto lia o diário. Papai sorriu para mim quando entrei e me deu o lugar elevado em seu colo para dividirmos aquela montanha de pão. 

Conversei com ele sobre araras e petecas até minha mãe entrar na cozinha carregando suco e geleia. Enchi as bochechas com ovos verdes e presunto até estar satisfeito. Depois de tirar a mesa, abracei meus pais e sai correndo para a rua, afinal, era sábado e sábado é dia de encher os bolsos com goiabas.

Passei pela porta tão rápido quanto Pegasus, deixei no ar só os fiapos que escaparam do bolso. Corri com vento nos pés pelas ruas até encontrar a criançada e com sorte, cúmplices. Fiquei um bom tempo enfiado nos pés de goiaba da vizinhança, peguei tantas que os bolsos ficaram pesados demais para carregar, mais parecia ter sacos de batata nos bolsos. Pela primeira vez, voltava para casa sem  novos hematomas e com muitos tesouros.

No caminho de casa, encontrei os meninos mais velhos jogando os Três Poderes e que alegria me bateu quando deixaram que eu jogasse também. Era meu dia de sorte, pela primeira vez, consegui ganhar uma partida, ganhei até mesmo de David, o espinhento que vivia de me roubar goiabas e de jogar cartas. Sai de lá triunfante pela vitória e olha que era a primeira vez que jogava com alguém que não fosse parente meu.

Só voltei para casa quando o Sol trocou os turnos com a Lua. Em casa, não podia pedir um jantar melhor, mamãe cobriu a mesa de iguarias, tínhamos porco assado e maçãs. Tudo acompanhado por um copão de suco de goiaba.

Depois da janta, tomei um banho curto e fui logo para cama, onde mamãe me esperava com um livrão de histórias.

Dormi ouvindo sobre as peripécias da família Salvatore.

 

 

Você já acordou com a sensação de estar se afogando enquanto dorme? É horripilante, para dizer o mínimo. Os pulmões imploram por oxigênio e só trazem mais e mais água para dentro. A água corta a garganta como faca, o coração martela as costelas desesperado por ajuda. O bom é que quando você levanta, tudo passa, até parece que nunca aconteceu.

Depois do susto, tudo que passa pela cabeça e pela garganta é comer uma deliciosa omelete. Passei pelas flores dobradas e pelos vasos enfeitados na estante. Passei pelas berlindes no chão, tentando não desorganizar a confusão. 

Corri para a cozinha tentando não derrubar nenhum vaso ou quadro importante pelo caminho. 

Na cozinha, encontrei meu pai devorando um pedaço de pão enquanto lia o diário. Papai me deu o lugar de honra em seu colo enquanto aproveitava seu café. 

 Enchi as bochechas com farinha e café até estar satisfeito. Depois de tirar a mesa, abracei meus pais e sai correndo para a rua, afinal, era sábado e sábado é dia de passear com Jasão. 

Passei pela porta tão rápido quanto Marengo, deixei no ar só a terra que fugiu dos sapatos. Corri com vento nos pés pelas ruas até encontrar aquele portão vermelho. Saímos de lá nós três: Jasão, Seu Gomes e Eu. Passamos pelo bosque procurando castanhas enquanto conversávamos sobre como lidar com as terríveis hidras. Conversamos tanto que acabamos dando três voltas pelo caminho sem nem perceber.

Pela primeira vez, voltava para casa com castanhas suficientes para dividir, eram tantas que os bolsos pareciam chocalhos. 

No caminho de casa, deixei Seu Gomes no portão azul e voltei para casa com um livrão de histórias nos braços. Passei um bom tempo sentado perto da lareira lendo sobre a grande Feiticeira Lucinda e seu bichinho de estimação.

Só voltei pra casa quando a lua ficou vermelha no céu. Em casa, não podia pedir um jantar melhor, mamãe cobriu a mesa de iguarias, tínhamos sopa de legumes e farinha. Tudo acompanhado por um copão d’água para ajudar a janta a descer.

Depois do jantar, tomei banho e fui logo pra cama. Dormi ouvindo o som da chuva batendo na janela.

 

 

Você já acordou com a sensação de se afogar enquanto dorme? É horripilante, para dizer o mínimo. Os pulmões implorando por oxigênio, fazendo você engolir cada vez mais e mais sangue. Cada gole cortando a garganta como faca, o coração martelando as costelas atrás de ajuda, o peito quase rasgando de aflição e o corpo todo espasmando. O bom é que quando você levanta, tudo passa, até parece que nunca aconteceu.

Depois do susto, tudo que passa pela cabeça e pela garganta é comer uma sopinha. Passei pelas flores dobradas e pelos vasos enfeitados na estante. Passei pelos barris espalhados pelo quarto, tentando não bagunçar o caos.  

Corri para a cozinha tentando não derrubar nenhum vaso ou estante importante pelo caminho. 

Na cozinha, encontrei meu pai devorando um pedaço de pão enquanto lia o anuário. Papai me deu o lugar elevado em seu colo enquanto aproveitava seu chá. 

 Enchi as bochechas com farinha até estar satisfeito. Depois de tirar a mesa, abracei meus pais e sai correndo para a rua, afinal, era sábado e sábado é dia de exploração. 

Passei pela porta tão rápido quanto Arion, deixei no ar só as folhas que escaparam da camisa. Corri com vento nos pés pelas ruas até encontrar o bosque e as flores que cresciam calmamente ali. Pulei de cabeça lá dentro, passei pelas clareiras e pelos desfiladeiros, pelas pedras e pelos monges, pela montanha e pelo lago. 

A chuva que caía do céu, passou de chuvisco para chuvarada que por sua vez, se tornou uma trovoada. 

No caminho pelo lago, acabei tropeçando em uma pedrinha. Quando me abaixei para ver o que era, encontrei um símbolo estranho, parecido com “Y” meio torto que brilhava em um azul pálido. Com isso, o chão sob meus pés se abriu, terra e grama deram lugar à escuridão que me engoliu. 

Dormi ouvindo o som do gotejar vermelho sobre a pedra. 

 

 

Você já acordou com a sensação de se afogar enquanto dorme? É horripilante, para dizer o mínimo. Os pulmões implorando por oxigênio, fazendo você engolir cada vez mais e mais sangue. Cada gole cortando a garganta como faca, o coração martelando as costelas atrás de ajuda, o peito quase rasgando de aflição e o corpo todo spamando. Os braços esfriam, as pernas perdem as forças te deixando incapaz. Os ouvidos quase explodem com o ruído azucrinante e

tudo que passa pela cabeça é ṡ̵̮͕̜̿͡o̶̧̥͇͈̠͗̂ḅ̫̝͍͎͈̊͒͜r͉̖̣͕̜̤̮̩̍̎̀̕e̬͉̱̪͎͗̓͒͌̆̋v̛̙͔͒͐̊͐̄į͉͑̈̀͂̃v̹̰̦̞̮̮͆͌̓̐͘e̛̖͕̅̎̑͘ȑ̡͔̠͍̈͗͠. O bom é que quando você levanta, tudo quase desaparece, mal parece ter acontecido.

Depois do desespero, tudo que passa pela cabeça é esticar as pernas um pouco. Caminhei na escuridão por um bom tempo, caminhei até os pés doerem, caminhei até esquecer da luz, caminhei até esquecer o gotejar carmim, caminhei até esquecer que caminhava. 

 

 

Você já acordou com a sensação de se afogar enquanto dorme? É horripilante, para dizer o mínimo. Os pulmões implorando por oxigênio fazendo você engolir cada vez mais e mais sangue. Cada gole cortando a garganta como faca, o coração martelando as costelas atrás de ajuda, o peito quase rasgando de aflição e o corpo todo spamando. Os braços esfriam, as pernas perdem as forças te deixando incapaz. Os ouvidos quase explodem com o ruído azucrinante. Os ossos começam a e̸̎̔̄̋͊̆̽̉s̶̊͏̭́͝t̠̮̣͇̞͊͏̨̏̑a͕̹͔̝̋̅̌l͇͎̏̔̑͟͠͞å͍̲͔̘̗͆̋̊͌̕͟r̴̨̡̤̜̰̃̈,̷̢̡̢͙̃͗̓́̄̌ ̻͍̇͊̆͆̐͝ͅȃ̸̜͔͇̮͔͒͐͢s̢͈̜̱̄̅ ̷̈́̅͏̼͉͌͋̆̽͞͡j̭́̍͂͋͟͞ũ̵͇̯͙̫͈͗͌̔͡n͎͐͗̾̈́̎̔̌͊͋͠t͖̦͇͍̰̼̽̏̃̌͟͝a̸̧̼̜͇̯͗͂̈́̓͆̃s͏̱̭̘̔̋̓́͜͡ ̸̢͎̺̺̑͜ç̵̡̩̤̯̣̬̏ơ̘̞̏͏͈̰̈m̧̛͉̯͊̒͞ḛ̷̯́̈́̀̇̄̇͗̚ͅç̲͌̽̈́͗̈́͊̓͟ą̴͎̐͌̌͐̿͐͊͘m̨̧̛̼̞̭̘͛̎̆̽͌ ̵̦̥̼͚̺͕̥̎̑̍͛a̧̫̲̼̣͚̞̣͐̃́ ̧̭̓̄̆̌g̷̴͎̭̏̽͛̈́̓r̵̢̠̪̗̠͆̈̒̇͞i̶͈͙͊́̿̀t͎̭͉̥̐̿̀͌̒̒a̠̱̲͏̶̮r̸͕̙̱̗̓̂͗̑͆̕ͅ ͔͔̩̳̲̂̀̍͗͂͟e̷͔͉̦͌̐̈́̽ͅ ̵̴̝̮̹̱͐̾́̽͡t͓̯̗̩̭̠̒̾͒̃̊͏ű͔̭̋͗͆͘͠d̜͉̎̓̚͟ͅ͏̫͎̑̓o̶̬̪̎̃̇͗̐̚ ̵̡͔̯͉̭͑̈q̟̫͍̳̰̽̒̒̏̕ṷ̸̼̺̽͐̒̈́̚͏̉e̷͖͖̮͇͝ͅ ̧͎͕̈̎͑͆p̵̵̴̻͕̪̺̲̾̑̍̔͐̌͐̾͆̆́͌s͎̺̯̝̻̰̔͝s̰͈͎͂̽͆́͞ă̭̩̳͖̟̓͒̈ ̞̻̩́͑̓͆͛̕͟͝p̩͔̣̲̤̥̉͛̉̕ë͚͙̱̝́̚̚͢͝l̗͍͍͇͍̭̽̏̕ả̸͍͍̺͐̀̆̑͘ ̵̰̭̟̤͟c̨̡̗̠̙̲͎̠͐̽a͕̥͔͇̓̈b̵͎̦̿̑̾̏̕͘͝ȩ̼͉̘͋̎̃͒̉͘ç̸̻͎̩͈̣̞̳̬̒ȃ̷̺̣͓͙̫́̀̇͡ ̶̱̩͐̀̀é̶̞͕̅̀̔̓̃̀͘ͅ ̤͓̣̼̖͎̼͂͆͗̑́ṡ̵̮͕̜̿͡o̶̧̥͇͈̠͗̂ḅ̫̝͍͎͈̊͒͜r͉̖̣͕̜̤̮̩̍̎̀̕e̬͉̱̪͎͗̓͒͌̆̋v̛̙͔͒͐̊͐̄į͉͑̈̀͂̃v̹̰̦̞̮̮͆͌̓̐͘e̛̖͕̅̎̑͘ȑ̡͔̠͍̈͗͠. O bom é que quando você levanta, tudo quase desaparece, parece só uma ilusão.

Depois do desespero, tudo que passa pela cabeça é esfriar a cabeça. Caminhei na escuridão, caminhei até os pés doerem, caminhei até esquecer da luz, caminhei até esquecer o gotejar carmim, caminhei até esquecer, caminhei até ouvir o sussurrar, caminhei por ouvir o sussurrar, caminhei para ouvir o sussurrar.

 

 

Já acordou com a sensação de se afogar enquanto dorme? É horripilante, para dizer o mínimo. Os pulmões implorando por oxigênio fazendo você engolir cada vez mais e mais sangue. Cada gole cortando a garganta como faca, o coração martelando as costelas atrás de ajuda, o peito q̵̩͓̦̘̽̂̽̀͠ư̠̜̞̫͛͒̀̒̓͜ằ͈̳̝̚ṡ͙̹̎͑̄̀͌ẽ̤͎̼̈́͘͜ ̛̩̺̬͂͛̄r̛̭̯̊͋͜ȃ̜̦͕́̒̽̀̀̅͠ś̷̴̝͚͍́̃̑͐̾̏͊͞͠a̶̸̴̡͙̣͗͂̍́̍͐͑̂̉͞͡d̛̲͋̃̇̚ơ̲̯̤̠̌̉͌̉̎͢͟ ̴̵̧̫͈̣̏̓͢͞͏̢͓͓̭̲̺̭̞̩͕͌̌͊͟ ͓̹̹̫̆͑͋͆͞ä̹̼̌̉̈f̴̛͖͉̲̐ͅl̢͈̞͐̑̓̈͛͊͢ͅͅi̵͉̭̳̫͉̓̄ç͉͉̦͊̽͘ã̛̱͋͋̅̏̀̉̅͟͠ờ͎͉̹̋̔ ̷͉͈͇͂͟ę̵̬̖͖̦̺͔̯͠ ̷̸́̑̉̊̂o̙̰͙̤̺̝͌͊͑̈͟͝ ̨̦̼̂́́̾͝c̘̹̹̟̏ͅo͔̱̰͋̑̑̑̀͢r̸̭͖̭̬̹͛̋̔̈́̎̃̑ͅȍ̧̲̠̯̻̻͌́̐̑͠ ̱̺̑͊̍͆͋̎̀͢͢ó̴̵̵̷̋̿͝d̠̬̮͎̲̞͌o͙̫͛͊́͘͟ ̟͕̺͍͋̇̚͡ͅs̹͆̀̆͆̔̕͡ͅp̴̧̝̪̅̐ȧ̶̟̦̗͇̳̤̪̬̗͛͂̉̾̕̚ą̖̭̘̙͈̍̈͠n̷̨̗̠̯̲̥̄̽͜d̵̶̢͓͇̣̼̈̂̓̅͢o̦̹͛͆͡ͅ.̺͏̜̻̦͍͚ ̣̘̤͖͞͏̡͙̊̿̽Ǫ̯̱̏̀̿́͟s̡͍̮̰͚̍̏͏͕̠́ ̙̤̫̘͎̏̾̓͢ͅb̦͏̨̻͎̰̂̒ŗ̡͖̜͕̯̓̃̎̓͛̕ä̸̸̧̱̯̼́́́ç̱͇͔̩͚͗̇͢ȯ̷̟̩͚͆̄͠š̵̭̯̯̈̓͋̓̕ ̸́͒̋̒͏̖̦͊͒̓̚e̛̗̜̮̦̐̍̔̆̊͗͡s̢͚̘͓̹͇͖̐͌͊̉͡f̡͔̫̬̩̫̀̊̌̕͞r̨̗̳̯̪̀̎̀̂̓̄i̵̲̟̯̯̤̱͇̙͑̃a̵̶̩̬͉͍̽̎m̛̦̙̙̬̾̎̇͜,̴̶̡̜̼̌́̅̾̈́ ̩͙̳̈͌̀͒ȃ̸̧̢͉̤̰͓̗̮̮͂̍̑͛͗͢ ̈́͂̆͜͏̡̼̹̇͜p̨̻͇̳̹̋̄̇̽̋̐è̢̲̄̊̚r͍̘̖̤̟̅͠ñ̛̊̍͋͢à͍͉̖̮̺̔͢͠ş̲̝͔͈̪͊̏͆ ̸̜̞̱̉̓̀͂͋̓͊p̲̣̘̘̉̒͆̎̎̕e̛̩̲͚̱͈̰̪̒̈͆r̶̖͓͕̜͐͆͊́͆̕͠ḑ̯̣̤͒̑e̵̵̞͎̳̮̍͐͏̒m̞̼̗̠̪̿ ̙͚̤̄̋͠a͔̠͆́͑̆͂̿̽̆̚s̡̛̯̲͆̓̎̀͆̉̋ ̶͓̳͎̳͓̻̌͛̀̎f̧̛̤̪͎̗̝͖̅͛́o̱̠̼͆̆̏͆̂͝͝r̸̷͚̯̳̼̲̦̰̣̊̅ç̯̞͚͋̂̍͟a̰̅͏̹͉̉͞ş̶̛͖̣̞̖́̔ ̷̵̮͎̙̥̗̈́̏̂̚͘͜͞e̠̞͕͔̿͆̔͡͞ ̢͚̞͑̿̉͝ͅd̢̦̭̙͚͓̀̆̂̔̐͜e̮̰̤͎̤̎͊͂͐̽͒í̧̝̤̳̥͚̤̙̹̿̂̄́̌͒̚̚͜ả̘̻̩́̌̾̃͑̕ņ̶̥̲̠̜̮̖̐̐̉d̖̞͕̣̪̙͚̽̍̏͞ǫ̛̖̠̝̼̽͜ ̮̲̪̠̓̽͂̀ͅȋ̛̘̜̾̾͡n̻̑̿͊̚͟ć̴̜̹̪͈̙́̇̆͜͟a̶̪̫͖͔͉͂̏͘̕p̢̲̩̝̓̾a̧̱̙̬͖̫͗̋̅͞͞z͎̺̞̟͔͘.̸̡͚̻̻͇̮̝̜̰ ̴̶̴̺̤̀͋ͅỌ̺̀̂͑̕s̗̪̟̺̭̍̈͋͢͢͟ ̷̜̯̽̇̽ǫ̷̡̨̞̯͈̦͇͎̐̓ú̜̘͚̄͆͋v̵̖̪̙̈͌̿͌͘i͕͉̣̲̲͌̾ͅd͖̰̏̄̀͋͗o͓̜͑͆͊ͅş̙͙̬̀̔̎̕ ̵͉̭͉̃̆̌̓͘͝q̷̷̴̢̮̹̬͇̻̦̣͍̘̀̌̊̄̕a̛̖̣̪͆́͂̈́s͉̪̼̓͢ͅͅẻ̵͉̠̋͆͟ ͈͏̩̇̊̀͆́̕̕̚e̴̙͕̹̦̘̹̾́͛x̨̬̠̰͆͢͝p̭͚͏̡̠̄l̳̦̑̿͆͊͠ǫ͔̲͇̖̻̽͐d̜̫̼̏̋̏̿̇̕ȩ̧̛̺̖̻̋͋́͘͢ḿ̼̳̣̙̥̐͗̇̅̓͂ ̋͏̥̣͓̥̭͎̃c̨̝̲̗̀͂̾̚͘͜͠ő̜͏̞̌͢m̧̺̹͖͎͓̂͐͢ ̢͍͍̐͒̄o̷̱̭̟̮̅͊ ͉̿̿̓̌͞r̡̯̍͛̓̒͑̋̿u̡̢̞̣̍̓́̊͜͜ͅí̥̺̝̇̉͊d̶͎̩͆̕̕o̴̡͙͖͂͋̓͡ ̖̬̘̼͈͆̿͑̃̚͡a̧̭͚͓̠̱̫̬̿͂̄z̮͖̮͂͌̿u̴͇̫͈͋́̀̽͋͢ͅc̣̠͍̟̰̣̽̄̿̀͂r̡̖̣̍̍̌͠i̲̫͒͒͗͜n̸̡͉̣͍̻̯̍̔̍͞â̸̧͍̥̒́͝͏̵̙͜n͎͔̙̥͈͈͎͆̽̈͘͡ţ̷̴̥́̄̾ȩ̵͕̳͕̓̏̈́.̴̢̗͙̳͓̀̿̉̍̃̄ ̹̜͓̮̯̑͒̾O͇͇͋͑̈́̋͡s̴̖̺̳̝̼̉́̂̋̑̊ ͖̱͙̑͌̒͋ȯ̢̨͏̸̲̆̂s̲͖͋̂́͡s̥̬̜͋͌̄̋͘̚ơ̙̰̥̇͛͋̋͡͞ś̵̨̢̡̛̽̈́͡ ̛͓̭̲̀̇c̴͖̣̀̓̄͗̾ȏ̡̗̪̐̎͠m̛͓͇̪̑̔̇̄̿͡͠ë̳̝̠̗̥̟̼̣́̋̏̆ḉ̴̛̯͓̔̈̽̎͞a̷̹͈͉͗̾̏̉ͅm̷͍͆͋̑̌̇̀ ̛̙̞͎̥̯̈̋̒̚a̷͕̫͚̟̻ ̡͍̘̪̐͋̒̕e̸̎̔̄̋͊̆̽̉s̶̊͏̭́͝t̠̮̣͇̞͊͏̨̏̑a͕̹͔̝̋̅̌l͇͎̏̔̑͟͠͞å͍̲͔̘̗͆̋̊͌̕͟r̴̨̡̤̜̰̃̈,̷̢̡̢͙̃͗̓́̄̌ ̻͍̇͊̆͆̐͝ͅȃ̸̜͔͇̮͔͒͐͢s̢͈̜̱̄̅ ̷̈́̅͏̼͉͌͋̆̽͞͡j̭́̍͂͋͟͞ũ̵͇̯͙̫͈͗͌̔͡n͎͐͗̾̈́̎̔̌͊͋͠t͖̦͇͍̰̼̽̏̃̌͟͝a̸̧̼̜͇̯͗͂̈́̓͆̃s͏̱̭̘̔̋̓́͜͡ ̸̢͎̺̺̑͜ç̵̡̩̤̯̣̬̏ơ̘̞̏͏͈̰̈m̧̛͉̯͊̒͞ḛ̷̯́̈́̀̇̄̇͗̚ͅç̲͌̽̈́͗̈́͊̓͟ą̴͎̐͌̌͐̿͐͊͘m̨̧̛̼̞̭̘͛̎̆̽͌ ̵̦̥̼͚̺͕̥̎̑̍͛a̧̫̲̼̣͚̞̣͐̃́ ̧̭̓̄̆̌g̷̴͎̭̏̽͛̈́̓r̵̢̠̪̗̠͆̈̒̇͞i̶͈͙͊́̿̀t͎̭͉̥̐̿̀͌̒̒a̠̱̲͏̶̮r̸͕̙̱̗̓̂͗̑͆̕ͅ ͔͔̩̳̲̂̀̍͗͂͟e̷͔͉̦͌̐̈́̽ͅ ̵̴̝̮̹̱͐̾́̽͡t͓̯̗̩̭̠̒̾͒̃̊͏ű͔̭̋͗͆͘͠d̜͉̎̓̚͟ͅ͏̫͎̑̓o̶̬̪̎̃̇͗̐̚ ̵̡͔̯͉̭͑̈q̟̫͍̳̰̽̒̒̏̕ṷ̸̼̺̽͐̒̈́̚͏̉e̷͖͖̮͇͝ͅ ̧͎͕̈̎͑͆p̵̵̴̻͕̪̺̲̾̑̍̔͐̌͐̾͆̆́͌s͎̺̯̝̻̰̔͝s̰͈͎͂̽͆́͞ă̭̩̳͖̟̓͒̈ ̞̻̩́͑̓͆͛̕͟͝p̩͔̣̲̤̥̉͛̉̕ë͚͙̱̝́̚̚͢͝l̗͍͍͇͍̭̽̏̕ả̸͍͍̺͐̀̆̑͘ ̵̰̭̟̤͟c̨̡̗̠̙̲͎̠͐̽a͕̥͔͇̓̈b̵͎̦̿̑̾̏̕͘͝ȩ̼͉̘͋̎̃͒̉͘ç̸̻͎̩͈̣̞̳̬̒ȃ̷̺̣͓͙̫́̀̇͡ ̶̱̩͐̀̀é̶̞͕̅̀̔̓̃̀͘ͅ ̤͓̣̼̖͎̼͂͆͗̑́ṡ̵̮͕̜̿͡o̶̧̥͇͈̠͗̂ḅ̫̝͍͎͈̊͒͜r͉̖̣͕̜̤̮̩̍̎̀̕e̬͉̱̪͎͗̓͒͌̆̋v̛̙͔͒͐̊͐̄į͉͑̈̀͂̃v̹̰̦̞̮̮͆͌̓̐͘e̛̖͕̅̎̑͘ȑ̡͔̠͍̈͗͠. O bom é que quando você levanta, tudo parece só outra ilusão.

Depois do desespero, tudo que passa pela cabeça é esticar as pernas. Caminhei na escuridão, caminhei até os pés doerem, caminhei até esquecer da luz, caminhei até esquecer o gotejar carmim, caminhei até esquecer, caminhei até ouvir o sussurrar, caminhei por ouvir o sussurrar, caminhei para ouvir o sussurrar, caminhei para entender o sussurrar.

 

 

Você já acordou?          c̴̡̢͈̣͕͈̎͑͞ö̠̩̭̯̻̦́̅m̛̘͕̞̟͈̣͓͛̎̿͜ ̸̤̜͆̓̆̐a̸̡̡̬̲͕͂ ̡̨̣̘̘͖̲̩̝͖͔͆̓̅̏́̓̏͘͜n̛̗̾̂͑͐s̛͔̩̜͓̮̔̇̀͟a̘̺̘͌̈͗ç̸̗̞̝͉̝̅̍̚͜͞ã̢̄̓̍͑͘o͖̙̤̣͖͔͇̔̂͆͘͟ ̩̣͇̇̏̐͒͑̕̕͝d̥͓̆̇̌̏̽͜͏é͔̣̍̔̌̎͠ ̷̷̤̻̼̻̤̠͎̠̊͊͋̍͆͝͠ę̶̬̫̣̗̖̈̈͛̾͟ ̵̛̻̤̥̆̓͗̾̂͐͒̚̚͜͞f̷͓̝͕͗̓o̧̦͔͢͟͞͡ģ̨̟̱͚̘͈͚̏͋͛͞a̷̞̜̟̒̒̚̕r̲͙̉́͘͞ ̬̠̺͒͠͡e̵̸̙͈̔̕͡ǹ̸̛̮̱̣͒͟q̲̻̣̘̺͉̭͙͒͒̒̚u͙̩̳̤͙̾̔̏͢à̶̢̯̱̬̥̓ņ̯͇̹̝͎̇̏̊̽̉̕t̡̲̭͛̾͢ȏ̥͚̭̺̜͍̝͊̿̓̄ ̛̻͈͈̰͎̈̐̎̚̚d̟̣͕̝̔͜͏͞o͙̠̝̲̮͋̃r̴̦̳̣̫̳͚͖̅̿̌̽͗̎̀ë̢̛͍̗͉͈́̇̏͋̇̓?̨͓̬̮̫̜̮̉͗̏͡͝ ̧̣̠̒͆̈́̓̉̒͆Ẹ̛̜́̊̓͗͂͡͠ ̡͍̯͎̀̎͋̀̑́͞h͎̥̪̑͌͌͜o̷͍̬̲̒̉̂r̛͈̘̗̒̽̃̓̾̽r̷̫̤͙̼̈͒̍͌͘͠i̪͎̳͗̇͆͆͊ṕ̴̢̛̛̫̚ǐ̸̵̈́̿͢ḷ͇̇̆̊̆a̠̮͍͛̽͊̎͆̎͝n̵̝̯̾́͌͋̔͂t̹̩̾́̒͘e̹̞͍̋̉̐͝,̱̱͓̿̿͆̌̋ ̡̨̝̤̪̼̥͛̅p̼̪͎̞̖͖͓̀â̘̝̹̹͑͆̚͡͞ȓ̵̘̜͍̗͈̈́̆̂̆͗̌̿͘ ̷̧͇̼̺̺̫͕̤̚d̶̨͇̩̈́̊̍̿̈́̍̃̐i̢͔̦̜̮̲̒͋͆̽̂ẓ̶̣̺̾̊e̺̗̳̙͖̎͠r̶̡̟͓͚̐̇̄͛̚ ̷̩̭̭̾͛̓̒̈́o̴̶̢̥̮̻͔͊̅ ͈̬̰̙̽̔͌ṃ̵̐͊̂̈̍ͅí͎̝̱̥̠͛̂̀͋̄͠͝n̜͙̼̠͆̍̚ì̶̑̀̀͠m̥̖̰͐̅͆̈o̳͕͔̠̖͉͂͑̂͞.̴̷̢̘͔̫̃ ̘̜̓͆̀͢Ọ̫͛̎̉̒́͟͠s̛̱͖͌́̏̕ ̜̪̖̣̞͑͒͋p͓̣̻͑̍̔̾͝ų̡͚̭̿̆l̴͍͉̣̈̂͂̅͜͠m̸̷̳̀̂̿́̚͠õ͎͚̏̊̉̐͗͛͜e̹̺͐̃̉͗͊ŝ̴̼̼͎̖͇̄͐́̓͝ ̘͉͙͋̐̓̆́̽͢ͅỉ̧̫̱̘͖̰̩́̚͢m̡̡̝̝͖̙̃́̎͠ͅp̶͖̹̱͐̕͜l̲̳͔͈̋͗̈́̿ȏ͎̩̜̟̗̎͌͞͏̉̕r̶̬̯̮̭̱͇̒͡a͔̝̮͍̠̭͙̐̆̽̂̀̓͘͢͢ḑ̸̦̰̇̀̌͢o̻͕͊̿̈́̆͡ 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ou tudo é só outra ilusão?

 

Depois do desespero, tudo que passa pela cabeça é esticar as pernas. Caminhei na escuridão, caminhei até os pés doerem, caminhei até esquecer da luz, caminhei até esquecer o gotejar carmim, caminhei até esquecer, caminhei até ouvir o sussurrar, caminhei por ouvir o sussurrar, caminhei para ouvir o sussurrar, caminhei para entender o sussurrar, caminhei até entender o sussurrar.

Onde pensa que vai?Responsabilidade!Feliz aniversário!Pirralho!vai ser um estouro, hihihi!

Lembrei do vento que batia nas costas, lembrei do som que entrava nos ouvidos, lembrei do soar das palavras, lembrei do ressoar das frases, do tamborear dos versos.

— Brilha meu amor. Haha, nunca se esqueça, o segredo são os temperos! Não é qualquer café, rapaz, é o meu café! Esse é o abraço da sua mãe. Comeram sua língua? Lute! 

Lembrei dos olhos na face, lembrei da luz que feria os olhos, lembrei das cores que faziam os olhos brilharem, lembrei do calor que traziam as cores.

 

— Faz surgir em mim motivo pra viver. Quem come pomarola que não voa? Vírgulas! Venha Jasão! Garoto, aquela ali se chama Centauri! Filho, aprendi aquela canção! Haha, vendi duas hoje! Aqui, mate o tédio. A fadinha da lua! Magricela?

Lembrei do calor no pescoço, lembrei do afago no coração, lembrei do cascudo na cabeça, lembrei do puxão de orelha, lembrei da mão no meu ombro, lembrei dos braços no meu peito, lembrei do molhado na bochecha, lembrei daquele sorriso azul. 

Mostra a sua luz, ria uma vez. Largatixa! Ainda não virou sopa? Veja lá, o orgulho de Nystin! São lindas, né? Pirralho, comprei mais um! Fez do verbo vida e morte. Filho, hoje tem torta. Ei pirralho, conta aquela do paladino boboca! 

Lembrei que caminhava, lembrei de onde estava, lembrei do som da voz, lembrei do sorriso azul, lembrei do cabelo vermelho, eu lembrei. 

Miguel! Miguel! Pirralho! Filho! Moleque! Garoto! Miguel! Miguel! Miguel! 

Lembrei da poesia que ouvia antes de dormir, lembrei da canção que ele me ensinou, lembrei das lágrimas que ele derramou, lembrei da dor que senti, lembrei do sabor dos morangos, lembrei do que me disse naquele dia. 

— Filho, que bom! Sua mãe estava preocupada com você, mas eu disse que você estaria bem. Eii filho, faz um favor pro seu velho, pode ser? Cuida bem da sua mãe garoto, acho que com esse arranhão não vou poder levar ela pro mar. Ei, por que está chorando? Você é homem da casa agora rapaz, não pode mais chorar assim, seja forte filho, me orgulho muito de você. 

Lembrei da dor no coração, seu aperto em minha mão, seu sorriso determinado, da chuva que caia, da determinação em seu olhar, do brilho se esvaindo. 

A escuridão foi tomando forma, ganhou dentes e garras, carne e ossos, ganhou voz e maldade, ganhou olhos e mais olhos, ganhou vida e humor. A escuridão me encarou, riu de mim, zombou da minha dor, urrou, uivou e gritou. Se jogou contra mim, tentando me engolir. 

Mas a mordida nunca chegou, juntei tudo que meu coração podia dar, juntei tudo bem lá no fundo, transformei tudo em vontade, dei forma, dei cor, dei amor. Logo, senti meu pescoço esquentar, senti a escuridão se iluminar, senti a força nas minhas mãos, senti os dentes se quebrarem, senti as garras fraquejarem, senti a carne se rasgar, senti os ossos se partirem, senti a vida se esvair.

 

A última coisa que senti foi meu peito esquentando e um abraço apertado de alguém que não estava lá.

 

 

A primeira coisa que vi quando acordei, foram pétalas brancas voando com o vento…



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